Os contratorpedeiros classe ‘Fletcher’, ‘Sumner’ e ‘Gearing’ na Marinha do Brasil
A Marinha do Brasil recebeu dos EUA, durante o programa MAP (Military Assistance Program), a partir do final da década de 1950, 14 destróieres das classes “Fletcher” (7), “Allen M. Sumner” (5) e “Gearing” (2).
Esses navios começaram suas vidas na Segunda Guerra Mundial, muitos participaram da Guerra da Coreia, os últimos da Guerra do Vietnã e passaram por diversas modernizações antes de serem transferidos ao Brasil.
Eram embarcações que tinham alma e cara de navio de guerra. Movidos a caldeiras e turbinas a vapor, dotados principalmente de canhões de 127mm (5 polegadas) de duplo emprego, os CTs foram os principais navios de guerra da Marinha do Brasil por mais de 20 anos. O último deu baixa em 1997 e, infelizmente, nenhum foi preservado como museu.
Classe Fletcher
A classe Fletcher foi uma classe de destróieres construídos pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. A classe foi projetada em 1939, como resultado da insatisfação com os navios anteriores das classes Porter e Somers.
A Marinha dos Estados Unidos encomendou 175 destróiers da classe Fletcher entre 1942 e 1944, mais do que qualquer outra classe de destróieres, e o projeto foi geralmente considerado altamente bem-sucedido.
Os Fletchers tinham uma velocidade de projeto de 38 nós (70 km/h) e um armamento principal de cinco canhões de 5 polegadas (127 mm) em torrestas simples, além de dez tubos de torpedo de 21 polegadas (533 mm) em dois lançadores centrais quíntuplos. As classes Allen M. Sumner e Gearing foram derivadas da Fletcher.
Os navios da classe Fletcher de longo alcance realizavam todas as tarefas solicitadas a um destróier, desde guerra antissubmarino, guerra antiaérea até ação de superfície.
Eles podiam cobrir as vastas distâncias exigidas pelas ações da frota no Pacífico e serviram quase exclusivamente no Teatro de Operações do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual afundaram 29 submarinos da Marinha Imperial Japonesa.
No Brasil
A partir de 1959, o Brasil começou a receber dos EUA navios de guerra veteranos da Segunda Guerra Mundial, a preços simbólicos, através do Programa de Ajuda Militar (MAP – Military Assistence Program). Outros países da América Latina também foram beneficiados com o programa, como a Argentina e o Chile.
O primeiro Fletcher da MB foi o contratorpedeiro Pará – D27, ex-USS Guest – DD-472. Foi transferido por empréstimo inicial de cinco anos em Bremerton, Washington, e incorporado em 5 de junho de 1959.
O segundo foi o contratorpedeiro Paraíba – D28, ex-USS Bennett – DD 473, construído pelo estaleiro Boston Navy Yard, em Boston, Massachussetts. Foi transferido por empréstimo inicial de cinco anos em Bremerton, Washington, e incorporado em 15 de dezembro de 1959.
O terceiro foi o contratorpedeiro Paraná – D29, ex-USS Cushing – DD 797, construído pelo estaleiro Bethlehem Steel Shipyard Co., em Staten Island, New York. Foi transferido por empréstimo inicial de cinco anos e incorporado no Arsenal de Marinha de Norfolk, em Portsmouth, Virginia, em 20 de julho de 1961.
O quarto foi o contratorpedeiro Pernambuco – D30, ex-USS Hailey – DD 556, construído pelo estaleiro Seattle-Tacoma SB Co., em Seattle, Washington. Foi transferido por empréstimo inicial de cinco anos, sob os termos do Pacto de Defesa Mútua, e incorporado no Arsenal de Marinha de Norfolk, em Portsmouth, Virginia, em cerimônia realizada no dia 20 de julho de 1961.
O quinto foi o contratorpedeiro Piauí – D 31, ex-USS Lewis Hancock – DD 675, construído pelo estaleiro Federal SB & DD Co., em Kearny, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado em 2 de agosto de 1967.
O sexto foi o contratorpedeiro Santa Catarina – D32, ex-USS Irwin – DD 794, construído pelo estaleiro Bethlehem Steel Shipyard Co., em San Pedro, Califórnia. Em 1967, iniciou processo de reativação e modernização no Arsenal de Marinha da Philadelphia, na Philadelphia, Pennsylvania. Foi transferido por empréstimo e incorporado no Arsenal de Marinha da Philadelphia, em 10 de maio de 1968.
O sétimo foi o contratorpedeiro Maranhão – D33, ex-USS Shields – DD 596, construído pelo estaleiro Puget Sound Navy Yard, em Bremerton, Washington. Foi transferido e incorporado à Armada em 6 de julho de 1972, em cerimônia realizada em San Diego-CA, nos Estados Unidos.
