Primeiros mísseis hipersônicos devem ser instalados nos destróieres classe ‘Zumwalt’ durante o período de reparo

80

Um estaleiro do Mississippi está pronto para instalar as primeiras armas hipersônicas de longo alcance em um navio de guerra dos EUA em um próximo período de reparo, apurou o USNI News.

De acordo com um aviso de pré-solicitação de sexta-feira do Naval Sea Systems Command, a Marinha selecionou a Huntington Ingalls Industries para um período de doca seca para os destróieres de mísseis guiados USS Zumwalt (DDG-1000) e USS Michael Monsoor (DDG-1001).

“O escopo de modernização do esforço exigirá guindastes de pátio especializados para maior capacidade de içamento, instalações de doca seca, áreas de montagem cobertas e oficinas de fabricação dedicadas”, diz o aviso.

“O uso de uma fonte alternativa, diferente da HII –  Huntington Ingalls Industries, resultaria em atrasos inaceitáveis ​​no cronograma do navio e do programa e produziria impactos adversos nos requisitos operacionais do DDG 1000/1001.”

Embora o aviso não tenha dado datas para a disponibilidade, o capitão Matthew Schroeder, gerente do programa DDG-1000 do Program Executive Office, Ships, disse ao USNI News em março que o período de reparo para atualizar o Zumwalt com armas hipersônicas estava programado para começar em outubro 2023.

No início deste ano, o USNI News informou que a Marinha removeria os dois reparos do Advanced Gun System de 155 mm a bordo de cada navio para instalar tubos que acomodariam o Sistema de Lançamento Vertical para o Common Hypersonic Glide Body (C-HGB) desenvolvido para o Exército, Força Aérea e a Marinha. Uma fonte familiarizada com a disponibilidade disse ao USNI News que o período descrito no aviso de sexta-feira incluiria a remoção dos reparos de AGS.

Concepção do destróier Zumwalt DDG-1000 atirando com o AGS de 155 mm

Os navios de 16.000 toneladas foram construídos em torno do AGS que se estendem vários níveis abaixo da proa do navio, onde os carregadores são para o Projétil de Ataque Terrestre de Longo Alcance lançado por foguete. A Marinha recuou do conceito após o cancelamento do programa LRLAP em 2016. Em 2017, o serviço anunciou uma mudança de missão para os navios como combatentes de superfície de águas azuis em vez de plataformas de apoio de fogo naval de superfície.

O USNI News informou pela primeira vez em março que a Marinha pretende remover os suportes dos canhões para acomodar as novas armas hipersônicas.

Common Hypersonic Glide Body (CHGB)

“Estamos removendo os canhões, as salas de armas superiores e inferiores. Isso inclui o sistema de carregamento, os carrinhos de transferência, a munição etc. ”, disse Schroeder ao USNI News na entrevista de março. “[Estamos] descendo cerca de cinco plataformas para acomodar a altura do míssil, que é significativamente maior do que outros mísseis no inventário”.

A NAVSEA não disse quantos tubos a Marinha instalaria a bordo dos navios, mas o USNI News entende que o arranjo seria semelhante ao sistema Multiple All-up-round Canisters (MAC) desenvolvido para submarinos da Marinha para permitir que eles coloquem vários mísseis em um tubo único.

Remover o AGS e substituí-lo pelos tubos deixaria as mesmas margens de crescimento, disse Schroeder ao USNI News em março.

O chefe de operações navais, almirante Mike Gilday, disse no ano passado que o Zumwalt seria a primeira plataforma para colocar hipersônicos em campo antes da inclusão planejada das armas na força submarina.

“O Zumwalt nos deu a oportunidade de lançar hipersônicos mais rápido e, para ser honesto com você, preciso de uma missão sólida para o Zumwalt”, disse Gilday ao USNI News durante uma entrevista no início deste ano.

A HII se posicionou para mais trabalhos de reparo de navios em seu estaleiro Ingalls em Pascagoula. A Marinha selecionou a Ingalls para o trabalho de reparo do danificado USS Fitzgerald (DDG-62) e como estaleiro para realizar a ativação dos sistemas de combate para o terceiro navio da classe “Zumwalt”, Lyndon B. Johnson (DDG-1002).

FONTE: USNI News

NOTA DA REDAÇÃO: Quer discutir esse e outros assuntos com leitores da Trilogia Forças de Defesa em tempo real? entre no nosso grupo de WhatsAppclicando aqui.

LEIA TAMBÉM:

Primeiras munições reais da arma hipersônica do Exército dos EUA chegam em ‘aproximadamente’ 6 meses

Subscribe
Notify of
guest

80 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Jefferson BA

Essa marinha americana também gosta de rasgar dinheiro. Gastar rios de dinheiro para desenvolver um navio do zero com base em um canhão que ainda não existia (aí já começou o erro); no final produziu apenas 3 unidades, o canhão não saiu do papel. Resultado: ficaram com 3 navios de 16 mil toneladas sem canhão poderoso. Erraram também na construção daqueles navios independence e freedom. Acho navios ridículos! Depois compraram as fremm da Itália, que são navios excelentes, porém parece uma compra estranha e até engraçada. Curioso pensar que a indústria americana não conseguiu desenvolver algo “puro americano” e também… Read more »

Roosevelt

Inclusive sabe lá o que vão fazer com esses canhões né? No meu é que não é. Enfim, parece que o destino será ser mais uma espécie de Arleigh Burque Flight III mais pesado. Triste fim para o que seria o navio do século XXI. Uma coisa é certa, que movimentam a economia deles não tenho dúvida alguma, aliás o Lyndon Jhonson já viria equipado com o novo sistema?

Dalton

Não Roosevelt, os canhões já foram montados no “Lyndon” que já passou pelos primeiros testes de mar ano passado então os canhões serão retirados pós 2025.

Mk48

Olá Dalton.
.
Acho que está havendo um equívoco aqui.
.
Se não me falha a memória, o maior problema, o maior, não foi relacionado ao canhão, mas sim com o custo da munição para este canhão.
.
Voce , especialista na US NAVY, Pode conferir se de fato procede isso ?

Alex Barreto Cypriano

Com o vosso perdão pela minha intromissão, tomo a liberdade de responder: isso mesmo, cada projétil do LRLAP sairia quase ao preço de um RAM (~US$1.000.000,00). Ainda havia a possibilidade de usar o HVP, mas nada foi pra frente. Nem o Gilday sabe o que fazer com os Zumwalt, embora tenham sido empregados em conjunto com plataformas não tripuladas, outra solução meia boca da USNavy pra se manter relevante. Estou esperando alguém reclamar da futura falta de canhãozinho (5″, não os de 30 mm) no gigante de 15 mil toneladas…

Vinicius 023

US NAVY n é mais relevante. Comentários que só se encontra aqui.

Mk48

Para de falar besteira rapaz!

Luis Carlos

Parece até pegadinha.
Testar um míssil ‘duvidoso’ em um navio que é um fracasso.

Mk48

Oi Alex !.

Você é muito bem vindo, sabe o que escreve , tem conhecimento dos assuntos navais.
.
Obrigado pelo comentário. Aprendi muito.
.
Abs

Dalton

Sim “48” você está certo caso você leia este comentário um tanto quanto atrasado , escrevi mais abaixo ou mais acima, para o Jefferson, o canhão está “Ok” a munição é que é cara demais !

Roosevelt

Valeu Dalton.

Vinicius 023

As Freem americanas terão espaço para futuras modernizações (como adicionar mais VLS). No início se falava que os Burkes eram mal armados e olha eles hoje.

Mk48

Fala ai quem disse essa asneira que você escreveu !
Quem disse isso ?

