VÍDEO: Projeto Fênix – Fragata União faz teste de sistema de armas
A Fragata “União” realizou diversos testes de integração no mar do Sistema de Controle Tático e de Armas (SICONTA MK II Mod. 1), entre eles o tiro real com canhão de 4,5”, canhões de 40mm e lançamento do míssil antiaéreo “Aspide”.
O SICONTA MK II Mod. 1 é um Sistema de Gerenciamento de Combate que possibilita a integração dos sensores e dos armamentos das Fragatas Classe Niterói e faz a compilação do cenário tático, proporcionando uma tomada de decisão de ataque e/ou defesa mais precisa e assertiva.
Esse sistema é o produto de um desenvolvimento nacional, coordenado pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, conhecido como Projeto “Fênix”. Os testes de integração no mar colocaram em prática toda a simulação feita durante as fases anteriores do Projeto.
Em 2019, a Marinha do Brasil decidiu melhorar significativamente a capacidade de comando e controle de três de suas seis fragatas Mk.10 da classe “Niterói” como parte do projeto estratégico de recuperação da capacidade operacional plena.
A empresa privada local CONSUB Defesa e Tecnologia ficou encarregada de modernizar o sistema de gerenciamento de combate SICONTA MK II (CMS) para a versão SICONTA MK II Mod 1 até 6 de dezembro de 2021, por meio de atualizações de software e hardware.
O projeto também inclui atualizações para os SICONTA MK II instalados no Centro de Treinamento Almirante Marques de Leão (CAAML) e no Laboratório de Manutenção de Software (LMS).
10/05/2022 – terça-feira, bdia, A MB, não estará investindo em uma fragata ja no final da vidautil; seria o mesmo que investir em um defunto, muito pouco tempo de vida util futura. Poderiamos sim, investir em outros meios.
Pois é. Mas enquanto as Tamandarés não saem, é o que se tem pra hoje. Acho que o Programa Tamandaré deveria ser ampliado: 6 Meko 200, 7 Meko 300 e 7 Meko 400. 20 novas escolas sendo fabricadas em série. Ficar obtendo meios a conta -gotas é ineficiente.
Caro Sequim. A MB tem a opção de exercer a opção de duas FCT adicionais, elevando o número de 4 para 6 navios. Parece que esta seria a escolha mais simples e barata. Considerando o investimento feito na fabricação deste primeiro lote, o mais adequado seria a contratação de um segundo lote de FCT (talvez com upgrade em sensores e sistemas em relação ao primeiro lote). È a receita feijão-com-arroz.
Professor, bem-vindo de volta. Estava fazendo falta. As atualizações podem ser feitas conforme os navios sejam construídos . 20 navios novos não se constroem do dia pra noite. É só prever no contrato.
Olá Sequim. Obrigado. FIco feliz em saber que sou bem-vindo. Eu torço para que o programa FCT tenha prosseguimento e que, como vocẽ colocou, os sucessivos lotes possam passar por atualizações de projeto. Eu também vejo este programa durando 20~30 anos. Minha impressão é que os maiores problemas da MB resultam da sua incapacidade de manter programas de longo prazo.
Caro Camargoer, por mais que ainda persistam estas negativacoes ridículas, deixo aqui minhas boas vindas tbm, grande abraço aqui do Sul.
Porque negativam tanto o Camargoer?
Percebi isso faz um tempo já
As pessoas hoje frequentemente são birrentas, não aceitam ser contrariadas, tem preguiça de ler, sérias dificuldades pra interpretar e pra fechar, usam antolhos ideológicos. Boa parte não deve nem ler o que ele escreve. Particularmente, tem vezes que concordo, outras que não então marco de acordo. Em suma, apesar de eventualmente discordar das idéias, respeito a inteligência e a postura por achar que só assim se faz um debate construtivo.
As opiniões dele são lúcidas e coerentes.