Classe Allen M. Sumner
Nos anos 1970, vieram 5 contratorpedeiros da classe “Allen M. Sumner” e finalmente 2 da classe “Gearing”, a grande maioria recebida durante a administração do almirante Adalberto Nunes (1970-74).
Nossos “Allen M. Sumner” foram os contratorpedeiros Mato Grosso (D34), ex-USS Compton – DD 705, Sergipe (D35), ex-USS James C. Owens – DD 776, Alagoas (D36), ex-USS Buck – DD 761, Rio Grande do Norte (D37), ex-USS Strong – DD 758, e Espírito Santo (D38), ex-USS Lowry – DD 770. Os links azuis nos nomes dos navios remetem às respectivas páginas dos navios no site NGB – Navios de Guerra Brasileiros.
Dos 5 navios da classe, o CT Mato Grosso era o único que mantinha a configuração armamento e sensores dos anos 1950, pois não tinha passado pela modernização FRAM II que os demais tinham recebido, que proveu um hangar para um drone DASH e novos sensores. O Mato Grosso depois que chegou ao Brasil recebeu um lançador de mísseis antiaéreos Seacat do antigo contratorpedeiro Mariz e Barros.
No Brasil, os Sumners que tinham convoo e hangar para o DASH operaram o helicóptero Westland Wasp.
Classe Gearing
A classe “Gearing” teve 98 navios construídos para a Marinha dos EUA no final e pouco depois da Segunda Guerra Mundial. Eles continuaram servindo, com uma série de atualizações, até a década de 1970 nos EUA. Depois, muitos navios foram transferidos para outras Marinhas.
O “Gearing” é um “Allen M. Sumner” mais comprido, com a adição de uma seção a meia nau de 14 pés, que possibilitou o embarque de mais 160 toneladas de óleo combustível. Com essa seção a mais o alcance do navio aumentou 30% navegando a 20 nós, de 3.300 para 4.500 milhas. Graças à seção adicional que aumentou a distância entre as chaminés, foi possível instalar um lançador óctuplo de foguetes antissubmarino ASROC a meia nau, durante a modernização FRAM nos anos 1960.
Dois navios da classe Gearing foram transferidos para a Marinha do Brasil em 1973, batizados como Marcílio Dias – D25, ex-USS Henry W.Tucker – DD-875 e Mariz e Barros – D26, ex-USS Brinkley Bass – DD-887, o primeiro foi desativado em 1994 e o último em 1997.
Contratorpedeiros classe “Gearing” FRAM I
- Deslocamento: 2.616 t standard; 3.460 t carregado
- Comprimento: 119 m; Boca: 12,5 m; Calado: 4,4 m
- Propulsão: 2 eixos; turbinas a vapor General Electric;
4 caldeiras; 60,000 shp; - Velocidade: mais de 30 nós
- Alcance: 4.500 milhas náuticas (8.300 km) a 20 nós (37 km/h)
- Tripulação: 350
Armamento:
- 4 canhões de 5 pol (127 mm)/38 cal em 2 torretas Mk 38
- 1 lançador óctuplo de foguetes ASROC
- 2 lançadores triplos Mark 32 para torpedos Mk 44
- 1 drone DASH ou um helicóptero leve
Comentários de admiradores e ex-tripulantes:
“Me lembro de uma T&D da década de 80, lá pelos 84/85 que falava dos
CTs da MB. O Santa Catarina sempre me impressionou, um desenho suave, bonito, um navio com cara e jeito de navio de combate.”
“Estes sempre foram os mais bonitos navios que uma marinha poderia ter! Um Gearing ou um Allen Sumner, vão ser sempre imponentes!” – Joaquim Mitchel Z. Tavares (Joaca)
Servi no CT Marcilio Dias de 1987 até 1991. Tenho saudades e acho que se tivesse presenciado seu afundamento pelo submarino tamoio em 1994 eu choraria. Saudades dos tempos antigos.
FIZ MUITA FAINA EM CHEGADA DE PORTOS. EU O LAVAVA COMO SE FOSSE MEU CARRO, OU SEJA, COM MUITO CARINHO. TENHO COMPANHEIROS INESQUECIVEIS DESSA ÉPOCA, CABO EL SENA, CABO EL MELO, CABO EL RANGIFO, SGT EL VILEIDE, SGT CP SERGIO, CABO EL MAIA, TENENTE PAMPLONA ETC. – Rogerio de Souza
Meu Pai tambem, viajou muito nos DD ,inclusive foi buscar o Maranhão Alagoas, Piaui, Santa Catarina e as Niterois pois a MM não tinha o quadro de informatica na epoca para os radares entao mandaram os ET cursarem informatica no Reino Unido. Mas após a chegada ele voltou para os CTs na oficina do Gretarge como Sup de Eletronica , mas ele gostou mesmo do tempo a bordo do Alagoas e Belmonte. Sempre dizia os que os DD são melhores que as Niterois em tudo, apenas com a defasagem do tempo. – Celso
O que tinha o Sea Cat era o D34 Mato Grosso. Apesar de nunca ter viajado no CT Santa Catarina, os militares que serviam nele se gabavam na época por sua velocidade, era conhecido na frota por isso, trabalhei também num delineamento do CT Paraná que não foi feito o PNR por conta da situação das chapas de fundo que estavam em estado lastimável. Eu era civil e trabalhava na Base Naval de Aratú, esses navios foram escolas maravilhosas para mim que formei em Metalurgia. Era muito bom também ir sempre para o Arsenal de Marinha do Rio, bons tempos.
