A história do Porta-Helicópteros HMS Ocean na Royal Navy, agora NAM Atlântico na Marinha do Brasil
O conceito e a história do navio que serviu a Royal Navy por 20 anos e iniciou nova vida na Marinha do Brasil
Os Royal Marines britânicos foram pioneiros no uso de helicópteros para operações anfíbias logo após a Segunda Guerra Mundial. O papel do policiamento imperial precisava do pouso relativamente rápido de um pequeno número de tropas, e o desdobramento via helicóptero parecia a solução ideal.
A Marinha Real Britânica teve a sorte de dispor de um grande número de porta-aviões leves após a Segunda Guerra Mundial que poderiam ser convertidos para essa nova missão.
A primeira dessas conversões foi um HMS Ocean anterior, da classe “Colossus”, que teve ação durante a intervenção de Suez em 1956.
Esta operação marcou a primeira vez que as táticas de guerra anfíbia de envolvimento vertical foram usadas durante o combate real.
Durante as décadas de 1960 e 1970, uma sucessão de porta-aviões foi designada para esse papel. O último da linhagem, HMS Hermes, foi retirado do serviço em 1985 e vendido para a Índia.
Lacuna de capacidade
A venda do HMS Hermes deixou uma séria lacuna na capacidade da Royal Navy.
Um novo porta-helicópteros, então designado como Aviation Support Ship, foi proposto, mas imediatamente se tornou assunto de pressões orçamentárias e provocou disputas políticas internas. Oficiais do Tesouro alegaram que o navio de treinamento de helicópteros RFA Argus e os navios mercantes, especialmente de transporte de veículos, retirados da atividade comercial, poderiam preencher a lacuna.
A Força Aérea Real (RAF) alegou que os navios anfíbios eram completamente desnecessários, e que as aeronaves baseadas em terra poderiam realizar as funções de transporte e desdobramento necessárias.
Como resultado, o planejamento para o Aviation Support Ship foi mínimo até 1991.
Enquanto isso, o envio de tropas britânicas para a Arábia Saudita respondeu a muitas questões.
O uso de navios civis para transportar blindados pesados mostrou-se impraticável. Foi relatado que o convés de um navio entrou em colapso sob o peso de um tanque Challenger.
Embora o RFA Argus tenha sido desdobrado no Golfo, muitas demandas foram colocadas em suas capacidades exclusivas que não estavam disponíveis para fins de transporte.
O desdobramento também revelou que as aeronaves de transporte baseadas em terra não poderiam substituir os movimentos a partir do mar. Como exemplo, noventa por cento do material para a Operação Desert Shield/Desert Storm foi transportado por via marítima.
Iniciado e cancelado
Como resultado, a Marinha Real Britânica ganhou a batalha por seu navio de apoio à aviação. O nome do projeto foi mudado às pressas para LPH (de Amphibious Transport Personnel Helicopter).
A Marinha Real Britânica concedeu contratos de definição de projetos para o sistema de comando e reestruturou suas forças anfíbias para explorar plenamente as capacidades do novo navio. No entanto, outros cortes de defesa colocaram em risco o programa.
A Força Aérea Real ainda estava determinada a matar qualquer navio da Marinha Real com um convés de voo, e o Exército Britânico sugeria que poderia assumir a função anfíbia sem usar navios especializados.
Em um ambiente sem folga orçamentária esses argumentos prevaleceram, e o programa do LPH foi cancelado em 25 de janeiro de 1993.
Esta decisão forçou a Royal Navy a buscar outras possibilidades para cumprir o papel de LPH. Uma proposta foi a conversão do porta-aviões HMS Illustrious, passando por sua primeira atualização de meia-idade.
No entanto, isso se mostrou impraticável – o envolvimento britânico na Guerra da Bósnia estava aumentando, ressaltando a importância da função LPH.
Nenhum dos dois navios com capacidade aérea desdobrados na área (RFA Argus e HMS Ark Royal) poderia fornecer as funções de suporte necessárias, enquanto os perigos de depender do transporte aéreo baseado em terra eram nitidamente ilustrados pela derrubada de um G222 da Força Aérea Italiana e o disparo de vários tiros nos aviões de transporte Hercules da RAF.
Um novo começo
Em fevereiro de 1993, o cancelamento da exigência do LPH foi formalmente revertido, e o programa recebeu alta prioridade.
A Marinha Real solicitou propostas dos estaleiros VSEL e Swan Hunter para uma encomenda marcada para outubro de 1993. Finalmente, em 11 de maio de 1993, o contrato foi adjudicado ao VSEL, em parceria com Kvaerner Govan, após uma disputa acirrada com o rival Swan. O fator decisivo na concessão do contrato de £154 milhões (equivalentes a £288 milhões de 2016) para o consórcio VSEL plc para o novo LPH da Marinha Real foi que sua oferta era cerca de £71 milhões menor do que a proposta do Swan Hunter. O preço do navio era comparável ao de uma fragata Type 23.
A oferta foi tão atraente, na verdade, que o tempo permitido para avaliar as ofertas foi drasticamente reduzido, e o navio foi encomendado cerca de seis meses antes do inicialmente previsto. A oferta VSEL/Kvaerner Govan também foi mais compatível com as especificações da Royal Navy. Seu design usava a forma básica do casco dos porta-aviões da classe “Invincible”, mas na verdade foi construído de acordo com os padrões dos navios mercantes, com um design que imitava efetivamente um grande navio mercante com o acréscimo de um convés de voo e equipamentos militares.
A proposta do Swan Hunter exigia um navio construído de acordo com os padrões de navios de guerra.
Enquanto isso teria limitado sua capacidade interna, o navio teria sido mais robusto e (pelo menos teoricamente) e com maior capacidade de suportar danos de combate. Imediatamente após a encomenda ter sido feita, a Royal Navy anunciou que o novo LPH seria batizado HMS Ocean em homenagem ao primeiro LPH operacional do mundo.
A doutrina operacional apresentava o novo HMS Ocean como uma base aérea de retaguarda, mantendo um padrão a cerca de 100 milhas da cena de operações.
Os dois novos navios do tipo LPD (Landing Platform Dock), da futura classe “Albion”, seriam desdobrados mais próximos do local de maior engajamento e atuariam como postos de preparo avançados dos helicópteros do LPH. Os convites para licitação para estes pedidos de LPD foram emitidos em 1994, com a expectativa de que as encomendas seriam feitas até o final de 1995.
Construir outro?
Em abril de 1994, o Ministério da Defesa anunciou que um segundo LPH classe “Ocean” poderia ser construído. Esta notícia representou um teste para determinar as implicações políticas e econômicas de tal ordem subseqüente.