Pois é José Luiz, realmente eu também não entendo, talvez inveja ou pura estupidez, abs
Bem vido mestre
Tal qual a FAB dever tocar o programa Gripen
Com qual dinheiro? Se só querem gastar com benesses pessoais? Aumento de soldos em plena pandemia, exclusão da reforma da previdência, picanha, Stela Artois, Viagra (Cialis) e bomba peniana? E ainda se dizem patriotas. Patriota é o pai de família que sai de casa para ganhar o pão às 5 da matina, que reza para a escola pública municipal dar uma boa e talvez as únicas refeições diárias aos seus filhos.
Dinheiro, quando se tem vontade política e competência, se arranja. Veja os exemplos do Prosub e dos Gripens. O Prosub segue em frente, mesmo diante das grandes dificuldades. Os Gripens, eram 36 , agora serão 40.
Segue em frente a passos largos ou dentro da competência e vontade política? Não vejo de forma alguma. Nossos programa caminham a velocidade de lesmas e quando finalmente o completamos, geralmente estamos já atrás tecnologicamente, essa é nossa infeliz realidade, não fico feliz com isso não.
Recitou quase a cartilha toda hein? Vai ganhar estrelinha no DCE.
Em minha opinião, o programa de Fragatas classe Tamandare deveria sofrer modificações no poder de fogo das fragatas. Em vez de 4 MANSUP a MB deve alterar para 8. E em vez de 12 Sea Ceptor em lançadores individuais tipo cogumelo, a MB deve alterar para 16 Células do sistema Sylver A50, com capacidade de abrigar 16 mísseis Aster-30 e 4 mísseis sea ceptor em cada célula, chegando à um máximo de 64 mísseis. Mesmo que a MB não adquira o Aster-30 e mesmo que não adquira quantidade suficiente de sea ceptor para operar com 64 em cada Fragata. Como… Read more »
Caro Luis. Pelo que temos acompanhado, o número de mísseis antinavio pode ser modificado a qualquer momento. Já os lançadores verticais de mísseis é mais complicado. Provavelmente, nesta altura do projeto, os contratos com os fornecedores de armas já estão firmados. Acredito que modificações maiores so poderão ser introduzidas em um segundo lote. Creio que nem mesmo as duas opções de FCT (as numero 5 e 6) teriam condições de serem modifcadas.
Camargoer, Seria inteligente, no projeto, ter a área reservada no convés de proa e compartimentos abaixo para eventual aumento dos silos verticais. Por exemplo, instalar meia dúzia de células (capazes cada um de levar até 4 Sea Ceptor) e ter espaço para mais meia dúzia. Os lançadores estilo cogumelo do Sea Ceptor eu acredito que sejam só coisa das artes gráficas disponibilizadas, as quais também variaram bastante. Nem me atrevo a perguntar a respeito ou me preocupar com isso, pois é inútil. Vou deixar pra saber quando efetivamente divulgarem a configuração final. O limite para uso de um punhado de… Read more »
Tomara Nunão. Acho muito ruim se seguirem como mostrado nas artes. 12 mísseis para defesa de ponto é muito pouco. E 4 para ataque também. Os lançadores não devem ser tão caros assim. Em vez de 2 lançadores duplos só trocar por 2 quádruplos. E em vez dos lançadores cogumelo, já coloquem de vez o A50 Sylver. No futuro a MB pode adquirir algumas unidades de Aster 30. Sobre radar, entendo que existem radares de longo alcance e o TRS4D é de médio alcance. Porém a versão mais usada do Aster 30 possui 120 km de alcance e o TRS4D… Read more »
Bom, se isto for verdade, então fico decepcionado. Uma Fragata de U$ 500 mi, nova e com uma capacidade de apenas 12 misseis Sea Ceptor é muito pouco.
Uma corveta russa classe Karakurt que deve ser 10x mais barata que uma Tamandare, possui um sistema Pantsir com 32 ou 40 mísseis.
As Fragatas chinesas type 054 que deslocam cerca de 4.000 toneladas possuem 32 células VLS que podem usar mísseis maiores 1 por célula e mísseis antiaéreos de médio alcance, menores 4 por célula, totalizando 128 mísseis. E custam menos que uma Fragata Tamandare.
