Destróier USS ‘Preble’ recebe o sistema laser de alta energia HELIOS
A Lockheed Martin integrou o High Energy Laser with Integrated Optical-Dazzler and Surveillance (HELIOS) no destróier de mísseis guiados USS Preble (DDG 88).
A empresa anunciou em 18 de agosto que o laser de alta energia da classe 60+ kW com optical-dazzler integrado foi entregue à Marinha dos EUA.
Uma foto da Marinha dos EUA mostra o HELIOS instalado na posição à vante do passadiço do navio. Este local é ocupado com o Phalanx CIWS em outros destróieres da mesma classe.
O laser de alta energia fornecerá ao navio de guerra uma capacidade de baixo custo por abate, enquanto o faz na velocidade da luz.
o HELIOS é candidato a substituir o Sistema de Armas de Defesa Aproximada MK-15 (CIWS – Close-in Weapons System) e o sistema de mísseis RIM-116 na frota dos EUA.
O HELIOS tem alcance comparável ao RIM-116 (cerca de 5 milhas náuticas) e munição potencialmente ilimitada, assumindo que a questão da geração de energia seja resolvida, tornando-se um substituto potencial para as armas gatling e sistemas de mísseis que atualmente fornecem defesa de curto alcance.
Será que ainda dá tempo para termos um CIWS Vulcan nas Tamadaré?
Os caras já estão com armas a laser e nem o CIWS nós temos, a MB é uma piada!
Eles, os USA, mais que ninguém nesse planeta, precisam dessas armas, pois desde o século XIX nao passam uma década sem guerrear com alguém… Nós, graças a deus, não guerreamos.
Sim, ainda bem que não guerreamos. Mas quem quer paz, tem que se preparar para a guerra, a falta de equipamentos em que se encontra a MB chega a beira do ridículo.
HELIOS…
Como será que é pra fazer esses nomes?
“Hmmm… Arma laser… Qual nome? Laser… Luz…Sol… O que temos no panteão do Olimpo e dos Titãs? Apolo? Não, lembra cotonete… Helios… Gostei! Agora fazer o nome… (Abre o dicionário nas palavras com H)”
p.s.: Com inveja? Estou!
Eu gostei do nome 😀
😂
Realmente é um nome bacana. Me lembra God of War 3: “Feel the power of the SUN!!!”
Justamente esse o ponto: muitas vezes colocam um nome significativo aí depois se reviram pra virar sigla de alguma coisa hehehehehe
Arma interessante! Sem dúvida os lasers de micro-ondas de alta energia irão revolucionar a guerra moderna.
Esse HELIOS é capaz de interceptar drones, helicópteros, pequenas embarcações e mísseis subsônicos em alcances de até 5 milhas.
Também o sistema é capaz de cegar mísseis guiados por IIR/TV e drones de reconhecimento a grandes distâncias. Drones esses essenciais para compor a “kill chain” de mísseis de longo alcance como o Zircon ou o DF-21D.
Como assim, essenciais?
Basicamente, um satélite é incapaz de atualizar a posição de um CSG com frequência o suficiente para guiar um míssil porque eles não tem capacidade pra sair “perseguindo” o alvo, radares OTH (alem do horizonte) não tem a resolução necessária para guiar misseis. Resta então que algo esteja “perto” do CSG para fornecer os dados necessários para o míssil ate que ele entre em fase terminal e possa ser guiado pelos próprios sensores então uma aeronave de vigilância seja ela tripulada ou não acaba se tornando necessária para a kill chain de um míssil balístico anti-navio oque abre a possibilidade… Read more »
Na mosca!
Grato.
Sei não mas 5 milhas contra um míssil hipersônico vindo como um raio na sua direção, para mim não dá tempo de queimar o míssil não. Só se for de uma potência absurda
Esse tem 60 Kv . Os hipersônicos ficarão por conta dos futuros lasers com mais de 600 kV.
Muito provavelmente contra os hipersônicos o laser de alta potência irá criar uma camada de ar ionizada na frente do míssil que o irá fazer “capotar”.
5 milhas permite um tempo de foco do laser no alvo subsônico de mais de 26 segundos. Três segundos já seriam suficientes para um laser de 60 kV.
A visada no alvo se dá muito antes dele entrar no alcance do laser e deste ser acionado.
Então fica a dever na capacidade multialvos, principalmente se comparado ao RAM.
Penso que o principal problema será o laser travar no alvo a tempo.
Sim !!!
Elas estão chegando.
Armas do futuro 👍
Laser,s de alta energia, canhões magnéticos etc.
O mundo correndo para as “armas de energia dirigida” e o Brasil ainda não consegue fazer um míssil convencional, um navio de guerra, um torpedo etc.
Em um conflito com uma nação um pouco mais potente, estaremos em sérios apuros !
Ainda bem que todas elas estão consideravelmente longe de nós. As capazes de vir até aqui são apenas as muito mais potentes, e são muito poucas.
“Ainda bem que todas elas estão consideravelmente longe de nós.”
Será mesmo ?
Sei não viu, acho que estamos de “parceria” com uma há anos e fingimos que não sabemos disso.
Como diz a música” Na hora da decisão cada um cuida de si, irmão desconhece irmão”.
Com uma “um pouco mais potente”?
Temos parceria com muitas assim.
Lembremos que os DDGs 51 a 84 vinham equipados com dois CIWS Phalanx e os posteriores, nenhum. Na foto final, o DDG 88 ostenta à vante o HELIOS e à ré o Mk-15. Seguro morreu de velho. Quanto aos (PDMS) RAM (uma cria de consórcio com a Alemanha) e seus lançadores, eles não equipam os contratorpedeiros classe Arleigh Burke (nem os classe Zumwalt ou os cruzadores classe Ticonderoga), mas estão presentes em CVNs, LHDs, LHAs, LPDs, LCSs.
Corrigindo: onde se lê “(…) e os posteriores, nenhum.”, leia-se “(…)e os posteriores, um (à ré).”.
Exato !
Alex…o “SeaRAM” está presente em alguns “Arleigh Burkes” no lugar do “Phalanx” logo atrás da segunda chaminé. Inicialmente apenas os 4 primeiros enviados a Espanha os receberam por contarem com um “Aegis” mais antigo que não permitia a defesa ao mesmo tempo contra mísseis balísticos intermediários e outras ameaças. . Estes 4 foram substituídos por unidades mais novas ou modernizadas como o próprio USS Arleigh Burke mas, para surpresa de muitos, também foram equipados com o “RAM” caso por exemplo de um desses 4 e um dos mais novos o USS Paul Ignatius DDG 117. . Alguns “sites” não chegaram… Read more »
Corrigindo “SeaRAM” para o DDG 117 e os demais, não “RAM”.
Exatamente, mestre. Grato, novamente.
Grato, mestre Dalton. Consultei as imagens do site SeaForces e, salvo alguma informação mais recente e apurada a que desconheça, parece que o Mk-15 Phalanx (à vante) e o Mk-15 Mod. 31 SeaRAM (à ré) equipam os DDGs 51, 64, 71, 75, 78, 80 e 117. Os DDGs 52 a 63, 65 a 70, 72 a 74, 76, 77, 79, 81 a 84, contam com dois Mk-15 Phalanx; já os DDGs 85 a 97, 100 a 116, 118 a 121 contam com um Mk-15 Phalanx (à ré). Curiosamente, não encontrei imagens dos DDGs 98 e 99 com algum CIWS.
No Navysite tem imagens bem recentes dos DDGs 98 e 99, ambos com seus Mk-15 Phalanx à ré.