Compra dos mísseis Sea Ceptor das fragatas classe ‘Tamandaré’ foi de 36,5 milhões de libras
Valor inclui apoio logístico, mas a quantidade de mísseis Sea Ceptor / CAMM não foi informada na publicação do Diário Oficial da União, feita em abril
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL
DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
Processo 63435.011793/2022-16, Termo de Justificativa de Inexigibilidade 2/2022.
Contratada: MBDA UK LIMITED. Fundamento Legal: Caput do artigo 25, da Lei 8.666/1993.
Objeto: Fornecimento de misseis Common Anti-air Modular Missile (CAMM) e apoio logistico. Valor: 36.550.000 de libras esterlinas. Reconhecimento: Capitao de Mar e Guerra (EN) JORGE LUIS DA CUNHA, Ordenador de Despesas. Ratificacao: Contra-Almirante MARCO ANTONIO ISMAEL TROVAO DE OLIVEIRA, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha.
A primeira Tamandaré daqui 4/5 anos. Não menciona quantidade e prazo de entrega. Esses mísseis tem validade?
Todo míssil tem validade.
Compras do tipo normalmente são feitas com entregas programadas para os anos seguintes.
Eu imagino que a aquisição também inclua os lançadores e demais equipamentos correlacionados (costuma ser assim), então são itens que precisarão ser instalados na parte final da construção e, acredito, virão antes dos mísseis.
A compra dos mísseis Meteor para a FAB, por exemplo, foi informada no Diário Oficial em meados de 2019, e recentemente o comandante da Aeronáutica mencionou a entrega dos mísseis. Ou seja, foram entre 2 e 3 anos para entregar.
O cronograma de entrega prevê que a primeira esteja pronta em 2025.
4 anos para a primeira. Ainda não começaram. Tem um pedaço.
Pelo o que foi dito, o cronograma será seguido á risca. Estou otimista, nesse caso.
Dito.
Você não conhece seu país…rsrsrsrs
Você quis dizer risca esse cronograma? Duvido muito que a primeira esteja pronta em 2025.
Uma dúvida referente a esse tema validade de um míssel, caso a validade do mesmo chegue ao fim tem como reaproveitar o míssel , trocando o material que serve como combustível para seu funcionamento e o explosivo utilizado nele, ou se passou da validade não tem como utilizar mais?
Ramon,
É comum revitalizar mísseis trocando o motor-foguete com propelente vencido por um novo. A Marinha fez isso com seus MM40, com um programa de novos motores-foguete produzidos pela Avibras (cujo primeiro disparo foi em 2012), e aliás foi esse programa que permitiu que o projeto do Mansup já pudesse aproveitar a capacidade de produzir motores-foguete desse tipo.
Esse lançador cogumelo não dá.
Também não gosto, preferia lançadores capazes de abrigar mais mísseis e que apontassem para maior flexibilidade futura, mas provavelmente serão mesmo esses lançadores individuais em conjuntos de 6.
São os mais baratos (a diferença, pelo que pude pesquisar em fóruns britânicos, é bem grande), porém ocupam mais espaço de convés em relação a arranjos mais densos, como células capazes de arranjos quádruplos.
Não encontrei nada ainda sobre aquisição de lançadores mais capazes (e bem mais caros) como os Mk41 da Lockheed Martin, já testados para arranjos quádruplos de Sea Ceptor.
Quanto mais caros? Muito mais?
Não lembro das cifras e dificilmente vou encontrar a discussão britânica de novo (e ela não é garantia de exatidão). Mas se não me engano mencionaram no fórum uma economia de uns 2/3 do valor, no caso do Type 45, caso adquirissem células para arranjos quádruplos. Faz sentido no caso dos britânicos pois nesses navios especificamente o Sea Ceptor se trata de um adendo para um navio já repleto de células para outros mísseis. A diferença é grande porque o Sea Ceptor é um míssil lançado a frio (o míssil é ejetado por ar comprimido e só liga o motor… Read more »
Tomam muito espaço. Comportam 1 míssil?
Essa imagem é dos 32 lançadores de Sea Wolf das Type 23 que foram adaptados para o Sea Ceptor. Mas sim, cada um leva um míssil. Os lançadores prováveis da Tamandaré são blocos de seis mísseis cada. Em navios maiores, podem ser instalados bem mais. Compare a quantidade de silos e espaço ocupado nos conveses de proa da modernização do Type 45 (são os arranjos sêxtuplos mais à vante), nas futuras Type 26 (idem), ambos navios bem grandes (grosso modo o dobro da classe Tamandaré), cada um com 24 células de Sea Ceptor – no caso da Type 26, dá… Read more »
Grato.
Meio-off, mas como esses mísseis muito provavalmente vão pras FCT…
Alguem sabe como anda aquela negociação da MB em “encaixar” mais duas Tamandarés no 1° lote?
É uma possibilidade que dependerá de nova capitalização. No orçamento não cabe.
Caro Wilber. O contrato assinado pela MB é para a construção de 4 FTC com opção de outras duas adicionais. A MB ainda não exerceu esta opção. Ela teria uma janela até 2024 para confirmar as opões e manter a cadência de produção.
Olá Camargoer, eu sinceramente espero que sejam bem mais do que 6, no mínimo deveriam ser umas 10, pois uma marinha de guerra para um país com a costa e imensidão de mar como o Brasil, só 6 escoltas é injustificável!
Espero que, independente de 4 ou 6 FCT nesse 1° lote, que tenha um 2° lote logo em seguida.
Olá Claudio. Creio que o caminho é seja primeiro o exercício da opção de 2 FCT adicionais e depois um segundo lote. Faz sentido pensar em uma força padronizada de 10~12 navios de combate da classe FCT.
EU concordo que a MB precisara de mais unidades, porem prefiro que a classe Tamandaré fique nas 4 já contratadas ou no máximo em 6 unidades e que uma nova classes, bem mais capaz, seja desenvolvida/escolhida para um novo lote de 4 a 6 unidades.
Também compartilho do seu raciocínio. Um vaso com tonelagem maior, isso derivado da própria Tamandaré. Vamos ver, talvez seja assim já que o projeto é modular. Torcemos. Mas até lá, inevitavelmente a marinha terá de ressolver a questão das Niteróis, acho que elas não aguentam mais ir até meados de 2030. Alguma compra de oportunidade terá de ser feita na minha opinião. Não sabemos se o cronograma de entregas das Tamandarés seguirá a risca. Haverá atrasos como sempre.