Os custos de longo prazo de 1995 para a Marinha Real não mostraram provisão para um segundo LPH no financiamento, no entanto. A sugestão de um segundo LPH provavelmente se deveu ao fato de que os fundos para a construção de um navio irmão estavam disponíveis, já que o custo do HMS Ocean estava muito abaixo do orçamento. A revisão final do projeto foi concluída em janeiro de 1995.
Algumas mudanças foram feitas, sendo a mais significativa um aumento de 1 metro na boca na linha d’água – presumivelmente para melhorar a estabilidade – e alguns detalhes a boreste.
Como o HMS Ocean é construído de maneira modular, a data tradicional de batimento de quilha é de pouca importância. O primeiro módulo de casco foi erguido na rampa de lançamento em 30 de março de 1995. Em maio de 1995, três dos oito módulos do casco e 75% da fabricação de aço haviam sido completados, incluindo a seção de proa completa e 1.400 toneladas da seção de popa.
Além disso, o primeiro dos dois motores diesel principais foi entregue, todos os geradores a diesel foram instalados e as rampas de popa instaladas.
Mas uma série de eventos embaraçosos prejudicou o lançamento em novembro de 1995 do novo LPH.
Parece que os suportes sob o casco desmoronaram durante o lançamento, fazendo com que o casco ficasse preso na metade da rampa.
Depois que o casco foi desalojado, ele desceu fora de controle. O casco foi perfurado e teve que ser reparado em dique seco em dezembro de 1995. Os reparos foram concluídos até o final de fevereiro de 1996, sugerindo que o dano não foi tão severo quanto se temia.
Este incidente atrasou a conclusão do navio em cerca de três meses. Reparações de aço foram concluídas em setembro de 1996, e os testes finais dos geradores a diesel foram programados para seguir imediatamente.
O acabamento final começou em Barrow-in-Furness em 27 de novembro de 1996. Dois dias antes, o Kvaerner Govan havia entregue o navio ao contratante principal VSEL.
Antes disso, o navio passou por cinco dias de testes do contratante.
Posteriormente, o LPH realizou uma série adicional de testes, incluindo corridas de milha, durante a jornada de dois dias até Barrow-in-Furness para a cerimônia. No entanto, o Kvaerner não pôde concluir todo o trabalho contratado, e o navio foi entregue com trabalhos não concluídos.
Por volta de março de 1997, foi relatado que o VSEL havia concordado em realizar o trabalho adicional necessário no HMS Ocean.
Isso incluiu a instalação do CIWS Phalanx Mk.15 e quatro canhões gêmeos BMARC de 30mm, bem como melhorias não especificadas nas instalações das tropas embarcadas. O Kvaerner havia embarcado os elevadores de aeronaves para o VSEL, embora os conveses número quatro e abaixo ainda fossem tecnicamente responsabilidade do Kvaerner em fevereiro, quando 140 compartimentos deviam ser inspecionados.
Durante os testes de estaleiro na Escócia, em abril de 1998, o hélice de bombordo do navio atingiu uma linha da costa, resultando em danos ao hélice, ao eixo e à engrenagem redutora. Consequentemente, o navio teve que retornar ao porto usando apenas seu hélice de boreste. O incidente significou outro atraso no comissionamento deste navio enquanto ele estava atracado para reparos no sul da Inglaterra.
O navio foi finalmente comissionado em 30 de setembro de 1998.
Um navio bem-sucedido
A sorte do navio parece ter mudado depois da incorporação. Durante seu cruzeiro de comissionamento, o HMS Ocean estava perto o suficiente para permitir que a tripulação fornecesse alívio de desastre nas Índias Ocidentais após um furacão particularmente devastador, e ganhou muita publicidade valiosa no processo.
Mais tarde, o navio foi fundamental na Operation Palliser para restaurar a ordem em Serra Leoa e apoiou as operações britânicas no país. Desde então, o HMS Ocean foi empregado em várias outras operações e exercícios e provou ser um ativo bem projetado e valioso. Ele foi enviado ao Oceano Índico para fornecer apoio anfíbio às operações dos EUA no Afeganistão contra o Talibã e os terroristas que eles abrigavam.
Em seu retorno da missão, o navio foi entregue nas mãos do estaleiro para uma revisão muito necessária.
Isso implicou melhorias substanciais na instalação dos sistemas C4I do navio e algumas melhorias estruturais. Após a conclusão dos seus reparos, a HMS Ocean partiu de Plymouth, transportando 300 Royal Marines do 40 Commando baseado em Taunton e 400 tripulantes.
O grupo-tarefa anfíbio britânico cresceu consideravelmente com a chegada de muitas unidades e tropas de apoio, formando o maior grupo-tarefa anfíbio do Reino Unido desde a campanha das Malvinas.
Durante o conflito no Iraque em 2003, ele se tornou uma plataforma para 22 helicópteros que formaram um dos principais componentes do ataque ao sul do Iraque (e particularmente à península de Al Faw) nos três primeiros dias da Operação Iraq Freedom. Assim que os desembarques iniciais foram concluídos, o HMS Ocean continuou a fornecer apoio vital às forças terrestres aliadas em terra no Iraque.
Inextricavelmente ligado à campanha terrestre por meio dos esquadrões de helicópteros e dos fuzileiros navais, que já haviam embarcado, o navio manteve uma presença permanente no norte do Golfo. Foi demonstrada a capacidade de realizar operações de voo o tempo todo, enquanto suas embarcações de desembarque patrulhavam os rios no sul do Iraque.
O JCTS
As capacidades do HMS Ocean demonstradas durante a Operação Iraqi Freedom continuaram gerando especulações de que a construção de um navio irmão seria desejável.
Em abril de 2004, houve relatos de que a proposta do Afloat Primary Casualty Receiving Capability (termo britânico para um navio hospital) emergiria como um derivativo significativamente modificado do projeto básico do HMS Ocean.
Se esta rota fosse seguida, o navio manteria a capacidade de uso de emergência como um segundo LPH. Em parte como resultado desta possibilidade, o navio proposto foi renomeado para JCTS (Joint Casualty Treatment Ship).
No entanto, em abril de 2005, foi revelado que o financiamento adequado para o JCTS não estaria disponível no futuro previsível. Sem esse compromisso, seria impossível determinar um cronograma do projeto ou estabelecer um “main gate”. Consequentemente, o projeto foi descontinuado. Isto acabou com qualquer possibilidade da Marinha Real adquirir uma segunda unidade do LPH da classe “Ocean”.
Mais operações e modernizações
No verão de 2006, o navio foi desdobrado como parte da força-tarefa envolvida nos exercícios Aurora na costa leste dos Estados Unidos.
Em 2007, Ocean iniciou seu primeiro longo período de reparos e reequipamento. O trabalho foi realizado pela Devonport Management Limited em sua instalação Devonport Royal Dockyard e durou cerca de 12 meses. Após este período importante de trabalho de manutenção e modernização, o HMS Ocean navegou de Plymouth em 24 de setembro de 2008, para iniciar os testes no mar. Como parte dessa atualização, foi instalada uma unidade de reciclagem de resíduos de pirólise PyTEC.
