Cerimônia de corte de chapa da Fragata ‘Tamandaré’ é realizada em Itajaí (SC)
Em 5 de setembro de 2022, decorridos dois anos do início da execução do contrato, período em que foram elaborados documentos, estudos e desenhos técnicos do Projeto Executivo, além da necessária mobilização e preparação das instalações fabris do Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), em Itajaí (SC), teve início naquele estaleiro a fase de construção dos navios com o corte da chapa do casco do primeiro da classe, a futura F200 – Fragata “Tamandaré”.
A chapa cortada se destina à confecção do primeiro bloco de uma série de 55 blocos e unidades de edificação que, uma vez unidos, comporão o casco e a superestrutura da fragata. A cerimônia de batimento da quilha, simbolizada pela união dos dois primeiros blocos do navio, está prevista para ocorrer em março de 2023. O lançamento da Fragata “Tamandaré” está estimado para junho de 2024 e a sua entrega para a Marinha do Brasil em dezembro de 2025.
O Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) contempla ainda a entrega subsequente de mais três navios até dezembro de 2029, importantes e tão necessários meios de operação para a garantia dos objetivos estratégicos do Poder Naval.
O contrato
Após dois anos de um longo e minucioso processo conduzido pela Marinha do Brasil, conhecido como Request for Proposal – RFP, para escolha de um consórcio para a obtenção, por construção no Brasil, de uma classe de navios-escolta, de elevada complexidade tecnológica e significativo poder combatente, destinada à renovação dos meios da Esquadra, teve início a fase de negociação do contrato entre a EMGEPRON, com apoio técnico da Marinha do Brasil, e o então consórcio vencedor, hoje constituído como Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis, formado pela empresa alemã Thyssenkrupp Marine Systems (tkMS) e as brasileiras Embraer e Atech. Após um ano de negociação, o contrato foi assinado em 4 de março de 2020 e teve seu início de execução em 4 de setembro do mesmo ano.
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Comprimento: 107,2 m
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Boca: 15,95 m
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Calado: 5,3 m
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Deslocamento: 3.455 t
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Velocidade Econômica: 14 nós
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Velocidade Máxima: 25 nós
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Raio de Ação > 5.000 mn
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Autonomia: 28 dias
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Acomodações: 141
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combater diversos tipos de ameaças (superfície, aéreas ou submarinas)
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atuar na prevenção e combate ao contrabando, tráfico de drogas, pesca predatória, pirataria, tráfico de armas e fiscalização contra a poluição do meio ambiente marinho
FONTE: Marinha do Brasil
Bela Navy! Que venha mais!
Em que pese a relativa demora do início da construção, o PFCT segue em frente.
Em que pese críticas, algumas procedentes, outras totalmente infundadas, não existe nada parecido (e não vai existir nas próximas décadas) na América do Sul como o conjunto dos programas de defesa desenvolvidos e produzidos no Brasil: FCT, Prosub, KC-390, Gripen E, Astros 2020, Guarani, EC-725, Imbel IA2, etc…
Os anti piram!
Adiciono um de nossos projetos mais importantes de dissuasão ao lado de nossos novos submarinos: o AV-TM 300 “Matador”.
Não há mais notícias, mas torço para que tudo esteja indo bem.
Existe crítica quando existe lapso. Cadê o navio que não tem, cadê o avião que não vem?
Existindo fatos&resultados como navio no mar e avião no ar…as críticas vão.
“Existindo fatos&resultados como navio no mar e avião no ar…as críticas vão.”
Nem assim, quando o navio finalmente está no mar e o avião no ar, as críticas as vezes em vez de sumir simplesmente mudam para “foi escolhido o navio/avião errado” “chegaram tão tarde que estão defasados” “não era onde devia ter sido investido agora” etc…
Isso acontece porque a turma de especialistas está do lado de cá. A MB leva bordoada por culpa da comunicação.
Principalmente.
Não será por vcs fazerem o mesmo, ou pior?????