Também tenho essa preocupação… um navio militar tem uma vida util programada de, no maximo, 30 anos! A classe Niteroi, por sinal um projeto execelente, é da decada de 70! ok… fizeran uma otima reforma no inicio da decada de 2000 mais durar ate meados de 2030? putz acho ruim heim… praticamente 60 anos de serviço!
48 para dividir entre 4 navios e mais uma “meia dúzia”, para queimar?
Não vejo como ser muito mais que isso, dentro deste valor aí…
Também não imagino muito mais do que isso.
Pode até ser menos – por exemplo, compra do suficiente para os dois primeiros navios, que se seguiria mais tarde por um aditivo para comprar para os dois últimos.
Enfim, só dá para especular.
Míssil com guiagem por radar ativo é um troço caro.
Talvez nem isto. Se o contrato inclui ferramental, adaptação de paiol, bancadas de teste e treinamento, pois um míssil deste padrão não custa menos de um milhão de dólares.
Exato.
Não sei o preço unitário de um Sea Ceptor, mas outro dia vi uma matéria que o autor pesquisou vários contratos de compras de mísseis pela USN e tirou uma média.
Um ESSM, que grosso modo se assemelha ao Sea Ceptor em tamanho, custa mais de US$ 1,5 milhão. Um RAM, que é de categoria abaixo, custa quase 1 milhão.
Um chute (ou Kichute$) possível é ser uma compra suficiente para as duas primeiras fragatas (24 mísseis), mais lançadores etc.
Mas é apenas um chute.
Uma duvida minha… as Fragatas Tamandaré terão dois lançadores com 6 misseis cada… é possível recarregar estes lançadores enquanto navegando? e se a resposta for afirmativa as Tamandaré tem um paiol com recargar para estes lançadores? Tenho a mesma duvida quanto ao sistema SAM das Niterói, o Áspide. Agradeço qualquer informação :o)
Robert,
Os lançadores conteiráveis da classe Niterói são recarregáveis quando em missão e há paiol para armazenar mísseis extras.
Já lançadores verticais não são recarregáveis quando em missão. No passado até se projetou recarga em alto-mar nos cruzadores classe Ticonderoga americanos, a partir de navios de apoio, mas era uma operação muito complicada. O próprio conceito dos lançadores verticais é poder ocupar menos espaço que os conteiráveis e o conjunto de silos já cumpre essa missão de paiol.
Nunão,
Nunca vi nada a respeito mas não creio que seja de todo impossível a recarga de lançadores verticais em pleno mar com mísseis de porte do Sea Ceptor.
O problema de recarregar os lançadores Mk-41 dos Ticos (e dos primeiros AB) é relativo ao manejo de mísseis de grande porte , cujos módulos selados pesavam mais de 2 toneladas.
Já um Sea Ceptor pesa menos de 100 kg.
Só de curiosidade , o lançador vertical SSMM, que leva 24 mísseis Hellfire Longbow nos LCS , podem ser recarregados no mar. *Ainda que não esteja previsto que seja feito.
Obrigado pelos esclarecimentos…. sendo assim, no casos das novas Tamadares…. só faz reforçar minha impressão que estão sub-armadas…. são poucas unidade de seaceptor com um alcace que pode deixar rapidamente a unidade sem defesa contra ataques aereos…
O CAMM não deveria ser tão caro assim, não. Mas, vai saber… . Já vi estimativas por aí de que o ASRAAM custava na faixa dos 200 mil libras. Mas isso é passado. Como o CAMM é derivado do ASRAAM e existe um “grande volume” de encomendas para o CAMM, visando atender plataformas navais e terrestres, o preço atualmente pode ser bem competitivo. . Eu tenho uma vaga lembrança de ter visto o número de 400 e não sei quantas mil libras atrelado ao Sea Ceptor, mas não lembro de onde saiu isso e em que época… Não lembro se… Read more »
Qual a história de sucesso/acerto desse míssil? Cada Tamandaré levará 12. São necessários quantos mísseis para dissuadir/abater uma ameaça aérea como um caça Gripen? Um caça de 5a.geração? 3 ou 4 X ameaça?
Uma Tamandaré poderia lidar com 3 ameaças ou haveria a necessidade de destacar 12 X 1?
Esse míssil nunca foi utilizado em combate. Ele só iria abater uma ameaça área como o Gripen se este entrar em seu alcance de interceptação, que é de 25 km no máximo. Mas armas modernas, como os mísseis antinavio e bombas guiadas podem ser lançadas pelo Gripen ou outro caça bem de fora desse alcance, e só restaria a alternativa de tentar engajar os mísseis/bombas. Em um cenário mais realista, seriam uns 2 Sea Ceptor por alvo para maximizar as chances de sucesso, o que daria umas 6 interceptações no total. Depois disso só restariam os canhões e guerra eletrônica… Read more »
Reduz nossas chances. De 12 caímos para 6 mísseis com acerto de 50%.
Quem pode rever isso?
Deviam ter comprado CAMM-ER com 40km alcance em vez de CAMM
Este míssil foi feito para defesa de ponto. Seu principal uso é para destruir mísseis anti-navio. Dificilmente alguém vai enviar um caça moderno tão próximo do navio inimigo, só se estiver perdido. Para abater mísseis anti-navio que estão colocando a vida do navio em risco, você dispara 1 ou 2 mísseis contra cada míssil inimigo. O problema é contra um ataque de saturação, caso o Sea Ceptor tenha uma impressionante marca de 100% de sucesso em um único disparo, a nossa Fragata Tamandaré sobreviverá a 12 mísseis antinavio. Se o inimigo puder disparar o 13o, nós teremos que recorrer aos… Read more »
Se só presta pra defesa contra míssil anti navio…supondo que o inimigo envie mísseis falsos (possível?)…em um conflito…isso (12 mísseis e Maria na frente) seria quase um suicídio?
Deixaria o navio dependente dos canhões…e das munições dos canhões.
Isso não está bom.
pode colocar na conta os drones…..as dezenas….
alguém pode falar que drone é mais lento, mais fácil de abater, mas o problema é a quantidade deles e como o algoritmo da estação de combate irá priorizar os alvos, de forma a usar os poucos mísseis somente nos aviões ou mísseis anti navio disparados contra si, deixando os drones para a artilharia de tubo….o problema é a escassez de artilharia de tubo nos navios modernos….os drones irão demandar um aumento exponencial disto….
Pode ser o retorno de quem já foi? A volta dos canhões?