Em 18 de fevereiro de 2009, o HMS Ocean partiu de Devonport como parte da Operação Taurus 09. Ele se juntou neste desdobramento com o HMS Bulwark (LPD), como a nau capitânia do grupo, que incluiu as fragatas Type 23 HMS Argyll e HMS Somerset e quatro navios da Royal Fleet Auxiliary.
Em junho de 2009, o HMS Ocean participou do exercício Bersama Shield com o HMS Somerset e o RFA Wave Ruler na Península Malaia.
Durante a interrupção das viagens aéreas após a erupção do vulcão Eyjafjallajökull em 2010, o primeiro-ministro Gordon Brown designou o HMS Ocean e outras unidades para resgatar viajantes e pessoal do exército presos no Canal da Mancha na Operação Cunningham.
Em 2010, o navio foi enviado em um desdobramento multifuncional, que começou com o exercício Auriga, na costa leste dos EUA. Depois o navio se deslocou para o Brasil para realizar um exercício com os fuzileiros navais brasileiros.
Depois do exercício no Brasil, o HMS Ocean cruzou o Atlântico para a Nigéria a fim de participar do desfile presidencial “Nigeria at 50” e fornecer treinamento para a Marinha Nigeriana como parte do programa de parceria africano. O navio retornou a Devonport em novembro daquele ano.
Em abril de 2011, o navio foi desdobrado como parte do Grupo-Tarefa da Força de Resposta da RN (RFTG) COUGAR 11. Durante essa operação, ele participou do Exercício Cypriot Lion.
Em maio de 2011, o HMS Ocean foi destacado do posto de trabalho da COUGAR 11 e enviado com helicópteros Apache embarcados para ajudar nas operações na Líbia junto com os helicópteros de ataque a bordo do navio de assalto anfíbio francês Tonnerre.
Esta foi a primeira vez que os helicópteros Apache foram enviados diretamente para a ação a partir de um navio da Marinha Real. Seu grupo inicial de três Apaches foi reforçado por um quarto logo depois, e depois um quinto. O desdobramento incluiu uma grande equipe médica, um sinal da flexibilidade do navio.
Jogos Olímpicos de 2012
Em 4 de maio de 2012, o navio atracou em Greenwich para se preparar para o seu papel de fornecer apoio logístico, alojamento e um local de pouso de helicópteros durante os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres.
De 24 a 28 de maio de 2012, ele visitou Sunderland, seu porto afiliado e fez visitas a outros portos, antes de retornar a Londres em 13 de julho. Após o serviço olímpico, o HMS Ocean retornou ao seu porto de origem da HMNB Devonport para um período programado de manutenção. Enquanto isso, o papel de LPH foi fornecido pelo porta-aviões HMS Illustrious até 2014.
Em 22 de julho de 2014, o HMS Ocean assumiu novamente o papel de porta-helicópteros, depois de uma reforma de 15 meses e £65 milhões, substituindo o HMS Illustrious, que então retornou ao porto de Portsmouth. Como parte do Grupo-Tarefa da Força de Resposta COUGAR 14, o HMS Ocean participou em exercícios ao largo da Albânia e da França.
Em abril de 2015, o navio participou do Exercício Joint Warrior 15-1 ao largo da costa da Escócia, com helicópteros Wildcat pousando nele pela primeira vez.
O HMS Ocean tornou-se o Flagship (navio-capitânia) da Marinha Real Britânica em junho de 2015. Em dezembro de 2015, ele retornou ao porto após o COUGAR 15, um exercício de guerra anfíbia no Mediterrâneo com a Marinha Francesa.
No final de agosto de 2017, o navio deixou Devonport para o seu desdobramento final, programado para assumir a posição de navio-capitânia do Grupo Marítimo 2 da OTAN no Mediterrâneo. Antes que ele pudesse aliviar o HMS Duncan com o SNMG2, o HMS Ocean foi desviado para ajudar nos esforços de alívio de desastre do furacão Irma no Caribe, e depois do furacão Maria subsequente.
O HMS Ocean foi desativado em 27 de março de 2018 na HMNB Devonport, com a Rainha Elizabeth II participando da cerimônia.
Venda ao Brasil
O jornalista Roberto Lopes noticiou em primeira mão, em março de 2017, que a Royal Navy tinha oferecido o HMS Ocean à Marinha do Brasil.
Em 4 de dezembro de 2017, o Poder Naval noticiava com exclusividade a autorização do Ministério da Defesa para a compra do HMS Ocean pela Marinha do Brasil.
A assinatura do contrato entre o Brasil e o Reino Unido para aquisição do HMS Ocean ocorreu em 19 de Fevereiro de 2018, a bordo do navio.
Adquirido por £ 84 milhões e rebatizado como Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico, ele foi reparado e adaptado pelas companhias Babcock e a BAE Systems para a transferência à Marinha do Brasil, realizada em 29 de junho.
O PHM Atlântico com sua tripulação brasileira passou pelo Flag Officer Sea Training (FOST), um programa de treinamento operacional da Royal Navy ministrado por uma dedicada equipe de especialistas da Marinha Real Britânica.
Em 1º de agosto de 2018, o PHM Atlântico iniciou sua viagem com destino ao seu porto sede, no Rio de Janeiro, com escala em Lisboa, Portugal.
Em novembro de 2020, por meio de Portaria do Comandante da Marinha, o Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico teve a sua denominação alterada para Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico.
Tal alteração do tipo de navio deve-se ao fato de o meio possuir a capacidade de operar em seu convoo com aeronaves remotamente pilotadas bem como com aeronaves turbohélice de pouso vertical.
FONTE: Forecast International/Royal Navy
Que falta nos faz uma defesa de ponto do o SIWX.
Acho que a MB ou mesmo o CFN (caso esse último tivesse orçamento independente), perderam uma ótima oportunidade ao rejeitarem os AH-1 Cobras oferecidos ao EB.
Lógico que uma mesma plataforma, mas com diferenças em sistemas seria mais interessante para as FAAs.
Mas como aqui no Brasil nada é integrado, deveriam ter adquirido os Cobras.
Porém antes de mais nada, tem que se desenvolver armamentos nacionais para esses vetores, aí será interessante a cooperação nós projetos M.A.S, foguetes 70mm guiados, Fog MPM etc.
Basta dar uma rápida passada de olho pelas fotos e fica evidente como o Brasil comprou um navio “pelado”…. Compramos a carcaça… e vamos ficar só com a carcaça até a baixa da embarcação.
Só porque veio sem o CIWS? Ele veio com o Artisan 3D, o que já nós dá uma capacidade inédita. É exagero falar que o navio veio “pelado”.
Síndrome do VIRA LATA no mais algo grau.
