Naval Group abandona projeto de submarino P-75I da Índia
RFPs foram emitidos para duas empresas indianas pré-selecionadas em junho do ano passado
A empresa francesa Naval Group disse no dia 4 de maio que não pode participar do projeto P-75I da Índia, sob o qual seis submarinos convencionais devem ser construídos localmente para a Marinha Indiana, devido às condições mencionadas no pedido de proposta (RFP) relacionadas a sistemas de propulsão independente da atmosfera (AIP).
O anúncio do Naval Group ocorreu um dia antes da visita do primeiro-ministro Narendra Modi a Paris, onde ele se encontrou com o presidente francês Emmanuel Macron, recentemente reeleito. O sistema AIP permite que um submarino convencional permaneça submerso na água em velocidades mais altas por um longo período de tempo.
Em junho do ano passado, o Ministério da Defesa autorizou o projeto P-75I e, posteriormente, foram emitidas RFPs para duas empresas indianas pré-selecionadas – a empresa privada Larsen and Toubro e a estatal Mazagaon Docks Limited.
As duas empresas indianas [chamadas de parceiros estratégicos] precisam se unir a uma das cinco empresas estrangeiras pré-selecionadas – ThyssenKrupp Marine Systems (Alemanha), Navantia (Espanha) e Naval Group (França), Daewoo (Coreia do Sul) e Rosoboronexport (Rússia). – e depois responder à RFP, segundo o Ministério da Defesa.
O contrato de ₹ 43.000 crore será concedido pelo Ministério da Defesa após uma avaliação detalhada das respostas enviadas pelos dois parceiros estratégicos.
Em um comunicado no dia 4 de abril, Laurent Videau, Country and Managing Director, Naval Group India, disse: “Devido a certas condições no RFP, os dois parceiros estratégicos não puderam encaminhar a solicitação para nós e alguns outros FOEMs (fabricantes de equipamentos originais estrangeiros) e, portanto, não conseguimos fazer uma oferta oficial para o projeto.”
O Naval Group sempre esteve pronto para oferecer o melhor da classe e a solução adaptada para o projeto P-75I da Marinha Indiana, estando totalmente alinhado com o princípio Aatma Nirbhar Bharat, disse ele.
“No entanto, o presente RFP exige que a célula de combustível AIP (propulsão independente do ar) seja comprovada no mar, o que ainda não é o nosso caso, já que a Marinha Francesa não usa esse sistema de propulsão”, disse ele.
No entanto, o Naval Group fortalece seus compromissos existentes e espera uma associação mais próxima com a Índia, disse ele.
“Nosso foco e esforços são para a continuação de nossa colaboração com a indústria indiana na realização da visão do governo da Índia, apoiando a Marinha Indiana para outros desenvolvimentos e projetos futuros (manutenção, ferramentas de alta tecnologia, AIP autóctone, melhorias incrementais no submarino Scorpene, torpedos pesados, navios maiores etc.)”, disse ele.
A Índia é um dos maiores importadores de armas do mundo e quer reduzir a dependência de plataformas militares importadas e vem impulsionando a fabricação nacional de defesa.
FONTE: The Hindu
Olá a todos. Fico surpreso que a marinha indiana prefira abrir uma nova licitação para um outro modelo de submarino ao invés de dar prosseguimento ao projeto do Scorpene.
Camargoer,
Eu não me surpreendo. Diversos programas indianos de defesa mostram essa tendência a partir pra novos fornecedores, abrindo novas disputas.
Olá Nunao. Novidades sobre o S40?
Mês passado tinha ouvido falar que incorporaria neste mês. Não sei mais nada.
E vc, conseguiu agendar sua visita acadêmica à ICN?
Olá Nunão. Estamos nos organizando para levar o grupo PET.
PET?
Sim. PET Programa de Educação Tutorial, do MEC. São um grupo de estudantes selecionados por seu desempenho acima da média pra receber uma bolsa de estudos e participar de atividades extra-curriculares de excelência.
Pela madrugada. Tem gente negativando o programa PET. riso. Vai entender.
Olá, Camargoer. Pois é, são os mesmo que acham que temos 8 milhões de doutores e que todo pesquisador ganha 15 k no Brasil!
