Concepção do DDG(X)

PASCAGOULA, Miss., – A HII (NYSE:HII) anunciou em 22 de julho que sua divisão Ingalls Shipbuilding recebeu um contrato de custo mais taxa de incentivo para engenharia e projeto da Marinha dos EUA para o programa da próxima geração de destróieres de mísseis guiados (DDG(X)).

“Estamos empolgados em continuar nesse caminho com nossos parceiros da Marinha e da indústria”, disse o presidente da Ingalls Shipbuilding, Kari Wilkinson. “Isso nos oferece uma tremenda oportunidade de trazer as melhores práticas e inovação de nossa experiente equipe de engenharia para o projeto deste importante futuro combatente de superfície.”

A Ingalls Shipbuilding é uma importante empresa e parceira de construção naval no programa da classe Arleigh Burke (DDG 51) que está em produção há três décadas. Os destróieres da classe Arleigh Burke são navios multimissão que podem fornecer capacidades ofensivas e defensivas e podem conduzir uma variedade de operações, desde presença em tempos de paz e gerenciamento de crises até controle marítimo e projeção de poder, tudo em apoio à estratégia militar dos Estados Unidos.

O DDG(X) será o grane combatente de superfície da próxima geração para a Marinha dos EUA e está sendo projetado por uma equipe colaborativa da indústria composta pela Marinha e pelos construtores de grandes navios de combate de superfície.

Sobre o HII

A HII é uma parceira de tecnologia e defesa de todos os domínios, reconhecida mundialmente como a maior construtora naval dos EUA. Com uma história de 135 anos de parcerias confiáveis ​​no avanço da segurança nacional dos EUA, a HII oferece recursos críticos que vão desde os navios de guerra mais poderosos e resistentes já construídos até sistemas não tripulados, análises ISR e AI/ML. A HII lidera a indústria em soluções orientadas para a missão que suportam e capacitam uma força de todos os domínios. Com sede na Virgínia, a força de trabalho qualificada da HII é de 44.000 pessoas.

DIVULGAÇÃO: HII

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Nemo

Com esse não adianta nem sonhar, quem sabe um segundo lote de Tamandarés mais bem armadas poderia ser contratado antes de 2030?

Varg

Do alto da minha ignorância, não acho que os americanos esqueceram de fazer navios, mas a tecnologia avança tanto, a um ritmo tão célere e de forma tão intrincada que torna-se mais comum aparecerem mais erros.

O pior mesmo foi a US Navy voltar-se para missões litorâneas e de guerra asimétrica, com os caríssimos LCS e Zumwalt, enquanto a China aumentava sem poderio naval à plena vista.

Victor Filipe

Esse projeto é bem “pé no chão”

Esteves

Cenário. A resposta para a pergunta até aonde irá a expansão militar naval chinesa e de quantos porta-aviões a China precisa depende de qual entorno e de quais “limites”.

Acreditaram em embates litorâneos…o cenário provável será combater no mar…apertando botões nos CICs como os caças fazem. Tem um pontinho, manda um míssil.

Alguém ganhou muita grana pintando e vendendo um quadro de natureza morta.

Lobistas da guerra.

Victor Filipe

Na imagem da matéria só tava mostrando 32 células de lançadores MK41 oque é pouco para um navio desse porte, fui dar uma pesquisada e aparentemente ele vai ter 4 Blocos com 32 células Mk41 para um total de 128 lançadores.

Um numero mais compatível para o porte do navio

Agora, aparentemente os planos futuros é para ter 2 Laser de 600kw na posição dos RAM e um de 150kw na frente do navio.

ta certo isso mesmo? porque usar um laser tão mais fraco que os outros dois na proa?

Alex Barreto Cypriano

Pode, sim: o laser de 150 kW não tem o mesmo uso que um de 600 kW O de 150 kW serve pra dar combate a UAVs e small boats além de confundir sensores inimigos; já o de 600 kW é pra dar combate a mísseis de cruzeiro antinavio. O que me chateia é instalarem os dois lasers antimísseis como se fossem um PDMS: o ideal seria instalarem os dois lasers como se fossem canhões, com arcos de tiro pros dois lados da embarcação, nem que somente pra minorar os riscos de sucesso de um ataque missílico de saturação (unidirecional).… Read more »

Burgos

“Bico Fino”do futuro !!!💪👍⚓️
A robustez e estanqueidade do passado com a introdução da tecnologia e armas do futuro !!!

