Marinha do Brasil ativa o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1)
Ontem (5/7), em São Pedro da Aldeia (RJ), a Marinha do Brasil realizou a Cerimônia de Ativação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1), fato que deu início às operações de um novo tipo de meio para a Força.
A nova Organização Militar do setor operativo, subordinada ao Comando da Força Aeronaval, tem o propósito de contribuir com o processo decisório de planejamento e emprego do Poder Naval por meio da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).
A criação do EsqdQE-1 marca a história da Aviação Naval e trará significativo aumento na capacidade operacional dos navios da força naval durante missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.
O Esquadrão possui seis modelos de aeronave ScanEagle, além de lançadores e recolhedores para operação terrestre e embarcada, que poderão operar no período diurno e noturno em atividades de controle naval do tráfego, inspeção naval, prevenção de ilícitos, pirataria, terrorismo, monitoramento de desastres e operação de socorro e salvaguarda da vida humana no mar.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Cerimônias. Bem bacana.
Na terra e no ar, os homens do mar. Quando a Coisa Estiver incorporada (é uma aeronave) a algum navio vai ter outra cerimônia?
Quem vai escrever a doutrina da Coisa? Vão usar a doutrina da FAB?
Boa tarde Istivis;
Acredito que a doutrina deve ser a mesma para ANVs remotamente controladas.
Esteves na torcida.
Próximo passo é começar a diversificar as aeronaves do esquadrão e “domar” elas
espero que o Brasil tenha no futuro drone semelhante a RQ-4 Global Howk e MQ-9 REAPER
RQ-4 Global Howk?! Duvido muito, até os alemães acharam very expensive…
Mas aí compraram o “primo” dele da versão naval, o MQ-4C Triton e eu não entendi nada.
Acho que uma aeronave dessas é do tamanho de um Praetor 600,Phenon ou Piaggio Avanti II…
Dimensões? Aqui, e comparadas:
Mesmo se fosse semelhante em dimensões e funções, certamente poderia custar tão caro quanto um original…
único drone nacional que temos é o Atobá, lembra bastante do RQ-4 Global Howk
Pra isso é necessário começar a resolver os problemas da comunicações via satélite. Não sei que em pé ta isso na FAB/EB, mas é pré-requisito pra operar um drone desse porte
Bem…temos de começar por algum lugar. Começou, boa sorte e que evoluamos muito.
Mas esse recolhimento mandrake..tem de pegar bem em cima do fio, senão bate no chão ou na amurada.
Leva míssil? Tem radar? Qual o alcance? E o deslocamento? Será usado contra missões hipersônicos?
Sim amigo, pelo tamanho dele,o único “míssil” que a aeronave pode levar são bombas burras,só que bombas de chocolate…
Tu tá rindo da MB?
Tem quem acredita…
Vamo que vamo, moçada do mar no ar – só tem de cuidar de não quebrar aquele parafusinho danado, hein?
O mar no ar.
Eu mudo o canal, eu viro a página
Mas você me persegue por todos os lugares
Eu vejo o seu pôster na folha central
Fixação, seus olhos no retrato
Fixação, minha assombração
Fixação, fantasmas no meu quarto
Fixação, I want to be alone
Preciso de uma chance de tocar em você
Captar a vibração que sinto em sua imagem
Fecho os olhos pra te ver, você nem percebe
Fixação, seus olhos no retrato
Fixação, minha assombração
Grande Kid Abelha. Aí a Paula Toller resolveu aprender a cantar e estragou tudo. Rock tem que ser autêntico senão vira Pop.
Quer cantar, quer dançar, aqui vai rebolar, quer pular, quer gritar, aqui vai rebolar.
Rebola, rebola, rebola.
Comparado com o que se tem hoje em dia…o Kid era bom.
Um UAV como Scaneagle, é um sistema muito interessante e este esquadrão tem muita utilidade, tanto operando embarcado, quanto operando em terra, principalmente no apoio ao CFN. E isso, incluíndo operações ribeirinhas. . E em termos de “complemento de operações” e “CFN”, o que pode ser citado é que muito, mas muito mais importante que ter este esquadrão operando dronezinho armado, com foco principal em satisfazer fetiche de quem não entende nada e só repete opinião baseada em foto e vídeo, é ter o dronezinho para prover INFORMAÇÃO. . O CFN está adotando o JLTV, por exemplo. Algumas variantes importantes… Read more »
Mas não é isso.
Na versão naval adquirida pela MB está incluído o lançador para operações embarcadas. São Pedro da Aldeia não é navio.
Esteves, São Pedro da Aldeia não é navio mas os principais esquadrões da Aviação Naval ficam lá. Quando um helicóptero vai operar numa fragata, ou no Bahia ou Atlântico, além da aeronave (ou aeronaves) o esquadrão manda para o navio os pilotos, mecânicos etc formando um grupo aéreo embarcado. Terminada a comissão, o grupo volta para o esquadrão, ele não faz parte do navio. E o esquadrão pode operar realizando missões em benefício do CFN, por exemplo, um helicóptero transportanto fuzileiros navais numa operação. Pode ser um exercício bem longe do mar, em Formosa, onde tropas dos fuzileiros se adestram… Read more »
Essa argumentação do Doutor, muito boa, como sempre, não invalida a afirmação do Esteves.
A versão que a MB recebeu é uma versão para missão embarcada. Certo? Esteves viu as aplicações terrestres incluindo no deserto no site da Boeing Insitu.
Testes em terra, ok. Missões embarcadas. Ok?