Já foi explicado, precisaria de autorização dos EUA, e isso levaria pelo menos sete meses para sair, a Inglaterra precisava da tripualção do HMS Ocean para operar seu novo P.A. Não podia esperar tanto tempo.
Disparado o melhor navio de transporte de tropas e controle de área da América do Sul, e tem caboco reclamando.
Os britânicos escolheram ficar com os canhões para futura reinstalação
em outros navios, ao menos foi o publicado na época, diferente do que aconteceu com o sistema montado no “Mattoso Maia” que a marinha brasileira preferiu não contratar a manutenção e portanto nunca funcionou.
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Mestre Control disse que veio funcionando. Deram uns tiros.
Depois parou.
Eu só não entendo o porquê de não tentarem criar um CIWS nacional… O Mattoso Maia tem um CIWS de enfeite que poderia ser aproveitado: Retirado, estudado e quem sabe criado um similar nacional usando as tecnologias mais recentes. Mas aqui no Brasil só se faz algo após o sinistro ter acontecido, aí sim correm atrás do prejuízo. Apesar que como nosso navio não sai de dentro de nossas águas, não há nenhum tipo de ameaça, mas a precaução é algo que não deve ser posta de lado. E acho que há várias alternativas ao badalado Phalanx que poderiam ser… Read more »
A Coréia do Sul tem um sistema bem interessante.
Medo e submissão do Brasil l.
Simplesmente isso!
Não há outra explicativa.
Capacidades e profissionais temos de sobra.
Se o Brasil fizesse engenharia reversa em metade dos equipamentos que operou (Mirrage, ASROC, Sonares, Radares, mísseis etc etc ) de equipamentos que comprou, hoje não teríamos comprado nada do que compraram.
Entrega destes Ciwx para uma faculdade nacional (lógico, antes dos gênios demonizarem ela e quebrarem todas elas ) e verá um produto nacional rapidinho.
Eu só não entendo o porquê de não tentarem criar um CIWS nacional… O Mattoso Maia tem um CIWS de enfeite que poderia ser aproveitado: Retirado, estudado e quem sabe criado um similar nacional usando as tecnologias mais recentes. Mas aqui no Brasil só se faz algo após o sinistro ter acontecido, aí sim correm atrás do prejuízo. Apesar que como nosso navio não sai de dentro de nossas águas, não há nenhum tipo de ameaça, mas a precaução é algo que não deve ser posta de lado. E acho que há várias alternativas ao badalado Phalanx que poderiam ser… Read more »
O Brasil não aprendeu nada com o Chineses ainda. Engenharia reversa além de criar meios próprios desenvolve tecnologia, parque industrial e consequentemente empregos locais.
Vc disse uma coisa certa, o mundo está se tornando complicado seja por diversos motivos, políticos e também escassez de recursos e praticamente um dos poucos países no mundo que se seriam “auto-suficientes” é o Brasil.
Não sabia que o Artisan abatia aeronaves e ou mísseis.
Não adianta enxergar se não podemos atacar amigo.
Quer queira ou não, realmente o navio veio “desdentado”.
Só o CIWS? Fala sério, se enxerga a ameaça mas, a partir daí, se repele a mesma com o que?
O Artisan 3D também chegou pelado, tendo e vista que os Ingleses zeraram todas as suas configurações e banco de dados.
Para salão de festa tá bom, não precisa dessas coisas. Talvez o ministério da defesa queira usar para fazer umas praças e câmeras de vereadores nele já que é para isso que estão usando a verba.
Pq o Atlântico precisa de um SIWX ou CIWS?
CIWS
Mecanismo de defesa de tiro rápido contra mísseis de alcance curto.
Porque agora ele só é capaz de se defender de lancha de terrorista, ele não tem nenhum meio pra se defender de uma ameaça sofisticada aérea.
Ele está hoje quase “sozinho” pelo estado decrépito das escoltas da MB.
Um VANT seria uma ameaça seríssima pro Atlântico sem algum auxílio de uma escolta.
ok. e aqueles 4 canhão não funciona ou nem ele tem?
precisa de phalanx pra atirar em lancha?
Defesa de ponto sem depender extremamente de aeronaves orgânicas.
Mas não seria só o Ciwx, ou Siwx , poderia ter mísseis RIM, ou qualquer outro meio de defesa de ponto.
E ele nada tem, a não ser as .50 que foram usadas na aspirantex (risos).
Só não gostei da fragilidade, “Depois que o casco foi desalojado, ele desceu fora de controle. O casco foi perfurado e teve que ser reparado em dique seco em dezembro de 1995. Os reparos foram concluídos até o final de fevereiro de 1996, sugerindo que o dano não foi tão severo quanto se temia.”
De boa, esse navio aí é tipo o sucessor da NAe que tínhamos e que deu problema.
É aquela velha história brasileira da nossa marinha achar qualquer desculpa para ter um navio grande pra “não perder prestigio internacional”.
É o famoso “ter por ter” e depois achamos um motivo pra isso.
Exato. Nós não vamos projetar poder em lugar nenhum; ter um porta helicópteros é bom mas não é imprescindível pra MB, teria sido melhor se concentrar nos problemas mais básicos da força do que adquirir um meio vistoso só pra ficar exibindo. E comprova mais uma vez aquilo que eu digo: a MB só consegue ter meios de vulto se eles “sobram” de outras marinhas a exemplo do NAeL Minas Gerais, o NAe São Paulo e agora o Atlântico ex HMS Ocean, ela não tem orçamento e nem planejamento pra projetar e encomendar um meio naval de complexidade, o subnuc… Read more »
Quem quer tudo acaba com nada.
Muitos dos problemas da MB estão em ela ter o “Rei na barriga”.
Ela sempre teve um orçamento modesto e obrigações modestas mas ainda assim ela deseja e sonha com meios de marinhas de águas azuis de grandes potências, aí ela acaba gastando enormes recursos que depois fazem falta quando ela realmente precisa atender suas obrigações, fica constatado isto quando na última década a MB não conseguiu lançar um só navio de superfície novo enquanto gastava bilhões em subnuc. Falta patrulha enquanto os almirantes sonham com submarino nuclear.
Eu concordo com a maior parte do seu comentário, mas discordo respeitosamente quando você diz que a MB sempre teve “obrigações modestas”. Penso que seja o contrário, já que ela tem que patrulhar uma costa gigantesca e exercer seu papel de liderança e influência no Atlântico Sul, inclusive na costa africana, em especial no Golfo da Guiné. Infelizmente ela não faz nada disso da maneira que deveria como bem sabemos. Mas as responsabilidades dela são maiúsculas.
As maiores ameaças a soberania brasileira sobre suas águas territoriais são a atividade de criminosos e não forças navais de nações hostis; esse tipo de ameaça é respondida com uma espécie de “polícia naval” lanchas e navios-patrulha, meios modestos.