Allan Lemos

Tenha certeza de que todas as tecnologias que eles desenvolveram no programa DD(X) não serão desperdiçadas, mas usadas no DDG(X), assim como aconteceu com vários outros projetos “fracassados” das forças armadas dos EUA.

GFC_RJ

Aos mais bem informados, confirmem meu entendimento, por favor.
Estes navios substituiriam os Arleigh Burke, enquanto que o da Fincantieri baseado nas Fremm substituiriam as OHP. É isso?

Hcosta

Será mais para substituírem os Ticonderoga?

https://www.youtube.com/watch?v=2aAlzfgxqfA
Tem este canal que dá a sua previsão.
Provavelmente terão 3 classes. Dois destroyers (Arleigh Burke e os DDGX) e uma de fragatas. E com os 3 Zumwalt…

Henrique

Sim é por ai, as DDG-X é pra substituir as Ticonderoga-class (Flight II) e as Arleigh Burke-class mais antigas, não sei dizer até qual numeração (pode ser a sequência das que não possuem).
.
As FREMM é para o programa FFG(X) e são classificadas lá como Fragatas. Vão substituir os navio de combate litorâneo (aquelas Freedom e Independence-class). Esse projeto continua a sequência numérica das OHP, assim, a última era Ingraham FFG-61 e a de numero seguinte ja são as FREMM (FFG-62…)

Henrique

“…não sei dizer até qual numeração (pode ser a sequência das que não possuem hangar*) ”
.
Tem uma boa parte delas, as unidades 51-71 (Flight I) e 72-78 (Flight II) não tem hangar pq são um projeto antigo. Já as Flight IIA 79-124 e Flight III 125-… possuem hangar pq são um projeto novo. As 51-78 é que eu acho que vão ser aposentadas pelas classe DDGX já de inicio
.
.
cortei a palavra do parênteses quando estava refazendo a frase kkkkk

Last edited 2 anos atrás by Henrique
Dalton

Henrique os primeiros 28 Arleigh Burkes sem hangares serão retirados de serviço a partir do momento que completarem 35 anos de serviço, 2026 e não mais com 40 anos como se chegou a pensar, 40 anos apenas para os Burkes subsequentes, então o último o DDG 78 deverá ser descomissionado em 2034 quando então se espera que o primeiro DDG(X) deverá estar entrando em serviço já que a construção deverá ser iniciada em 2028. . Com os últimos 5 Burkes IIA, DDGs 120, 122, 123, 124 e 127 e os primeiros Burkes III, DDGs 125, 126, 128, 129 e 130… Read more »

Franz A. Neeracher

Grande Dalton

O que não ficou claro é se esses DDG(X) irão assumir a tarefa de ccordenação de defesa aérea de um grupo de PA, tarefa até agora feita pelos “Ticonderoga”…
Aliás, esses navios estão mais para CG do que para um DDG….

Outra coisa que ainda não foi feita, é a ampliação do estaleiro em Marinette/WI onde as FFG serão construídas….até agora os LCS por lá construídos são lançados (ou jogados) de lado no rio……

Dalton

Oi Franz…pelo que já li não há outra alternativa a não ser designar
os futuros DDGs para coordenar a defesa do “CSG” e como não se deverá ter o primeiro navio da classe certificado antes de 2034 os Burkes III terão que fazer o serviço por muito tempo.
.
Pelo que li já no ano passado a “FMM” investiu no estaleiro justamente para melhor capacita-lo na construção das fragatas e já garantiu a construção das 3 primeiras então no meu entender está tudo dentro do cronograma, por enquanto.
.
abs

Alex Barreto Cypriano

Mas, senhores, existirão CSGs sob a DMO que orienta o projeto do DDG(X)?

Jagdverband#44

Depois do LCS e do DDG 1000 resolveram projetar algo com o pé no chão.

Bosco

Não acho que o LCS ou o DDG 1000 sejam ruins. O que realmente é indesculpável foi desenvolverem um canhão (AGS de 155 mm) para o DDG-1000 que só é compatível com um tipo de munição (LRLAP)
Um outro equívoco que acho a USN está cometendo é a intenção declarada de colocar mísseis hipersônicos (CPS) em seus escoltas. Deveriam armar apenas submarinos e os 3 DDG-1000.

