Japão comissiona a fragata ‘Mogami’, primeira da classe FFM
A construtora naval japonesa Mitsubishi Heavy Industries Co., Ltd. realizou uma cerimônia de entrega e uma cerimônia de hasteamento da bandeira para a primeira fragata da classe Mogami (もがみ). O evento aconteceu no dia 28 de abril no estaleiro MHI em Nagasaki. A primeira das fragatas FFM está agora oficialmente comissionada com a Força de Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF).
As novas fragatas da classe Mogami foram projetadas com eficiência e automação em mente, com um design mais compacto para menores custos de construção e um design furtivo de casco e superestrutura para redução da seção transversal contra detecção de radar.
Tem 132,5 metros de comprimento, 16,3 metros de largura e uma tripulação de 90 oficiais e marinheiros.
O navio pode atingir velocidades de mais de 30 nós e é impulsionado por uma configuração de propulsão combinada a diesel e gás (CODAG) composta por dois motores a diesel MAN 12V28/33D STC e um motor de turbina a gás Rolls-Royce MT30.
Está armado com duas RCWS da Japan Steel Works para metralhadoras de 12,7 mm, um canhão naval BAE Systems Mk.45 Mod 4 de 127 mm, um VLS Mk. 41, um CIWS Raytheon SeaRAM de 11 células e dois lançadores de mísseis antinavio MHI Tipo 17 quádruplos.
Os escoltas da classe Mogami vão substituir a frota envelhecida da JMSDF de destróieres de escolta da classe Abukuma, que estão em serviço desde o final dos anos 80.
Logo após a cerimônia, a Mogami partiu para seu porto de origem: a Base Naval de Yokosuka, como parte da Força de Guerra de Minas.
A embarcação recebeu o nome do rio Mogami (最上川, Mogami-gawa) localizado na província de Yamagata, no Japão. De acordo com a JMSDF, “Diz-se que o Rio Mogami é o “Rio da Mãe” porque traz muitas bênçãos para as pessoas”.
Enquanto a fragata Mogami (FFM-1) é o primeiro navio da classe, a fragata Kumano (FFM-2), segundo navio da classe, foi comissionada primeiro em março de 2022. Isso ocorre porque a Mitsui E&S recebeu um pedido de subcontratação da MHI (a contratada principal) para a construção da fragata de 3.900 toneladas para a JMSDF. A Mogami foi lançada em março de 2021 pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI) em Nagasaki.
A classe Mogami/30FFM (também conhecida como FFM e anteriormente conhecida como 30DX) é a fragata multimissão de próxima geração projetada para a Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF). Espera-se que um número total de 22 fragatas seja adquirido para a JMSDF.
Os dois estaleiros responsáveis pela construção das fragatas da classe são a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) em Nagasaki e a Mitsui E&S em Okayama. A MHI está atuando como contratada principal do programa.
Sistema de armas da FFM classe Mogami
- BAE Systems Mk.45 mod.4 sistema de canhão naval de 5 polegadas × 1
- Sistema de Arma Remota de 12,7 mm da Japan Steel Works × 2
- VLS Mk.41
- 1 x Raytheon SeaRAM
- 8 x mísseis antinavio MHI Tipo 17
- Radar multifuncional Mitsubishi Electric OPY-2
- Sensores Mitsubishi Electric OAX-3EO/IR
- Sonar anti-minas Hitachi OQQ-11
- Sonar anti-submarino NEC OQQ-25 (VDS/TASS)
- UUV (OZZ-5 por MHI) e USV (tipo desconhecido) para contramedidas de minas
- Minas marítimas para guerra de minas ofensivas
Financiamento para a instalação do VLS Mk. 41
Inicialmente, a classe Mogami era apenas “fit, but not with” (FFBNW) para o sistema de lançamento vertical (VLS) Mk. 41. Isso mudou no final de 2021, quando o Ministério da Defesa do Japão anunciou o orçamento suplementar para o ano fiscal de 2021, que incluía um orçamento para dois conjuntos de VLSs para navios FFM.
Duas fragatas FFM terão 16 células cada (permitindo um total de 32 ESSM quad-packed cada). O orçamento suplementar total é de cerca de US$ 6,8 bilhões, dos quais cerca de US$ 74 milhões são para a compra dos navios VLS.
Originalmente, os FFM 9 e 10 especificados na solicitação de orçamento de defesa para o ano fiscal de 2022 incluíam um orçamento para VLS. Portanto, o VLS especificado neste orçamento suplementar é para instalação em qualquer um dos navios FFM 1 a 8.
FONTE: Naval News / TurDef
Que beleza de embarcação!!! Brasil, quem sabe um dia, quando cortar 85% de gastos em pessoal ativo e inativo, poderemos chegar lá.
Vc quer dizer cortar 50% dos gastos com Executivo, Legislativo, Judiciário, Bolsa Família, Bolsa sei lá o que, além de auditoria nos gastos (já vericou o valor repassado anualmente) para saúde e educação?
Entendi, aí concordo plenamente.
É muita ingenuidade acreditar que o problema se resume ao pagamento dos veteranos/reservistas.
Em tempo, realmente acredita que as Forças Armadas brasileiras devem ter um efetivo da ativa de apenas 15% do atual efetivo?
Meu caro, eu quero saber o motivo do orçamento militar brasileiro destinar 80% para o pagamento de ativos e inativos, sendo que os países da OTAN, da China, Rússia, Japão e Austrália gastam no máximo 60% do seu orçamento com ativos e inativos. Pq as forças armadas brasileiras não usam esse parâmetro? Será que todos esses países estão errados e nós estamos certo? Eu quero saber, pq após o fim da Guerra Fria, todos os grandes exércitos como a OTAN, China, Rússia, Índia, Japão e etc. diminuíram os seus efetivos militares e em compensação investiram em equipamentos militares. Pq o… Read more »
Amém!
o nobre ja´ ouviu falar em contigenciamento orçamentario….. nesses governos passados…
Aqui no Brasil existe o cabidão das forças armadas, é muita gente fazendo nada, inclua nessa lista o excesso oficiais de alta patente.
Fora as filhas “solteiras” que ficaram a vida inteira recebendo pensão!
O militar que entra hoje não tem esse direito(ops, privilégio), mas nós temos muitas filhotinhas amancebadas que recebem uma polpuda pensão…
Epa! não vá mexer na picanha e Stela Artois alheia…
Argumento vago que DESCONSIDERA a relação orçamento/PIB, Valor do orçamento militar dos países, numero de oficiais ativos/Reserva/Pensionistas dos países e a proporção entre eles e a população.
Sem contar que a população também ESTÁ ENVELHECENDO, sem se renovar, o que reflete dentro do quadro ativo/inativo das forças armadas.
Só pra ter uma ideia de quem tem mais folga no orçamento, a China gastará mais de U$ 230 bilhões, Japão gastará cerca de U$ 45 Bilhões e Brasil cerca de U$ 22 bilhões.
Boa!
Convém reduzir também o gasto com juros que enriquecem os bancos e a camada mais rica da população. Verifiquem o tamanho anual do gasto com juros em comparação ao gasto com saúde, educação, defesa………
85% de pessoal e 55% de gastos em regalias e outras coisitas mas !
não adianta só corta gasto e continuar com burocracia estatal, leis inúteis, insegurança jurídica, código tributário que te cobra duas vezes…
.
Problemas no Brasil vão muita mais além que corrupção e gasto errado nas FA
Exato!
Ví a recusa de recebimento de um documento porque faltava um ponto.
Vi uma senhora de 80 anos ser presa por crime ambiental (inafiançável), quando o que ela fez foi justamente proteger a natureza.
O colegiado de um Tribunal discutiu recentemente que a espuma do Chopp faz parte do mesmo.
Pera aí!
“O colegiado de um Tribunal discutiu recentemente que a espuma do Chopp faz parte do mesmo.”
Isso aí é se suma importância.
Mais correto impossível
A MB é a maior marinha de TERRA do planeta. Kkkkkk lutam recuados.
O que falta e que se separe as verbas de pessoal com a defesa. E colocar o pessoal no orçamento federal e não da defesa como todo funcionário federal Aí está solucionado.
3900 t é o deslocamento vazio, o navio atinge 5.500 toneladas.
16 células VLS do MK-41 podem acomodar até 64 ESSM e não somente 32 como diz a matéria talvez a marinha japonesa pretende usar 32 para deixar células disponíveis para o ASROC.
Navio custa cerca de U$ 400 mi. Exigência de ser um navio barato e que possa ser adquirido 2 unidades por ano, para a marinha japonesa poder adquirir uma grande frota e não ficar tão longe da frota chinesa em número de navios.
Fizeram uma fragata com dimensões futuras. Um navio que começa deslocando 3.900 podendo chegar a 5.500 toneladas. Uma fragata que vira destróier. Em caso de guerra pode receber mais…tem espaço, tem previsão de sistemas e propulsão para mais 2 mil toneladas. Com 90 marinheiros…altamente automatizada.
Com custos baixos para receberem 22. Marinha tem que ter quantidade.
Esteves, não é bem isso. Todo navio de guerra é projetado para um mínimo e um máximo de deslocamento, e tem esse deslocamento informado em, geralmente, 3 situações: 1 – vazio (sem tripulação, combustível, víveres, munição). 2- padrão (com a quantidade de tripulação, combustível, víveres e de municao para operação normal em paz. 3- plena carga: com o máximo admissível dos itens já mencionados. Em geral, o deslocamento a plena carga previsto já embute uma margem de crescimento (em reserva de estabilidade e espaço) para adições e modernizações futuras, mas não é exatamente essa diferença de 1.600t entre os valores… Read more »
Ok. Ok. Esteves vai explicar ao Doutor. Navio de guerra não leva denominação somente pelo deslocamento. Fragata não é fragata somente porque desloca X. Existem outros componentes como esse canhão de 127 que não é tipicamente instalado em fragatas e compõe o conjunto do navios com maior capacidade de combate como destróiers. Fragata, destróier…debateram muito aqui. Vale quanto pesa e quanto desloca + as armas que leva. Chamem do que quiserem. Japoneses precisam criar nomes fantásticos para navios por conta da Constituição e da população. Se fazem navios com classes/nomes tradicionais…o pau quebra. Vão perguntar o que o Esteves pergunta:… Read more »
“ Existem outros componentes como esse canhão de 127 que não é tipicamente instalado em fragatas e compõe o conjunto do navios com maior capacidade de combate como destróiers. “ Hoje em dia tem sido mais comum usar canhão de 76mm em fragata mas está cheio de fragata com canhão de 127mm. E tem destróier com nenhum canhão de 127mm e, no lugar dele, mais canhões de 76mm para defesa aérea. Ter ou não ter canhão de 127mm está longe de ser o fator a diferenciar destróier de fragata. Um dos principais (além do que cada marinha tem de tradição… Read more »
Nunão, o centro de operações de combate seria o CIC -combat information center ? Se sim, em todos os navios de guerra está intergrado ou próximo do ponte de comando ?
No caso da Mogami entendi que este CIC( além de ser modernissimo) está em outro local, criando uma redundância caso o ponte seja danificado .
Procede a informação ou entendi tudo errado ?
Thiago, muitos chamam de CIC, de COC, mas na maioria das vezes trata-se da mesma coisa.
Não costuma ficar nem próximo nem integrado ao passadiço (ponte de comando) que é focado na navegação e governo do navio. Fica em geral na superestrutura alguns conveses abaixo, e é pra lá que o comandante vai em situação de combate. O passadiço é que tem consoles repetidores de alguns dos consoles do COC.
Ou seja, não é uma característica específica deste navio, mas comum a diversos outros.
Obrigado Nunão. Mais claro impossível ! Valeu 👍
Existem vários e outros componentes. Esteves não afirmou que canhão de 127 é um componente diferenciador. A fragata dos ingleses Type 31 leva canhão de 57. Esteves procurou porque. Justificaram. Munição, distância, alvos, repetição, cadência de tiro, eficiência contra alvos no litoral, na superfície, contra meios aéreos… Aqui o pessoal achou estranho um canhão de 57 como maincanhao em uma fragata. No YouTube, Esteves viu os marinheiros engraxando os tubos. Conceitos vão sendo atualizados. Esteves afirmou existirem vários componentes inclusive o famoso porque sim. Canhão de proa é um sobrevivente. Hoje querem espaço para mísseis. “sendo que o porte maior… Read more »
“ Assim como querem enfiar muitos mísseis nas Tamandarés…” Aproveitando o gancho do “Fit but not with” e da classe Tamandaré, queria complementar seu comentário dizendo que o conceito muitas vezes é incompreendido e injustamente criticado, seja por contribuintes ciosos dos resultados dos gastos em defesa (e muito certos nisso), seja por parte de políticos, imprensa e entusiastas chatos (que sim, sabem fazer barulho e repercutir desde tempos imemoriais). O motivo é: cadê as armas?!? (no nosso caso, o fetiche do Phalanx é sintomático…). Elas podem não estar, mas o navio estava preparado pra elas. No caso da Tamandaré, costumam… Read more »
Nunão,
“No caso da Tamandaré, costumam criticar que tem poucas células de VlS, mas o espaço está ali para receber mais.”
