Semana da Índia no Rio: Governo indiano recebe público e imprensa a bordo da fragata INS Tarkash
Eventos comemoram os 75 anos da Independência indiana e 200 anos da Independência do Brasil
A Embaixada e o Consulado Geral Honorário da Índia no Rio de Janeiro convidam a imprensa para participar de uma visita guiada ao INS Tarkash, navio de Guerra da linha de frente da Marinha Indiana.
A visita acontece no sábado, dia 13 de agosto, às 16h, no Porto do Rio, na Praça Mauá.
A agenda faz parte de uma série de eventos promovidos pelo Governo e Embaixada da Índia no Brasil para comemorar a independência dos dois países.
Estarão presentes o embaixador Suresh K. Reddy e o adido de defesa da Índia, Manish Khullar.
A INS Tarkash é uma das fragatas de linha de frente mais potentes da Marinha Indiana, equipada com uma gama versátil de armas e sensores. O navio faz parte da Frota Ocidental da Marinha Indiana e está sob o Comando Operacional do “Flag Officer Commanding-in-Chief, Western Naval Command”, com sede em Mumbai.
A chegada da fragata está prevista para as 8h do sábado, dia 13 de agosto.
Características da INS Tarkash – F50 (classe Talwar – Project 11356)
- Deslocamento: 4.000 toneladas;
- Comprimento: 125 metros;
- Propulsão: 2 turbinas a gás de 22.000 shp cada para altas velocidades mais 2 turbinas a gás de cruzeiro de 9.800 shp cada, resultando em uma saída total COGAG de 64.000 shp;
- Velocidade: 32 nós+;
- Autonomia: normalmente 30 a 45 dias;
Armamento:
- Lançador SAM Shitl, com alcance estimado em 30 km;
- 8 x mísseis de cruzeiro Brahmos (antinavio e ataque terrestre) com alcance de 290 km;
- 1 x canhão de duplo emprego de 100 mm;
- 2 x CIWS 30mm ADG630 gatling para última defesa antimíssil;
- 1 lançador de foguetes antissubmarino;
- 2 tubos de torpedo antissubmarino de 533 mm;
- 1 helicóptero antissubmarino Kamov Ka-28
Como se inscrever para visitar o INS Tarkash?
Para participar da visita a bordo do INS Tarkash, no fim de semana dias 13 e 14 de agosto, os visitantes devem se registrar gratuitamente utilizando este link do Google Forms . Qualquer dúvida poderá ser enviada para o email dabrasilia.ids@gov.in.
Veja o cronograma de todas as atividades abertas ao público:
Sábado, 13 de agosto
- 8h – chegada da fragata INS Tarkash
- 12h às 13h e 15h às 16h – Visita guiada à fragata (necessário inscrição prévia)
Domingo, 14 de agosto
- 7h30 às 8h30 – Aulão de yoga em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá 10h às 11h, 12h às13h e entre as 15h e 16h – Visita guiada à fragata (necessário inscrição prévia)
- 16h às 17h30 – Apresentação ao vivo da banda naval indiana em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá
Quinta-feira, 18 de agosto
- 9h30 às 11h30 – Índia Tech 2022 – Encontro pelo Zoom (online)
Informações pelo email dabrasilia.ids@gov.in
DIVULGAÇÃO: simbioseconteudo.com.br
mísseis de cruzeiro Brahmos, é pedir muito ?! 😅😅😅
No BR, a solução seria a versão naval do Matador.
Nosso matador, tá mais para morto… uma pena! P&D sendo jogado ao relento, desde de sempre.
“Nosso matador, tá mais para morto”…
MUITO BOA !
pois é, cheguei a vislumbrá-lo como uma arma para os subs Riachuelo e mesmo o Subnuc, assim como para um terceiro lote de Tamandarés carregando 4 ou 8, assim como 16 ou 32 Barak 8 com o EL/M 2238 e 2 CIWS, seria a nossa fragatinha AAW/ASuW… mas, sonhar não custa, diferente da realidade, nua e crua…
O conceito permite várias opções no mesmo casco.