Olá Luciano. Hoje o Brasil tem cerca de 0,2% da população com doutorado (contra 1% em média na OCDE). Isso são cerca de 400 mil doutores. Nos últimos anos, o Brasil estava formando cerca de 20 mil doutores por ano, contudo nos últimos anos houve uma redução deste número pela primeira vez em função do atraso provocado pela pandemia e pela redução no número de bolsas disponíveis.
Legal. Bom saber. Espero que tenham uma visita bem proveitosa.
A SAAB não participou com o A26, A empresa já utiliza a tecnologia AIP Stirling neste modelo.
Suécia na Índia são como frango frito no balde…no Brasil. Tentam. Ainda não Teve aprovação.
O negócio da SAAB e da tentativa dos suecos de entrarem para abrirem os negócios na Índia com o Gripen, parece que falhou. Paquistão, franceses…
Vida dura.
Suécia é. Ou suecos são.
Já li muito que o projeto do Scorpene possui muitos problemas e não é confiável, além de ser bastante caro. Com a nova política internacional da França, o projeto, no mundo, desacelerou.
As forças indianas são uma salada. Os caras tem submarino russo, francês e agora vão pra um novo fabricante. Tudo ao mesmo tempo
Cara como deve ser a logística disso?
“The Navy currently has 16 conventional submarines- eight Russian Kilos, four German HDWs and four Scorpenes, and indigenous nuclear ballistic missile submarine INS Arihant.”
Russos, alemães e franceses. Estão aprendendo nas melhores escolas.
Just for info
3 nuclear ballistic missile submarines in water currently
Pic
Smaller one either S2(arihant) or S3(arighat) SSBNs
Bigger one S4 SSBN
This pic should provide more clarity
Esse é o medo de não ficar refém de um único fornecedor. Eu imagino a loucura logística que eles devem ter. Creio que, muitos dos avanços indianos no setor, deu-se pela engenharia reversa desses projetos.
Que logística?
Todo mundo só fala em logística.
Quantos tipos de aeronaves diferentes a FAB tem?
10?
15?
F5, gripen, AMX, hércules, KC 390, E 99, A 318 presidencial, E 190, vários tipos de helicópteros.
Ninguém diz que isso é um problema logístico.
Pior é ser tudo igual e ficar dependendo de um único fornecedor.
Veja o exemplo dos 737 MAX que ficaram no chão por 2 anos…
Nonato, vc tá citando aeronaves com propósitos diferente, o que é normal ser diferente. O problema é quando vc tem equipamentos com a mesma finalidade e manutenção diferente, só para exemplificar, normalmente um técnico especialista em boing, não sabe mexer em Airbus, então se vc tem um jato das duas fabricantes, você vai te que ter duas equipes de manutenção, dois conjuntos de ferramenta, duas oficinas, duas logísticas de reposição de peças, dois estoques de peças e etc.
Os indianos querem fazer um submarino com o porte FRANCES, com a propulsão RUSSA, com o armamento AMERICANO, e o custo CHINÊS, ou seja, um submarino polivalente, digo, multioriundi…kkkkkk
Pelo que eu sei a India já é capaz de fazer sub, o que mais eles querem que ainda não sabem?
Ouvi dizer que estão preparando uma missão para Marte.
Missão para Marte, precisa de um charuto com gente, isolado por mais de um ano. Capacidade invejável.
A missão indiana para Marte não seria tripulada. A Índia avançou muito em tecnologia aeroespacial.
e dá para ir de sub pra marte, se der a MB tem que ir, afinal pagamos caro nos sub
Who said ?
FYI DRDO fuel cell based AIP prototype successfully completed all land based tests on March 2021
It is now being prepped for sea based trials and will be ready for integration with scorpene by 2024-25
what do you think about this program? I think is a waste of money, India already know how to built submarines,
Get access to latest/future submarine production ( manufacturing ) technologies and know how & why regarding that
Eu li que todos os partecipantes estrangeiros se retiraram, sobrando apenas os coreanos. Alguém confirma e tem idéia/palpite sobre o real motivo ?
Exigências/expectativas exageradas ?
A Mazagaon construiu os primeiros submarinos IKL na Índia. Depois construíram os Scorpenes. A mesma empresa voltar-se para fazer submarinos coreanos…seria uma quarta escola contando com os Kilo russos. Esquisito.