Mestre, onde tem este espaço para receber mais VLS ?!
“Eu gostava do projeto “Barroso melhorada” da primeira Tamandaré, era uma continuidade bem interessante e uma forma de evoluir.”
Eu também achava mais interessante este projeto, apesar dos problemas que elancou; inclusive uma versão “mais simples” sem o VLS, o mss, lançador de torpedos, para ser uma corveta de patrulha ou um OPV bombado, dando escala ao projeto.
“Mestre, onde tem este espaço para receber mais VLS ?!” Lá mesmo, entre a superestrutura e o canhão. Em geral divulgam 12 células mas o que aparece nas artes gráficas é célula individual de Sea Ceptor (como as de Sea Wolf modificadas que equipam as Type 23 modernizadas da Marinha Real), e não células da “família” Mk41, que podem ser em conjuntos de três, oito etc. Então entendo (e aqui é suposição minha baseado nas artes mostradas, no tamanho do canhão principal, do navio e da área mostrada, comparada a navios de porte similares) que o espaço é suficiente para… Read more »
“…espaço para 12 células Mk41 (4 conjuntos do modelo Exls mais compacto, fornecido em conjuntos de 3)” Seriam o ideal, aumentando a capacidade de sobrevivência da fragata, mas como vc mesmo disse, todos os desenhos apresentados mostram outro VLS; aliás até hoje a MB não divulgou a configuração final das Tamandaré. Parece que é segredo de Estado divulgar isso. “Em geral divulgam 12 células mas o que aparece nas artes gráficas é célula individual de Sea Ceptor (como as de Sea Wolf modificadas que equipam as Type 23 modernizadas da Marinha Real)” Estas células do Sea Wolf modificadas são as… Read more »
Até onde eu sabia, são as células originais do Sea Wolf, dedicadas, que foram modificadas para o Sea Ceptor para aproveitar, sem precisar substituir tudo.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTwr8l47QnLWM–7NsSv–s_9EFnLKTZMSUE0L0AK3ZlUUrtM2iPTBpeo_F&s=10
Mestre Nunão, faz quase 1 hora que lhe respondi mas sumiu o comentário.
Mas agradeço a atenção.
“Acredito porém que apenas uma parte disso será instalado inicialmente.”
FIT.
“precisamos pensar em como e com o que defenderíamos nossos escoltas.”
Entendo que escoltas, segundo a sua própria definição, deveriam ser capazes de prover defesa aos seus escoltados como a se mesmos.
Desta forma, se entende que as escoltas podem ser dedicadas ou multi missão e assim temos as dedicadas, escoltas Antisub, Antiaéreas e anti superfíce ou as multimissão,que cumprem as 3 funções.
Assim sendo, as escoltas provem defesa ao seu grupo segundo a sua designação, AA, AS, ASW.
Sim. Mas não significa que não precisam de defesas. Um escolta de 5.500 toneladas é alvo de mísseis sea skimming + a linha do horizonte. Ok, tem os helicópteros para elevar a situação do radar para 100, 200 quilômetros. Certo? Essa história que um navio de combate como uma fragata é capaz de defender-se e defender outros enquanto está engajando é muito Powerpoint. Disparando todos os mísseis contra as ameaças aéreas…aviões, helis, VANTS…como o navio mantém-se? Com o CIWS? Quantas rajadas um canhão de fogo rápido é capaz de sustentar? Proximo do litoral como o Moskva Estava…drones e mísseis terrestres… Read more »
“Essa história que um navio de combate como uma fragata é capaz de defender-se e defender outros enquanto está engajando é muito Powerpoint. “ Isso segundo a sua concepção. Não conheço nenhum parecer técnico que o corrobore. “Proximo do litoral como o Moskva Estava…drones e mísseis terrestres aumentam o leque de ameaças.” Isso aí foi Putin fazendo Putinicies. Nada mais do que isso. Existe uma forma de operar fragatas e elas nunca estão sós, Navegam em grupos, Normalmente são 3, cada uma especializada e essa história de “ataque de Saturação”, salvo os sistemas SLM de terra, não acredito que possam vir… Read more »
Jamais deixaria sós. Se só tem as quatro…vai me convencer que 4 podem cumprir missão nesse litoral de quase 8 mil km?
Também não conheço nenhum trabalho afirmando que um escolta como as Tamandarés serão capazes de cumprirem, solitariamente, qualquer missão em guerra.
Em tempos de paz qualquer navio presta. Em tempos de guerra, escolta vai pro combate.
Quando o navio está pronto para engajar mas percebe que foi iluminado por várias ameaças…retorna à base se…se…houver tempo. Tempo de horas e mau tempo para esconder-se.
“Se só tem as quatro…vai me convencer que 4 podem cumprir missão nesse litoral de quase 8 mil km?” É, como disse antes, é um problema da MB. Mesmo assim, acredito que isso é por que ainda se considera remota a possibilidade de um conflito. A Frota que eu conheço conta com uma doutrina de 3 Fragatas no mínimo e com 4 no ideal sendo 2 Multi Missão, 1 ASW e 1 AA. Isso pra proteger e escoltar de 2 a 4 unidades de desembarque. “Quando o navio está pronto para engajar mas percebe que foi iluminado por várias ameaças…retorna… Read more »
“ A MB conta que as Tamandarés farão a defesa patrulhando e, combatendo…solitárias”
Hein?