Canhão? Não, isso não volta mais como era na WWII. O avanço tecnológico dispensou as numerosas montagens. Mas um projétil não é páreo pra um míssil supersônico, até os RAM são insuficientes.
Lembre que é apenas uma limitação do projeto Tamandaré (muito grande para ser corveta e muito mal armada para ser fragata).
Mais um erro crasso do nosso almirantado. Vão economizar agora para gastar mais no futuro. VLS totalmente defasado e incompatível com outros mísseis. Daqui 20 anos vão querer comprar um míssil mais moderno. E ai? Vão gastar uma fortuna para instalar outro VLS
Economizam em tudo, no sistema de resfriamento do canhão italiano, no VLS para os mísseis… só n economizam na lagostinha e vinho caro
Vinho bom é caro.
Parte da guerra do inimigo é tentar desmoralizar os militares…
Por que não fala dos ministros do STF?
Olá Nonato, Qual inimigo? O interno? riso. Atualmente, o comando das forças armadas se comportam mais como deputados do que como militares… eita.
Esteves ia fazer uma graça…mas Esteves fez uma com o Mansup e…melhor deixar o inimigo interno ainda oculto.
Eita.
Opa, Nonato me pegou! Descobriu tudo. Faço parte da quinta-coluna, sou um quisling.
A matéria é sobre mísseis para as futuras fraguetas da “marinha do Brasil”.. e o cara vem falar dos ministros do STF?
Sai pra lá, Bolsonarista maluco
Nonato e Marcos (e demais comentaristas).
Por favor, tentem ficar no tema da matéria.
Esse papo de um lado reclamar de lagosta, outro lado do STF, dia após dia, enche muito o saco e vira uma bola de neve de briga e discussão rasteira.
Foi o STF que delineou os parâmetros e fez a escolha deste projeto?
Vocês vão insistir nesse tema fora de topico mesmo?
Diferentemente da maioria dos entusiastas que comenta aqui, eu particularmente saúdo a idéia “pé no chão” das fragatas leves Tamandaré + Sea Ceptor + Mansup.
E comemoro cada passo.
Era quase uma obviedade que fragatas 6 mil Ton + prosub não iriam ocorrer ao mesmo tempo e me parece que a Marinha perdeu tempo apostando nesse caminho.
Essa alternativa mais viável vai finalmente ganhando corpo e virando realidade a cada dia.
Tinha esperança de que fossem escolher um VLS melhor.
Allan, A informação da matéria fala do míssil, não fala nada de lançador escolhido. É especulação nossa que serão os lançadores individuais e mais baratos do Sea Ceptor (baseada obviamente nas maquetes, imagens divulgadas da classe Tamandaré e a não haver qualquer menção a outro tipo de lançador), não há informação específica sobre isso para tirar totalmente sua esperança. Ainda que eu ache que não vai adiantar esperar muita coisa. Suponho que a grande perda de valor do real frente a euro e dólar nos últimos anos, que erodiu parte do poder de compra da capitalização, feita em reais, para… Read more »
Nunão, lembro que uns anos atrás saiu uma matéria que a LM havia recebido um contrato (ou foi só consulta?) sobre o ExLS pra uma “marinha sul-americana” e que todos apontavam pra MB vc m as Tamandaré….
Roberto, desconheço contrato, apenas sei de notícias sobre movimentação dos fabricantes. Esta matéria abaixo é um exemplo:
https://www.edrmagazine.eu/laad-2019-mbdas-brazilian-interests
Nunão, então eu que li uma matéria e achei que já era a aquisição..
Não achei a matéria que eu li, havia salvo no celular mas como ele “travou” tive que trocar e perdi tudo que estava nele.
Agradeço a atenção
Lembro que um almirante brasileiro indicou em entrevista que o modelo escolhido era o ExLS para a fragata Tamandaré. Mas essa entrevista deve ter uns 2 anos.
Achei, entrevista de 2016:
CA Rabello – A decisão atual é pela instalação do Sistema Sea Ceptor, que emprega o Míssil CAMM (Common Anti-air Modular Missile). O lançador desse sistema é o ExLS, fornecido para empresa Lockheed Martin.
https://www.defesaaereanaval.com.br/entrevistas/dan-entrevista-o-coordenador-do-programa-de-reaparelhamento-da-marinha-2a-parte
É, tem 6 anos. Muita coisa acontece em tanto tempo.
Esteves era mais jovem, 6 anos.
eu era 4 quilos mais leve.
Professor,
Bom dia. Boa saúde.
6 anos atrás o Radar era o Artisan 3D.
Na mesma entrevista foi perguntado sobre o radar e o almirante disse que não haviam decidido. Mas sobre o míssil antiaéreo ele disse que era o sea ceptor e lançadores da Lockheed Martin exls.
Claro que depois de 6 anos, podem ter mudado de ideia, mas pela entrevista da a entender que aquilo estava decidido ate aquela data.
Luís,
Até aquela data o foco também era, ainda, construir os navios do projeto original da Marinha, uma Barroso de dimensões maiores e aprimorada.
A divulgação de RFP a concorrentes que poderiam oferecer projetos próprios (e configurações que também poderiam variar desde que atendessem aos requisitos) foi no ano seguinte.
“lembro que uns anos atrás saiu uma matéria que a LM havia recebido um contrato (ou foi só consulta?) sobre o ExLS pra uma “marinha sul-americana”
Tal vez tenha sido o das Type 23 da ARCh
Creio que não. As type 23 usam os velhos lançadores de sea Wolf, adaptados para os sea ceptor.
As Types 23 usaram os lançadores do Sea Wolf. Doutor Fernando pontuou.
Minha dúvida é porque as primeiras artes conceituais mostravam 2 VLS’ na proa, um ao lado do outro, aparentavam ter 4 células cada um, mas ultimamente costumam mostrar apenas um VLS do tipo cogumelo. Mas de fato, podem ter revisado o projeto por razões orçamentárias ou não terem decidido ainda.
Allan,
Você fala das ilustrações após a escolha da proposta vencedora ou das concepções anteriores ao anúncio, como esta abaixo?
Refiro-me a essa concepção da foto mesmo, mas não sabia que era anterior ao anúncio, então devem ter revisado o projeto mesmo.
“PAULO GUEDES”
“O câmbio não está nervoso, (o câmbio) mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada. Pera aí. Vai…”
Cambio a 0,90 foi com Fernando Henrique.
Em 2002, foi a 4 reais devido ao risco eleitoral.