Esteves

Os Zumwalt e os canhões foram pensados na guerra litorânea. Talvez Estivessem com a cabeça no OM e…foram pegos pela velocidade da construção naval chinesa sendo obrigados a retomar a construção de combatentes para guerra mar-mar. Certo isso?

Por que os combatentes de superfície não deveriam levar mísseis hipersônicos? Quantidade de navios capazes no mar não é uma advantage?

Bosco

Eu acho que deveriam fazer mais DDG-1000 sem os canhões e no lugar instalar mísseis CPS.
12 mísseis CPS ocupam o lugar de 32 células de lançador Mk-41. Acho mais importante terem mísseis SM-2, SM-6, SM-3, ESSM, VL-ASROC e Tomahawk do que CPS, que serão utilizados contra um tipo de alvo muito específico.

Dalton

Parece Boscão que há intenção no futuro de se ter mísseis hipersônicos com capacidade anti navio então pode ser interessante ter navios com silos maiores
que possam acomoda-los.
.
Ter apenas 3 “DDG 1000” significa que quando muito apenas um estará certificado
para missão, os 4 grandes SSGNs classe Ohio estão aproximando-se do fim de suas
vidas úteis e não haverá tantos submarinos Virginias Block V assim ainda mais quando se precisa descontar os que estarão em manutenção e treinamento.

Bosco

Da parte dos EUA o que se divulgou é a intenção deles desenvolverem um míssil antinavio hipersônico de cruzeiro.
Da intenção à operação pode levar mais de uma década e pode até nunca vingar de fato.
*O SM -6 block IB atingirá celocidade hipersônica e terá capacidade antinavio, do mesmo modo que o PrSM Spiral I, mas ambos são semibalísticos e chegarão ao alvo em velocidade supersônica. Ambos estarão operando até 2024/25

Inimigo do Estado

Ora, ora, eu cantei essa pedra meses atrás, e você apenas fez piada a respeito. Então você admite que eu estava correto?

Bosco

Nunca vi vc estar correto a respeito de nada, mesmo porque na imensa maioria dos seus comentários apenas trolla e ofende, se aproveitando muito pouco (estou hj especialmente generoso) Vc sempre colocou os hipesônicos como armas absolutas, indenfensáveis e que ganham guerras só por existirem nos paióis dos inimigos do Ocidente e tão formidáveis e avançadas que estão fora de alcance dos pobres mortais e só acessíveis aos iluminados do Oriente. De minha parte sempre defendi que são apenas mais uma ferramenta na caixa de ferramentas dos militares e sem potencial de “game over” nenhum, para nenhum lado que venha… Read more »

Bosco

Daí a eu achar que os hipersônicos americanos farão seus inimigos fugirem correndo desesperados para as montanhas ou que decretarão o fim das forças navais chinesas, como vocês alardeiam a respeito do armas hipersônicas orientais, é uma outra história.
Só de curiosidade, a lista de todas as armas com capacidade antinavio OTH utilizada pelos americanos:
Míssil cruise subsônico:

  1. Harpoon
  2. LRASM
  3. NSM
  4. SLAM-ER
  5. Tomahawk Block V

Míssil semi-balístico supersônico:

  1. HARM
  2. AARGM
  3. AARGM-ER
  4. SM-6

Míssil semibalístico hipersônico:

  1. PrSM Spiral 1
  2. SM-6 Block IB

Bomba planadora:

  1. JSOW C-1
  2. Storm Breaker
Alex Barreto Cypriano

Muito feia e despropositada essa proa pontuda (a não ser que queiram abalroar bote chinês…). Tá, é só um desenho conceitual feio de doer, não vai ser assim, eu sei (e espero).

Esteves

Não existe filho feio.

Jack

Concordo com você Alex, em relação ao conceito do desenho, fico com os navios franceses, chineses e até mesmo com as corvetas russas. Mas como o Esteves disse…não existe filho feio e cada um com sua opinião.

Fábio

Se tu acha que os EUA estão assim, fico imaginando o resto.. tipo o teu país.

Bosco

Interessante a permanência dos radares iluminadores mecânicos SPG-62.
Interessante por dois motivos. Primeiro, porque não implementaram um iluminador tipo AESA, e segundo, porque todos os mísseis sup-ar guiados por radar utilizados pela USN quando ele estiver pronto terão seeker radar ativo, não precisando de um “iluminador”, ainda que conservem dupla capacidade (ativo e semi-ativo).