Esteves ainda não tinha lido sobre isso. “Fit to receive or fitting “for but not with” is a design concept used by militaries in which a weapon or system called for in a design is not installed or is only partially installed during construction to save on construction costs. Part of the justification for this design concept is the idea that in the event of the system being required (such as a war), there should be enough warning time to purchase the system, install it in the vehicle, and train operators in its use. Fitting for but not with can range from leaving… Read more »
Esteves, Há diversos casos de “fit but not with” em outras marinhas. Classes Knox e Spruance da Marinha dos EUA são exemplos bem debatidos historicamente (causaram polêmica quando entraram em serviço por parecerem menos armadas que classes predecessoras, mas depois receberam mais armamentos). Na MB, se não me engano as 4 fragatas antissubmarino já vinham preparadas para instalação do Exocet, que já equipava as 2 de emprego geral. E de fato receberam esses mísseis nos anos 90 (já em versão nova e de maior alcance). Os navios-patrulha classe Grajaú foram preparados para receber radares de direção de tiro (mas não… Read more »
Esteves ficou preparado para uma intervenção do Doutor porque Esteves recorda do conceito debatido, mas não recordava do termo Fit…
Discordo do Doutor com e para esses exemplos nossos. Uma coisa é construir o conceito preparando o navio para mais. Outra coisa é puxadinho. Quase 2 mil toneladas adicionais para tempos de guerra exige muito mais do projeto e do navio que instalar Phalanx. Olha ele de novo.
“Resolveram usar o espaço…” não é conceito construtivo.
“ Quase 2 mil toneladas adicionais para tempos de guerra exige muito mais do projeto e do navio que instalar Phalanx.”
Não é bem isso… essa questão da diferença de cerca de 1.600t eu já respondi em outro comentário.
“ Resolveram usar o espaço…” não é conceito construtivo. “
Isso que citei, no caso da Barroso, foi só um adendo, mencionando projeto posterior pra ajudar no entendimento, mas pelo jeito atrapalhou. Enfim, o fato é que na Inhaúma era uma área “fit but not with” reservada para um CIWS.
https://en.wikipedia.org/wiki/For_but_not_with
Ok. No sistema Fit…preparam o navio para uma reconstrução ou modernização futura que não pode ser lenta…a guerra não espera.
Um área Fit…Doutor está partindo do fim para chegar ao motivo.
Reservar uma área para eventualmente instalar uma arma de calibre maior ou uma arma que no momento da construção não se tem recursos para fazer a instalação não é, no entendimento meu, um projeto Fit…
Fizeram o navio. Ficou o espaço. Aproveitaram. Mas o espaço não nasceu dentro do projeto para receber uma futura…o que o futuro reserva?
“ Reservar uma área para eventualmente instalar uma arma de calibre maior ou uma arma que no momento da construção não se tem recursos para fazer a instalação não é, no entendimento meu, um projeto Fit…” É também Esteves… nem tudo é cara-crachá / cara-crachá / cara-crachá. Há mais de uma situação que se enqiadra no conceito Fit but not with. Esta do navio japonês é uma delas, e só porque você curtiu mais não quer dizer que seja a única. E mesmo assim se enquadra no que vc descreve como não sendo (instalar arma que no momento não se… Read more »
Esteves entendeu.
Mas não vale para a Barroso ou para as Inhaúma. Somente porque ficou um espaço não significa que esse espaço vago se traduza em um conceito de construção naval capaz de modificar um navio acrescentando 2 mil toneladas no deslocamento.
Fosse assim…o conceito não existiria. Fazem o navio e recuam de todas as disponibilidades para não encarecer a entrega inicialmente. Caso necessário, os próximos 10 ou 12 serão entregues com mais recursos, mísseis…
“ Mas não vale para a Barroso ou para as Inhaúma. Somente porque ficou um espaço não significa que esse espaço vago se traduza em um conceito de construção naval capaz de modificar um navio acrescentando 2 mil toneladas no deslocamento.” Entendi também, tranquilo Esteves, sem celeumas de minha parte, cada navio com suas particularidades. Mas o espaço vago existia e tinha porquê. Vi os projetos. Mas insisto mais uma vez rsrsrs: a reserva para o “fit but not with” desse navio japonês, que por sinal é um projeto muito bom, atual e bem elaborado para o deslocamento, não é… Read more »
O exemplo das La Fayette é típico, assim como diversos outros. A maior crítica ao conceito justamente costuma ser que na enorme maioria das vezes fica só no FFBNW e o navio nunca recebe o armamento idealizado. (O convés onde o espaço para o VLS das La Fayette está, se não me engano, foi utilizado para uma academia pra tripulação) Eu penso o contrário, se o navio tinha um sistema FFBNW e após 40 anos deu baixa sem instalá-lo, significa que o conceito é completamente válido e cumpriu sua função, que era justamente poupar recursos a serem alocados apenas em… Read more »
Aliás, já fiz essa previsão de mãe Dinah antes por aqui, acho q no pega pra capar de finalizar de adquirir os sistemas das FCTs 2-4 o Sea Ceptor vai ficar na base do FFBNW e só a Tamandaré vai ter seu VLS realmente instalado e com mísseis….
Isso vai ver na guerra. Por enquanto é um conceito.
“ Agora, pra poder totalmente aprovar o conceito haveria a necessidade de demonstrar um caso de um navio FFBNW determinado sistema e que em situação emergencial/de conflito, adequadamente instalou o dito sistema e conseguiu empregá-lo satisfatoriamente em combate.” Não me lembro de cabeça de exemplo recente, mas um caso que pode ser considerado assemelhado é o da classe Fletcher americana de contratorpedeiros. Diferentemente de classes anteriores, que buscavam deslocamentos mais modestos para o máximo de navios dentro dos limites de tonelagem de tratados navais (onde o número mágico era 1500t de deslocamento leve, raramente atingido), a classe Fletcher nasceu sem… Read more »
O problema desse modelo,“fit but not with” , muito adotado por sinal, é que armamento selecionar e sob quais circunstâncias.
Existe sempre o risco da não disposição do sistema, seja armamento ou sensores, no momento da necessidade ou até a negação do acesso ao mesmo.
Isso está certo. Não foi instalado para não gastarem $$$ antes da hora. Sistemas, cabos, elétrica e eletrônica, tudo previsto. Mais VLS quando houver mais grana. Mais mísseis quando a guerra for certa. Tudo planejado.
Não dá certo para país que depende de importar na hora H. Quem tem amigo bacana e disponibilidade…
Não entendi o que o amigo quis expressar.