Em 2012, foi a 1,67 e a PresidentA e o ministro da economia se queixaram que Obama estava imprimindo dólares e inviabilizando as exportações brasileiras.
Depois de 1,61, voltou a subir…
Em 2015 foi a 4,20.
De lá para cá muita inflação já esteve em 4,60.
Mas o dólar está subindo em relação a todas as moedas…
Sim, em 2009 a Dassault reclamava que o caça Rafale ficava caro por causa do câmbio que chegou a bater 1 euro = 1,58 dólares. Hoje 1 euro = 0,99 dólares. Eu nunca tinha visto isso, o dólare americano esta valendo mais que o euro.
Por outro lado, essa grana está aplicada a títulos que à época a SELIC estava em 2-4%aa e agora está a 12-14%aa. Até se iniciar o grosso do pagamento, o valor nominal dessa capitalização da Engepron deve estar valendo mais de 50% do D0.
O balanço não zera nem de perto a variação cambial e os reajustes, mas alivia.
Certamente.
Se eu conseguir publicar hoje uma matéria a respeito, será uma discussão interessante. Guarde esse dado pra logo mais.
Quem sabe um segundo lote com fragatas com maior poder de fogo, se o orçamento for melhor na próxima década
Ótimos comentários, Nunão!
Eu não sou otimista quando a escolha do lançador, mas sejamos práticos, se a MB escolhesse um lançador Mk41 ou o Sylver VLS, com o orçamento da força bem como o seu gerenciamento, provavelmente a maioria das células ficariam vazias…
Não é o caso de completar as células, mais sim de poder comportar míssel maiores e mais tecnológicos.
Não importa qual modelo de células usados, sempre terão as que ficarão vazias.
Não importa se estão vazias ou cheias, e sim sua capacidades, não é porque iremos usar o camm ou até camm-er que devemos ficar limitados a eles, não teremos a capacidade de retornar fogo a uma aeronave hostil.
O básico…pra suprir umas corvetas básicas, com base no mínimo do mínimo, mas com preços de início de feira. Em fim…condizente com um programa que é no mínimo necessário a mais de 10 anos, não necessariamente com este porte e capacidades minúsculas, mas com um prazo ainda a perder de vista. Simplesmente…vergonhoso. Eu penso assim.
Agora que percebi terem escolhido a versão standard do CAMM, com 25km de alcance e não a versão CAMM-ER, com alcance nominal de 45 km.
Só serve para se defender de mísseis anti-navios, ou alvos de menor valor.
Anti-air Modular Missile.
Defesas para míssil anti navio são CIWS, flares, chaffs, canhão principal. Tudo pode depois que os mísseis vão.
Esteves.
O CAMM / Sea Ceptor é antiaéreo e antimíssil. Premissa de projeto. O antecessor Sea Wolf também era.
Na Marinha Real, o Sea Ceptor já está nas fragatas Type 23 que usavam o Sea Wolf, vai equipar as Type 26 e 31 como armamento antiaéreo e antimíssil principal, e agora está sendo adotado nos destróieres Type 45, que são predominantemente navios defesa aérea, justamente para reforçar a defesa antimíssil no raio de 25km.
Sim. Presta pros dois. Antiaéreo e antimíssil. Quando acabam…Maria vai na frente, ops, tem os canhões.
O problema não o míssil que é um dos melhores e mais versátil no seu segmento para o papel que foi lhe atribuído. O problema é o lançador que limita a evolução do sistema de defesa
do navio e uma eventual combinação com um míssil maior e mais capaz em uma lógica de defesa feita em camadas .
O problema é a grana. Essa capitalização deu o que falar. A MB não tem orçamento pra novidades.
É um erro não terem comprado CAMM-ER.também e provavelemente o lançador não é sequer compativel com o ER.
Esse projeto era a chance de solucionar deficiências históricas. Poderíamos equipá-las com pelo menos 8 mísseis antinavio e de maior alcance, tipo o Exocet B3, deixando o Mansup em suas versões iniciais para os demais navios da frota (no futuro padronizava tudo já com uma versão mais capaz do Mansup). Mas, julgando por todas as maquetes e ilustrações, parece que seguiremos com apenas 4 mísseis antinavio e com perna curta. Nossas novas fragatas terão um poder ofensivo tão grande quanto uma corveta Inhaúma (talvez o poder ofensivo da Inhaúma seja maior, por conta do canhão de maior calibre). Poderíamos também… Read more »
As Fragatas só estarão prontas em 5 anos ou mais… Até lá quem sabe como estará o programa do MANSUP. Talvez já teremos unidades do MANSUP “básico” e o início da construção ou de testes de um MANSUP com microturbina, o que poderá colocar o alcance no mesmo patamar do Exocet Block 3. Também nada impede que até lá a MB adquira algumas unidades do Exocet Block 3 para complementar os MANSUP, caso ela decida que é necessário, dependendo da evolução do MANSUP e a demora em conseguirmos um MANSUP com maior alcance…
Olha,
Tem isso também. Esse debate todo não está um bocadinho antecipadamente verde?
Nem navio tem.
Também vejo como muito precipitada a decisão de equipar as FCT com o MANSUP ainda em fase experimental. Não esquecendo que esses MSS se constituirão no armamento de maior alcance dessa classe.
O MANSUP poderia equipar outros meios até que ganhasse credibilidade, o que não é rápido.
Um CIWS (seasnake) top de linha pediria um MSS melhor
Luiz,
O Mansup foi concebido para usar os mesmos lançadores do MM40 Exocet. Não há risco nesse sentido.
Se o programa do Mansup não vingar, basta armar os navios com Exocet que a Marinha já possui (e já remotorizados, inclusive).
Ou então comprar MM40 block3, que é a única versão superfície-superfície do míssil disponível hoje para comprar.
Cadê o off set? A reforma do estaleiro da marinha e a reforma dos submarinos?
Foi falado. Somente.
Olá Renan. É preciso buscar o contrato de compensações. Sem saber o que foi assinado, fica difícil discutir. Por exemplo, quem sabia que a remotorização dos Exocet da MB faziam parte do contrato de compensações do H225?
Olá Renan. A reforma do AMRJ constava da proposta do consórcio russo. A proposta vencedora mencionava a modernização do estaleiro Oceania, em Itajaí. Não pode misturar.
Oceana. Hoje é ThyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul. Um nome longo.
Olá Esteves. O corretor continua fazendo graça com as palavras. Obrigado pela correção.