Mais do que só intensão, desvios do escopo e suas funções especificas, qual o projeto que hoje o M. da Defesa e Forças Armadas se envolve e que mobiliza discussão na sociedade brasileira? Urna eletronica.
em terra de cego, quem tem um olho é rei
Acho engraçada essa abordagem. “Os anti piram”. Anti o que? Anti Marinha? Anti Brasil? Quem reclama de gasto público mal feito é anti Marinha/ Anti Brasil? Por essa lógica, quem não reclama e passa pano pra absurdo seriam os que seriam mais pró Brasil, Pró Marinha? Muita gente reclama por reclamar, sem fundamento algum. Muita gente reclama com MUITO fundamento. Muitas decisões erradas foram tomadas. Muitas decisões erradas são tomadas. Assim como decisões corretas foram, são e serão tomadas. Tenha discernimento para elogiar o que merece ser elogiado e para criticar o que merece ser criticado. Não se ache mais… Read more »
Para o garoto Gabriel, a sociedade deve obediência e olhos vendados as Forças Armadas.
Excelente!
Mesmo com a demora, há de se ressaltar o lado positivo: pelo menos já começou a construção. O famoso “antes tarde do que nunca”.
Eu apostaria 2 balas Juquinha que a MB irá exercer a opção de compra de mais 2 até 2025.
Partindo do princípio que não irão parar nas 4 + 2 previstas em contrato, fica a dúvida: comprarão mais algumas para padronizar a força de superfície, partirão para o desenvolvimento de uma versão mais parruda da Tamandaré ou encomendarão algumas Meko 300, aproveitando a estrutura do estaleiro?
Balas Juquinha…
Rsrs
Pode cobrir com 7 Belo?
Covardia.
Olá GFC. Eu cubro com 2 kichute$
Um par de havaianas remendado
Existe a necessidade e a princípio existirá a capacidade, o problema é saber se a MB conseguirá recapitalizar a Emgepron para isso, sabendo já que haverão desembolsos tb para o NaPAnt e depois entram na fila Navio Oceanografico, NPa500, NPaOc, NApLog, MMCM, ARP, ProAdsumus, Navio Escola, Navio Anfíbio, Meios fluviais… MLU da Barroso e das Amazonas…
Tem tanta coisa que precisa fazer nos próximos dez anos e tantas demandas de diferentes setores da MB que vai ser uma disputa grande por qq recurso… e olha q eu nem botei o dreno maior, aka Álvaro Alberto na lista…
Pera lá. Os 10 bi da capitalização são para as Tamandarés e NaPant. Essa fila que tu colocou é outra fila.
Isso. Mas um possível novo lote de Tamandaré tem q entrar novamente na fila… junto com aquela lista lá…
Veja bem…
Essa capitalização ocorreu pra “dibrar” o teto de gastos. Só que o TCU já “marcou” essa jogada e já não permite mais utilizá-la.
Apenas que… sendo realista, tecnicamente o teto de gastos já morreu. Na próxima legislatura, dificilmente uma nova regra fiscal não exigirá revisão geral, nem que seja para nenhuma regra. Enfim… 2025, para o Brasil, é muito longe.
Olá GFC. O teto de gastos é uma aberração. Primeiro, por introduzir um tema econômico de longo prazo no texto constitucional é uma aberração. Segundo porque é um erro em si. Sempre discutimos que durante uma recessão, o único agente econômico capaz de elevar a sua dívida e interromper o processo de recessão é o Estado, ficando o resgate da dívida para o período posterior de expansão econômica. Quando se atrela os gastos ao PIB do ano anterior, isso gera uma espiral descendente que só irá retardar a recuperação econômica. Explico. Se a economia entra em um processo de recessão… Read more »
Sem esquecer que a regra atual dos agentes privados é a elevação dos preços. A única forma de haver redução de preços que fazem a demanda subir aquecendo a economia sem necessidade da financeirizacao é estabelecer competição entre os agentes econômicos.
No momento atual tem que usar lupa para encontrar quem queira competir. Sobra, o Estado.