O que está publicado, penso, é uma artimanha do estaleiro para driblarem a falta de orçamento. Outra Marinha, na falta de recursos, como é comum, teria reduzido a quantidade das 22 encomendas. Não tem grana como pensamos que haveria para as 22…cortam algumas. Essa história de Fit…sem VLS…depois instalam os VLS…deixa a guerra acontecer…é esperteza do estaleiro para não reduzirem o programa. Mas o Fit…também é um conceito de prever o que será posto quando houver disponibilidade financeira. O navio tem que estar preparado para receber o peso adicional, os sistemas de combate, a tripulação treinada…é uma arma sem munição.… Read more »
É isso mesmo.
Corre-se o risco de, na hora de ir buscar o que precisa, o fornecedor dizer Não! e ficar com o navio desdentado.
Pois é.
E as fragatas Tamanduá ( CCT Meco Gambiarra) ?
A TKMS ainda está elaborando os requisitos da gambiarra -100.
Versão exclusiva para brasileiro “malandro” e safo.
Triste.
Parabéns Japão.
cara desloca mais viralatismo que o Yamato aqui
Exatamente!
”Os escoltas da classe Mogami vão substituir a frota envelhecida da JMSDF de escoltas de destróieres da classe Abukuma, que estão em serviço desde o final dos anos 80.”
—
Para MB estão novas.
A classe Abukuma foi bastante inovadora para a JMSDF, foi a primeira a introduzir uma preocupação com diminuição da assinatura de radar na marinha japonesa.
Também foi incrivelmente inovadora no quesito eletrônico, sendo no momento de sua introdução na JMSDF a mais moderna nesse quesito, com capacidades ímpares como interferência eletrônica e jammer, radar de longo alcance para época, um dos sistemas de controle de tiro mais modernos quando introduzidos, etc.
Mesmo tendo mais de 30 anos as Abukuma ainda são muito eficientes, muito bem equipadas e armadas.
Um mastro bastante alto. Parece estar no limite.
https://youtu.be/3pPyKLMw7po
Sim o mastro é alto, mas ele fica mais evidente já que as dimensões da classe não são grandes, muito próximo das dimensões das futuras Tamandaré, com um deslocamento menor.
Espera só anunciarem que as Abukuma estarão a venda…
No estado atual da MB, pode ser uma boa. Mas prefiro os KDX-1 koreanos, que são contemporâneos desses.
As FCT são modestas mas são adequadas.
Pra mim o pior do projeto é a escolha de um míssil obsoleto e fraco (MANSUP) e esse ToT pra uma subsidiária de uma empresa estrangeira.
Se esse ToT fosse pro AMRJ faria algum sentido, mas pagar ToT pra subsidiária de empresa estrangeira é absurdo.
Pagar T.O.T para qualquer coisa que sabemos, podemos e devemos fazer aqui é um absurdo amigo !
Para o AMRJ ? Só si for para ficar ocioso e sem solução de continuidade. Prefiro que seja um estaleiro que tenha como reaproveitar esse conhecimento ou pelo menos mantê-lo . Não apenas a tecnologia, empregar e manter ocupado esse quadro de funcionários qualificados até o próximo projeto. Uma empresa que possa utilizar, nem que seja uma mínima parte, para o mercado cívil. Óbvio que a preferência deveria ser dada para um estaleiro nacional . As coisas aqui são tão complicadas que ainda não entendi porque a MB não entregou a responsabilidade de concluir os lotes sucessivos da MACAÉ para… Read more »
“ As coisas aqui são tão complicadas que ainda não entendi porque a MB não entregou a responsabilidade de concluir os lotes sucessivos da MACAÉ para o INACE !?! Faltou dinheiro 💰💸?”
Não, fizeram uma licitação e outro estairo (EISA) ganhou. Mas depois ele faliu e deu no que deu.
Nunão, mas as primeiras embarcações não foram feitas pelo INACE ?
Uma vez que a casa caiu para o EISA, porque não reabrir a licitação e dar continuidade ao projeto ? Melhor ainda, porque não entregar essa responsabilidade para o INACE ? Considerando que esse estaleiro já tinha feito as primeiras embarcações e portanto tinha um feedback positivo.
Oi Thiago, Eu só informei o que aconteceu. O que deixou de acontecer ou o que ainda vai acontecer depois disso, é com a Marinha rsrsrsrs Outras coisas que aconteceram: Teve toda uma encrenca jurídica pra resolver. Depois as obras abandonadas no EISA, que fica dentro da Baía de Guanabara, eram mais fáceis de levar para o AMRJ mesmo, ali perto, do que para o Ceará. Vão finalizar dois navios no AMRJ. Espero. Que eu me lembre, a MB está até agora esperando resolverem a questão da porcentagem do Fundo da Marinha Mercante pra financiar a construção de novos navios-patrulha.… Read more »
o brasil só vai gastar ,com defesa sem dó nenhuma de por a mão no bolso , o dia que for agredido , tentar reagir , e for derrotado …
Não é só gastar, Mendonça.
Tem que ver a qualidade do gasto, o que esse gasto traz de retorno.
Tem país que gasta pouco menos dos famosos 2% do PIB mas consegue colher muito mais quando comparado com uma Arábia Saudita, por exemplo. Seja do ponto de vista operacional quanto industrial.
Gerenciar bem esses recursos é tão importante quanto, talvez até mais que o simples montante dos gastos .
O Japão tem umas das forças armadas mais bem equipadas do mundo, sem sombra de dúvida. Mas, também é fato que, com a capacidade financeira e tecnológica que eles têm, poderiam ter muito mais, e principalmente, muito mais equipamentos de fabricação local.
Com a China cafungando no seu cangote, pode ser que veremos uma verdadeira revolução na indústria de defesa japonesa.
Eu gostaria de ver um tanque fabricado pela Toyota kkkkk
O type10 é um Mitsubishi
Hilux.
Sem a permissão do mestre EUA o Japão não fabrica nem um saco de pregos.
Qualquer noticia sobre o Japão deveria ser completamente ignorada, tem que ir na fonte, os EUA.
O Japão foi o primeiro país a ter um caça com um radar AESA embarcado, vários anos antes dos EUA, Europa e China. Os russos ainda não chegaram lá.
mais fácil eles pegarem o plutônio e colocar do lado de urânio na ponta de um foguete da JAXA
O brasil também poderia ter muito mais se tivesse menos ego gordo e mais vergonha.