Como compensação eles vão reformar um estaleiro que agora é deles! Mas é ThyssenKrupp ou Helibras?
Até onde sei, a aquisição e reforma do estaleiro Oceana não é item do acordo de compensação / offset / ToT.
É uma obrigação contratual de que X% da construção dos navios fosse feita no Brasil, e que todos os concorrentes teriam que cumprir de qualquer forma.
Acordos de compensação são outra coisa.
Se der tempo, vou publicar matéria amanhã a esse respeito, com algumas informações que tenho aqui.
Agradeço se poder publicar
Isso me corrói em saber a verdade
Muito obrigado
Já estou escrevendo. Espero publicar ainda hoje.
12 mísseis por navio.
Pelos padrões modernos é pouco, pedia-se no mínimo algo entre os 16 e 32.
Esperemos que haja uma evolução do projeto apartir de 2030, para uma plataforma mais capaz.
Admitindo no entanto que seria preferível com o dinheiro disponível desenvolver uma plataforma nacional básica mas que fizesse números em quantidades expressivas.
Essas quatro aí pelo dinheiro investido vão trazer pouco.
Olá, pra mim o maior defeito dessa classe é justamente o Sea Ceptor! a fragata em si é show de bola tamanho, autonomia, tudo dentro do que a MB pode operar! 8 unidades com mais dois escoltas maiores dava no tamanho. mas esse míssil, putz! primeiro não quero me ater a quantidade pq o navio não esta pronto mas se for só 12 por navio é uma piada! pelo jeito essas fragatas serão nossa principal escolta… Mas vamos ao míssil, 25 km de alcance? e ainda ficando caolho no pagamento? como citado por um colega a maior parte dos aviões… Read more »
Verdade, esse lançador é o principal problema do navio, ele não vai conseguir eliminar a ameaça aérea que o atacou.
Eduardo, O tipo de lançador é só uma variável que depende de outras. Não é só trocar. Para eliminar a ameaça aérea que ataca, tudo depende da altitude em que ela ataca e da capacidade de míssil e radar do navio, que também depende de seu porte. Se a aeronave se aproxima rente às ondas, por conta da curvatura da Terra só vai aparecer no radar entre 30km a 40km de distância, dependendo da altura do mastro do radar do navio (a não ser que outro meio, como outra aeronave, detecte o atacante e avise ao navio). Se vier em… Read more »
Entendi, mais acredito que seria sim possível instalar o vls maior, nem que ficasse como essa Gâmbia na foto abaixo
A única grande vantagem do Sea Ceptor sobre outros mísseis é justamente o porte menor, que permite seu transporte em até 4 unidades por célula em lançadores como o MK 41. Isso é uma capacidade interessante, especialmente para navios menores e com menos espaço disponível. Com um VLS MK 41 de 8 células, que ainda ocuparia menos espaço do que dois lançadores sêxtuplos do tipo “cogumelo”, poderíamos levar 32 Sea Ceptor. Como, ao que tudo indica, nós vamos usar o lançador “cogumelo”, que só pode receber um único míssil por célula, então a principal vantagem de se adotar o Sea… Read more »
Bjj, A classe Sa’ar 6, para operar mísseis antiaéreos de longo alcance entre outras armas que ocupam espaço e peso, assim como radares mais sofisticados, pesados e mastros maiores,tem diversas restrições por ser um navio de porte até menor que a Tamandaré: volume interno extremamente ocupado, menor espaço para combustível e víveres, maior consumo por necessitar gerar muito mais energia, sistemas de refrigeração também de maior capacidade. Tudo isso resulta em alcance menor e qualidades marinheiras piores. Não é problema para o uso que Israel tem para os navios, que não é para longas missões no oceano. O cenário de… Read more »
Nunão A Sa’ar 6 é consideravelmente menor que a Tamandaré e leva uma quantidade de armas bem maior. Além do Barak 8, ainda possui 40 células do C-Dome, isso pra falar só dos mísseis antiaéreos, então realmente o espaço interno vai ficar comprometido. A Tamandaré, além de ser quase 20 metros mais comprida, não precisaria de tudo isso. Com apenas 16 células do Barak 8 já estaria bem equipada, já que em função do maior alcance ele não se limitaria à defesa antimíssil. Dois VLS de oito células do Barak 8 ocupariam uma área pouca coisa maior que os dois… Read more »
Bjj, O missil e seu lançador não podem ser vistos isoladamente. Mencionei outros fatores, como o COC, o peso e dimensão dos mastros de radares, os tipos de radares, tamanho e peso (estamos falando de pesos altos, que afetam a estabilidade, e não apenas de pesos baixos de mísseis na altura do convés). Tudo isso cobra um preço – não só em custos, que seriam muito maiores, mas em qualidades marinheiras e eventuais concessões em outras áreas. Navios maiores e mais capazes como as Type 26 britânicas vão usar o Sea Ceptor como principal defesa antiaérea, será que eles estão… Read more »
Nunão Existem opções de radares rotativos compatíveis com o Barak 8, de porte semelhante ao TRS 4D das Tamandaré, então nem seria necessário o arranjo de antenas fixas muito maior e mais pesado. Também não defendo que durante a construção o projeto seja modificado para incorporar o Barak 8, apenas disse que, se era para optar por um lançador exclusivo e com menor número de células, então que tivessem optado desde o início por um míssil mais capaz, como o Barak 8. Quanto a Type 26 também usar o Sea Ceptor, é preciso considerar duas questões: a primeira é que… Read more »
Blz bjj! De fato o desenvolvimento de radares mais compactos e com maior capacidade de direcionar mísseis de maior alcance (mesmo que não tenham a mesma capacidade dos que equipam navios de maior porte, ou que possam estar na mesma altura em relação ao nível do mar comparado ao que é possível em navios maiores) vem avançando e está rendendo frutos em várias novas classes de navios. Tempos atrás, o Herakles mesmo, que não é essa coca-cola toda, foi aprimorado para operar com melhor desempenho na direção de médio curso para o Aster 30, permitindo um desempenho (pelo que li)… Read more »
O CAMM é pensando como defesa de ponto e não para interceptar o arqueiro. A vantagem dele não é só tamanho. Entre as vantagens estão os custos inferiores, para alvos de menor valor e ter um maior número de mísseis mais em conta é Ideal. Os custos dele não são inferiores apenas na aquisição mas na manutenção também. O lançamento a frio causa um menor desgaste . Sempre o lançamento a frio permite que o míssil saia do lançador com menor potência e aceleração, portanto ele quase de imediato sai e vai apontando para o alvo antes de mesmo de… Read more »
Sobre a possibilidade de engajar o arqueiro. È complicado, a USN e poucas outras marinhas talvez consigam, mas está fora da nossa realidade, não séria apenas o míssil com maior alcance que conseguiria esse feito. Os modernos mísseis antinavios possuem já mais de 200/300 km de alcance, as aeronaves com um rcs cada vez menor e ainda assim poderiam se aproximar voando a baixíssima altitude .