A outra empresa selecionada, Larsen e Toubro, é uma Odebrecht deles metidos em infraestrutura, energia e projetos estratégicos.
Seja quem seja o escolhido…o modelo indiano de fazer negócios de Defesa, obrigando o fornecedor a estar associado localmente à grupos historicamente ligados ao governo indiano, parece estar mantido.
Quer vender ao governo? Tem que ser amigo do governo.
Bom dia mestre Esteves! Concorrência com um único concorrente ( DSME-DAEWOO) é bizarro até para os padrões indianos . Os primeiros que pularam fora foram suecos, no obstante fossem entre os mais qualificados -seguindo a lógica os requisitos indianos. A maior causa da minha perplexidade foi a fuga dos alemães da TKMS : ” fontes disseram que entre as preocupações levantadas estava o conteúdo de indigenização, que foi fixado em 45% para o primeiro barco e 60% para o sexto barco. Um ponto importante também levantado foi que as condições atuais impõem uma responsabilidade quase ilimitada sobre o desempenho dos… Read more »
Estranho… deram pau por causa do AIP, mas e o AIP indiano dos scorpene nacionalizados? Muito estranha a logica dos indianos, parece que sempre buscam uma redundancia de fornecedores, mesmo considerando os sistemas já nacionalizados.
DRDO fuel cell based AIP will be ready for integration to scorpene by 2024-25
In the meantime procurement of new submarines must continue bec of the length process involved in it
Possibly if it drags too long locally designed submarine will come up
A Índia aprendeu bastante com os submarinos franceses, agora eles querem montar um submarino com um maior índice de nacionalização. Onde a Índia está errada em construir um submarino mais nacionalizado ?
Penso que, Quando construíram os primeiros IKL houveram fatores limitantes nos TOTs. A mesma história que passou aqui…baterias, calotas, sistemas, periscópios, alças…você vai montando e vai encontrando barreiras contratuais para a tão sonhada independência tecnológica. Aprende. Depois descobre que não adquiriu as competências sonhadas. Sem atritos…vai buscar com outro o que não aprendeu com o primeiro. Chama grupos locais e prega o prego do conhecimento. Novamente, barreiras como sonares, torpedos, mísseis…bora nacionalizar o que a grana pode pagar. No meio do caminho Teve uma encruzilhada. No meio da cruz, um demônio vermelho oferecendo vantagens disruptivas que haviam sido transferidas aos… Read more »
submarino P-75I da Índia, é o projeto em que será equipado com míssil BrahMos – NG.
Russos.
Nilo. Como é que ainda não pediram míssil balístico pra cá? Pedem míssil sea skimming, pedem Phalanx, pedem dezenas de mísseis para as Tamandarés,
Nilo. E míssil de cruzeiro? Quando é que teremos?
Nilo. Olha o sucesso dos mísseis na operação especial que a Santa Mãe Rússia está executando na Ucrânia. Você ouviu dizer? Alguém contou pra você?
Nilo. Esteves foi envenenado. Tinha tanta pimenta do reino no parmigiana do domingo…mas tanta, tanta…parece que tomei polônio.
Missil de cruzeiro já esta no forno, precisamos do hipersonico, já que não temos projeto de missil balistico (nuclear) a vista, precisamos do hipersonico BrahMos – NG, seria para a MB a cereja do bolo, podendo ser instalado em uma nova versão do Riachuelo, ou no SUBNUC.
300 km de alcance já seria um belo presente, já que a nossa Marinha só quer negar nosso mar.
Nilo. Nilo,
Nem fale essas coisas. Quando Estivermos prontos para negar nosso mar com meios de superfície e submersos…a roda do tempo terá dado xkdjeufn voltas. Alguém em algum lugar vai dizer à Síri…Siri…afunde 2 navios brasilianos, hoje. Amanhã exploda 2 submarinos.
Boa noite Siri.
Sou otimista, ou, ando otimista ultimamente rsrsrs, não é aquela Brastemp mas tudo bem.