Um deles que não passou pelo FRAM mas que me traz boas recordações e muito pouco se fala foi o CT Mato Grosso. No início da década de 80 embarquei nele lá em Belém do Pará com o intuito de fazer um delineamento para o PNR, depois ele veio para a Base Naval de Aratú, onde ficou por dez meses e saiu novinho em folha. Existem poucas fotos dele mesmo na época em que ele era o USS Compton. – Roosevelt
Saudades da antiga força de CTs. Aquilo era Marinha de verdade. Muita faina e dificuldade com muita união e camaradagens verdadeiras. Lembro-me dos MN “espermatozóides” – não tinham armários e então moravam no “saco” de roupas. Que os destroyers/CTs possam voltar a nossa Marinha. – Marlige
Que saudade do D25. Me lembro das viagens e dos amigos que serviram comigo nos anos de 89 a 91, época que fui marinheiro fiel da aguada do quadro de máquinas, junto do neguinho Araújo e do Tingo.
Bons tempos! Abraços aos colegas da época. – Andrade
Otimo trabalho, parabéns.
Senhores, tive a sorte de fazer faina neles, estava servindo no deposito de material comum da marinha, era muto bom.
Pena q não ficou um para museu, estive também no Minas Gerais, coisa grande, enorme, como um estadio de futebol. não ficou para museu.
Hoje temos estas fragatas q ao meu ver o primeiro impacto derrete pelo calor, da mesma forma q ocorreu com as fragatas inglesas nas malvinas, destruidas pelos argentinos.
Abraço a todos. – Mauro
Tive o prazer de tambem servir no D25 no ano de 1989 a 1991 oriundo da Eamce, turma Golf ll. Às vezes lembro de muitos amigos q ficaram na lembrança. Trabalhava como mensageiro da estação rádio, lembro-me de alguns nomes como o sgt Araujo depois foi AA, dos cb Mauricio, cb edmilson, mn laercio, mn adriano, mn Valverde, mn sales (todos da estação rádio). Não sei se o Andrade se recorda eu era o MN Amaral de Belem do Pará lembro-me perfeitamente do mn Araujo e do tingo e de outros, afinal são mais de 20 anos… hoje moro em Belem, sou oficial do corpo de bombeiros. – Luiz Claudio Arraes do Amaral
Servi à Marinha por seis anos e um dos primeiros navios que embarquei foi o CT Mariz e Barros, em 1971…..as fotos acima me levaram de volta ao passado….gostaria de ver alguma foto do Mariz (o antigo)…
Fui da Turma Juliet (EAMBA) e sinto muita saudade dos tempos de Marinha….Abraços – José Carlos
Realmente bateu a saudade, foram bons cinco anos a bordo do valente D25 CT Marcilio Dias, quando vi essa foto já me vi correndo pelo convés guarnecendo posto de combate. – Fernandes
Sou filho de um sargento da reserva da Marinha , apaixonado por navios de Guerra da Marinha do Brasil . Quando meu pai estava na Marinha fui muitas vezes dormir nos navios , quando ele estava de serviço. E por isso , comecei a despertar em mim uma atividade muito importante , comecei a criar réplicas e hoje dedico algumas horas fazendo réplicas , principalmente contra-torpedeiros e em breve colocarei em um site a venda ! Este site deveria conter mais fotos desses navios . – Aldrin
Tenha uma lembrança dos contratorpedeiros da Marinha do Brasil
Nossa loja Defesa Store lançou a caneca e camiseta comemorativas dos CTs Marcílio Dias e Mariz e Barros, para quem serviu no navio ou deseja presentar um amigo ou parente. Compre a sua clicando aqui.
Bacana, já tivemos uma marinha um dia
Concordo, mas logo teremos nossas corvetas Tamandaré e os submarinos classe Scorpene.