“…e exercer seu papel de liderança e influência no Atlântico Sul”
O estado brasileiro não exerce “liderança e influência” nem na baixada fluminense, dominada pelo crime, quanto mais no Atlântico Sul e muito menos no Golfo da Guiné.
Sim, concordo que não exerce. O que estou falando é que DEVERIA. Não é porque não é feito que deixa de ser obrigação.
Aliás, por deixarmos de fazer, fica um vácuo de influência que está prontamente sendo preenchido pelos chineses. Uma pena!
… que se não se faz nem o dever de casa não tem que se falar em questões de foro internacional, porquê é tirar o foco e ignorar as prioridades.
É como Lula querer se exibir para estrangeiros e não fazer sequer uma reforma estrutural no país.
Querer pacificar o Haiti sem pacificar o RJ.
Fazer metrô em Caracas enquanto boa parte das capitais do país não tem metrô.
Fazer hidroelétrica na África enquanto é necessário ligar termoelétrica aqui pra se evitar apagão. Etc. e tal.
Sou totalmente ao contrário, acredito que a MB apostou no único meio que poderia negar mar a QUALQUER país hostil em nossa costa, pois sabemos que são poucos os países que podem nos atacar pelo mar e todos eles tem capacidade de bloquear nossa marinha no porto, com exceção dos submarinos, principalmente um nuclear !
Submarino também afunda. Submarino nuclear afunda igual.
Henrique, suas observações são pertinentes porém tocam em pontos sensíveis.
Podemos afirmar que de fato faltam patrulhas e estamos focando em SubNuc, e eu concordo com vc.
Defendo até que ao invés de um SubNuc podíamos ter investido esse dinheiro em mais Sub’s a Diesel ou até em meios de superfície.
Más se torna um ponto delicado quando pensamos que, quando tivermos o SubNuc navegando em nossas águas, não teremos um vetor muito mais capacitado que projetará uma força significativamente maior e dissuasória?
O ideal seria termos tudo, más não temos orçamento para isso, infelizmente.
“Ela sempre teve um orçamento modesto e obrigações modestas …”
Me arrisco a dizer que 100% dos países da região sonham com ter esse “orçamento modesto” da MB
Mas não pra gastar com vinhos, coquetéis e pensões, correto?
Com o que se gasta, é problema de cada força mas, me atrevo a dizer que o “modesto Orçamento” da MB não é maior, é muito maior do que qualquer outro orçamento de Marinhas da região. Se bobear, daria pra manter mais de duas outras marinhas operando.
Os gasto militar do Brasil representa sozinho, metade do gasto militar do continente sul-americano.
Nosso orçamento não é pequeno, muito pelo contrário. É muito dinheiro jogado pelo ralo.
Um país qie gasta muito com defesa e é incapaz de se defender até de alguns vizinhos que gastam muito menos
Pra dizer o mínimo, é uma vergonha
Por isso o comentário. Queriam as outras Marinhas da região, contar com metade desse “Modesto Orçamento”.
Caso consigamos ter 04 FCT ou mais, podíamos planejar a compra de um projeto/construção de LPD/LHD para substituir o NAM Atlântico, pois NAe de oportunidade será um sonho impossível a médio prazo.
Como ele é muito menos exigido na MB do que foi na RN, ainda vai durar pelo menos uns 20 anos.
Mas algumas necessidades precisam logo serem solucionadas, como a falta de CIWS e de helicópteros de ataque.
Não vai durar tanto. Tem variada literatura na internet sobre a propulsão Pielstick e…nenhuma afirma que esses motores duram mais de 40 anos. Durar tem seus componentes como milhas navegadas, qualidade dos óleos (no nosso caso espero que tenham desistido do biodiesel), velocidades empregadas nas missões (motores diesel “devem” operar com 70% de sua capacidade para aumentar e manter o arrefecimento), manutenções preventivas e corretivas… CIWS é caro. Muito caro. O custo da quantidade de disparos necessários para eliminar uma ameaça pode ser reduzido com outras opções de canhões e munições e…espera-se que se houver engajamento o Atlântico Estará protegido… Read more »
O ideal seria um RIM-116 ou uma opção mais econômica, o SIMBAD-RC.
https://youtu.be/eYyyCENnY0w
https://youtu.be/slXTjQLmGBI
Eu acho que há várias alternativas ao badalado Phalanx que poderiam ser usadas no Ocean/ Atlântico. Poderia-se instalar na popa do navio da MB um sistema como o que o méxico equipou suas Sigma 10514,o lançador Rolling Airframe Missile (RAM) Block II da Raytheon. E na popa um sistema como o do francês Sadral com seis mísseis Mistral Se você adquire um navio de porta-helicoptero,que pode levar uma tripulação de até 285-1.300 pessoas, armar e defendê-los adequadamente é vital. É muito muito mais barato gastar um pouco em defesas adequadas agora do que ter que construir um novo navio porque ele… Read more »
Inimigo não vai gastar 20 ou 30 milhões de dólares com míssil para afundar o Atlântico. Pode fazer isso com um ou dois torpedos gastando 10% desse valor.
Vai, pode apostar que vai.
O Atlântico tá lá. Na boa. Tu é o inimigo. No mar, para não dar ideia de míssil costeiro.
Tu tá em uma flotilha…corvetas e submarinos. Vai gastar míssil do submarino ou da corveta ou vai afundar o Atlântico com 1 torpedo?
Olha lá o que vais responder…pode ser entendido como uma declaração de guerra.
Mestre Esteves,
Um torpedo em regra, é mais caro que um missil, na pior das hipoteses, o mesmo preço….torpedo é coisa absurdamente cara….
sim, obvio que especificações 100% miitares deixam um navio mais seguro…o projeto vencedor por especificações mercantes foi 34% mais barato…tipo leve 3 pague 2…e quem dirá pela ficha de serviços apresentada que não compensa ou compensou?
O HMS Shefield nata britanica alvejado por um unico exocet que não explodiu sua cabeça de guerra, matou 20 tripulantes….o grande mercante Atlantic Conveyeor foi atingido por 2 exocets e morreram 12 tripulantes….tudo é relativo….tamanho, porte, projeto…
Tu é capitão de corveta missileira, tens o Atlântico na mira e o missil pronto pra ser lançado. Aí tu chama ao comando central pra pedir um submarino pra afundar o alvo? Na boa, se tu fizer isso e eu estiver a bordo, te jogo pela borda… E não te jogo inteiro. Numa guerra o alvo é de quem o acerta primeiro e ponto. Ninguém, mas ninguém mesmo, (além de vc é claro) vai pensar em economia de missil quando se tem um navio de milhões e capaz de projetar força na mira. É como querer calcular a pressão da… Read more »
Esse é o Sea Zenith de 25mm. Projeto turco que, na minha opinião, seria interessantíssimo como defesa de ponto do ‘Atlântico’ tendo em vista que, o Tio Sam, não liberaria ao Brasil, o sistema CIWS.