É uma pena se isto for verdade. Acho muito caro pagar U$ 500 mi para uma Fragata com poder de fogo baixo. 12 mísseis antiaéreos para defesa é muito pouco hoje em dia. Até uma corveta russa de 800 toneladas de deslocamento, classe Karakurt, possui um sistema Pantsir-M com 32 mísseis para defesa antiaérea.
E Fragatas baratas e relativamente “leves” como as Type 054 chinesas costumam usar 32 células VLS grandes, capazes de abrigar mísseis grandes ou até 4 mísseis menores como os sea ceptor, ou seja, até 128 mísseis antiaéreos de curto/médio alcance.
Vovozao claramente a reportagem é sobre o teste de armas e, principalmente sobre o sistema antiaéreo !
Olá Vovozão. São coisas diferentes. As novas FCT levarão uma década para entrarem em operação. Até lá, a MB precisa manter alguma capacidade naval. Existem apenas duas opções, investir na revitalização dos atuais meios ou adquirir alguns navios de segunda mão. Como a compra de oportunidade depende da disponibilidade internacional, algo que está fora do controle da MB, sobra apenas a opção de revitalizar os atuais meios.
Pois é Camargoer,
Daqui a uma década é que devemos ver o batimento de quilha da primeira Tamandaré.
Enquanto isso, a classe Niterói segue empurrando água. Isso por si só é uma excelente prova de que belo projeto tem essas Fragatas. Aguentar mais de 40 anos de serviço não é pra qualquer um.
Enquanto isso a MB vai passando o atestado de incompetência na gestão dos meios e no planejamento.
Olá Dilbert. O EB é o mais perdulário e defasado ramo das forças armadas brasileiras. Por maiores que sejam os problemas da MB, ela foi responsável pelo programa nuclear que resultou na fábrica de combustível nuclear e tem um programa ousado de contrução de submarinos, isso recebendo 1/4 dos recursos da área militar. O EB consome 50% dos recursos para manter um tropa mal treinada e mal equipada, inclusive mantendo 12 mil tropas em unidades de TG, absolutamente anacrônicas, demandando inclusive recursos das prefeituras para a manutenção dos prédios.
Exato. Esse negócio de TG é ridículo.
Exatamente, manter o que temos , e principalmente, manter operando. Alguns comentários passados aqui no naval, já citavam o Aspide como fora de operação. Fico feliz por saber que está operativo e, dentro de um cenário de baixa intensidade, ainda é válido.
Vovozao, eu entendo que a modernização do SICONTA deve ocorrer independente da nave, pois ele vai evoluindo ao longo do tempo, com novas funcionalidades e upgrades, que no final serão também integradas as FCT.
A MB é irrelevante enquanto força de combate naval. Pode servir pros penduricalhos como auxiliar da PF ou auxílio humanitário (de deslizamento de encosta até auxílio sanitário limpando óleo de praia) ou manutenção de ordem (ordem de quem verdadeiramente, ninguém nunca esclarece). Dizem que existem revoluções nos assuntos militares, e que já estaríamos (ao menos as forças relevantes das potências principais) na sétima revolução. Dado o conservadorismo tacanho das forças brasileiras (e na verdade de toda a elite brasileira), elas (e todo o pais) se atrasaram em relação ao mundo. Se é verdade que a guerra tem uma natureza constante… Read more »
“…pode-se dizer que a MB têm caráter constante que a mantém longe da natureza perigosa das guerras…”.
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Não é a “MB” que decide quando irá para uma guerra Alex e para nossa sorte e de muitas outras nações não há perspectiva de guerra no horizonte apesar de alguns “arautos do fim do mundo” dizerem o contrário, potenciais inimigos diferindo conforme a carga ideológica.
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Quando chamada à guerra, a marinha cumpriu seu dever, mesmo na bizarra “Guerra da Lagosta” de 1963.