Verdade… É hoje nós temos um militar no comando… que não fez nada pra aumentar o nosso poderio Militar…..por ironia do destino todos os grandes projetos militares no sentido de fortalecer as nossas forças armadas foi de presidente civil lá trás…. os aviões gripen, projeto submarino nuclear, porta aviões que hoje nem temos mais… aparelhagem do exército…e por aí vai…. Qualquer força militar hoje que queira atacar o Brasil pode até ter sucesso… em função do atual presidente, um militar que foi expulso da corporação, não entender nada de comando e estratégia de guerra… Ô Brasil deveria ter hoje vários… Read more »
Imaginar que a Marinha só cresceu por causa do Lula e achar que Lula e Dilma tinham mais visão de estratégia que Bolsonaro…só pode estar brincando…ou é muito ressentimento. Nesses últimos anos as Forças Armadas tiverem um aumento considerável no orçamento Federal…inclusive os jornais estavam acusando Bolsonaro de favorecimento…
SEMPER FI
Não havia problemas logísticos em ter uma frota de navios semelhantes mas com vários sensores/armamentos/configurações diferentes?
A MB nunca pensou em modernizá-los e padronizar as configurações?
Henrique, as semelhanças eram maiores que as diferenças. Onde mais demandava manutenção intensiva, a propulsão, eram essencialmente iguais (com as diferenças normais entre cada navio dadas pelos reparos e manutenção ao longo de décadas de uso). Pesquisei a produção de peças de reposição fundidas no AMRJ para contratorpedeiros e a lista de itens produzidos à época para essas classes era vasta. Quanto a sensores e equipamentos específicos (embora boa parte fosse comum a vários dos navios), muita coisa era fornecida pelos Estados Unidos, facilitando a logística do que não era produzido aqui. A disponibilidade dos navios era bem alta. Quanto… Read more »
Boa tarde Nunão !!!
Confirmo a sua informação, pq o D 26 em seu final de carreira trocou uma seção de eixo + o hélice era do CT Mato Grosso isso foi feito quando por ocasião da docagem do “Bruxo” em Aratu na Bahia para efetuar o PDR.
Cavitava que era blz mas funcionava sem problemas.
Obs: o eixo do D 26 apresentou desgaste excessivo aonde fica encostado os mancais e ia demorar muito para fazer esse serviço de usinagem (enchimento), se optou pela troca da seção mais o hélice. 👍
Boa tarde Nunao.
Devemos está facilidade de spares ao “Deus” escala de produção destes classe de navios.
Boa tarde. A quantidade de navios classes Fletcher, Sumner e Gearing construída nos Estados Unidos de fato foi gigantesca (centenas), e os estoques de itens de reposição eram vastos, havendo muitos deles em comum com outras classes de navios americanos. Mas também deve ser creditada, por aqui, a familiaridade na manutenção de CTs com propulsão e sistemas americanos a partir da construção de 9 navios de classes anteriores no Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, depois rebatizado AMRJ, sendo 3 CTs classe M (derivados da classe Mahan americana) e 6 classe A (projeto britânico com equipamentos americanos similares aos… Read more »
Muito interessante este dado Nunão.
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Sobre os sistemas de propulsão/hélice/eixo há algum pensamento de comunabilidade entre os meios ora em projeto no BR?
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Imagino que partindo-se do investimento nas Tamandarés os próximos meios de NPO e Fragatas mais armadas seria devera importante que fossem pensados com o mesmo sistema propulsor, facilitando assim a manutenção destes.
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Ao menos um projeto nacional de propulsão para os futuros Navios Patrulhas e NPOs
Que eu saiba, sim.
As classes Niterói e Inhaúma já buscavam comunalidade nas famílias de motores diesel, diferindo apenas nas turbinas. O arranjo de propulsão da Inhaúma era, grosso modo, metade do arranjo da Niterói.
Com as Inhaúma sendo Covertas e as Niterói Fragatas?
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Interessante.
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Não sei se vale o paralelo mas… na questão de propulsão uma metade da outra, seria como os aviões intercontinentais que comumente possuem 4 turbinas enquanto que jatos mais continentais 2?
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De igual modo há embarcações com um número menor de turbinas/eixo que hoje fazem o mesmo esforço com mais eficiencia que outras mais antigas?
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Seria interessantíssimo, então que os futuros NPO nasçam de uma Tamandaré menor e menos robusta, mas que oportunize a instalação de algum módulo de ataque das mesmas.