Vou deixar uma ilustração só para exemplificar, mas hoje é ainda mais complicado.
Geralmente o “arqueiro” é engajado pela aviação de caça/AEW ou mais recentemente pela combinação SM-6/AEW. Pegando o gancho do seu comentário, a capacidade de um míssil sup-ar engajar alvos mais próximos (alcance mínimo) é dependente de alguna fatores, como você bem mencionou. O ideal, que permite um menor alance mínimo , é um sistema conteirável (ex: RAM, Sadral), depois, na ordem de distâncias cada vez maiores, um sistema de lançamento à frio com controle de atitude ativo (ex: CAMM, TOR, etc), depois um sistema de lançamento à quente com vetoração de empuxo (Ex: MICA-VL, PAC-3, ESSM, etc), e por último… Read more »
Muito esclarecedor Bosco ! Obrigado.
Curiosidade sobre o Sea Ceptor e seu lançador cogumelo: os tubos são inclinados para os bordos da embarcação pra evitar que o míssil, lançado a frio como mestre Nunão apontou, numa falha de ativação da sua propulsão quando no ar, venha a cair sobre o convés do próprio navio. Inteligente e obtuso ao mesmo tempo. Segue o bote que o Brasil já acabou semana passada e ninguém percebeu – refiro-me à aprovação traiçoeira (calada da noite, sem votação nominal ou discussão pública) da medida provisória 1.103/2022 (projeto de lei de conversão 15/2022), que estabelece o marco regulatório das companhias de… Read more »
“diluição do risco de operações de seguros, previdência complementar, saúde suplementar ou resseguro.”
Seguros e riscos são 2 lobbies parrudos no Congresso. O governo vai jogar previdência complementar e saúde suplementar no mercado.
Interessante.
Alex,
E a tua pesquisa do Labgene? Retornou?
Necas, amigo Esteves. Parei de procurar. Outra hora retorno a isso.
Grato.
Olha, desculpe retornar nesse assunto vencido, mas o que eu disse sobre o Sea Ceptor e seu lançador cogumelo eu li no Navy Lookout como legenda de uma foto muito reproduzida neste post.
Sim, eu também já li isso, a respeito do lancador dedicado do Sea Ceptor e desse, adaptado. Resta ver uma foto, quando houver, de um lançador novo (acho que não vale maquete em feira de defesa) instalado em navio novo pra ver se o de seis mísseis também tem esse ângulo (o que dificulta aproximar mais os lançadores e aumentar a densidade, imagino).
Achei uma imagem, mas não sei se é de feira de defesa:
Ela faz parte dessa matéria:
https://www.edrmagazine.eu/albatros-ng-naval-air-defence-system-detailed
Num mundo ideal as FCT teriam um lançador de RAM com 21 células no lugar do canhão acima do hangar e dois módulos do mk41 EXLS com 24 mísseis ESSM II no lugar do CAMM. Infelizmente, não vivemos num mundo ideal e existem restrições orçamentárias que impedem a MB de equipar os navios com o melhor que há disponível (e, pelo que o Nunão falou, o lançador do Sea Ceptor é consideravelmente mais barato do que o mk41, o RAM custa um milhão de doletas cada e o ESSM está beirando os dois milhões, só com essas modificações que eu… Read more »
Sabe uma configuração que eu acho que não oneraria muito o custo total da classe Tamandaré e acrescentaria uma capacidade de defesa próxima ainda maior? Alterar a posição dos dois reparos de metralhadoras .50 mais para vante e, no lugar deles, instalar um par de lançadores Tetral de mísseis Mistral da geração mais recente. Lançadores com seus próprios sistemas de direção de tiro. Combinados com os canhões e metralhadoras, formariam uma última camada ainda mais capaz de lidar com ameaças próximas aéreas e de superfície (há pouco tempo o Mistral teve capacidade demonstrada contra lanchas rápidas, e também tem capacidade… Read more »
Gostei dessa sugestão. Opção barata e que ajudaria bastante. Algo parecido seria trocar o CIWS sea Snake de 30 mm por um sistema Pantsir-M. Além do canhão duplo de 30 mm de alta cadência vem com 8 mísseis prontos para uso e com 20 km de alcance e + 32 mísseis armazenados, totalizando 40 mísseis. Existe a possibilidade do Pantsir-sm onde os mísseis possuem o dobro do alcance (40 km). No caso desta opção, o ideal seria substituir os 12 mísseis sea ceptor por um míssil com maior alcance como o Aster-30 (120 km) ou o Barak-8 (70 km) ou… Read more »
Sistema russo. Esse sistema russo seria integrado ao sistema de combate do navio ou seria independente?
https://www.naval.com.br/blog/2017/06/27/russia-apresenta-o-pantsir-m-sistema-antiaereo-naval/
Luis, Aster 30 é um míssil longo, pesado, para células mais profundas, ocupando espaços mais abaixo, e que depende de radares mais altos, pesados, complexos, centro de operação de combate maior, mais geração de energia, refrigeração dos sistemas eletrônicos etc. Não é apenas o míssil, é tudo o que precisa vir junto. É só ver o porte dos navios que usam o Aster 30 ou o Standard das versões mais novas. É míssil pra navio de maior porte. Na Tamandaré (assim como em qualquer navio de seu porte) isso implicaria em várias restrições, podendo resultar em menor estabilidade, menor autonomia… Read more »
Acima de 4.400 toneladas.
No caso de Aster 30, até onde sei o navio de menor porte a utilizar é a FREMM, na faixa de 6.000 a 7.000t de deslocamento.
Há navios menores, como a classe Formidable, que usam o Aster, mas é a versão 15, mais curta, leve e de menor alcance (cerca de 30km, pouca coisa mais que o Sea Ceptor).
Sim. Acho que a menor desloca em torno de 4.400.
https://en.wikipedia.org/wiki/Aster_(missile_family)
Exato. Equipada com o Aster 15, se não me engano. Mas, se vacilar, uma Formidable até aceitaria radar, COC etc mais parrudos para emprego efetivo do Aster 30 – provavelmente à custa de outras características.