A indústria naval indiana participou da concorrência para a produção das corvetas classe Tamandaré. Eles ofereceram produzir o navio projetado pela MB, mas esta preferiu o projeto superior da Meko.
Com as Tamandaré promovidas a fragatas leves, o estaleiro indiano poderia ser uma alternativa para a construção do projeto original das corvetas ou de NPaOc derivado delas pois tem expertise para tal.
Acho que a MB não deve pensar em corvetas inferiores às Fragatas Tamandare neste momento. A MB deve pensar em mais unidades da Tamandare e/ou em algumas unidades de fragatas maiores, mais pesadas e mais armadas.
A Índia está construindo Fragatas e Destroyers de nova geração, se formos pensar em uma parceria com a Índia na construção de navios de combate, faz mais sentido pensarmos em destroyer P15B ou fragatas P17A.
Exato! Algo inferior a já inferiores fraguetas , só opvs mesmo, que deveriam ser pedidos com urgência pela Marinha, porque apenas 3, é uma piada, uns 12 seriam o ideal para o Brasil.
A versão mais recente do Barak 8 tem alcance de 100 km, o que também não deixa de ser interessante também, mas existe a doutrina da MB e ela não é “orientalizada” nesse sentido.
Nada contra a parceria Brasil/Índia, muito pelo contrário, mas no caso do Barak seria melhor procurar a fonte, ou seja , Israel.
Se for uma simples compra de prateleira, tudo bem.
Unidades maiores? Cara que mundo vc vive? Os caras estão deixando de fazer exercícios por falta de combustível. E vc quer algo maior? Se não tem nem combustível, vc acha que as Tamandaré terão os misseis?
Acorda cara.
A MB tem de pensar é em navios de patrulha oceânicos, baratos de operar, manter, coisa simples, para pelo menos poderem navegar.
“ o estaleiro indiano poderia ser uma alternativa para a construção do projeto original das corvetas”
Robsonmkt, só um adendo: na concorrência da classe Tamandaré, a proposta do estaleiro indiano GSL previa que somente a primeira unidade seria construída na Índia, as outras três seriam no Brasil, pelo estaleiro INACE.
https://www.naval.com.br/blog/2018/07/17/classe-tamandare-mais-detalhes-da-proposta-do-gsl-e-inace/
O estaleiro Yantar não enviou proposta para a concorrência das Tamandarés. Essa Tarkash é russa.
As fragatas da classe Talwar ou Projeto 11356 são uma classe de fragatas de mísseis guiados stealth projetadas e construídas pela Rússia para a Marinha indiana. As fragatas de mísseis guiados da classe Talwar são as versões melhoradas das fragatas da classe Krivak III usadas pela Guarda Costeira Russa
Sabe, Hellen, não consigo ver semelhança nenhuma entre uma Krivak III e uma Talwar. As Talwar e as Grigorovich são muito semelhantes, exceto pela popa (nas primeiras, o convôo é algo menor e o deque inferior é aberto ao passo que nas segundas o convôo é maior e o deque inferior é fechado) e pela motorização (as Talwar são mais rápidas que as Grigorovich).
Olha, gente, não tô desmentindo a info de Hellen, que tá correta, tô dando apenas uma opinião baseando-me no visual da configuração exterior de casco, sensores e armas.
a índia poderia ser a parceria ideal para um novo NAE. O novo NAE deles utiliza projeto baseado nos modelos soviéticos, mas com propulsão e geração de energia ocidentais
O NAe deles tem como base o Cavour.
A China está fornecendo 4 fragatas type 054A de 4.000t a US$ 350 milhões cada. Acho que o Brasil deveria começar a olhar para o oriente.