É muito ego…não fazemos corvetas e queremos fazer submarino nucleares. Não tem sequer uma fabricante de mísseis.
É muita doidera nessas Forças armadas, parece tudo torto.
Somos um dos maiores PIB do mundo e orçamento militar, nada parece se encaixar.
Construímos as Corvetas Inhaúma e Barroso e não demos continuidade aos projetos navais, e o quê aconteceu? Tivemos que contratar um estaleiro estrangeiro para nos dar suporte para a construção da Tamandaré. Não demos continuidade ao submarinos alemãs, e a mesma coisa de sempre aconteceu, tivemos que comprar tecnologia novamente para a construção de submarinos. Construímos um navio tanque nacional, e agora estamos em busca de parceiro para fabricar um navio tanque. Por exemplo, a cada avião que a Embraer projeta, é muito melhor que os aviões anteriores e a Embraer gasta muito menos para desenvolver um novo avião, pois… Read more »
Tá diagnosticado. Por que não fazem o óbvio?
parece óbvio o que você falou, mas se tu falar isso pra um almirante ele vai se sentir ofendido, como é que pode um civil falar para se fazer o obvio quando se pode fazer o mais difícil e caro.
Alguém já disse isso por estas bandas mas, acabou tachado de estar “desmerecendo o Brasil”.
Homem.
Larga dessa mágoa. Quem disse isso foi embora. Somos irmãos. Perdoar é reinar.
É mais forte do que eu.
KKK
Prezado Pedro, Creio que você identificou o “meio” da questão. A causa é algo diferente. Para identificarmos a causa, temos que fazer a seguinte pergunta: o que é economicamente viável produzir? A reposta a ela é que determinará o que faz sentido produzir ou não… Aquilo que faz sentido produzir é aquilo que tem vazão, isto é, que atende a necessidades contínuas de um determinado cliente ou região. Daí que as compras brasileiras de material de grande porte, mesmo que em quantidade razoável, são pontuais e não contínuas. Veículos de todos os tipos, aeronaves, navios… não há continuidade na produção… Read more »
A maldita demanda. Ficantieri + Naval para otimizar as convergências, para compartilhar as carteiras de pedidos, para reduzir despesas de operação, para cortar mão de obra…para ajustar a demanda ao que fazem sem investir para depois combater a ociosidade. Estaleiros alemães, siderúrgicas, estão fazendo jointventures na Índia. Essa gente sentiu os efeitos da obsolescência e da concorrência asiática onde (China) também fizeram jointventures com a MTU. Os alemães foram superados por dinamarqueses. Demanda há. Mas há concorrência. Demanda existe. Mas existe a inovação. Foi aqui que publicaram os problemas com as fragatas alemãs F125…adernadas. Certo? Antes dos smartphones existiram os… Read more »
Boa, Esteves.
Demanda há.
Mas há demanda de forma contínua para tudo? O Brasil compra tudo a toda hora? Quantos mísseis gastamos de forma contínua? Quantos veículos precisamos comprar de forma contínua?
Demanda tem seu tempo. Verdade. Mas há o tempo todo? Se há, não é pra todos ao mesmo tempo… Aí vem o mercado externo… Vender pra quem…? A-29 vendeu que nem pão quente. Tinha quem comprava. Foi feito estudo que encontrou a demanda.
Inovação… Realidade absoluta. Acontece o tempo todo. Ela segura o produto e faz os novos, não faz a demanda.
Tem demanda pra coxinha de 12? Tem demanda pra salgado de 12? 1 marmita custa 20. Tem demanda pra coxinha de 12? Tem demanda pra coxinha de 12 porque desde 1957 fazem a coxinha de 12. Não pararam e não param. Tem demanda pra lanche de 32? Tem demanda pra lanche de 32 porque o nome dele é Melhor do Mundo. Querem ZEE. Tá feita a ameaça. O motivo pra demanda é ZEE. Vamos segurar ZEE com 12 navios? Nem com 22. Pra segurarem a ZEE tem que haver presença no mar. Toda vez que um navio vai chegando ao… Read more »
O problema do brasileiro é a “malandragem”, falo sem maldade. Militar no Brasil é um classe separada do resto da sociedade, tudo lá é diferente, os caras tem um ego gigantesco de superioridade. Querem submarinos nucleares e na prática não conseguem ter sequer corvetas. Não conseguem sequer ter uma lancha rápida (CB90 sueca). Os caras nunca tem dinheiro, na outra ponto com 50 anos já estão aposentados. Aqui em SC um oficial PM ou Bombeiro ganha no primeiro mês, como aluno, quase 17 mil reais. O governador bombeiro militar é aposentado com 48 anos, mais de 33 mil reais por… Read more »
Não queria falar não, mas tô vendo forte semelhança no design das FREMM Francesa !!!
O famoso recorta copia e cola !!!
Mas tão bonitas e bem armadas !!!
Parabéns Japão 🇯🇵 !!!
Trabalho sério é isso !!!👍💪👏⚓️
A classe formidable de Singapura, também francês. Efetivamente existe uma certa semelhança .
Ângulos retos, recortes na chaparia, superfícies lisas…não tem muito que inventar.
Caro Esteves,
Material radar absorvente… A grande fronteira… Os suecos deram uma tacada… Visby…
Computadores, Esteves. Meio grau na chapa é nada aos olhos… e muito para o olho que tudo quer ver…
Saudações.
https://www.marinha.mil.br/ipqm/node/58
Isso aí é um baita de um projeto.
Só complementado…
.
Os japoneses desenvolveram um projeto com a capacidade de gerar uma família de navios:
.
.
Imaginem os benefícios logísticos e financeiros, ter tamanha padronização…
A mesma abordagem dos italianos da OSN (orizzonti sistemi navali) com as Mosaic – Modular Open System Architecture Integrated Concept. Uma família de navios modulares, cinco configurações diferentes com deslocamento de, respectivamente, 1.500, 1.700, 2.000, 2.200 e 2.400 toneladas.
Projeto derivado por sua vez do NUMC- nuove unità minori combattenti/ melhor conhecido como classe Comandanti.