Mestre, é necessária muita fantasia e um ego inflado para defenir aquilo como guerra . A única guerra sem baixas e sem disparar um único tiro. Seria mais apropriado “contencioso” ou “tensão” . Os russos, morrendo a milhares na Ucrânia, definem o tudo como “operação” e nós aqui chamando de guerra uma escaramuça rsrs exagero da poxa
Olha a poderosíssima Rússia, anos-luz à nossa frente, sofrendo duríssimas perdas para derrotar a fraca Ucrânia (que em relação ao Brasil tb está anos-luz á frente). Tudo que a gente tem são tanques Leopard velhos, vetustos M113, cascaveis sem veneno, imagine (imaginação bem boba) o Brasil invadindo a Ucrãnia ou qualquer país com defesas escalonadas, tropas bem armadas e posicionadas, defesas Aae de ponto e de área, em 1 dia o Brasil já teria perdido TUDO, aliás, não dispararíamos 1 tiro. A gente aqui brinca de soldado, infelizmente é isso.
Não é e nem será nosso objetivo ter forças armadas e políticas direcionadas a invasão de outros estados. O nosso objetivo no máximo deve ser a retaliação, ações punitivas. A dissuasao deve ser o foco. Portanto não é necessário um aparato bélico enorme e avassalador. São poucas, pouquíssimas, as potências que possuem os meios e a predisposição para sofrer tanto em um conflito como aquele da Ucrânia. Defender o próprio solo é uma coisa, atacar e invadir é melhor deixar para aqueles que gostam de brincar a roleta-russa em momentos de delirio coletivo.
Olá Thiago. Concordo com vocẽ. A estratégia de defesa do Brasil deve ser baseada em dois eixos. 1. A via diplomática e o soft power como meio de evitar a escalada de qualquer disputa em direção a um conflto. 2. Dissuasão militar, de tal modo que qualquer disputa seja desestimulada. Neste aspecto, a gente sabe que as primeiras forças de dissuasão são a FAB e a MB, que deveriam ter seus orçamentos reforçados (talvez passando dos atuais 25% para 35% cada). A ideia de privilegiar o EB em sua estratégia de dispersao de forças é anacrônico e perdulário. Como força… Read more »
Coloquei entre aspas Thiago, pois de fato não houve guerra, mas, a menção tem sua validade por conta da “pobreza” da marinha na ocasião onde os dois únicos submarinos nem mesmo estavam operacionais.
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Um jovem oficial da marinha francesa na época com quem troquei e-mail anos atrás e que estava a bordo de uma das fragatas leves que estavam apoiando o NAe
Clemenceau contou que sentiu-se embaraçado com a situação, de qualquer forma
a marinha brasileira cumpriu seu dever da melhor maneira que pôde.
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abs
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Foi uma guerra diplomática principalmente, mas com tensões entre os dois lados. Uma flexão de músculos de um lado, outra de outro… e decidiram que era melhor resolver as coisas na conversa. A guerra pode acontecer de diversas maneiras. Abs
Não é como se uma guerra mundial estivesse logo alí na esquina esperando para aparecer no próximo final de semana, mas é fato que estamos mais perto de uma do que estávamos ontem, do que estávamos no ano passado… e por aí vai
“Quando chamada à guerra, a marinha cumpriu seu dever, mesmo na bizarra “Guerra da Lagosta” de 1963.”
Aquilo foi uma bizarrice francesa, e que poderia ter sido resolvido diplomaticamente. Felizmente ( pra nós ) os franceses recuperaram o bom-senso rapidamente.
Se os franceses tivessem ido em frente com aquilo…que Deus tenha piedade da MB da época…
Nossa Marinha teve participação importante nas Guerras da independência, Guerra do Paraguai, I Guerra Mundial, II Guerra Guerra Mundial e na Guerra Fria.
Com o fim da União Soviética e o declínio da Argentina após a Guerra das Malvinas, perdemos nossos prováveis inimigos.
A partir daí, a Marinha do Brasil foi perdendo investimentos e os royalties do Petróleo.
A MB é resultado da importância que o povo e seus representantes dão para ela.
Galante a última frase do seu comentário é irretocável! Eu apenas complementaria que você pode trocar MB por EB ou FAB que ela continua válida! 👏🏻👏🏻
Sds
Pera aí.
Galante,
Inimigos? Quais foram os atos provocados por argentinos e russos para serem elegidos, esses países, como inimigos?