Fornecendo para quem?
https://swarajyamag.com/news-brief/pakistans-new-chinese-frigate-everything-you-should-know-about-it
Ops, corrigindo… para o Paquistão, além da fonte acima há várias outras.
já teve essa notícia aqui, mas para MB se não for navio americano ou europeu eles não querem, aí vão dizer que não tem padrão OTAN e blá blá blá e etc.
Faz tempo que penso nisso Nemo… Sair um pouco dos tradicionais mercados e rumar para outros, saindo um pouco do circuito eua-europa e olhar para asiáticos como China, Coréia do sul entre outros…
Mes passado vi em outro site de defesa, que os paquistaneses estavam com varios problemas nos navios comprados da China. Se não me engano era na propulsão, sistema de defesa e outros nao lembro.
https://www.geopolitica.info/chinese-frigates-give-jitters-pakistani-navy/
Caro Pablo, dei uma pesquisada e parece que a fonte primária da informação foi o site Geopolítica acima. As quatro fragatas com problemas são as F-22P de 2009. As type 054A estão sendo montadas e só foram entregues duas.
Comida vegana de vento em poupa no evento.
Isso é MITO! Indianos consomem, sim, alimentos de origem animal, exceto carne de vaca (animal sagrado para os hindus) e de porco (animal impuro para os muçulmanos e evitado também por hindus de castas superiores). Na Índia se consome leite e seus derivados, ovos, peixes, frutos do mar e carnes de frango, cordeiro e cabrito.
Já fiz minha inscrição pra visita guiada. Imperdível!
Para quem está no Rio realmente é uma grande oportunidade
Please, mande fotos pra gente, 737! 😉
Fez muito bem !
Moro em Niteroi.
Se tivesse tempo, tambem iria.
Pfffff ainda bem que o torpedo em si não dá desculpa esfarrapada, 48! Hehehehehe
Eu acho que vou dar um pulo lá também.
mande as fontes para serem postadas aqui e ninguém se machuca kkkk
Fragata top bem armada , mas pra marinha não serve , já que não está no “padrão otan” , que é bem caro e desdentada “Tamandaré class” .
A única coisa realmente relevante e que desponta neste navio indiano, é o Brahmos.
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Embora o navio indiano conte com maior número de mísseis, a corveta da MB terá um sistema de defesa aérea muito mais moderno, com capacidade de engajar um maior número de alvos de forma simultânea, mesmo contando com uma quantidade reduzida de munições.
espero que a MB compra um míssil Ar Ar de maior alcance.
Eu fico imaginando a quantidade de interferência que os sistemas de radar e EW causam um no outro, neste projeto cheio de ajuntamentos.
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Contando por cima, tem 11 radares ali, rsrsrs…
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Alguém sabe qual a função daquela fiação em “L”, que saí do mastro pricipal e que passa por cima do sistema de exaustão de gases?
Saudações Bardini…vou arriscar , antena de radio hf para media e longa distancia.
seria parecido com essa em anexo , mas não exatamente igual. como disse serva para comunicação por radio. Abraço! Rudi PY3TO
Salvo engano, se os radares tiverem frequências de funcionamento (bandas) diferentes, não há problema. Já o equipamento de guerra eletrônica nas Talwar não está na coberta do passadiço – ele fica naquele volume atachado no costado na altura da amurada do deque do passadiço.
O Brasil deveria fazer parceria com estaleiros indianos ao invés de ficar enchendo os bolsos de europeu que vive a nos menosprezar
O Inverno está chegando !
COGAG… deve ser beberrona… Salvo engano, as Tamandaré nem turbina possuem, são só motores
Parece que este é o esqueminha da motorização das Talwar.
Sempre achei os 8 SSM, que a maioria dos navios levam, um número pequeno. Os 16 RBS15 que as Mekos 200 argelinas carregam fazem mais sentido pra mim.
Brasil poderia pegar esse projeto aio, fazer uma parceria, 4 unidades cairia bem quem sabe em 2035