Guerra das Malvinas/Falklands – 40 anos: Grã-Bretanha pediu que submarinos brasileiros não se afastassem mais do que 500 milhas da costa

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Submarino Tonelero, da classe Oberon

O jornal O Estado de São Paulo publicou neste domingo de 1 de maio, matéria com revelações de documentos do Arquivo Nacional e do livro O Brasil e a Guerra das Malvinas: Entre Dois Fogos (Alameda, 318 págs) de João Roberto Martins Filho, que será lançado em junho.

Em um das revelações, o embaixador inglês George William Harding procurou o chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante José Gerardo Albano de Aratanha, em sua casa, em Brasília. Pediu que os submarinos brasileiros não se afastassem mais do que 500 milhas da costa.

Martins Filho revela que o britânico registrou que Aratanha disse “sem hesitação que poderia assegurar que nenhum navio da Marinha operaria fora das 200 milhas do mar territorial brasileiro”.

Ao retirar as embarcações do caminho, o Brasil permitiu aos ingleses a certeza de poder identificar como inimigo quem estivesse na rota.

Submarino Goiás – S15, classe Guppy III
Perfis acima d’água das classes de submarinos brasileiros dos anos 1980: Guppy II e III e Oberon – Desenho: Alexandre Galante
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