A Defesa perdeu? A Defesa assim como todo o orçamento público vive no mar da ineficiência. Como a educação que leva 6% e não sai da vala. Culpam a gestão, culpam professores, culpam o currículo, culpam a evasão, jogam a culpa até nos alunos. E nada muda.
Como as universidades e instituições federais de ensino que comem 90%. A culpa é minha e…eu boto a culpa no colo de quem eu quiser.
Chacrinha. O Velho Guerreiro. Quem não se comunica se estrumbica.
A Defesa precisa melhorar a comunicação.
Precisa melhorar não apenas na propaganda, mas na guerra moderna e na guerra da era da informação. Nada de postura nostálgica: eis meus ‘trunfos’ do passado que me garantem pro futuro. Assim, o futuro não está garantido. E nada de postura relaxada: sem ameaça, pra quê esforço? A MB é o que ela fez de si mesma. Oitenta mil homens são um capital humano notável e cheio de possibilidades. Mas pra que não digam que estou sendo injusto, mesmo a USNavy tem dado tratos à bola pra continuar relevante (e tem um monte de gente torcendo contra ela). Os USMC… Read more »
Não sou eu quem vou dizer pra você o que a Argentina e a URSS “fizeram”, mas vc sabe que nós estávamos na esfera de influência do ocidente no contexto da guerra fria e sabe tbm que nos anos 80 a argentina estava muito bem equipada para a época, tendo inclusive um programa nuclear para desenvolver uma bomba atômica. Acho que qualquer país do mundo colocaria as barbas de molho se visse seu vizinho desenvolvido suas capacidades militares, sobretudo depois dos hermanos invadirem as falklands.
Isso está distante de considerar os dois países como inimigos. Dentro da esfera de influência do Ocidente e, declarando-se anti vermelhos, período militar, guerra fria…ver o Leste como inimigo é um exagero, acho. Ameaçador, talvez. Foi doutrina norte-americana que repetimos aqui como ameaças que seriam contidas com ajuda externa. Exatamente o que seria essa ajuda foi um dos fatores que nos levaram a cessar o acordo militar em 1978. 1982.Falam e parece que falam corretamente que a Argentina teria invadido Missões e o Chile. Não acredito, em razão dos laços militares que amarravam os governos militares na AS. Havia uma… Read more »
Inimigo é competidor. Sob o Capitalismo (seja o de Mercado ou o de Estado), todo mundo compete pelas primeiras posições: primeiro na pilha de ouro, primeiro na pilha de lixo…
Meu Xará, posso elencar um ato para cada ator: a) A Argentina, nos anos 60 e 70, tentou minar o acordo Brasil-Paraguai para o aproveitamento hidráulico do Rio Paraná que deu origem à Hidrelétrica de Itaipu. Fez isso por “maldade”? Não. Apenas estava resguardando seu interesse nacional; e b) O apoio da URSS ao movimento guerrilheiro, luta armada, incitada pelos esquerdistas no mesmo período e que levou à morte de brasileiros. Fez isso porque um de seus objetivos nacionais era a expansão do movimento comunista ao longo da Guerra Fria. Assim, vejo que Inimigos são todos os atores (externos ou… Read more »
Então a má administração do dinheiro público redirecionado para a MB, que tem como resultado navios antigos em sua grande maioria, programas não concluídos ou mal objetivados, gastos desnecessários, e artefatos militares insuficientes, é culpa do contribuinte que, em média, deixa em média 25% do salário retido na fonte, não incluindo os impostos que pagamentos sobre produtos e serviços. Já foi publicado que, devido aos índices de inflação, servidores públicos civís tiveram uma desvalorização de 8% em sua renda. Enquanto isso militares da ativa tiveram uma valorização, também com base no índice da inflação de, no mínimo 5%. Os valores… Read more »
Quando do disparo do canhão de 40 mm é possível ver logo a frente o “LRAD” “Long Range Acoustic Device”, uma arma acústica que foi inicialmente integrada por conta das missões no Líbano , uma em cada borda da ponte de comando.