Nonato

Concordo com a parte inicial. Quanto à critica ao submarino nuclear cada um pode ter sua opinião e razões. Mas falar ou criticar é mais fácil do que fazer. Não dá para criticar a marinha por ter decidido ter um submarino nuclear. Esses 80 mil homens foram empurrados por governos passados que queriam até uma segunda frota, contando que o Brasil estaria nadando em dinheiro do pré-sal. Mas esses mesmos governos sairam sem sequer produzir uma gota de petróleo do pré-sal. Ou seja, alguem no passado aumentou despesas para uma realidade financeira totalmente diferente, inclusive com covid e guerra na… Read more »

Jefferson BA

Depois que o Brasil encontrou o pré-sal quase dobramos a produção diária de petróleo.
Foi algo espetacular, basta ver a Petrobras hoje ganhando rios de dinheiro por trimestre. Infelizmente o nível de investimento da Petrobras caiu bastante desde 2015 para cá, poderíamos estar produzindo muito mais, quantas refinarias foram construídas no Brasil desde 2015? Zero! Poderíamos estar exportando para europeus etc…ganhando dinheiro. Aconteceu o inverso: desinvestimento com base na desculpa da corrupção (realmente teve corrupção).

Underground

Primeiro: o que tem haver a Petrobras e o pré-sal com a instalação de mísseis hipersônicos nos navios classe Zunwalt? Nada!
Segundo: a venda de ativos da Petrobras foi necessário para pagar parte dos quase R$ 400 bi em dívida, sendo R$ 300 bi de curtíssimo prazo. Só para lhe informar.

Roosevelt

Disse tudo meu caro.

Mk48

Discordo.
.
Não falou nada !
.
Mentiras.
.
Ele que prove o que falou !

EduardoSP

Coitada da MB, foi obrigada a contratar 80 mil militares pelos governos passados.
Assim é se lhe parece.

Mk48

Tendncioso e acima de tudo ERRADO.
.
A MB so contrata o que o CONGRESSO NACIONAL AUTORIZA.!
.
Por favor, antes de escrever, se INFORME!

Uruk Hai

Os Zumwalt e LCS foram concebidos num período onde os EUA acreditavam que a grande ameaça a sua supremacia militar seriam o terrorismo e a pirataria marítima. Enquanto isso a China ia construindo corvetas e fragatas à toque de caixa. Mas os americanos só acordaram mesmo quando os chineses comissionaram navios maiores e agora correm atrás do prejuízo.

Quanto as Independence, baseadas nas FREMM, acho que foi um acerto americano em buscar uma solução já pronta e testada do que desenvolver algo do zero, em um momento onde vários navios estão prestes a serem descomissionados.

Jefferson BA

Terroristas e piratas como ameaça.
Ok…
Curioso que ao mesmo tempo era projetado a Class Ford de porta-aviões e construído mais navios da classe america e san Antônio.
Nesse caso a ameaça era piratas?
Todos navios gigantescos…
Na outra ponta esse discurso de piratas, onde seria usados os navios porcarias feitos de papel que custavam uma fortuna.
Depois esqueceram de navios entre 5 e 7 mil toneladas, caíram no colo da Fremm. Que marinha é essa que ia ficar apenas com Ticonderoga e Burke?
Sei lá…parece tudo estranho, parece má-gestão.
Tem várias coisas estranhas nisso tudo.

Uruk Hai

Vamos por partes: A classe Ford surgiu devido ao fato de a classe Nimitz estar no limite de modificações possíveis em seus sistemas e limitações de embarque de tecnologia mais avançadas. Então, temos uma explicação convincente. Os San Antônio vieram para cobrir a baixa de classes antigas de navios como os classe Austin e Whibdey Island e foram projetados dentro desse imaginário de ameaças assimétricas, inclusive contando com a capacidade de embarcar células de MK41 VLS com fins de prover apoio aéreo e de ataque à superfície as tropas do USMC. Enquanto isso, a escolta dos grandes navios da USN… Read more »

Bosco

Os americanos não acham que as ameaças eram “só” os terroristas e sim que era a mais provável.
Isso fez com que eles despendessem grande parte de seus esforços em desenvolver armas dedicadas a esse cenário mas não quer dizer que eles negligenciaram os outros cenários que de acordo com eles eram menos prováveis.

Alan Santos

Exatamente , definir prioridades é o essencial.

Dalton

Não apenas “terroristas e piratas” mas nações como o Irã e Coreia do Norte por exemplo pediam na esteira da invasão do Iraque em 2003 maiores capacidades de ataque a alvos terrestres já evidenciado em 1990 quando da expulsão do Iraque do Kuwait e anos seguintes por conta de renovados ataques à Saddam Hussein e um NAe é excelente para isso também e curiosamente em um livro que tenho de 20 anos atrás já se previa a necessidade de uma nova classe de NAes. . Outra coisa que também não foi previsto foi a diminuição no número de submarinos encomendando-se… Read more »

Hcosta

Os LCS têm, ou terão, 4 módulos. Guerra de superfície (mísseis anti navio e hellfire, por enquanto), guerra submarina, caça minas e contra insurgência/logístico (transporta um pequeno número de tropas, lanchas e helis para operações anfíbias). E alguns sistemas para a auto defesa de ponto. Até penso que, com algumas alterações, podiam ser um bom complemento às fragatas e destroyers mas começaram a construir uma grande quantidade sem resolver os seus defeitos. Uma versão mais lenta e com vls’s e talvez o projeto tivesse futuro. Mas até têm dificuldade em implementar os módulos que me parece ser a grande qualidade… Read more »

EduardoSP

Nem tem nem terão, teriam.
Os módulos foram um fracasso. Vão descomissionar os LCS com pouquíssimo tempo de uso. Fora outros problemas como com a motorização.

Alex Barreto Cypriano

Quanto as Constellation, você quis dizer, certo? As Independence são variante trimaran dos LCS. E o Congresso americano não vai descomissionar tantos LCSs quanto estava previsto.

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Bosco

Jefferson, O AGS de 155 mm teve seu desenvolvimento concluído. A munição guiada LRLAP com mais de 150 km de alcance também. Só não foi adquirida devido ao custo e o custo ficou alto porque só foram construídos 3 destroieres dos 24 inicialmente previstos. Eu acho um absurdo terem construído um canhão que só “calça” um tipo de munição e não é compatível com mais nada. Mas em eles sendo compatiblizados para o lançamento do míssil CPS pelo menos já traz um alento para a USN. Ele terá 80 células do Mk-57, 12 células do CPS e 2 canhões de… Read more »

Jefferson BA

Não sabia que o projeto tinha sido finalizado, pensei que tinham cancelado antes da hora por causa do custo elevado.
Menos mal…pelo menos desenvolveram o produto, algo que forma im quadro humano capaz.
Eu ainda acho que esses 3 navios ainda serão muito capaz.
Acho que a compra deles e essa munição que foram enrolados.
O momento em histórico contribuiu: fim de grandes ameaças.

Dalton

Não há nada errado com o canhão Jefferson e sim com a munição que tornou-se cara demais além do que não existe mais uma função para tais canhões como havia ou ao menos se pensava que haveria 20 anos atrás quando se falava até em bombardear com eles, campos de treinamento para terroristas ! . E as futuras fragatas não serão os primeiros navios da US Navy baseados em projetos de outras marinhas, como mais recentemente se viu com os 12 caça minas costeiros da classe Osprey da década de 1990 todos já retirados de serviço, baseados na classe italiana… Read more »

Jefferson BA

Dalton e Bosco comentando no meu comentário.
Fiquei até emocionado kkkkk
Abraço aos 2, apenas quis deixar essa discussão no ar…para quem não acompanha os projetos de perto são indagações interessantes e curiosas.
Abraço!

Esteves

O canhão é ótimo. Mas o preço…

“O AGS foi originalmente projetado para usar o Projétil de Ataque Terrestre de Longo Alcance (LRLAP – Long Range Land Attack Projectile) com um alcance máximo de mais de 60 milhas. O projétil de 155 mm produzido pela Lockheed Martin é assistido por foguetes, guiado com precisão e foi bem-sucedida nos testes, mas os custos inflacionários deixaram o projétil custando mais de US$ 800.000 a unidade, aproximadamente o mesmo que um míssil de cruzeiro Tomahawk.” Alexandre Galante.

Bosco

Esteves,
E o pior é que antes do AGS estavam desenvolvendo um canhão de cano vertical fixo.
Esse tipo de canhão claro, só funciona com projéteis guiados. O canhão seria utilizado como se fosse o primeiro estágio de um míssil que após percorrer uma certa distância iria se colocar na direção do alvo e acionaria seu motor foguete.
https://pbs.twimg.com/media/ExyfPOqVgAwTuLW?format=jpg&name=small

Esteves

A inovação cobrando seu preço.

Alex Barreto Cypriano

Tomahawks custam, hoje, na casa dos 1,41 milhões de dólares.

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Bosco

Os americanos saíram do marasmo em que estavam enquanto seus inimigos se armavam. Lista de mísseis de ataque de longo alcance dos EUA. – Atualmente: Terra: M30/31 90 km ATACMS 300 km Naval: SM-6 360/470 km Tomahawk 1800 km Harpoon 130/280 km NSM 185 km avião: JASSM 360 km JASSM-ER 1000 km SLAM-ER 300 km Harpoon 280 km HARM 150 km AARGM 150 km LRASM 500/1000 km JSOW-C1 100 km Storm Breaker 70 km MALD 1000 km – Futuro próximo (em até 3 anos): – Terra: GMLRS-ER 150 km + PrSM 650 km OpFires 1800 km Tomahawk V 1800 km… Read more »

Jefferson BA

Caramba…tem bomba aí pra matar defunto.

Alan Santos

Só essa lista já deixa o baixinho mafioso e seus asseclas com o c* na mão … Isso o divulgado né? Imagina as “cartas na manga” …rrsrsrsrsr o Tonho pira.

Alan Santos

Sem contar com as “Varas de Deus ” todas esperando um vacilo do baixinho mafioso.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Bosco, quase ninguém relaciona a proliferação missílica inimiga com o assunto da guerra anfíbia (desembarques), de contrainsurgência/contraterrorismo e litorânea que vinha sendo um dos grandes focos da USNavy desde o início do XXI. Essa proliferação americana é a resposta às capacidades A2AD (que dependem de mísseis, C5ISR&T ainda mais do que meios assimétricos de constestação como lanchas semisubmersíveis missileiras ou torpedeiras) dos competidores páreos e dos estados desgarrados e promotores de terrorismo. Penso que o problema já não é manter uma vantagem tecnológica em armamentos e recursos, que os EUA já não têm plenamente como antes, mas justamente como… Read more »

Agressor's

Se tratando de eua, deve ser só propaganda…

carvalho2008

O conceito do DDG Zumwalt foi criado em torno de seus canhões. Seus canhões foram criados para o conceito de guerra litoranea. Ele seria o novo encouraçado do seculo 21. Alguem para martelar a costa do país adversário continuadamente. E para tanto, precisava prover este apoio NSFS de forma sustentada e constante a 150 km de distancia. Então: ser invisivel stealth possuir uma arma de artilharia para milhares de tiros armazenadas em seus paiois No entanto, os projeteis ficaram muito mais caros do que os misseis…e sendo tão caros, não compensavam valer a pena serem gastos contra alvos de menor… Read more »

carvalho2008

comment image

carvalho2008

O erro foi da premissa do projeto, embora plenamenta compreensivel por quem avaliou.