A Formidable creio que possui 2 lançadores sylver a43 (apenas para aster15) e mais 2 lançadores sylver a50 para aster 15 e aster 30. As novas FDI, apesar de maiores que as Tamandare, serão fragatas mais leves que as FREMM, deslocarao cerca de 4.400 t e terão 16 aster 30 no modelo francês e 32 aster 30 no modelo para a Grécia. As Fragatas chinesas type 054A deslocam 4.000 toneladas e possuem 32 lançadores para mísseis grandes. Os russos além de colocar o sistema Redut em suas novas fragatas (32 células), também está colocando nas corvetas Stereguschiy, mas com 12… Read more »
Luis, Quase todos os exemplos são navios maiores ou bem mais caros (exceto a chinesa) que a Tamandaré. Os radares das FDI certamente custam mais e seus mastros pesam mais também. Imagino que no futuro uma atualização das fragatas, com mais investimento, podem elevar as capacidades antiaéreas da Tamandaré. Conjuntos de células VLS podem ser trocados e os especificados reaproveitados em outros navios. Ou futuros navios terem essa capacidade melhorada já nas especificações. Mas no caso da classe Tamandaré, creio que o objetivo é adquirir quatro navios o mais equipados possível dentro do orçamento já reservado em torno de 9… Read more »
Tá por fora, Nunão.
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Uma Corveta de defesa aérea com o mesmo porte das Corvetas da MB, que é equipada com 16x ASTER-30.
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Inclussive, estas corvetas vão atuar dentro de um sistema de engajamento cooperativo, onde o LPD de defesa aérea será equipado com um radar de longo alcance. E o LPD também será equipado com ASTER-30.
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Bardini, acho que você não entendeu meu ponto nessa discussão. Eu posso até estar por fora da classe Al Zubarah. Acabei de ver, bem interessante, especialmente a proposta colaborativa com navios maiores. Obrigado por compartilhar. Mas não estou por fora de algumas leis da física: como a de que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo ( ao menos na física newtoniana, que ainda é a mais usada no dia a dia). Para ter esse armamento e sensores, com todas as necessidades de espaço, peso, energia etc, algo tem que ser compensado, ao menos na atual… Read more »
Doutor,
Ta tocando o site sozinho? Deve ser estafante.
Obrigado pela atenção e paciência.
Nunão é uma máquina! Rsrs
Selo de qualidade e patrimônio do Naval !
Xi, descobriram que sou uma máquina, vou ter que reiniciar!!!😃😃😃
Mestre Nunão
De quantos dias será a autonomia
divulgada para as Tamandaré – E o alcance ?
Procurei rapidamente mas não achei nada de confiável .
Abs
Na época do RFP, os requisitos mínimos para não desclassificar a oferta eram 28 dias de autonomia e alcance de 4.000 milhas náuticas.
Deve ter tabela aqui no Poder Naval, em matéria de 2017 ou 2018, e também a lista dos dados mais novos do projeto alemão escolhido, mas não estou com tempo agora de procurar.
elucubração
Significado de Elucubraçãosubstantivo feminino
Meditação intensa; reflexão veemente; lucubração.
Especulação desconexa e imaginativa (usado no sentido irônico): não conseguia perceber as elucubrações daquele professor.
[Por Extensão] Qualquer estudo trabalhoso, de criação árdua.
[Por Extensão] Dedicação mental para criar um trabalho intelectual.
Obra literária concebida a partir de muita reflexão.
Desculpa, mais tive que pesquisar e achei que “pode” haver outros que ficaram coçando a cabeça :o)
Entendo. Mas veja que fragatas bem maiores usam ou usarão o mesmo radar TRS4D. E existem exemplos de corvetas mais leves que as Tamandare com mísseis maiores e mais pesados como o Aster 30. A Saar6 de Israel usa o Barak8 que possui dimensões e pesos próximos do Aster30. A fragata classe Formidable de Cingapura usa Aster 30 e o deslocamento é de cerca de 3.200 toneladas. Claro que tudo deve ser previsto e adaptações feitas, como a instalação de lançadores sylver a50, etc. Mas creio que não seria preciso alterar o radar e o navio suportaria o aumento de… Read more »
Luís,
Tanto a Sa’ar 6 quanto a Formidable usam radares diferentes conceitualmente do que equipará a Tamandaré, que fazem tanto busca quanto iluminação dos alvos com feixes separados para cada alvo (seja por antenas fixas no caso da Sa’ar 6, ou rotativas no caso do Herakles), com capacidade superior em fornecer dados aos mísseis em alcances maiores. Seria preciso fazer essa troca, pelo que sei.
Talvez seja um agravante embora 12 apenas porque o peso excedente estaria concentrado em um único ponto afetando não somente o deslocamento mas também a estabilidade e se mexem nos canais e na distribuição…afeta o CIC.
Esteves, Acho que os pesos baixos (mais células dentro do espaço físico disponível) não seriam tanto problemáticos assim. Não se está falando de 32 células, viagens na maionese do tipo, mas em conjuntos VLS diferentes que permitiriam maior número de Sea Ceptor em arranjos quádruplos e, eventualmente, algumas células disponíveis pra outros tipos de mísseis. Não seria um incremento tão importante, na altura do convés principal. O problema maior, quanto a pesos, são os pesos altos, mastros volumosos, antenas de radar maiores, mais pesadas, ou em maior número no caso das fixas, mais altas. E, é claro, o que você… Read more »
Paiol. Isso aumentaria os riscos?
https://www.naval.com.br/blog/2019/01/09/mbda-demonstra-com-sucesso-capacidade-anti-superficie-do-missil-mistral/
Todo navio com armas recarregáveis tem que ter paiol, seja abaixo da linha d’água para a maior parte das munições, o que as deixa mais protegidas, seja acima e mais perto das armas para as de pronto uso. Para todos esses paióis , é preciso alguma proteção balística, sistemas anti-incêndio etc para minimizar os riscos em caso de serem atingidos por fragmentos de explosões. Contra tiros diretos em acertos de sorte, pouco há que se fazer. Tem paiol para as munições dos canhões e metralhadoras, dos torpedos lançados pelo navio ou pelo helicóptero, para os mísseis antinavio que o helicóptero… Read more »
Essa é uma sugestão muito interessante Nunão. Realmente seria um bom aumento de capacidades que cabe dentro do orçamento e – como você disse – ainda permitiria que outros navios se beneficiem do acordo.
