LIVE: Guerra de minas em um futuro conflito EUA x China
Em um artigo publicado pelo U.S Naval Institute no mês de junho, o comandante Victor Duenow escreveu que as forças armadas dos EUA estariam em “desvantagem significativa e imediata” ao lidar com o Exército de Libertação Popular da China, pois os chineses haviam fechado a lacuna de capacidade militar com os EUA, e até ganhado superioridade em várias áreas.
Por essa razão, Duenow sugeriu que os Estados Unidos poderiam seguir uma estratégia agressiva, mas de baixo custo, de colocar minas no Mar Amarelo e no Delta do Rio das Pérolas para forçar a China a negociar em caso de conflito entre as duas potências.
Sabendo o que se se sabe hoje das capacidades militares dos dois países será que essa ideia seria factível? Nesta live receberemos o amigo do canal Base Militar Vídeo Magazine, jornalista e estudioso dos temas militares, Alexandre Galante, que vai nos ajudar a entender o quanto essa forma de guerra tão antiga e tradicional, a forma de conflito naval viável para qualquer país, inclusive aqueles mais sem recursos, pode seguir sendo viável e operacionalmente viável em pleno século XXI em um conflito que envolva justamente as duas mais ricas e poderosas nações do planeta. Não perca, esta será uma live épica!
Ao inves de jogar batalha naval vão jogar campo minado!..
Esse assunto de US Navy fazendo minagem ofensiva, surgiu anos atrás… . Como se pode ver aqui, por exemplo, já davam pista do que estava por vir: https://www.usni.org/magazines/proceedings/2018/july/other-mine-warfare-will-work . Hoje, já se fala em Clandestine Delivered Mine, com foco principal em plataformas autônomas, como MEDUSA, ORCA e assim por diante. https://www.forbes.com/sites/davidhambling/2021/06/04/medusa-is-us-navys-secret-minelaying-submarine/?sh=6612bfd31121 . Aliás, se ter a capacidade de fixar campos de minas em um momento de paz ou escalada de tensões, onde estas armas podem ser posteriormente ser ativadas, em meio a um conflito, será uma dor de cabeça gigantesca para os chineses, image então o que isso representa para… Read more »
Baseado na hipótese deste confeito, somente um dos lados iria colocar minas nos portos adversário?
Os chineses trabalhavam (faz tempo isso) com a possibilidade de minar pontos no entorno de Taiwan, para isolar o acesso a ilha em caso de intervenção. Já li que eles tinham capacidade de lançar mais de 1.000 minas (era um chinês falando algo assim, mas de cabeça não lembro onde li) em um único dia. Em sete dias, lançariam mais minas ao redor de Taiwan, do que os americanos colocaram ao redor do Japão na WWII. . Mas acho que isto deveria ser encarado como uma forma de minagem defensiva… . Eu não lembro de ter lido nada deles, falando… Read more »
Ok, mas tem muito mar ali atrás da first island chain.
E raso. De 40 a 150 metros. Um pântano de minas.
Veja, amigo Esteves: da Wikipedia constatamos que apenas o Mar ao Sul da China possui 3.500.000 km² (a nossa Amazônia Azul ou ZEE, sem o acréscimo de 900.000 km² pleiteado na ONU, soma 3.600.000 km²). Se você olhar pro Mar ao Leste da China (incluído, suponho, o Mar Amarelo) este soma mais 1.249.000 km²), totalizando fantásticos 4.749.000 km², quase o dobro da área do Mar Mediterrâneo (2.500.000 km²).
1.000 minas por dia. Pode isso?
Capacidade de contraminagem pífia somada à concentração de forças em poucos locais facilmente mináveis. Mas não vai acontecer nunca: o Brasil não é competidor é fornecedor. Força armada é pra conter a rebelião popular e manter a ordem neocolonial.
A US Navy quase perdeu um SSN Connecticut da Classe SeaWolf na China, os Chineses sao barra pesada em Guerra Submarina, dai o susto dos Americanos…
Esse caso que você citou , segundo inquerito da USN, foi resultado de erro de navegação + negligência da equipe de Sonar.
O que isso tem a ver com a matéria ?
Fostes tu promovido à moderador?
Ate agora nao se sabe o real motivo, o SeaWolf custa 3 bilhoes de dolares…
Da uma olhada aqui abaixo. O fato de você não estar a par do assunto não significa que infirmações não foram divulgadas :
https://youtu.be/IPr7Yrwgly4
Infelizmente haverá uma terceira G mundial nuclear. Pelas notícias postadas. O hemisfério norte será destruído. EUA Europa china Rússia etc. Mas o hemisfério Sul não receberá impacto diretos de armas nucleares. O Brasil será o quinto império de Daniel. Professias do padre Antônio Vieira que viveu no Brasil nós anos de 1600. Aqueles países que estão entre a linha do Equador e tropico de Capricórnio. Será o recomeço do mundo. Brasil África e Austrália. O Brasil será a sede da ONU. O Brasil só receberá refugiados de elite, quem tem muito dinheiro,ou quem tem muito conhecimento. Cientistas de todas as… Read more »
Maluco quase todo dia voce posta isso ai é cada uma em…
O que isso tem a ver com a matéria ?