Ano passado, se não me engano, comentei em relação a um antigo projeto brasileiro, de produção nacional, parecido com o sistema CIWS americano. Algum leitor do blog comentou e disse que esse projeto existiu há muitos anos atrás e que simplesmente sumiu do radar ou deve estar guardado a 7 chaves em algum canto por aí.
O primeiro “Ocean” recebeu poucas modificações para operar como um Navio de Assalto diferentemente do contemporâneo “Thetis Bay” da US Navy originalmente um dos 50 NAes de Escolta classe Casablanca construídos durante a II Guerra que recebeu maiores modificações para operar exclusivamente com helicópteros. . O primeiro navio de assalto anfíbio projetado e construído desde a quilha ao invés de ser uma conversão foi o “Iwo Jima” comissionado em 1961 primeiro de uma classe de sete unidades uma delas o “Inchon” foi o primeiro navio de assalto anfíbio a visitar o Brasil em1978, tema de reportagem de uma revista “Aero”… Read more »
Acrescento ao lapidarmente perfeito comentário do mestre Dalton que o Iwo Jima tinha um defeito na mecânica da propulsão: atingida certa velocidade (em gracejo marinheiro chamada de bump -ou hump- speed), havia uma distinta vibração se espalhando por todo o barco, popa à proa.
Nos próximos 15 anos a MB deveria investir em OPVs, Tamandarés e Riachuelos. Vou gastar meu dedo escrevendo isto.
Nada indica que voltaremos a operar porta-aviões e suas alas aéreas. O Atlântico indica que podemos operar VANTS e helicópteros. Então deveríamos ter mais um navio como o Atlântico incluindo aproveitar projetos mercantes e fazer aqui. Riachuelos por 600 ou 700 milhões de euros estão acima do que deveríamos gastar com Defesa costeira incluindo navios de contra minagem que li aqui várias vezes impediriam (as minas) de saírmos e voltar aos portos. Além da escravidão dos direitos & royalties, dos torpedos, dos mísseis, das alças de tiro, dos periscópios, dos radares, dos sonares, do aço…tudo alienígena. Tamandares também. Esses Meko… Read more »
Não discordo da sua posição. Eu estava pensando em um total de seis riachuelo e até oito Tamandarés para obter o mínimo de capacidade operacional para a MB porque a situação atual é crítica.
Penso que a despesa com o reator e com o submarino atômico (os dois serão protótipos para aprendizado…qualquer escala de 1 depende das amortizações dos custos dos aprendizados, dos sucessos e dos sucessores) ainda comprometerá o investimento da MB.
Quanto custa manter uma fragata Meko atualizada de 3.500 toneladas? Não temos nenhuma história para contar sobre isso.
Quanto custa operar um submarino Scorpene e quanto custará operar um submarino de 6 mil toneladas recarregando-se a cada 4 anos com manuseios contaminantes?
Nekas de pitibiriba para os dois.
OPV é assunto dominado para operarmos e manter.
https://www.naval.com.br/blog/2020/02/17/aprimorando-os-opvs-classe-river-batch-ii/
Ou então, outro caminho seria reconstruir a M com os SSK´s (+ de uma categoria) emontar uma RFA brasileira e projetar Mercante de + de uma categoria, abrir uma estatal de transporte maritimo de frete nacional…a frota mercante fica no civil estatal+privado e quando precisar requisita…algumas unidades ficam na MB para doutrina e operação, já com seu batch de pacote definido no primeiro corte de chapa.
Uma planta bem desenhada desde sua concepção, poderia ter 4 níveis de emprego: Nivel I : Basic Mercante ( Navio Mercante ) Nível II : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações Modulares ( Navios desta planta requisitados do meio civil para Desembarque, NapaOc, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar) Nível III : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações orgânicas ( Navios efetivos de 2a. Linha da MB, já construídos desde o inicio para NapaOc, NapaOCEscola, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar ) Nível IV : Basic Mercante + Armamento orgânico + Instalações orgânicas ( Navios efetivos da MB de 1a. linha, para… Read more »
Uma planta bem desenhada desde sua concepção, poderia ter 4 níveis de emprego:
Nivel I : Basic Mercante ( Navio Mercante )
Nível II : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações Modulares ( Navios desta planta requisitados do meio civil para Desembarque, NapaOc, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar)
Nível III : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações orgânicas ( Navios efetivos de 2a. Linha da MB, já construídos desde o inicio para NapaOc, NapaOCEscola, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar )
Nível IV : Basic Mercante + Armamento orgânico + Instalações orgânicas ( Navios efetivos da MB de 1a. linha, para Desembarque anfíbio, Fragatas e Cruzadores de Uso Geral
Matéria sensacional, parabéns.
Valeu pela ótima matéria, Naval, acompanhar essa história da vinda do Ocean para o Brasil foi o que me fez, até hoje, ser leitor assíduo do blog, pro bem ou pro mal kkkkkk
Essa história que não tem dinheiro…que somos obrigados a contentar a nós mesmos com navios velhos e opções que não dignificam a pátria e, que tudo é culpa dos Almirantes das Desculpinhas, é parte da história. Fazer um Atlântico aqui à partir do debut de um projeto que dominamos é muito mais que possível. É realizável. Durante a semana o Senado aprovou lei. Lei que a Câmara havia votado. Lei que o executivo vetou. Um dos motivos do veto é tratar-se de mais uma lei inconstitucional que obriga a despesa e, na cara de pau, indica que o Executivo deve… Read more »
“Essa história que não tem dinheiro…”
Pode parar, se o Brasil não tem dinheiro, o que sobra pros demais?
Lembro que uma vez vi uma Mercedes na estrada com um adesivo no qual estava escrito:
“se a situação está feia pra mim, não queiro nem saber como está pra vc”
Vocês jovens herdarão essa bagunça. Lambança. A RF não retornou ao trabalho presencial. Outras classes também não. Um bom aumento de salário e tudo se resolve. Esteves gosta de brioche. Aqui perto tem artesanal. Mini padaria. Faz pães salgados com frios…muito bons. Fazia. A farinha…essa b* de farinha que temos vem misturada com melhoradores de farinha formando um blend para panificação. O “blend” de farinhas aumenta toda semana. O pão com frios subiu de 18 para 27. Parou. Teve que parar. Não vendeu. O brioche feito com abóbora tá 16. Bom para comer com manteiga boa + café. O problema… Read more »
Exemplo de navio simples em que apesar disto, foi capitanea da Royal Navy…
Muita coisa pode ser feita saindo caixa:
Formar uma família de navios usando uma plataforma unificada seria algo inteligente e prático, os russos do Nevsky Design Bureau apresentaram uma família que consiste em um Porta-aviões, navio de desembarque, um porta-helicoptero, navio-hospital e até um navio de apoio para o Ártico.