Também percebi, muito interessante! Lembro de assistir “Whale Wars” e ver o efeito do LRAD nas equipes, certa vez quase derrubando o helicóptero depois que o piloto ficou desnorteado pelo equipamento, se me lembro bem.
Fiz uma rápida pesquisa sobre isso, interessante, valeu a dica !
Quem mais usava eram os baleeiros japoneses e os tripulantes do navio do capitão gordinho tentavam reverberar com materiais refletivos rs.
Boa noite Dalton,
Pensa em um equipamento de som alto esse LRAD aí !!!
Dava “pau” de timoneiro na F 42 (UNIFIL III), o Passadiço todo fechado parecia que tava berrando no ouvido da gente mesmo com o equipamento apontado em direção do mar !!!😖
Mas tinha que fazer teste !!!🤷♂️
Bom dia. Para quem darviu na F45 é uma honra ver tão belo navve fazendo seus exercícios.
Poisé tem gente que não entendi o que é adquirir tecnologia conhecimento principalmente na área de defesa. Isso não é gastar dinheiro isso é investimento em segurança principalmente em segurança do Brasil. Eu no meu ponto de vista a MB, estar certa ter esses meios de tecnologia e colocar em prática nós navios classe Niterói e em outros meios navais a ser construídos e digo mais poderia a MB, adquirir os projetos classe Niterói e transformá-los em navios patrulhas bem mais modernos e eficazes para outros meios acer empregados se for necessário.
“ e digo mais poderia a MB, adquirir os projetos classe Niterói e transformá-los em navios patrulhas bem mais modernos e eficazes para outros meios acer empregados se for necessário.” Gilson, O projeto da classe Niterói é da MB há muito tempo, décadas, tanto que construiu o navio-escola Brasil baseado no projeto, após ter construído duas fragatas da classe no AMRJ. O projeto da classe Niterói está bem defasado, a superestrutura é toda em alumínio para ficar dentro do peso. É um navio com relação boca / comprimento próxima a 1:10, hoje se prefere relações mais para 1:8 pra maior… Read more »
Doutor Fernando,
O que significa a relação 1:10?
1:8 maior volume interno? Como assim?
Por favor.
Esteves, 1:10 é que pra cada metro de boca, são 10m de comprimento. Se preferir, pode inverter pra comprimento / boca e falar em 10:1, fica mais fácil entender um dividido por outro. A classe Niterói, por exemplo, está perto dessa proporção, pois tem cerca de 13,5m de boca por aprox. 129 mettos de comprimento (mais ou menos 1:9,5 de proporção). Essa proporção perto de 1:10, que privilegia a velocidade, é mais ou menos a que contratorpedeiros já tinham desde o início do século XX. Mais “finos” que isso, ficam instáveis demais. A classe Tamandaré deverá ter uma boca bem… Read more »
O dobro da potência dos motores da Niterói. 32 mil shp X 16 mil (aproximado) ainda que as Niterói são CODOG e podem descansar os diesel.
Grato por explicar.
Essa proporção boca/comprimento (da linha d’água) é a esbeltez do casco. Ela é importante, mas não é tudo, e existem coeficientes de forma do casco submerso que são igualmente importantes (como o block coefficient, o prismatic coefficient e o midship section/area coefficient, dentre outros). O número de Froude, que você já conhece, define bem o que acontece com um determinado casco de deslocamento e ajuda a entender porque uma OHP tem mais MW de potência propulsiva por tonelada de deslocamento do que um Nimitz, inclusive porque é fácil pro Nimitz alcançar mais de 30 nós ao passo que é impossível… Read more »
Nessa época, anos 80/90, praticamente todos os navios de guerra de maior porte adotavam essa relação de comprimento/boca. Eram navios muito esguios e enfatizavam a grande velocidade, com os destroieres geralmente ultrapassando os 33/34 nós. Hoje em dia, como a velocidade das naves perdeu sua real importância, pelo advento de armas cada vez mais velozes, se dá mais importância a navegabilidade, com cascos mais largos, estáveis e maior volume interno. Sem contar que hoje usam motores com menores potências para economizar combustível e aumentar o raio de ação. Mesmo com o advento cada vez maior do uso de turbinas a… Read more »
Piassa,
Encontrei motores mais potentes nas Tamandarés X Niterói com turbinas.