A artilharia de tubo é massivamente superior a qualquer outra força, de misseis ou de aviões quanto a capacidade de entregar explosivos contra o inimigo. Mas isto exigia de um navio a invisibilidade e projeteis inteligentes de altissimo alcance. Pois bem, a invisibilidade é cara demais e mesmo assim, não consegue ser superior a um submarino neste quesito. Mas um submarino classico não tem espaço para um arsenal no volume do requisito. Por isto, muitos idealizaram os arsenais ships….
comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

Alternativamente, para resolver o requisito de operação NSFS sustentada e a invisibilidade, eu resgataria o conceito do projeto 1231 Russo, combinado com o Arsenal Ship. Muitas armas miniaturizaram permitindo uma maior quantidade num submersivel….ao tempo que um submersivel não precisa ser classico a um submarino…

É possivel aumentar o volume interno sacrificando a navegabilidade submersa, pois aqui o requisito é chegar invisivel…
comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

Chineses estão idealizando Arsenal Ships submersiveis….mais lentos e menos manobraveis que um SSK legitimo, mas com espaço suficiente a prover milhares de disparos…uma GLSDB por exemplo, pode ter um alcance de 150 km a um custo de apenas US$ 100 mil nos dias de hoje…ou seja..menor que um missil, maior que um projetil, mas muito mais barato….apenas como exemplo…
comment image

carvalho2008

Alem de um arsenal ship 100% submersivel, pensam tambem em algo mais simples como um semi submersivel, onde o casco fica todo submerso…
https://www.popsci.com/futuristic-chinese-warship-concept-is-making-waves/

carvalho2008

comment image

Last edited 2 anos atrás by carvalho2008
carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

este modelo acima não é submersivel. É um semi submersivel. Somente o casco fica abaixo da água escondendo a maior do navio

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

este modelo acima é um submersivel com casco otimizado para velocidade alta de cruzeiro na superfície e inserção 8nv8s8vel submersa na área de conflito. Esta com 4 módulos par lançamento de 120 GLSDBs. Um casco pequeno e simples.

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

Modelo com hodrofolio para velocidade rápida de superfície

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

vista inferior com visão dos hidrofolios de popa e proa

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

India-Mike

Eu gosto da ideia do submersível Carvalho, mas me parece que pela sua própria concepção tal navio teria uso praticamente ‘suicida’, pois após o ataque não teria como se defender (como um navio) nem como evadir (como um submarino).

Porém, isso não significa que não teria uso, pois acho q potencialmente seria um belo ‘U(U)SV’, uma vez que veículos não-tripulados podem se dar ao luxo de não retornar pra casa (embora preferivelmente o façam, se possível). Quem sabe em 15-20 anos estaremos vendo algo do gênero?

Carvalho2008

Mestre Índia Mike, não vejo desta forma em várias hipóteses: 1) Defesa costeira contra cabeças de praia invasoras Neste caso, ele atua na zona suja praiana e litorânea, em movimento perpendicular e paralelo à costa a uns 5 km da terra, mas a até 150 km da concentracao de desembarque. Não existe no momento, equipamento contra este perfil. Um heli ou avião MPA estaria absurdamente perto da terra sendo facilmente atingido até por armas de 2 escalão do continente. Até 5 km da terra, o mar é muito sujo, cheio de sinais. 2) No ataque a pontos específicos de adversários… Read more »

Henrique

Seus canhões foram criados para o conceito de guerra litoranea. Ele seria o novo encouraçado do seculo 21. Alguem para martelar a costa do país adversário continuadamente.

e tinha tudo pra dar certo pq os Iowa ja tinham provado que esse método dava certo nas guerras que eles participaram depois das modernizações (as que receberam tomahawk). Pena que socaram um monte de tecnologia nova no Zumwalt tornando ele inviável

Nelson Junior

Li em uma matéria que eles (EUA) estavam planejando instalar 4 (casulos) de lançamento (Mutiple All Up Round Canister – MAC), os mesmos que serão instalados nos futuros submarinos Block V Virginia… Ou seja seria um total de 28 mísseis hipersônicos adicionado no lugar dos canhões AGS (removidos)… Adicionados aos 80 VLS MK-57 já existentes, dariam aos Zumwalts um poder de fogo tremendo, e também estão verificando a possibilidade de trocar o sistema de radar por uma versão do SPY-6 com 57 RMAs (bem mais potente que os dos futuros Burks Fly III com 37 RMAs)… Com esse radar e… Read more »

Alison

Pra isso precisa primeiro fazer os misseis… o que anda bastante dificil… kkkkkkkkkkkkk