Cara….. você anda usando algo muito, muito doido. Conta para gente, estou curioso. Cada coisinha que surge…
Cara, eu não consigo contar quantas vezes o planeta desapareceu. Seja por cometas, meteoros, invasão alienígena, vírus e agora mais essa…
Cara, assim…esse orégano está estragado,,,,
Até que faz sentido 😂😂
Uma curiosidade, existe alguma área dentro da nossa marinha especializada em minas navais?
Boa pergunta. Tambem fiquei curioso.
Veja acima.
tem alguns navios varredores, mas, acho que você já sabe a situação em que se encontram….
Veja aqui:
https://www.naval.com.br/blog/2010/05/17/homens-de-ferro-em-navios-de-madeira-parte-1/
https://www.naval.com.br/blog/2010/05/25/homens-de-ferro-em-navios-de-madeira-parte-2/
Sim.
.
A MB possui o ComForMinVar
.
https://www.marinha.mil.br/om/comando-da-forca-de-minagem-e-varredura
Lembrando que a recíproca é verdadeira. Os portos das bases norte americanas tb podem ser minados facilmente por submarinos.
Facilmente…não há nada facilmente na guerra. Minagem agressiva tem que irá até o inimigo. Muito próximo.
Se vcs pesquisarem o tamanho da área do litoral brasileiro sucessível a minagem , vcs vão cair de costas e quebrar o nariz ! Precisamos de uns 6 navios novos de contraminagem urgente
Não seria em todo o litoral. Somente nas saídas dos portos impedindo o tráfego e imobilizando os navios.
Itaguai, Baía da Guanabara, Santos, Itajai.
Só assisti uns 30 min iniciais, mas parece bem substancioso o vídeo, com informação que o Galante não posta por aqui, mas até poderia (como aquela matéria explicando como os americanos teriam esquecido da importância da contraminagem). Retomo assim que puder.
Vi o vídeo todo. E fui reler o CNO’s Navigation Plan 2022: nem uma palavra diretamente sobre Mine Warfare. Parece que não estão muito preocupados.
Com um litoral extenso como o chinês, fazer minagem tem que ser algo muito bem camuflado e nos portos chaves.
Alguém anos por aqui saiu uma matéria sobre a guerra de Minas da nossa marinha e vários escreveram que não seria preciso tanta preocupação, por conta do tamanho do nosso litoral. Agora mudaram de pensamento?
Miragem e contra minagem ocorrem em deltas de rios, mares fechados. Agressivamente, minam os portos inimigos impedindo a entrada e a saída. Mas tem que ir até lá. Pode ser de baixo custo mas o risco é alto.
Tradicionalmente, a minagem impede a aproximação de navios inimigos.
Não vai acontecer nenhuma entrega de minas por via aérea em nenhum estuário da China simplesmente porque a defesa aérea da China abateria qualquer aeronave suspeita desse movimento. Isso impede que a China jogue minas no caminho das frotas contestadoras no mar interno à primeira cadeia de ilhas? Não – é apanágio deles fazer tal movimento, não dos contestadores (que devem estar preparados pra executar contraminagem em LOCE, um abacaxi). Não se faz, suponho, minagem ofensiva na abertura de conflito moderno. Ou se faz?…
Depende dos riscos que desejam assumir.
O amigo já ouviu falar do Projeto Guanlan e da Grande Muralha Subaquática da China? Então, dizem que o valor relativo da minagem, sua qualidade stealth, se esvai se estes forem completamente implementados, e sem contar com as atuais capacidades de ISR&T no sistema de vigilância oceânico Chinês. Nossa, hoje eu tô chato…
Alex é complexo.
Detalhe importante é que a minagem dos americanos ao Japão só começou a dar resultado com a introdução do B-29 “superfortaleza”, uma aeronave uns 20 anos a frente do seu tempo cujo projeto custou mais que o projeto Manhatam. Com o B-29 os americanos minavam à noite (ele tinha um computador analogico para navegação) e em grande altitude que os japoneses não conseguiam interceptar. Era muito avançado, tinha compartimento pressurizado para toda a tripulação. Não só a minagem, esse bombardeiro causou a destruição de 270km² de area urbana das principais cidades japonesas cujas fabricas eram em sua maioria de madeira.… Read more »
Minas navais podem ser tiradas por drones suicidas