“ Não sei se vale o paralelo mas… na questão de propulsão uma metade da outra, seria como os aviões intercontinentais que comumente possuem 4 turbinas enquanto que jatos mais continentais 2?” Vale sim, embora o mais comum hoje seja aviões comerciais grandes com dois motores, porém mais potentes que os aviões menores de dois motores. Mas na comparação que vc fez, tem bons exemplos. Os destroyers americanos classe Arleigh Burke, com mais de 7.000t, usam 4 turbinas aeroderivadas para sua propulsão, enquanto as fragatas OHP, de 4.000t, usam só duas da mesma família de turbinas. Lembrando mais uma vez… Read more »
Nunao parte deste ‘aprendizado” se deveu a simplicidade destes navios, principalmente na propulsão com tão somente uma fonte de geração de energia térmica a partir das caldeiras a vapor sendo transformada em energia mecânica por turbinas a vapor em em energia elétrica por turbo geradores que alimentavam o sistema elétrico do navio e ainda de quebrar o vapor era utilizado mas cozinhas e nos banheiros. Hoje temos uma trapizomba de motores diesel para baixas velocidades, turbinas achas para altas e quando se utiliza o “DLAD acrescente alternadores e motores elétricos e de quebra grupos geradores diesel principais e de emergência.… Read more »
Juarez, CTs mais simples eram os britânicos. Os americanos não eram tão simples assim. Era uma propulsão muito bem projetada, mas complexa. Descendia de instalações estáticas de geração de energia pra cidades dos anos 30, feitas para aproveitar ao máximo o combustível, para gerar muita potência e dar lucro – adaptadas pra navios, resultaram em alta potência e grande autonomia (pensando no Oceano Pacífico). Turbinas de alta, turbinas de baixa, turbinas de cruzeiro, redutoras duplas, condensadores, montes de válvulas e tubulações, a lista de equipamentos era enorme, e a demanda de manutenção era grande. Sem falar nas caldeiras de alta… Read more »
Em compensação, o arranjo diesel-elétrico dos contratorpedeiros de escolta americanos da IIGM (iguais ao navio-museu Bauru) eram bem mais simples de manter. O que se fazia com um pouco mais de frequência era enrolamento de motor elétrico, no Arsenal, o resto dava pouco trabalho, bem confiáveis. A potência era bem mais baixa, velocidade idem (máxima perto de 20 nós apenas), mas a autonomia era enorme, com motores diesel super robustos trabalhando na sua melhor rotação pra girar os geradores. Dispensavam redutoras, o que tornava mais simples o arranjo e permitia que a capacidade da indústria americana usinar redutoras não fosse… Read more »
Nunao, aí que está: Robustez construtiva, que gerava confiabilidade dos sistemas de propulsao quando bem mantidas, e tudo super dimensionado, a exemplo das duplas reduções das caixas dec transferência.
Em 1973 ou 1974 aínda deveriam ser incorporados a marinha do Brasil
mais 4 GEARINGS..americanos..
seriam nomeados :
D 24 GREENHALG
D23 FRONTIN
D22 INHAUMA
D21 JACEGUAY
mas por motivos que nao sabemos…
Isso não se concretizou…
Ahh…agora entendi. Lembro, quando guri, de um encarte com a sihueta de CT com esses nomes mas não entendia porque não eram listados no Poder Naval. Morava na Babilônia e quase todos os dia observava esses navios cruzando da Baia de Guanabara para o Leme/Copacabana ou sentido contrario quando avistava apenas os mastros despontando no horizonte (sim, a terra é redonda kkk)entre 77/83. Tinha um que sempre estava atracado no mesmo lugar na Ilha das Cobras que chamava atenção por sua camuflagem estranha com listras brancas que se cruzavam em xadrez.
Show de bola esse última foto do CT Mariz e Barros. Parece uma pintura.
Agora….impressão minha, ou a MB só “recentemente” teve navios equipados com mísseis anti-navio, e até recentemente, ainda estava na era do canhão pra guerra anti-navio?
Boa tarde Wilber
Se vc tiver falando dos navios da época aí que se veiculou a notícia eles eram voltados para combate em superfície e submarino se me falha a memória os únicos voltados específicos para combate anti aéreo eram o D 32 e o D 34, o Catarina tinha canhões 40 mm Bofors L 56 e o Mato Grosso tinha Seacat se bem que todos eles se safavam com o Projétil AA dos Canhões 127 mm
Boa tarde.
No caso, refiro-me a navios equipados com mísseis anti-navio, como Exocet. Sei que as Niterói eram equipadas com esses mísseis, mas elas eram minoria. O “grosso” da esquadra ( os navios dessa matéria ) me pareceram que não foram modernizados pra ter esse tipo de arma, contando apenas com seus canhões pra guerra anti-navio, até o fim da vida útil delas.
Ou, ao menos, é o que me pareceu. Me corrijam se eu estiver errado.