“Se” a nossa EMGEPRON, que como a sigla quer dizer Empresa Gerencial de Projetos Navais algum dia tiver capacidade para projetar grandes projetos além do mitológico e stealth NPa500-BR,quem sabe poderemos ter chance de fabricar um LHD nacional,ou como o almirantado denomina: Navio aeródromo multi-propósito lá para 2040.
O Varan é exatamente o modelo que insisti e falei a mais de duas décadas sobre a evolução natural. A única diferença é que ele ainda é mais sofisticado, pois é híbrido LHD+Catobar e eu para baratear e simplificar mais faço LHD+Stobar…incrível como acertei as medidas, 45 mil ton, 260 metros e 65 de boca…
Este porta-helicópteros ficará em operação na nossa Marinha, até 2040.
Mestres. Mestre Carvalho + Mestre Glasquis. Vão lá no SINAVAL ver a choradeira da Marinha Mercante. É reclamação de tudo. Desde a legislação, passando pela tripulação, pela construção, pela tributação, pela embarcação…nada é do jeito que deveria ser incluindo os navios mercantes que contratamos da Maersk. Parece que querem mudar o nome para Marinha do Afretamento. Cabotagem é uma novela O Direito de Nascer. Fazer do jeito que os Mestres sugerem significa discomfort. Significa disruption com os estaleiros europeus. Seria o fim dos lobistas e dos contratos licitatórios que encontram abrigo nos clítoris dessas marinhas pequenas que só querem representar.… Read more »
Pegando um produto base porém top temos o Harpoon a média de US$ 1,5MM….e o MK48 a US$ 5 MM…se for colocar mísseis mais psicodélicos, deveríamos então colocar os torpedos abertos de rapina nucleares secretos russos e americanos também…então, devemos considerar aquilo que de fato está equipado correntemente na fragata ou sub….
Um Harpoon afunda o Atlântico? Não venha com historinha que se acertar no depósito de combustíveis…
Uai, mas é o que estou dizendo…em regra geral, um torpedo é mais caro que um míssil anti navio. E sim, um torpedo é absurdamente mais destrutivo. Mas não muda que o Harpoon é o míssil padrão no strike group da US Navy …se for um sub a longuíssimo distância, usará míssil, mas 8ou9 entre dez oportunidades de contato, usará torpedo a curta distância, já se for uma fragata, usa míssil que é seu armamento padrão…1 único míssil dependendo de onde pega, pode ser pouco para um navio de alta tonelagem
Sobre o contexto, sim…uma ruptura…afinal fazer a mesma coisa é esperar resultado diferente não permite realizações além do mediano….e muito pelo contrário, o tema militar nunca pode perseguir o mediano…
“Fazer do jeito que os Mestres sugerem significa discomfort. Significa disruption com os estaleiros europeus.” A atual situação da Croácia, nos mostra como é frágil essa liderança europeia. “Algum estaleiro ou algum produtor de sistemas de combate + navegação iria…iria fornecer para projetos disruptivos autóctones? Não.” Lembre que o Brasil, o México e o Peru, já construiram as suas Fragatas e que o Chile, a Colômbia e o Equador produzem seus próprios NaPaOc. Alguns dos softers usados nos navios do Equador e da Colômbia são de origem Chilena. Assim como os próprios Navios chilenos implementam diretores de missão, assim como… Read more »
A Croácia não é a Polônia. Deixam ir os dedos. Os anéis não.
Assim como o A29 as antigas serpentes engesa, is navios que desenhei é o conceito demonstrado poderia ser seguido por vários países da América Latina e o mundo. Todos de forma similar, passam pelo exato mesmo problema. É um produto desenhado para a alavancaram de marinhas de países em desenvolvimento. A escala poderia ser nacional e internacional. CHILE, ARGENTINA, Peru se encaixariam bem.
Bom…
Começar por onde? Emgepron? Deputado? Almirante? Tens os custos? Existem as capacidades em quais estaleiros? Descritivos?
Escrevendo nos sites especializados…
O problema da construção naval de nível militar na região, não é de capacidades nem de tecnologia e muito menos de dinheiro. Tudo é uma questão de planejamento e gerencia. Se constrói hoje e amanhã não se sabe mais. Se perde o conhecimento.
A construção naval militar precisa de um planejamento de longo prazo. Para os navios mais complexos que se usam na região já temos conhecimento, tecnologia e capacidade de construção. Falta apenas o planejamento.
Ok. Mestre Glasquis recusa-se a afundar o Atlântico. Mestre veio com uma flotilha e, iluminado o navio brasileiro com sua fragata, está pronto para mandá-lo ao fundo com 1 míssil apesar do submarino ter solicitado permissão para fazê-lo com seus torpedos. Quanto custa afundar o Atlântico? Qual seria a ordem de prioridades? Mísseis ou torpedos? Quais? CooperAção e compartilhAção na América do Sul? Construímos fragatas nos anos militares sob a vigência/influência do acordo com os norte-americanos e sobre o medor da guerra nuclear submarinica provocada pelos soviéticos que avançaram sobre a Europa temendo o Napoleão norte-americano. Nosa doutrina ainda mostra… Read more »
“está pronto para mandá-lo ao fundo com 1 míssil apesar do submarino ter solicitado permissão para fazê-lo com seus torpedos.” Aí vão ambos. Misseis e torpedos. Numa guerra, um navio do porte do Atlântico é um botim em tanto. Afunda o navio, reduz as capacidades de projeção de força do inimigo e abala a moral das suas tropas. Nesse caso vai torpedo e míssil. Mesmo por que hoje, o ataque de submarino vai de torpedo e de míssil ao mesmo tempo. “Construímos fragatas nos anos militares sob a vigência/influência do acordo com os norte-americanos “ O México construiu a SIGMA, O… Read more »
Dinheiro Mestre diz que tem. Saber, Mestre diz que tem. Capacidade e competência…Mestre afirma que também tem. Surtos construtivos…Mestre diz que foram superados. Mestre Glasquis é soberanissimo nas abordagens optimisticas. Se otimismo tem nome o nome do otimista é Glasquis. Fizeram lei para proteger os LGBTDqia+ dos efeitos da pandemia. 3,6 bilhões de reais em eventos, premiações, participações e introduções. Vamos fazer lei para proteger o Atlântico. Vamos fazer lei para defender o Atlântico. Bora. Falta é lei. Uma boa lei resolve essa dificuldade. Pode fazer lei pra v* , pode fazer lei pra defender a pátria. Esteves quer lei… Read more »
Não se trata de ser otimista mas analisar um pouco a história. O Brasil já construiu Submarinos e fragatas. Isto demonstra que o problema não é capacidade tecnológica nem econômica pois já foi feito. O problema está em que depois se perde o conhecimento por falta de encomendas. Se o Brasil conseguir equalizar as entregas com a suas necessidades, não perderia a capacidade. ASMAR, nos últimos 44 anos construiu 35 navios. Depois dos OPV iniciou a construção do Navio Polar que deve ser botado este ano. Já deu início à construção de 2 dos seus 4 buques logísticos que deverão… Read more »
Tá certo.