A estabilidade dos navios de hoje é necessária para os mísseis. Acho que disparar durante um conflito com o navio adernado escapando de torpedos…tem que haver um casco muito estável que se consegue nessa relação que o Alex e Dr Fernando explicaram.
Acho.
Saudações.
Não estou entendendo algo.
A motorização das Tamandares será 4 x MAN – 12V 28/33D STC
Pelo que pude encontrar, esta versão do motor desenvolve 6000 kw, o que equivale a 8046 hp, certo?
Isto daria 32.184 hp
https://www.fairbanksmorse.com/28-33-stc
As Niterois possuem 2x turbinas a gás Rolls-Royce, Olympus TM-3B com 28.000hp cada, 4x motores MTU 16V956 TB91 com 3.940hp cada
Ou seja, 71760 hp
Então a Niterói tem o dobro de potência?
As Niterói são CODOG. Diesel ou Gás. As Tamandarés serão diesel, sem turbinas. Diesel é mais econômico. Turbinas imprimem maior velocidade e maior manobrabilidade, importantes na batalha quando os navios eram mais esguios, cascos mais retilíneos. A MB privilegiou a manutenção. Hoje os cascos são mais gordinhos, bocas maiores para acomodar os mísseis que são as principais armas. O navio precisa da estabilidade da relação 1:8 para disparar mísseis antiaéreos, antinavios, antibaleias, ops, isso é com os ingleses. Imagina um navio em formato triangular…vc precisa de menos potência para empurrar, a hidrodinâmica favorece, vide o exemplo da Zumwalt que o… Read more »
Essa estória de estabilidade (pra conforto de tripulação ou pro uso de armas) por ter mais boca e seção a meio navio mais retangular não me convence… rsrsrs. Mas, Esteves, eu não falei do Zumwalt.
Jura? Não falou?
Pode crer
Não, Gilberto porque são arranjos propulsivos diferentes.
Na Niterói ou se usa os diesel (todos ou parte deles, conforme a velocidade de cruzeiro pretendida) ou as turbinas (para velocidade máxima), não ambos ao mesmo tempo. Sistema CODOG (Combined Diesel OR Gas).
Na Tamandaré não há turbinas, só diesels que podem ser usados todos ou parte para girar os eixos, conforme a necessidade. Sistema CODAD (Combined Diesel AND Diesel).
Entendi… o OR tinha passado despercebido haha
A Niterói tem potência máxima de 56.000 HP (41 MW) com as duas turbinas, quando ela atinge máxima velocidade (30 nós). Pra velocidade de cruzeiro ou menores (<17 nós, segundo Wikipedia) basta a potência de 15760 HP (11,6 MW) dos quatro diesel. A raiz cúbica da relação entre as potências máxima e de cruzeiro é igual à relação entre as velocidades máxima e de cruzeiro, aproximadamente. Assim: (56.000/15760)=3,55; a raiz cúbica de 3,55 é 1,53; (30/20)= 1,53 ou (30/17)=1,76~1,53. Eu aposto que as Niterói podem fazer até 20 nós com seus diesels… Quem quiser brincar de calcular potências em função… Read more »
Nessa matéria aqui do PN, temos uma descrição pormenorizada da propulsão e velocidades das Niterói. Se lê que com dois diesel se atinge 17 nós e com quatro, 23 nós; com as duas turbinas, 32 nós.
https://www.naval.com.br/blog/2018/01/19/f40-aos-quarenta-quarta-parte/
Grato.
Pra variar esbanjando conhecimentos técnicos e matemáticos. Nestas horas percebo como sou ignorante kkkkk
Me fez lembrar de um interessante gráfico relacionando consumo de combustível x velocidade, que mostra o quão aumenta absurdamente o consumo de combustível conforme se chega no limite máximo de velocidade de um navio.