Wilber, A classe Niterói foi uma das pioneiras do mundo em especificar (início dos anos 70) e operar (ao longo do recebimento em meados dos anos 70) mísseis Exocet MM38. Mas, de fato, eram só dois navios equipados com esse míssil, entre os seis da classe. Do fim dos anos 80 a meados dos 90, quando os contratorpedeiros da matéria estavam dando baixa, parte foi substituída pela classe Inhaúma, que entrou em serviço com os Exocet MM40, de maior alcance que os MM38. Ainda nos anos 90, as 4 fragatas classe Niterói que não tinham mísseis antinavio receberam o MM40… Read more »
Que inclusive vieram dos EUA operando esses Asroc da Classe Pará e tendo lançamento na MB 👍
As FCN na época eram equipados com o Exocet MM 38 !!! A para defesa anti aérea tinha os Seacat +canhões 40 mm Bofors L70 lançadores triplos de torpedos Plesley que lançavam torpedos MK 42/46 se me falha a memória. Na proa o saudoso 4.5 Vickers canhão aéreo e superfície também + o Lançador de foguete Boroc Obs: as Fragatas A/S tinham na popa o lançador de foguete Ikara que tinha acoplado um torpedo no foguete para lançamento desse torpedo a distância e as E/G tinham os canhões 4.5 na popa. Tô te respondendo de kbeça não tô fazendo consulta… Read more »
Me lembro de ter visitado o contratorpedeiro Santa Catarina – D32 nos anos 1980 e eles falavam c/ orgulho que era o Fita Azul da Esquadra.
Boa tarde,
Sim !!!
Era verdade !!!
Na época tinha a chamada corrida da cebola !!!
O navio guia dava o rumo na fonia todos os navios guinavam para esse rumo a uma em seguida todos os navios davam o pronto no rumo e aceleravam tudo o que podia por 30 minutos o D 32 conseguia colocar 1 navio e 1/2 na frente de todos que competia com ele.
Por isso sempre foi o “Fita Azul da Esquadra”
O motor devia tá envenenado, devia ter óxido nitroso e turbo c/ maior pressão, rs.
Tenho na memória muitas conversas c/ tripulantes nessas minhas visitas, lembro de uma vez no Minas Gerais o pessoal da FAB reclamar que o navio todo fedia a tinta, todos os dias alguma parte era pintada, afinal eles estranhos no ninho e não estavam acostumados c/ isso.
Não !!!
Acendia as 4 caldeiras mesmo !!!🤣
Eu entrei no Minas várias vezes !!!
Tinha cheiro bom de comida a bordo 😏
O Minas Gerais e os CTs tinham cheiro de batata frita.
A classe Niterói tinha cheiro de caminhão novo esquentando o motor.
E a classe Guppy tinha cheiro de vestiário.
Ao menos foram minhas primeiras impressões (e são as que ficam) quando fiz minha primeira visita a esses navios, ainda pré-adolescente, no início dos anos 1980.
https://www.naval.com.br/blog/2014/08/22/fotos-nael-minas-gerais-e-ct-alagoas-em-santos-sp-1981/
“E a classe Guppy tinha cheiro de vestiário”.
Prezado Nunão, que é isso?
Eu passei 1 ano e 1 mês servindo no “Rio Grande do Sul-S11” e nunca tinha feito essa comparação. Era um cheiro diferente, diziam que era hidrogênio, mas não sei se era verdade. O cheiro ficava nos uniformes.
Obs.: Nunca entrei em um vestiário.
Hahaha
Imaginei que vc iria se pronunciar rsrsrs
Pode ter sido um problema com aquele Guppy em particular, ou com a ventilação deficiente num dia de muita gente visitando. Mas que estava com cheiro azedo de vestiário de escola depois da aula de educação física, estava.
Rodrigues . Fiz parte da guarnição do CT MARIZ E NARROS em SAN DIEGO CALIFÓRNIA USA . Temo maravilhoso . Era encarregado do Gripo de CI .
“ O USS Keeling, navio apresentado no filme Greyhound como um destróier naval da Marinha (que leva o codinome Greyhound) é fictício. Uma grande parte do filme foi gravada a bordo do USS Kidd, um verdadeiro navio da Marinha norte-americana pertencente à Classe Fletcher. Ele foi o primeiro a ser batizado com o nome do contra-almirante Isaac C. Kidd, que perdeu a vida na ponte do USS Arizona durante o ataque japonês a Pearl Harbor em 1941.”
https://youtu.be/1TWFQHwfeWw
A reportagem a respeito dos CTE é ótima, então, lembremos: “antiguidade é posto”; então, não posso deixar de mencionar o Cte Baurú – (M-18), ex USs McAnn), cuja quilha foi batida em 17/05/43. Meu saudoso pai serviu nele na 2a GG. Ele amava a Marinha, reformou como CT. Guardo suas medalhas com a maior honra e orgulho.
Silva Terra, aqui no Poder Naval tem uma post muito antigo sobre o Contratorpedeiro de Escolta Bauru. É uma bela brincadeira, acho que de autoria do MO (Marcelo Ostra), sobre uma possível troca de nomes com o navio irmão que teria sido incorporado à MB no mesmo dia na base de Natal-RN. Eu não sei como chegar nessa reportagem para te informar mas o Nunão e outro do Blog devem lembrar.
O post é de José da Silva e é intitulado “Confusão Naval”.