Sim, em terra. Sim, embarcados. Assim como helicópteros da Aviação Naval, que são navalizados, e foram comprados para operações embarcadas. Pilotos se adestram e realizam missões operacionais nestas aeronaves tanto partindo da pista em terra e voando sobre terra e mar, de dia, de noite, quanto partindo de convoos e voando sobre mar e terra, de noite, de dia, operando sensores, armamentos para o caso dos que são armados etc. É assim com esquadrões que operam helicópteros, será assim com o esquadrão que opera aeronaves remotamente pilotadas. Provavelmente você vai sossegar um pouco quando aparecer notícia do drone operando embarcado… Read more »
Esteves entendeu as explicações. Tá certo.
A versão do ScanEagle que a MB recebeu é uma versão para uso embarcado. Missões no mar.
Doutor, quando o Doutor decide comprar 1 carro, espera pra tomar a decisão por 10 anos? 10 anos pensando? Escolhe em 2022, em 2032 bate o martelo?
“Doutor, quando o Doutor decide comprar 1 carro, espera pra tomar a decisão por 10 anos? 10 anos pensando? Escolhe em 2022, em 2032 bate o martelo?”
Não.
E se está se referindo à demora entre o começo desse programa e o contrato, já escrevi em comentário de outra matéria que demorou demais.
Creio que outro Vant nacional que pode vir a prestar bons serviços na MB é o Nauru da Xmobots em função de sua capacidade VTOL, a futura integração de armas e a possibilidade de modelos maiores e mais capazes futuramente. Além desses, seria muito interessante que se estudasse um modelo capaz de cumprir as missões do Bandeirulha, ainda que não fosse integralmente e que fosse baseado em terra. O fato de termos poucos navios torna a aquisição de intel pelos Vants ainda mais útil para otimizar o uso dos meios que temos.
Que diabos de versão “naval”?
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Este é o lançador adquirido:
Quer lançar o Scaneagle de um Navio? Nada te impede de embarcar este lançador. Quer operar apartir de terra? Nada te impede de rebocar o lançador e o resto da parafernalha de operação e recolhimento e lançar do ponto do teu interesse.
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Existe também uma versão mais compacta deste lançador, que é destinada a otimizar espaço, dentro de um hangar ou container: https://cdn-
Sim. Embarcado.
https://forcaaerea.com.br/drone-scaneagle-equipado-com-sistema-de-alerta-de-trafego/
Foto do então USS Ponce, um velho “LPD” que ao invés de ser descomissionado
em 2012 foi convertido em uma base expedicionária até 2017, precursor dos gigantescos “ESBs” como o USS Lewis B Puller que efetivamente o substituiu na
V Frota e que também opera o Scan Eagle.
Claro que você sabe disso, mestre Bardini, mas tanto o Scaneagle (este drone já tem uns quinze-vinte anos desde que apareceu) quanto o Camcopter são considerados drones subtáticos, apenas pra ISR, mesmo. A marinha da Austrália os opera desde pelo menos 2017. É um primeiro passo, e tomara que não fiquem apenas o marcando.
Pois é. O estilingue tem 20 anos. No News.
Esse esquadrão se bem aproveitado, mesmo baseado em terra, tem o potencial de revolucionar a aviação de patrulha. Imagina só se fosse equipado com drones de grande envergadura movidos por energia solar com alcance virtualmente ilimitado e autonomia de meses.
Atualmente uma startup hispano/americana em colaboração com a Leonardo está trabalhando nesse conceito, o Skydweller .
Pode ser o futuro da aviação de patrulha sobretudo em países com áreas tão extensas, auxiliando os meios navais no reconhecimento monitoramento e comunicações.
…
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A MB opera aeronaves orgânicas. Embarcadas. Base aérea em terra como aeroportos são operados pela FAB. Assim como o EB marcha.
Mas pelo que entendi quem recebe recursos do governo federal para exercer a missão de aviação de patrulha é a Fab, já faz tempo que eu acho que deveriam repensar esse conceito…ou pelo menos definir as áreas de responsabilidades para cada uma
São Pedro da Aldeia e Santa Cruz são relativamente próximos para manter os mesmos tipos de missões, não só patrulha…. isso serve também para as missões SAR.
O Zephyr da Airbus tinha batido essa semana, mais de 17 dias no ar… Já deve ter feito mais de 20 dias voando.
Maravilha! Já pode então vender os A4 e os Trader, passar os aviadores e recursos do VF1 pra esse esquadrão e aí sim agregaremos capacidades relevantes com um custo benefício adequado para a MB.
Sei que simplifiquei, que muitos não concordam e que não vai acontecer mas é o desejo que eu e muitos tem.
Off topic
Alguém sabe o que aconteceu com o canal oficial da MB no YT?
Simplesmente sumiu
Me desculpem os otimistas, mas sinto uma tristeza profunda quando vejo coisas desse tipo. Chega a ser humilhante para uma força, ficar brincando dessa forma. Sinceramente.
Foi esse “brinquedo” que, por mais de 20 horas, monitorou os sequestradores do navio mercante tema do filme “Capitão Phillips”. Assista e entenderá sua importância.
Acho que é só aqui que chamam um drone desse de brinquedo
Ou reclamam que “Não dá medo” (até pq é um drone de reconhecimento)
Já tem previsão para o lançamento da ARP de um navio?
Agente começa a ver a guerra na Ucrânia e enxergar quão atrasada tecnologicamente a nossa marinha de guerra está. Exército e FAB estão anos luz a frente.