#OPV, CORVETAS E FRAGATAS LEVES ” Conceito integrado de arquitetura modular de sistema aberto” A família MOSAIC abrange uma ampla gama de configurações possíveis de 1.500 a 2.400 toneladas. Esses navios são projetados para atender aos requisitos de operações litorâneas ou de águas azuis. A perspectiva da empresa para resolver as exigentes necessidades técnicas e operacionais de hoje é baseada nos elementos-chave do MOSAIC: •Arquitetura Modular de Sistema Aberto •Conceito de modularidade de volume em termos de configurações de propulsão e casco •Sistema de gerenciamento de combate (CMS) flexível e reconfigurável para diferentes configurações de sistema de combate e potencial… Read more »
Evolução, pequenos passos um após outros. Não surtos desenvolvimentistas e depois o báratro.
O Fit…é diferente.
O Fit…é um projeto para quando há e para quando não há orçamento.
O Fit…é um programa para construir navios de guerra em tempos de paz e capacitar os navios, rapidamente, para a guerra.
O Fit… é invenção do Esteves. Acho bom patentear!!!!
(se bem que os italianos podem achar que vc está quebrando a patente deles no caso dos PPA deles)
Fica caro registrar. Preciso de Mestre Carvalho pra fazer as imagens, plantas…
Se contam sobre um navio que expande/aumenta os VLS…nada novo. Se contam sobre um revolucionário sistema FIT pra irem fazendo o navio…com o dinheiro que tem…
Mandrake Esteves!
Marinha que compra TOT da carochinha, compra FIT do Esteves.
Lindão!
O verdadeiro “fit”, Esteve.
Esse chapeuzinho de picolino no mastro denuncia…navio italiano!
Conceito de construção modular é uma coisa.
Esse Fit…é outra coisa.
Rapaz… que espetáculo!
Opa..que venham as murassame p k..heheheh
São navios imponentes, mas penso que a MB deve se concentrar nas Tamandarés e guardar todo dinheiro possível pra encomendar mais 4 no meio dessa década.
Temos que nos libertar do jeitinho brasileiro na Defesa; parar com os rompantes imediatistas de apelar pra coisas usadas.
Temos bons estaleiros, gente capacitada, verba gorda… Só precisa de gestão e foco.
Por que é tão difícil entender que, navio militar é muito mais difícil e complexo que navio civil?
– O ICN Itaguaí no Rio de Janeiro está construindo submarinos que deslocam 2.000 toneladas e possui estrutura pra construir coisas maiores – O estaleiro da Thyssenkrup em Santa Catarina começa este ano a construir as Tamandarés – O Wilson Sons em São Paulo estava na concorrência das Tamandarés junto da DAMEN e da SAAB, assim como o Vard Promar em Pernambuco junto da Fincantieri e Leonardo e o Enseada da Bahia com a Naval Group e a Mectron Pode ser que seja mais complexo, mas gente interessada e capacitada querendo construir não falta. Dá até pra escolher! Ainda tem… Read more »
Falta saco roxo!
Observe que: A Wilson Sons, pode até ter entrado na concorrência mas, até onde sei, nunc construiu um navio de combate então, entrou com alguma parceira. Quem constrói no estaleiro de Itaguaí é a DCNS assim como quem construirá no estaleiro da Thyssenkrup será a Tysenkrup. E isso custa muito caro e é muito dinheiro que vai embora. Talvez, num futuro, o Brasil volte a construir localmente pelas suas próprias capacidades, como já o fez no passado mas, neste momento, ainda tem que contratar empresas estrangeiras. “Temos bons estaleiros, gente capacitada, verba gorda…” Se assim fosse, não contratariam a DCNS… Read more »
Uma visão aderente à realidade.
Não consigo interpretar a sua colocação.
Você está correto. Ainda há os fatores egocêntricos. Os Almirantes querem dizer ao espelho que contrataram os melhores navios…europeus. Sempre europeus.
Sim.
Mas a construção naval mercante (que também não temos) pode “financiar” a construção militar aproveitando fornecedores de aço, engenheiros, soldadores, docas, estruturas administrativas, mão de obra, grana para bancar os gaps das encomendas dos navios militares.
Foi aqui que publicaram como fazem na China. Certo?
Mas a mentalidade aqui não permite isso. O amigo mesmo não consegue conceber uma empresa militar criada sem a finalidade comercial então, como fazer isso?
As empresas que tem feito isso na região e tem conseguido sobreviver operam com esta mentalidade “fora do ambiente comercial”
A matéria publicada aqui foi sobre estaleiros que constroem navios civis sustentando a construção naval militar.
Esse “sustento” significa apoio financeiro da carteira de pedidos das encomendas civis, mão de obra, fornecedores para casco, aço, máquinas, grupo elétrico, compartilhados.
Toda empresa precisa vender. As margens, maiores na construção civil, ajudam a manter a atividade militar.
Não é novidade. O setor comercial executivo da Embraer é mais rentável e com maior faturamento X a divisão militar que produz KC390 e A29.
Desculpem a ignorância mas não seria melhor cortar uns 33000 funcionários do TSE entre concursados e contratados pois o efetivo parece que gira por volta de 35000
Aos entendidos.. sao muito superiores as Tamandares?
Sim, tanto em tamanho, armamento e sensores.
sensores não, se vier o principal da Hensoldt então vão estar no mesmo nível.
E a propulsão é bem mais sofisticada.
Isso descobre-se em combate.
Navios com capacidades semelhantes ainda que com deslocamento maior ou menor podem e de fato dependem do comando à bordo. O tempo dos navios solitários acabou…mas, confio no nosso aprestamento e nos nossos capitães.
Uma questão de fé.