Silva Terra, o post é esse: https://amp.naval.com.br/blog/2010/04/22/confusao-naval/
Oi Silva, acredito que você fez uma pequena confusão, pois o “Bauru” nunca foi o M-18
inicialmente “Be 4” mas com a padronização dos indicativos tornou-se o D 18 e depois U 28.
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Houve o M-1, M-2 e M-3 na década de 1940, vulgo classe “M” porém após a padronização tornaram-se D 26, D 25 e D 24.
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Parabéns pelo pai.
O bruxo altaneiro, sempre a navegar. O coração do marinheiro pertence ao mar. Um dia bruxo, bruxo sempre será. Ao bruxo!
Show. Um show de informações. Eu servi no CT Piauí de 1985 a 1986. Lembro-me que as melhores tripulação eram embarcadas nos CTs Marcílio Dias e Maris e Barros, ambos , orgulho da Marinha até a chegada das fragatas. Se destacavam também os CTs Pará e Alagoas.
Fui oficial Médico do D26 1989 muito orgulho em ter pertencido a classe de cts dessa época onde fiz grandes amigos.
Um dos meus irmãos serviu no CT Mariz e Barros-D26 e contou que ninguém estava querendo ir ao médico, a bordo, porque ele era ginecologista. Não sei se era verdade ou brincadeira. Isso em 1978, mais ou menos.
Parabéns a gloriosa Marinha de guerra do Brasil
Saudades dessa Marinha……que tinhamos meios para defender nossas águas…. Hoje só o pó da rabiola……
Só com canhões? Em 1980? Tá de zoeira fiote?
Falar só uma coisa…
“afundaram 29 submarinos da Marinha Imperial Japonesa.”
Lá. Aqui tinham cheiro de batata, vestuário, pum e óleo. Além de…não terem combatido, as lembranças são lembranças ginecológicas.
Nossa Marinha de Guerra é abençoada.
Outra coisa…
Filmes são ficção. Mas se os Fletcher manobravam como mostram em Greyhound (ok, filmes são exagerados, mas tiveram que ouvir o que esses navios fizeram), parabéns aos construtores e aos marinheiros norte-americanos.
Coisa de louco.
Tive a grata satisfação de fazer parte da tripulação do Águia do Atlantico (CT MARCILIO DIAS) por duas vezes, Cabo em 1982 e Sargento em 1987 foram momentos inesquecíveis, muitas viagens e amizades, que jamais esquecerei, até mesmo aquele período crítico que ficamos fundeados no meio da Baía de Gaunabara por mais de 15 dias em regime de viagem.
Se não estou enganado, sumiram com o queimador da caldeira antes do suspender e o Comemch deixou o navio fundeado por 15 dias.
Servi no CT Marcílio Dias entre os anos de 1987 e 1989. Muitos amigos eu fiz lá. Infelizmente, existia um capitão tenente chamado Girão, um oficial carrancudo que me lembrava os nazistas do exército de Hitler.
Existe uma frase em uma obra do William Shakespeare, que diz: “O mundo é um palco e os homens e mulheres que nele estão, são meros atores”.
Fui Oficial de Manobras do D25. Lembro-me do cheiro do mar batendo nas vigias, da vibração dos tiros de canhão, da Tripulação que amava aquele bico fino. Um escola inigualável. Muita saudade!
Servi no D25 (de 1990 até 1994).
Comissão atrás de comissão.
Navio do chicote também esse…rs.
O navio só começou a ter P.S na máquina no início de 1994, até que num teste de caldeira em junho do mesmo ano, morreu de vez (umas 90 milhas ao sul da Ilha Rasa).
Trabalhei como civil no AMRJ, em todos esses navios citados, pena que a maior parte ou todos já deram baixa, fiz muita faxina, mas me orgulho disso. Trabalhei também na construção e reparo de submarinos. Hoje estou aposentado mas feliz de ter cumprido meu dever
Meu nome e Marcelo André, servi na Marinha do Brasil por quatro anos, sou da turma Delta 1 da EANSC, relembro com orgulho de ter presenciado e participado de operações ao lado de alguns desses navios, servi nas Fragatas Niterói e Independência de 85 a 87 e me sinto um privilegiado por tudo que aprendi nessa maravilhosa instituição.
Um dúvida:
Qual tipo de combustível destes navios? Ainda usavam carvão?
Óleo combustível. Na década de 1920 a maioria das marinhas já havia feito a transição de carvão para óleo combustível em seus navios de propulsão a vapor, conforme a infraestrutura para abastecimento de derivados de petróleo se espalhou pelo mundo. Já na primeira guerra mundial boa parte dos navios de alto desempenho, como contratorpedeiros, queimavam óleo. Navios novos já queimavam óleo e os mais velhos tiveram as caldeiras trocadas para o combustível líquido nessa época. A Marinha do Brasil, por exemplo, fez essa troca nos seus cruzadores nos anos 1920 e num dos encouraçados nos anos 1930. Os velhos contratorpedeiros… Read more »
Só acrescentando Nunão algo que você sabe, mas, para que não, é que além dos 10 contratorpedeiros “do início do século XX” mais um foi adquirido na década de 1920 ligeiramente maior e queimando óleo o “Maranhão” cujo modelo na escala 1:1250 adquiri décadas atrás.
