Força-Tarefa da Marinha do Brasil em 1983, com 16 navios!
Na imagem acima, a rosa de manobra (folha de plotagem) do submarino Amazonas (S16), durante um exercício denominado Photo 83, em 1983.
Na Força-Tarefa estavam presentes o Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A11), as fragatas Niterói (F40), Constituição (F42) e Independência (F44), os contratorpedeiros Marcílio Dias (D25), Mariz e Barros (D26), Piauí (D31), Santa Catarina (D32), Maranhão (D33), Mato Grosso (D34), Sergipe (D35), Alagoas (D36), Espírito Santo (D38), Navio Tanque Marajó (G27), Navio Transporte de Tropas Barroso Pereira (G16) e submarino Amazonas (S16).
A tabela do lado esquerdo mostra a marcação em graus e a distância em jardas dos navios em relação ao guia no centro, o NAeL Minas Gerais (A11).
Abaixo, duas fotos feitas durante a manobra, que mostram o submarino Amazonas e outros navios, fotografados a partir do NAeL Minas Gerais.
IMAGENS ACIMA: Arquivo Ronaldo Schara, ex-comandante do Submarino Amazonas (S16)
É…. já tivemos uma esquadra….belas fotos.
22/04/2022 – terça-feira, btarde, R Bozzo, vendo esta força-tarefa, faz me lembrar de uma velha canção: “”Tempo bom, não volta mais….””; muitos dirão, eram navios de 2a. mão, muitos com sistemas e armas ultrapassados?? Sim, e, hoje, os poucos que ainda temos são dessa época (1983, fragatas Niteroi’s), ou um pouco mais novos, porem, em uma quantidade irrisória.
Volta sim.
É só deixar de ufanismo (com o que não se tem), acordar para a realidade orçamentaria e priorizar projetos mais pé no chão.
se não fosse o PROSUB estaria melhor.
A realidade hoje é outra, infelizmente. Precisamos de uma esquadra moderna, porém enxuta.
8 Tamandarés pra essa década
4 fragatas pesadas pra próxima
Ou algo assim. Imagino que a MB consiga manter e operar 12 belonaves… Ou não?
10 Tamandarés ao todo, sem algo mais pesado já seria um sonho.
Hoje pra nós “apenas” um segundo lote de FCT já seria muito.
Faltou navios de patrulha oceânica.
Se as 4 FCT e os outros 2 Riachuelos saírem no prazo e não tiver mais nenhum atraso, dê graças a Deus por isso.
Daria para fazer uma mini FT só com as Tamandarés respeitando as limitações….para defesa antiaérea criaria duas camadas curto e médio alcance CAMM-SR/CAMM-ER
para guerra antisubmarina existe uma solução de sonar rebocável em container que pode ser instalado na popa.
4x FCT com CAMM-ER
4x FCT com CAMM-SR e sonar rebocável
Famoso bom, bonito e barato
* 8 Tamandarés;
* 4 SBR;
* 3 SBN;
* 9 NPOs: 6 NPO baseado nas Tamandarés, porém menos armados e podendo receber módulos das Tamandarés, para somas as 3 Amazonas;
* 3 fragatas baseadas na Tamandarés porém mais armadas;
* + 12 Macaes;
* 2 NApLog;
* 3 navios de controle marítimo substituindo o atlântico e o Bahia;
É caro.
Boa Tarde, na verdade a esquadra da década de 80 era mais adequada as circunstâncias de sua época, hoje em dia há uma esquizofrenia, que está totalmente deslocada da realidade, a MB dos anos 2022, sonha com submarino nuclear, mas gasta tudo que tem para desenvolver o submarino nuclear no Prosub e esquece o resto, pois o cobertor é curto, e ainda assim falta tecnologia e recursos para acelerar a construção do Submarino nuclear. Falta a MB navios varredores e mineiros modernos, escoltas modernas (fragatas de grande tonelagem e multifuncionais, a Tamandaré é uma corveta meio desdentada, navios de patrulha… Read more »
A esquadra dos anos 80 era capaz de cumprir as missões que se propunha a fazer (ASW) ainda que com limitações, já a de hoje não é capaz de cumprir qualquer missão que seja de maneira satisfatória dada a simples ausência/inoperância dos meios.
O Atlântico navega com uma “escolta” que consiste de alguma Niterói de mais de 40 anos de operação com quase todos os sensores/armamentos inoperantes.
Deve haver apenas um sub operacional e pouquíssimos navios da esquadra tem menos de 30 anos, a maioria é só “casco” já que o “recheio” é nil.
Se não estou enganado sub operacional tem o tupi e o tikuna , s40 de deve entrar em operação no meio do ano
Você está bem alheio aos interesses da MB! O foco da MB e sempre foi nas ultimas décadas, o fetiche por um porta-aviões, a insistência no A-12 mostrava até para o mais leigo e cego, quando falaram da desistência do A-12 achei que era o fim desse fetiche, tolice minha; praticamente no outro dia anunciaram a compra Atlântico, era capaz, alias, tenho certeza que se essa compra não se concretizasse, continuariam com os reparos do A-12 e para mostrar o quão ridícula é a MB, deram um jeito de chamar o Atlântico de “porta-aviões”, pq enfiaram um aeromodelos. Nesta brincadeira,… Read more »
Penso igual a vc. Torraram os parcos recursos disponíveis em modernizações de aviões da guerra do Vietnan, MB e FAB, e quando o último modernizado for entregue eles vão resolver aposentar todos, já li que os forévis modernizados vão pro saco em breve, ou seja, mais dinheiro jogado no lixo, isso tudo acontecendo com os americanos oferendo F-18 prontos, com armas de última geração, que continuariam ativos por décadas, mas não, cismam em modernizar velharias a conta-gotas.