Exatamente Esteves, e acrescento tbm o conforto da tripulação, coisa que no passado era um item praticamente irrelevante. Abraço
Uma outra referência legal é:
A EVOLUÇÃO DOS NAVIOS MERCANTES QUANTO À HIDRODINÂMICA-MARINA MELO PEREIRA
O SICONTA não precisa ser abandonado por conta das Tamandarés que terão outros sistemas de combate. O SICONTA pode seguir evoluindo equipando novos navios mais simples como patrulhas oceânicos ou outros meios combatentes. O navio tem 30 anos, 40 anos…é navio de guerra deve estar plenamente capacidade à combater. É navio de guerra deve estar em permanente atualização para, se necessário, mostrar força. Nenhum investimento é perdido. O único investimento que perde-se é a descontinuidade. Parou no tempo, virou refém. O inimigo, não importa qual, deve ser obrigado a fazer contas de danos e perdas se vier enfrentar um navio… Read more »
Como deve ser… Pena que o tempo tá passando rápido.
Aí vc vê o que está acontecendo na guerra da Ucrânia, a tecnologia empregada e te pergunto:
Quanto tempo nossa força naval dura com a tecnologia utilizada?
Ainda vivemos na era da guerra do Barroso.
Ouvi que depois do Projeto Fênix vai ter o PMI-Projeto Melhor Idade que pretende dar sobrevida a essa classe de fragatas até os 90 anos… se o B-52 pode, uma fragata tbm pode…
Interessante isso.
Desta forma a MB da continuidade a todo um know hou nacional em sistemas de EW e C2 etc.
Porém não se fala mais nos projetos do programa “Esporão”.
Sonares, torpedos, radares, mísseis etc.
Não se fala no Sonat (reativação dos Sonares das Niteróis), Radar Gaivota-X, uma “metralhadora rápida” (semelhante ao Ciwx) que a MB pretendia desenvolver etc etc.
Parabéns MB!
Interessante… Os vídeo aparecendo os Aspides acertando o alvo é isso?! Se for, bacana, acho que é a primeira vez que vemos um vídeo desses ao público… Aos 56s na sala de comando dá a ordem do lançamento do drone e depois os dois disparos que, ao quê parece (ou deixa a entender), acercam o alvo em sequência. De fato muito bacana…. A distância seria mais ou menos o quê?! 10 ou 20km?! Menos?! No mais, quanto ao pessoal que quer malhar a MB (não que não tenham razão numa coisa ou outra), mas me parecem os mesmos que batem… Read more »
Caro Welington o que você precisa entender é que aqui no fórum o povo ama uma importação, por isso mesmo batem palmas para as barbáries que a FAB (Fui para América Brother) faz.
Tais como a Gripe Sueca, MTTR,s para o trem da alegria etc etc.
Mas infelizmente a MB também está indo para o mesmo caminho com suas gambiarras Meko-100 Tamanduá bandeira etc.
Hoje em nossas FAAs e o show de horrores, das Sicialight,s barangas indo as compras em Miame.
Durma com um barulho destes !
Vejam que maravilha estratégica, testar “sistema de armas” numa fragata já tão obsoleta para guerra moderna. É igual a Volks anunciar que está realizando testes de uma nova tecnologia no Fusca. Só no Brasil isso
Então, resumindo, ao final dessa década teremos as 4 Tamandaré, 3 Niterói e 1 Barroso! Oito escoltas e os 4 Riachuelo! Acho que, entre o que seria o ideal, para o que se pretente adquirir de capacidade real existe uma diferença gritante! E isso deveria ser evidenciado! Entre falar do que o PAEMB mostra e dizer, que, o que se pretende adquirir são, por exemplo: 4, 6 ou mais 1 lote com mais 4 (8 navios) ou mais 6 (num total geral de 12 navios) seria o que de fato deveria ser feito e mais a intenção de quantas outras… Read more »
Ricardo, só para complementar:
Acho que ao final da década a MB ainda poderá somar outras três unidades às que você mencionou:
Dois submarinos classe Tupi / Tikuna e a corveta Julio de Noronha, que passou por extenso período de manutenção e modernização de parte de seus sistemas há poucos anos, e acho possível que ainda esteja na ativa ao final desta década.