Versão anti-navio do míssil de cruzeiro supersônico BrahMos testado com sucesso.
https://economictimes.indiatimes.com/news/defence/watch-anti-ship-version-of-brahmos-supersonic-cruise-missile-successfully-test-fired/videoshow/91171507.cms
O Brahmod-NG de cinco metros de comprimento, 50 centímetros de espessura e 1,5 tonelada é metade das dimensões dos mísseis Brahmos atualmente em serviço.
As reduções significativas de peso e tamanho do Brahmos-NG significam que ele pode ser transportado por muitas outras plataformas, incluindo o submarino Riachuelo e Gripen E.
Ainda em desenvolvimento, o primeiro protótipo deve ficar pronto em 2024.
Se entrar logo no projeto poderia esta participando do desenvolvimento.
2022 tá acabando.
Contagem regressiva para novamente renovar esperanças.
Vice-Almirante Othon Pinheiro não ganhou o perdão da pena, de nenhum presidente.
Nilo,
Foi a primeira…foi o primeiro pensamento que veio quando Esteves leu sobre.
Almirante Othon vai na frente. Depois perdoam, ops, varrem o lixo. Não aconteceu assim.
Esteves espera. Não tem o que fazer.
Deveriam pensar nos japoneses…
Todo inimigo do meu inimigo é meu amigo?
No final deste mês estará o Brasil recebendo uma comitiva de alto nível de negócios e defesa da Índia, liderado por autoridades do Ministério de Defesa da Índia e representantes da Industria de Defesa (12 empresas entre públicas e privadas, bem como start-ups do setor de defesa). A delegação segue para Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. A delegação oficial, segundo fontes, se reunirá com a alta liderança das forças brasileiras e outros altos funcionários brasileiros, explorando as possibilidades de produção conjunta, desenvolvimento conjunto de várias armas e plataformas de defesa. No dia 2 de junho, visitarão São José dos Campos,… Read more »
Alento. Precisamos de boas novas. Queremos fatos novos. Essa gente nossa precisa sentir orgulho. Basta de atraso.
Resultados.
Novidade
Brasil – Esquerda – Direita
Convergencia =
BRICS
Ucrânia Divergencia = Merd#$#%@
Argentina Divergencia = Merd%¨$#%
Acorda Patria Amada.
Estamos precisando mesmo Esteves. De boas notícias novas. Acho que esse país nunca precisou tanto de boas novas, como nesse momento e o cenário que se desenha para os próximos anos.
Obrigado pela dica, Nilo.
👍
O Japão e a Índia têm relações muito boas a ponto de o Japão ser, desde 2016, fornecedor de combustível e tecnologia nuclear para a Índia, que pretende, com isso, multiplicar por 10 o volume de energia produzida a partir de usinas nucleares.
Cada vez mais o Brasil vai se destacando como o principal cliente e parceiro quando o assunto é submarino. O Brasil está honrando seu compromisso com a França e eles tentam retaliar comercialmente justo o único parceiro de palavra que comprou tecnologia francesa para submarinos. Uma tecnologia cara. Eles deveriam ser mais gratos.
A Índia já fechou um contrato antecedente com os franceses comissionando 6 scorpenes. Então não, não somos os únicos. Somos entres os principais, mas não os únicos. E ( até prova contrária) eleS também estão cumprindo os próprios compromissos .
Em que a França está retaliando o Brasil?
Disputas comerciais é a normalidade, nenhum bicho de sete cabeças e sobretudo não é sinônimo de conflito ou inimizade. Temos disputas com todos os nossos parceiros comerciais, quem mais quem menos.
DRDO HEAUV (High Endurance Autonomous Underwater Vehicle) under development
Pic schematic from tender
Multiple HEAUVs are under development by various organisations and companies in India
IN to order additional 60 no of naval variant of ALH MK3
Pics from extended range brahmos test fire
It was a land attack variant
DRDO Akash-NG newest SAM
This is airforce launcher
Range 80km
Will be adapted to naval use after operationalised for air force (trailer based) and army ( single combat vehicle with conformal radars )
INS dhruv OSS
INS Anvesh MRIS
It has a dual panel long range multi function radar at the rear along with 4 SLS
See you all after 2 months
Take care
Querem apostar como a Rússia leva essa! São fornecedores de longa data da Índia que inclusive usa submarinos nucleares de origem Russa.
Torcendo pelos espanhois