“No caso da Tamandaré, costumam criticar que tem poucas células de VlS, mas o espaço está ali para receber mais. Que o míssil será o Mansup, mas os lançadores são compatíveis com MM40 mk3 – e muitos não percebem a ampla área capaz de receber mais lançadores pelo espaço e peso liberados pela ausência da chaminé. Que não tem sonar rebocado, mas esquecem da área sob o convoo, preparada para receber conteineres de missão.” “Eu penso o contrário, se o navio tinha um sistema FFBNW e após 40 anos deu baixa sem instalá-lo, significa que o conceito é completamente válido… Read more »
“ Se as Tamandarés forem entregues com X% da capacidade de combate assim morrerão exceto por um ou outro ponto adicional. Ponto.” É bem possível, mas não é “ponto” não. Classe Niterói é um exemplo de navio que parte (4) recebeu dez anos depois um armamento planejado mas não instalado (Exocet) e mais tarde uma completa modernização de meia-vida com uns 70% dos sensores e armas trocados, contrastando com outras classes que passaram quase todo o tempo na MB praticamente como chegaram. Há outros exemplos mais antigos de amplas modernizações, anos 60, 30, 20, mas não vou me estender. Pode… Read more »
Doutor, Obrigado pela paciência e pela insistência comum aos professores e aos que por vocação e dedicação, pregam. A palavra que Esteves leu foi reconstrução. Esse conceito Fit…é uma reconstrução de um navio que no caso da fragata Mogami pode significar quase mais 2 mil toneladas. Quase. O projeto do navio prevê upgrades. Havendo vontade e grana, fazem. Esteves não quer nem pensar em chiliques de franceses e alemães porque os navios são deles, os sistemas são deles, os mísseis também… Modernização e atualização passam ou deveriam passar por todos os navios. Marinhas como as nossas que operam navios por… Read more »
“A palavra que Esteves leu foi reconstrução. Esse conceito Fit…é uma reconstrução de um navio que no caso da fragata Mogami pode significar quase mais 2 mil toneladas. Quase. O projeto do navio prevê upgrades. Havendo vontade e grana, fazem.”
Rsrsrs. Ok! Só não entendi onde você leu isso exatamente na matéria, mas tá valendo. Abs!
https://military-history.fandom.com/wiki/For_but_not_with
Oi Esteves,
Não questionei onde você pesquisou sobre o conceito FFBNW. Eu escrevi que não entendia onde você encontrou, na matéria, que itens FFBNW podem significar “quase mais 2 mil toneladas” no caso dessa classe japonesa.
Esteves é Cazuza. Meio Cazuza. Exagerado. A outra metade é Esteves mesmo.
Metades. Faz sentido. Você deixou metade do navio no seu “fit” rsrsrs
Doutor, Entenda. Quem não é do meio e pouco nada, inclusive, precisa da polêmica para abordar. Somente a crítica traz a razoabilidade sobrevivente do debate. A leitura traz o entendimento que nem sempre convence totalmente o leitor. O debate vem galante trazendo a compreensão. Pra que Esteves fica atormentando? Why? Depressão, ansiedade, toques…Esteves ainda tem o livro do Almirante Holloway…Aircraft Carriers At War para ler, gentileza do Leandro Costa. Vão surgir pensamentos. Esteves tenta adotar o pragmatismo confundindo-se e confundindo-vos para obter respostas. A mulher não quer saber desses assuntos…aliás não quer saber de muita coisa a fofinha…na internet só… Read more »
Tranquilo Esteves. Só estava pilhando mesmo.
Pensamento fora da caixinha costuma ser bom para as ideias. Vai com jeito pra convencer a patroa e manda ver no pedal.
Esse mundo é muito estranho. Digital influencer, capitães da internet vendendo shampoos, roupinhas, modinhas…10 milhões de seguidores.
A Trilogia deveria ter 30 milhões. Pelo menos.
A China ainda esta fraca em 2022, mais facil destruir ela agora, em 2030 vai ser complicado.
Muito feia, mas muito boa, veio para aumentar os números, ainda amo as Atago e as Maya.
Muito legal o Japão nomear seus navios com o nome de seus cruzadores da Segunda Guerra: Mogami, Mikuma, Kumano, Atago, Suzuya, Tone, entre outros. De certa forma ressuscita o espírito agressivo que aqueles navios despertavam, vide Guadalcanal.
Out of topic parece que a Naval Group se retirou do concurso de submarinos nucleares da Marinha Indiana, nesse caso sobra apenas o Brasil como maior contrato de exportação de submarinos franceses (1 SCPN + 4 SBR).
A Asia vai se tornar o palco das maiores batalhas já vistas pela humanidade.
https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2022/april/11682-french-naval-group-withdraws-from-the-competition-of-indian-project-75i-submarine.html
Parece que já ninguém na Europa quer transferir a sua tecnologia:
https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2022/april/11682-french-naval-group-withdraws-from-the-competition-of-indian-project-75i-submarine.html
As futuras Guerras serão travadas na Asia , dá para ver pelo AUKUS , pelo aumento crescente da militarização da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e do Japão, sem esquecer a India e o Paquistão.
O choque de culturas e perspectivas sobre o mundo, egos e interesses naquela região é superior até ao da Europa no começo do século XX . Entre os principais protagonistas: •Duas nações islâmicas e instáveis demográficamente muito relevantes: Paquistão e Indonesia. •Duas enormes nações revanchistas que disputam áreas e esferas de influências que se sobrepõem : Índia e RPC • Uma potencia externa que quer manter o equilíbrio de poder e status quo que favorecem a sua atual posição: EUA • o Japão que apresenta sinais de mudança e postura perante os novos desafios. • As duas Coreias, questão ainda… Read more »
# Errei a imagem, na realidade queria postar o mapa da “Greater Índia” correspondente da “sinoesfera ” chinesa :
Uma nação que ainda não conformou-se em sair da China.
Inglaterra.
O Anfibio gostou e pergunta: custa o mesmo que uma Tamandaré?
Anfíbio,
Essas fragatas japonesas custarão US$ 380 milhões cada.
Por nosso lado, cada fragata brasileira irá custar cerca de US$ 460 milhões. Porém, o programa brasileiro é diferente. Visa a aquisição e preparação de um estaleiro nacional (o estaleiro já foi adquirido) para construí-las e legará a Marinha propriedade intelectual sobre quaisquer itens desenvolvidos para os novos navios.
Certo. O que vem pronto vem com dono.
Mísseis, canhões, torpedos, lançadores, contra medidas, sistemas de navegação, sistemas de combate, radares, sonar, elétrica, propulsão, geradores, eletrônica, links de dados…tudo que está dentro e fora da caixa de aço e que tem dono é do dono.
A propriedade intelectual do legado refere-se ao que não reclamarem.
Mas é um buraco de tatu. As fragatas japonesas também usam Raytheon, BAE Sistems, GE, RR, MAN…
Como que eles usam uma bandeira do sol nascente?
Essa bandeira foi utilizada pelas Forças Armadas japonesas, em especial, pela Marinha Imperial, entre 1889 e 1945 – fim da Segunda Guerra Mundial. Ela é um símbolo da política expansionista do Japão durante o século XIX, quando o país se lança ao mar para conquistar novos territórios.