Esteves

Excesso de zelo?

Bosco

Havia um programa para desenvolverem um radar banda X AESA para o sistema AMDR mas parece que não vingou. Ele serviria para iluminar alvos (entre outras funções) e aí esses “pratos” seriam aposentados.
No lugar ficaram 3 SPG-62 (direcional) e o SPQ-9B (rotativo).
*O DDG-1000 e o CVN-78 têm um AESA banda X e não precisam de “pratos”.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Bosco, o laser de 150 kW não poderia ter a função de iluminador laser (supondo que mísseis possam se guiar por ele)?

Bosco

Alex, Creio que não. Esse laser de 150 kW deve ser utilizado até desenvolverem o de 600 kW. Não vejo lógica em ter os dois tipos tendo em vista que a potência do feixe pode ser regulada , sendo essa uma das vantagens propagadas das armas de energia direta. Esse laser de 150 kW deverá ser utilizado contra embarcações, drones, etc. Pelo visto deverá substituir o canhão de pequeno calibre (Mk-38 e Mk-46). O de 600 assumirá a defesa de ponto antimíssil no lugar do RAM. Pode ser que os dois tipos convivam ou que no lugar do de 150… Read more »

Fábio

A informação está incompleta, já que a Bath Iron Works também vai participar, provavelmente os contratos vão ser divididos entre as duas.

Esteves

A informação está correta. Começou do jeito que contam, a Marinha Norte-americana quer os dois estaleiros…os contratos serão somados.

Esteves

“ As questões para o Congresso sobre o programa DDG(X) incluem o seguinte: (1) Um novo LSC maior que o projeto DDG-51 seria consistente com o conceito de Operações Marítimas Distribuídas (DMO) da Marinha, que prevê uma frota futura com um proporção menor de navios maiores e uma proporção maior de navios menores?  (2) A Marinha no passado estudou opções para uma versão alongada do DDG-51 que deslocaria entre 11.000 e 12.000 toneladas. O DDG(X) seria mais econômico do que um DDG-51 alongado?  (3) A Marinha identificou com precisão as capacidades operacionais necessárias do DDG(X) e o custo estimado de aquisição?  (4) Os… Read more »

109F-4

Terá lasers…

Guilherme

Já ouviu dizer que, quem tem um , não tem nenhum? Pois é, se um eventual problema travar seu canhão eles não terão nenhum, logo na minha humilde opinião de leigo, embora tenha, misseis, torpedos e outras armas a bordo, acho isto um grave defeito no projeto.

Zé bombinha

O design tá excelente!

Arthur

Quando americano diz que está “empolgado “, sai da frente que vem merda pela frente. Não entendo porque não fazem mais projetos sóbrios. Sempre tem que estar acompanhados da porr… da inovação tecnológica, que resulta em altos custos, dificuldades em alocar verbas, atraso de produção, fiasco tecnológico. Provoca orgasmo no Pentágono produzir uma arma que seja super-mega-blaster, ao invés de ser funcional. Olha o canhão eletromagnético, o sistema propulsor das LCS, a Classe DDG1000. Antigamente criavam uma padronização modular e construíam dezenas, hoje… Falam que na Rússia tem corrupção, que no Brasil tem corrupção, na Ucrânia também, mas essa é… Read more »

Bruno Vinícius

O DDG(X) é um dos projetos mais “pé no chão” que a USN fez desde a Guerra Fria. Tudo no projeto inicial dele já foi testado em outras classes. Só não é mais “pé no chão” do que as Constellation, que são baseadas num projeto já existente.

Alberto

Quando o primeiro for lançado vai ter um monte de type 055 esperando…

Bruno Vinícius

A USN finalmente está acordando para a realidade. As décadas que se seguiram ao fim da Guerra Fria foram de uma enorme desorganização e projetos mal-sucedidos, graças – em grande parte – à falta de um objetivo claro. Agora que a China foi elevada ao posto de adversário número um dos EUA, eles voltaram a criar projetos mais “pé no chão”. Primeiro com as Constellation, baseadas na FREMM e agora com o DDG(X), que apesar de pronto para adotar tecnologias futuras, em seu projeto inicial utiliza tecnologias já adotadas em outras classes. O SSN(X) eu acredito que também não deve… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius