‘Você vai me ver voltar’: Réplica navegável do cruzador ARA General Belgrano 40 anos após o naufrágio
Com “sangue naval” e “coração Malvinas” um argentino da capital da província de Entre Ríos, dedicou os últimos cinco anos a uma obra de arte inédita, em homenagem aos mortos e sobreviventes do ARA General Belgrano: uma réplica do cruzador de 8,12 metros de comprimento (escala 1/23), que será navegável.
Este é Sergio “Titi” Gammella (48), modelador naval há 35 anos. Ele diz que o “sangue naval” é herdado de seu pai, que pertencia às Forças Armadas e estave no primeiro porta-aviões da Marinha Argentina, o ARA Independencia. Não está diretamente relacionado com a guerra, mas o sentido patriótico levou-o a ser “Malvinas de coração”.
O primeiro corte foi feito em 2 de abril de 2017 e ele já completou 85% de sua nova obra, que será exibida em 2 de maio, 40 anos após o naufrágio do navio argentino em que 323 combatentes perderam a vida.
Embora seja a primeira que realiza nestas dimensões, é a quarta réplica do General Belgrano de sua autoria. “Alguns foram doados a parentes dos caídos e ao Museu das Malvinas, no Paraná”, comenta em entrevista ao El Entre Ríos.
FONTE: diadelsur.com / elentrerios.com
Lembrei do MO e suas maquetes navais.
Boa noite a todos
Pois é !!!
Ele e o MK 48 sumiram 🤷♂️
Muito bacana essa réplica do cruzador. Agora, uma coisa é fato, os argentinos vão continuar nessa de Malvinas até o fim do mundo, literalmente. Não esquecem NUNCA!
É um bom motivo para manter o povo distraído e unido, contra um “inimigo externo” enquanto o inimigo interno, a classe política, age. Típico de governos populistas. E de populismo vive a América Latina.
Se tivesse grana contratava ele para construir um modelo do “Seaview” que prestasse não esse de plástico de 1 metro que tenho.
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Paixão e talento é o que dá, parabéns ao “Titi” !
Quanto será que esse camarada cobra para fazer umas quatro Tamandaré em escala 1:1, navegáveis?
Alguém pode fazer uma replica do HMS Conqueror?
Pede para os teus amigos piratas que façam hum!
#malvinasargentinas #volveremos
Lembro bem desta insanidade cometido pelos Almirantes da Marinha Argentina. As Forças Navais Inglesas avisaram para q, este navio, lotado de militares, não entrasse na zona de guerra em direção as Ilhas Malvinas. Mas foram inconsequentes e incompetentes, e deram a ordem para zarpar em direção as Ilhas. As Forças inglesas afundaram o navio. Triste, morreram mais de 300 militares.
Pois é, colocaram no teatro de operações um “navio alegórico” que só servia para desfile.
E assim ficaram obrigados a repetir por toda a eternidade que havia valor militar naquele alvo, para não admitir que expuseram a tripulação a um risco inaceitável.
Não acho que existam navios militares alegóricos. Expressão foi muito infeliz, pois muitos morreram trabalhando nessa maravilhosa belonave.
Peço desculpas se ofendi a memória dos mortos no afundamento do General Belgrano. Não foi a intenção, de modo algum.
Mas a maravilhosa belonave pertencia ao passado. Não deveria estar onde estava.
Os chefes navais irresponsáveis deveriam responder por isso.
O Belgrano foi afundado fora da zona de exclusão de 200 milhas imposta pela Inglaterra.
Crime de guerra que jamais será julgado e condenado.
Os navios militares da Inglaterra já na era dos mísseis e o Belgrano com velhos e defasado canhões como arma principal. Seguramente os radares não eram os melhores tb.
Acredito que a blindagem do Belgrano seria eficaz contra o armamento dos navios de superfície da Royal Navy. Os mísseis, canhões e bombas lançadas pelos Harriers não tinham estrutura para perfurar a blindagem desse navio. Nessa época só os grandes mísseis soviéticos tinham essa capacidade. Nenhum navio suportaria um ataque de torpedos pesados lançados de submarinos a que o Belgrano foi submetido.
“ Os mísseis, canhões e bombas lançadas pelos Harriers não tinham estrutura para perfurar a blindagem desse navio.” Claro que tinham. Blindagem não é uniforme, várias partes de cruzadores como o Belgrano não tinham blindagem alguma. Muitas áreas não eram cobertas pela blindagem do cinturão e convés, entre 5 e 6 polegadas. Bombas japonesas lançadas por aeronaves perfuraram o convés de várias unidades na IIGM, ataques Kamikaze idem. Dependendo do peso / altitude de bombas lançadas pelos Harriers, perfurariam também a blindagem do convés. Um míssil também poderia fazer estrago no casco acima do cinturão de blindagem e na superestrutura.… Read more »
Pega a munição do canhão type 20 cm/ 50 calibres bastante comum na Marinha do Japão na Segunda Guerra como exemplo. São quase 1.5 toneladas disparadas a mais de 2500 Km/h. Essa munição tinha pouco mais de 30kg de explosivo, o resto era uma carapaça de aço para perfurar a blindagem. Bombas antinavio também eram construídas dessa forma Nada da força tarefa britânica chegava perto disso em energia cinética e estrutura/configuração das munições AP da Segunda Guerra. Canhões modernos, mísseis Exocet, bombas GP e Mk simplesmente não foram projetados para atacar esse tipo de alvo. Concordo que o Belgrano levaria muitos… Read more »
Para teu governo, o Belgrano estava atualizado e armado com mísseis anti navios de superfície.
Enes,
A maior modernização pela qual passou o Belgrano, pelo que sei, foi no final da década de 1960, a qual incluiu mísseis antiaéreos Sea Cat. Depois disso, atualizações mínimas.
Já li relatos de que foram instalados lançadores de MM38 Exocet antes da missão em que foi afundado, mas também de que eram falsos. Seu forte era mesmo a artilharia de 15 canhões de 6”, com potencial de causar grande destruição a navios de guerra sem blindagem que chegassem ao seu alcance de pouco mais de 20km.