Tóquio, 10 de maio (Jiji Press) — O ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, disse na terça-feira que o número de decolagens e aterrissagens de aeronaves no porta-aviões Liaoning da Marinha Chinesa, que opera nas águas do Pacífico ao sul da província de Okinawa, mais ao sul do Japão, desde o início deste mês, passa de uma centena.

Kishi disse em entrevista coletiva que o governo japonês precisa monitorar a situação de perto com um senso de alerta, já que o porta-aviões está operando em áreas próximas às ilhas do sudoeste de Nansei, no Japão e em Taiwan. “Vamos realizar atividades de vigilância com um forte senso de tensão”, acrescentou.

De acordo com o Ministério da Defesa do Japão, oito navios de guerra chineses, incluindo o Liaoning e um destróier de mísseis guiados, viajaram para o sul entre a ilha principal de Okinawa e a ilha de Miyako da província de 1 a 2 de maio.

O Liaoning então navegou em áreas entre um ponto a cerca de 160 quilômetros a sudoeste da ilha de Okidaitojima, em Okinawa, e um ponto a 150 quilômetros ao sul da ilha de Ishigaki, também em Okinawa, e caças e helicópteros baseados no porta-aviões decolaram e aterrissaram repetidamente no navio durante a viagem.

As decolagens e pousos foram realizados por seis dias seguidos até domingo (8/5). Os caças também foram observados voando em formação após a decolagem do porta-aviões.

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