Muito obrigado Nunão, Dalton e Galante pela pronta resposta.
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Fiquei imaginando a faina de reabastecer no mar um navio de carvão. Me pareceu bem complicado.
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Imagino que as turbinas de hoje possuam maior eficiência energética que as antigas caldeiras.. mesmo com a impressão das caldeiras entregarem maior força/pressão nas caldeiras.
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A área de conhecimento da engenharia destas caldeiras/turbinas deve gerar muitos frutos aos países que nelas investem.
“ Imagino que as turbinas de hoje possuam maior eficiência energética que as antigas caldeiras.. mesmo com a impressão das caldeiras entregarem maior força/pressão nas caldeiras.” São coisas diferentes, turbinas diferentes, Neto. Um navio de guerra típico dos anos 40 a 60 como os contratorpedeiro desta matéria gerava vapor em alta pressão em caldeiras que queimavam óleo, e esse vapor girava turbinas (de alta e baixa pressão para aproveitar totalmente o vapor, podendo haver também turbinas menores para otimizar o consumo em velocidade de cruzeiro) em alta rotação, que por engrenagens redutoras vaziam girar eixos e hélices nas rotações ideais.… Read more »
É um óleo chamado Navy Special viscoso, parece petróleo.
Tive a honra e o privilégio de servir em tres destes imponentes vasos de Guerra, esses sim, verdadeiros navios de combate, no CT Paraíba servi 1,5 ano já como MN-CA, ao dar baixa fui para o CT Sergipe, famoso Siri Danado, lá fomos E//, depois, já sargento, servi naquele que foi o melhor navio dos 7 onde servi, lá fiquei 6 anos e lembro com muita saudade das fainas e dos pegas nas pracas de Maq, lembro também que nenhum navio em qualquer tempo, Teve ou terá Alma como os ContraTorpedeiros tiveram, nunca houve ou haverá tripulações tão amigas e… Read more »
Ao escrever meu relato, esqueci de dizer qual o melhor navio que servi, foi o D-37, famoso Zé do Norte ou Rio Grande do Norte.
Mariano (SO-CA)
Solicito que faça correção, o último navio a desarmar foi o D27 CT PARA (O GALO DA ESQUADRA), o desarmamento dele ocorreu no início dos anos 2000, ainda em 2006 fazia missões na costa brasileira.
Cleber,
Acho que você está confundindo com outro CT, com o mesmo nome e indicativo, mas que originariamente era classe Garcia da USN, recebido pela MB em 1989 – o desta matéria é um classe Fletcher da USN recebido pela MB em 1959.
Entre 1973 e 1974
Deveriam ter sido incorporados a M B mais 4 GEARINGS…
D 24 GREENHALG.
D 23 FRONTIN
D 22 INHAUMA
D 21 JACEGUAY
por algum motivo que desconhecemos…
Não vieram….
Servi no CT Pernambuco, D30, como MN OS…muitas saudades, muita emoção. Sou da Turma Tango EAM- SC, 72/73
Excelentes recordações, embora tenha embarcado apenas no D-30 (Ct Pernambuco), incorporado à MB em 1989. Anteriormente, a bordo a F-42, fizemos muitas operações com estes CTs citados na matéria. Mesmo com defasagem tecnológica, eram imponentes e provocavam admiração. Ingressei pela EAMSC, turma ECHO II (1986), registro aqui com muito orgulho o convívio breve, mas muito relevante, com Alexandre Galante, sempre nos impressionando com seu profundo conhecimento acerca de navios, armas e aeronaves. Parabéns pela matéria e tdo conteúdo sempre disponibilzado a nós. BZ!
Bravo Zulu para todos os classe “P”,verdadeira escolas, servir na antiga Força de CTS e viajei em todos eles, um diferente dos outros como tripulação fixa servi no Pará, como primeira classe SI, onde aprendi com perfeição toda minha profissão ,nossa equipe era chefiada pelo excelente Sub of Mauricio, que era um pai para todos nos, os sg Kleber e Gomes CB Sergio, MN si Pereira , MN Gazineu era uma boa equipe. Depois voltei à Esquadra como SG e chefiei o CT Mariz e Barros o Bruxo o melhor navio que já servi, a guarnição era uma família, o… Read more »
A marinha deveria colocar alguns navios como museu para ser visitado,os estados unidos tem porta aviões como museu.em charleston,california ,são Francisco eta