Uma opção simples para aumentar a capacidade AA das Tamandaré seria a adoção da munição DART. Ele é guiada por comando de rádio, disparada do canhão de 76 mm, e possui um alcance de 8 km, podendo ser usada contra alvos aéreos e de superfície. Certamente poderia ser levada em bom número, e não exigiria grandes modificações.
Melhor ainda se essa munição fosse nacionalizada, como foram as de outros canhões, incluindo tipos mais sofisticados (como os projéteis 40mm 3P dos Bofors).
Com esses sistemas de armas essas fragatas não serão mais que ‘sitting ducks’ no caso de um conflito real.
Infelizmente.
Todos os combatentes de superfície são sitting ducks frente as capacidades modernas de vigilância satelital. O velho adágio da imensidão do oceano como cobertura já foi pro saco.
construções militares nunca devem ser pensado em economia.
tecnologia militar sempre tem que ter visão do futuro.
até mesmo em construções civil, a coisas que não se pode economizar para evitar dor de cabeça no futuro.
eu não entendo a cabeça dos militares, querem economizar em tudo, mas não querem diminuir o salário e pensão kkkkkkkkkkkkkkkk
Porque até mesmo esses cabeças ocas sabem que o que importa é o dinheiro (enquanto reserva de valor), não a coisa (nominal) ou a qualidade (desempenho).
Olá Rafael. Esta questão das compras militares é complexa. Por exemplo, a fabricação nacional/nacionalizada pode ser eventualmente mais cara, mas que geram impactos econômicos indiretos que compensam o preço mais elevado. Por outro lado, pode ser que o tempo necessário para a produção nacional/nacionalizada seja mais longa que a simples aquisição, o que pode ser prejudicial para as demandas militares imediatas. Outro ponto que precisa ser levando é a base industrial. Alguns países possuem uma base industrial que permite a produção nacional/nacionalizada. Em outros casos é preciso investir na instalação de uma infraestrutura de longo prazo (como foi o caso… Read more »
Professor, “demandas militares imediatas” Em tempo de guerra, justifica-se. Em tempos de paz recordando que nosso último envolvimento deu-se na segunda guerra, não deveria ser. Doutrina não falta, programas mostrados tem sido vários, o litoral é enorme, o Oeste é uma fronteira…sensível. Citando um exemplo dos dias atuais sobre a fronteira do Oeste…saiu a recuperação judicial do Cruzeiro. Dentro desta está um empréstimo de quase 25 milhões devidos a um jogador boliviano…aqueles 500 quilos no helicóptero do político/dirigente esportivo é outro fato sobre essa história de como nossa fronteira é aerada. As ameaças estão aí e aqui. Os inimigos podemos… Read more »
Olá Esteves. Existem diferentes “demandas imediatadas” que podem ser um rearmamento devido uma agressão, como ocorre com a Ucrânia neste momento, ou a substituição de um meio que atingiu a vida útil (como no casos dos C130 da Suécia) ou como foi a instalação do sistema de radares para o controle/defesa área no Brasil. O caso do KC390 é um bom exemplo. O Brasil possui (quase perdeu) uma industria aeroespacial que tem as condições técnicas para projetar e construir um avião militar de carga e tinha uma frota de C130 com um horizonte distante de aposentadoria. Estas duas condições permitiram… Read more »
Sim, Professor. Não vejo lá muita produtividade no debate se compramos 40 ou 48 mísseis que equiparão as Tamandarés daqui 4 ou 6 anos. Penso que a conta do Dalton faz sentido…20 para cada navio contando os 2 próximos incluindo extras, testes, aprendizado. Também não enxergo uma força agressora pelo Atlântico. Chegar , chegam. Desembarcar e ocupar é outra história. Enquanto cai geada no PR chove torrencialmente em temperatura de 34 graus no NE. Inverno brasileiro. O verão no Norte é 45 graus…50 até. Fez diferença construir as Niterói aqui? Ou comprar navios de segunda-mão de ingleses? Somos tomados pelos… Read more »
Sobre quantidade: já li que o sea ceptor custa próximo de U$ 1 mi. Já vi cerca de U$ 800 mil também.
36,5 mi de libras equivale a U$ 43 mi.
Portanto podemos imaginar cerca de 40 ou 50 mísseis.
Como vamos construir 4 Fragatas e cada abrigará 12 mísseis é muito provável que este contrato deve cobrir 48 mísseis Sea Ceptor.
Olá Luis. Eu tenho dǘvidas. O preço de um SeaCeptor pode curstar entre 1~2 milhões de kichite$…portanto, o número de mísseis poderia varias de 20~50. Outro ponto seria sobre o valor dos lançadores, se estão incluídos neste contrato ou se eles estariam incluídos no contrato de construção das FCT. Quero dizer, este contrato pode ser apenas sobre os mísseis, sobre os mísseis/treinamento/apoio logístico, sobre os mísseis/apoio/lançadores. A gente não consegue extrair muito do extrato.
Possível, mas, necessariamente o cálculo do total de mísseis não precisa ser feito em cima de 4 navios carregados já que nunca se terá todos devidamente certificados por conta de manutenções de rotina, manutenções mais complexas e treinamentos.
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Pode ser por exemplo que sejam apenas 40 mísseis para atender 2 navios incluídos extras para testes ou que necessitem de manutenções ao menos é o que se vê em outras marinhas com navios retornando de missões devolvendo armamento aos paióis em terra
que os repassa para navios em vias de sair em missão.
Vai mudar o formato dos comentários?
Ainda está em processo. Em testes. Homens trabalhando.
Meu…sério. Os meninos tão mexendo no site…alguém pode ser prejudicado. Tipo assim…comentarista.
Tem ninguém aí pra acompanhar? Ver o que tão fazendo. Tem?
Calma Esteves. Atualização dos plugins etc. Normal. A gente mesmo que faz.
Tem 1 comentário do Esteves pra liberarem com os terráqueos. Tem sim.
Tem outra coisa. Se estão mexendo no site…quem representa os direitos dos comentaristas?
Precisa ter.
Sea Ceptor é o nome do sistema. O míssil é o CAMM.
O CAMM pra uso naval é o Sea Ceptor. Tem CAMM pra força terrestre e pra força aérea e em cada um ele é rebatizado ao gosto do freguês. O Sea Ceptor extended range (CAMM-ER) naval se chama Albatros NG.