Os F/A-18C/D estão usados e gastos até o osso. Se é para operar aeronave desse tipo de bases em terra, que se compre Gripen E para a MB. Mas a prioridade sinceramente deveria ser tocar as Tamandarés e navios patrulha.
Caraca o Brasil tinha 18 navios escoltas top nessa época
Metade eram navios da guerra da Coréia. Ou seja não era uma esquadra, era um museu em alto mar.
Eles tinham sido modernizados para realizar missões ASW e seus sistemas ainda eram funcionais na época, além de terem uma excelente disponibilidade.
Eram “obsoletos” mas funcionais, os de hoje são obsoletos e disfuncionais, meros cascos e em pouquíssima quantidade.
Henrique, sua maneira de enxergar as coisas é muito poética, obviamente vc está certo, mas serve apenas de consolo, eu continuo achando que o Inimigo do Estado está correto também.
Não só…
Quais os navios dessa esquadros dos anos 80 que tinha mísseis? Não lembro de algum.
Nessa força tarefa de 16 navios a maioria não tinha mísseis, mas 1/4 deles tinha sim, só checar pelos nomes listados na matéria e pesquisar o histórico dos mesmos à época:
Niterói (F40): mísseis Ikara e Sea Cat
Constituição (F42): mísseis Exocet e Sea Cat
Independência (F44): mísseis Ikara e Sea Cat
Mato Grosso (D34): mísseis Sea Cat
Como diriam os mineiros: “NÚUUU !”
Excelente! Como sugestão, penso que seria de grande valia uma publicação sobre a Força de Minagem e Varredura, sediada na Bahia.
Muito show.Era a Marinha de verdade.Eu estava nessa operação,no saudoso D-38,o velho Tigre dos Mares.
Bons tempos… estava nesta FT embarcado no inesquecível CT Mariz e Barros, o “Bruxo”… infelizmente dificilmente voltaremos a formar uma FT como esta
Meu Pai em quase todos os ” bicos finos” da MB. OR SACRAMENTO.
Hoje…. lamentavelmente….toda a América do sul..
Não conseguiria reunir uma esquadra
Deste tamanho…. muito menos com um
Porta aviões…..
Sugiro a MB ao nomear novas belonaves, inova e inventar novos nomes que sejam derivados da vida marinha nacional.
Quem sabe mudando os nomes (deixar de usar nomes de estados nacional, almirantes etc) as coisas começam a mudar.
Temos que partir para pequenas mudanças para alcançar grandes mudanças.
Meu pai serviu no Mariz e Barros era Operador de Radar Sacramento, alguém lembra dele ?
A MB parece não ter critério nenhum em nomear navios. Ela deu nome de estados para contra-torpedeiros, navios-doca, encouraçados e NAes por exemplo; os CT recebidos dos EUA são uma amostra disso. Eu gosto pessoalmente do método da RN de nomear usando adjetivos (Astute, Courageous) ou da mitologia (Hermes, Theseus, Hercules) ou termos bélicos (Warrior, Warspite, Ambuscade) termos agressivos (Vengeance, Terrible). Pra mim seria interessante nomear certas classes de constelações do hemisfério sul, por exemplo: -(Centauro, Cruzeiro do Sul, Órion) -substantivos positivos: (Vitória, Conquista, Glória, Triunfo, Vanguarda) -animais, por exemplo felinos: (Jaguar, Tigre, Guepardo, Pantera) -aves: (Albatroz, Gaivota, Águia, Falcão)… Read more »
Henrique, eu gosto tanto dessa tradição da RN que até minhas navezinhas lá no Star Trek Online eu batizo com esses nomes heheheheh
Infelizmente, boa parte desses nomes ficariam ridículos nos nossos navios velhos e desdentados.
Outra coisa que devo adicionar à sua crítica é que a MB repete muitos nomes Vide de exemplo Tamandaré A nova fragata vai ser o 4º navio a ter esse nome Apesar que, esse ainda (na minha opinião) é compreensível pq se trata do patrono da MB (com exceção do primeiro navio, que se não me engano era em homenagem ao munícipio de Tamandaré) Uma coisa curiosa é que eu nunca vi um navio com o nome de Cochrane na MB Por mais que o Almirante Cochrane tenha liderado a MB logo que ela foi criada dois meses após a… Read more »
Nossa Marinha sempre honrando as Forças Armadas
Eita! Imagens feitas no ano em que nasci. E, ao centro, o barco mais impressionante que já tive a oportunidade de embarcar, ancorado no porto do Recife, ainda em minha infância. Uau!
Estava aí no “D 35” em 1983.
Irmãos, infelizmente estamos sucateados…
Só vejo um meio de nos equipar pra um embate eminente…
Trabalhar com o que temos:
Diversos navios de apoio marítimo;
Estaleiros atuantes e
Exército equipado.
Coloca tudo isso em foco, Adequando plataformas bélicas que se encaixem perfeitamente no convés das embarcações.
Deixando tudo isso pronto, porque em um conflito naval a nossa Marinha Mercante está muito além em termos operacionais que a querida MB.
Amigos, me perdoe a ignorância, mas a minha pergunta é: a marinha conta com um programa olímpico gigantesco, essa msm marinha, vai derrubar um museu em excelente condições para fazer um novo, em um local esquecido no rio de janeiro. Essa verba toda não poderia estar indo para o material bélico?!
CAÍMOS MUITO…. Mas, hoje em dia com o advento dos mísseis cada vez mais modernos, as unidades navais de superfície são mais alvos que outra coisa. Claro que temos de possuir navios com capacidade de combate e patrulha, mas é inútil ter um Atlantico que não possuímos meios de defender. A única belonave que pode sobreviver contra uma esquadra inimiga moderna é o submarino. Tínhamos que ter uns 20…