Pro Esteves o nome é complô. Esteves escreve, escreve…e a conclusão que concluem é que falta ajustar plano.
Falta atualizar. Não tem navio, não tem modernidade, a dependência e a escravidão construtivas imperam, mas o problema que falta resolver…planos.
Terra plana, Mestres planos, planos mestres.
Complô contra o Esteves.
“Falta atualizar. Não tem navio, não tem modernidade, a dependência e a escravidão construtivas imperam, mas o problema que falta resolver…planos.” Se o Mestre não quer entender que, o problema é o foco e o planejamento, aí já é um outro problema. Vamos colocar como exemplo os estaleiros da região: ASMAR, ASTINAVE, COTECMAR. Todos eles sem fins de lucro. Isto é muito importante pois, a capacidade deles não se mede pelo lucro mas sim, pela entrega de produtos. Todos eles ligados diretamente à Força Naval do seu país. Todos eles cumprindo há anos, um importante papel no reaparelhamento das suas… Read more »
Pode ser. Primeiro muda a mente.
Botei resposta lá no post do desfile.
O Classe San Giorgio e San Giusto Italianos, tambem são construções mercantes stimadas em US$ 291 MM a versão com canhão 76 mm SR. São pequenos de 8 mil ton e 140 metros, mas podem operar até 4 helis ao mesmo tempo. Podem hangarar até 5 Lynx em seu convés inferior, mas o elevador é pequen e não passa um H225M creio eu…mas serve como inspiração….ate 30 MBT e 350 homens para desembarque
https://www.youtube.com/watch?v=oqbANNgIX3M&t=448s
Um desses poderia operar uma força de 6 Viper, Tiguer ou Mangusta mais uma frota de outros 4 helos, considerando 2 de transporte e dois de enlaçe mais uns 4 a 6 Drones.
Serviria como navio exclusivo do Corpo de Fuzileiros ou da Infantaria de Marina transportando também uma força de desembarque rápido com alguns blindados. Pelo seu tamanho e complexidade, não deve ser muito caro de se construir.
Parece que atualizados…com armamento e eletrônica, cerca de US$ 291 MM… tem o tamanho de uma fragata….e salvo engano, a versão San Giusto tem porta na proa para desembarque….se tirar a eletrônica…com certeza vai para uns US$ 150 MM….
Desembarque.
Enquanto não desembarcarem na África vocês não sossegam.
Porque África….? O Brasil é o 3o. país em número de fronteiras secas….temos 10 países fronteiriços….estaríamos excluindo do a MB relegando este fato. a) Brasil é o 3o país do mundo com maior quantidade de países fronteiriços, ficando atrás apenas de Rússia e China b)Brasil é quem detém a maior extensão de fronteira do mundo c) Brasil dentre estes, é o que possui a maior faixa litorânea do mundo Qual é o TO Brasileiro então? Não há como deixar a MB fora disto…com força anfibia sim….pois dá mesma forma como pode ser ameaçado numa fronteira, pode o Brasil fazer o… Read more »
Post dia 11/4 as 15:56hr
“Desembarque.
Enquanto não desembarcarem na África vocês não sossegam.”
Argumento um pouco escuso pra alguém como eu pois, pra ARCh desembarcar na África, precisaria atravessar dois oceanos e um continente completos.
Acho que o amigo se perde um pouco no raciocínio…
Um Cabernet a 17 graus ajuda a acalmar o espirito e recompor as ideias. Recomendo a Casa Undurraga. Um Cabernet Seauvignon de Terroir Hunter seria uma ótima pedida. De alma forte e taninos moderados. o ano de 2017 seria ótimo mas, 2019 já estaria de bom grau.
Em vez de fazermos cargueiros ro ro porta conteiner, de super estrutura a popa, basta construir a superestrutura a estibordo e deixar o convés desimpedido….um único elevador e pronto. Quem quiser entope de sistemas de comando, quem quer economizar, usa apenas o convés superior e o inferior como hangar. Tanques de lastro podem ser projetados para dupla função, combustível ou água…pré passagens de cabeamento e energia room acessível para instalação de plugs de geradores quando necessário. Fazendo isto aí, sai por menos de US$ 100 MM cada…lota os armadores nacionais com o modelo e uma RFA estatal (ou nao) para… Read more »
Verdadeiramente uma linda história que com certeza continuará sendo escrita por nossos bravos soldados que certamente ampliarão seus conhecimentos melhorando nossas capacidades de proteção ao nosso enorme Brasil. Precisamos multiplicar esses navios em nossa costa e suas respectivas escoltas. F A FORTES BRASIL SOBERANO.
Out of Topic : ja temos o desenho dos submarinos AUKUS da Marinha da Australia, mais uma vez será um derivado de um submarino convencional da classe Colins de acordo com o site :
https://www.navalnews.com/naval-news/2022/04/april-fools-no-the-aukus-submarine-is-not-leaking/
Todo mundo seguindo o exemplo Brasileiro, eles vão operar em 2050.
Exemplo?
Leia. “And many observers will have mixed feelings about the program and likely outcomes. Not least whether politicians will be capable of making sensible decisions. A nuclear derivative of the Collins Class is an interesting paper exercise, but it encompasses these fears. It is a relatively small submarine by nuclear standards. And it is optimized for different things. It is exactly what the Virginia and Astute factions will fear most. Hopefully soon we will learn more about the real AUKUS submarine design. Will it be Son-Of-Collins? We doubt it. But if it is, well you heard it here first.” Não… Read more »
Excelente navio, so mim preocupa sua fragilidade “Depois que o casco foi desalojado, ele desceu fora de controle. O casco foi perfurado e teve que ser reparado em dique seco em dezembro de 1995. Os reparos foram concluídos até o final de fevereiro de 1996, sugerindo que o dano não foi tão severo quanto se temia.”
Tá tranquilo.
Mesmo um navio militar que encalhe num banco de areia ou recifes, está sujeito a danos no casco. O HMS ocean sofreu este acidente em grau de gravidade similar quando os suportes do casco de lançamento ao mar ruíram e o casco chocou-se. É muita tonelagem para sem comprimida em um único ponto de atrito.
Precisaria ver em que ponto o casco do navio bateu.
Caros Colegas, não se esqueçam de acessar a minha página eletrônica (HISTÓRIA HUMANA) localizada no seguinte endereço eletrônico, a saber: https://www.historiahumana.com.br.