Olá Esteves. Vocẽ tem razão. O país ainda está passando por um ciclo de recessão. Os atuais dados de retomada econômica são apenas recomposição da queda do período da pandemia. Neste cenários, crescimentos de até 1,5% é apenas crescimento vegetativo da população. Crescimento real precisa ser mair que .2,5%. A economia como um todo ainda está abaixo dos níveis de 2014. Em um cenário de recessão, os agentes privados estão todos retraídos presenrvando a sua liquidez em títulos do governo. Como existem uma enorme capacidade ociosa no setor industrial e o consumo continua represados (elevada taxa de desocupação, elevado desemprego,… Read more »
Orçamento Secreto ou paralelo ou Bolsolão não teve teto.
Ele vetou isso, meu Deus… Que narrativa mentirosa.
Só o BoçalNaro fala a verdade.
Marcus mendes, na boa, vc está sendo ENGANADO, foi o congresso que criou o “orçamento secreto” e depois derrubou o veto presidencial, a própria velha mídia tem matérias a respeito disso.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/12/17/congresso-derruba-veto-e-governo-tera-de-pagar-emendas-de-relator-segundo-prioridades-definidas-pelos-parlamentares.ghtml
https://veja.abril.com.br/politica/congresso-retira-veto-e-vai-controlar-prioridades-do-orcamento-secreto/
Exatamente, e “ aquele que não pode citar o nome “ só fala mentira.
Harry potter…
Jogada ensaiada para criar confusão e narrativas segmentadas, basta ver o uso eleitoreiro que a cambada bolsonarista tá fazendo com o dinheiro do bolsolão. Mas enfim, cada um é livre para ser enganado como quiser.
É isso mesmo Camargoer. Parece a piada do cavalo do inglês que meu avô contava.
O inglês resolveu cortar gastos com a alimentação de seu cavalo e estabeleceu uma regra simples e compreensível por todos: a cada mês, o.cavalo recebia um pouco menos de comida.
“Ele vai se acostumar a comer menos, vai ficar mais leve, ágil e veloz e vamos gastar menos”, expllcou o inglês.
E assim foi por um tempo, até que um dia o cavalo morreu de inanição. “Que azar”, lamentou o inglês. “Ele estava quase se acostumando”.
O Congresso faz uma lei atendendo a pressão de uma determinada parcela da sociedade. Como a lei PG…sem entrar no mérito dos 5/6 bilhões.
Quando querem fazer tem jeito. Só não pode cair em buraco preto como prefeituras e custeios.
A Guarda costeira tem que ser criada no Brasil. Atuar na prevenção e combate ao contrabando, tráfico de drogas, pesca predatória, pirataria, tráfico de armas e fiscalização contra a poluição do meio ambiente marinho, isso é função para guarda costeira.
O problema é que, no atual molde, GC seria apenas mais um buraco negro de recursos no Brasil, com mais pessoal, gratificações, leis e estruturas redundantes, mais um setor público que come 80% do que recebe em soldo e pensão, etc….
Quem garante que uma GC não seria tambem sucateado e com meios aquém de suas atribuições?
Todos os membros seriam oriundos da marinha, sem concursos e outras contratações. Tiraria muita gente da tribo CoçaSaco da ociosidade.
Discordo sot vai mudar o coça saco
Parece ótimo. Corte a laser X PROSUB quando mostraram corte mecânico da chaparia. Naqueles anos Esteves encontrou rebarbas e recortes, resto de chaparia que foi a leilão…aparas…sobras do corte mecânico das chapas do submarino. Perdas.
Parece que os processos industriais de montagem dos alemães são mais modernos e eficientes. Claro, né…é alemão.
Vale acompanhar e documentar uma série de reportagens mostrando os processos, a construção modular. Como o Naval fez durante o PROSUB. A construção naval precisa ser rotineira, sem dramas, geradora de empregos e riquezas.
Parece que acertaram trazendo os alemães pra cá. Bora encomendar mais 2. Tá ok?
Então, fabricação alemã é outra coisa né, um padrão superior.
Esses Scorpenes…chapa cortada a frio, solda manual, cola de sapateiro. Alemão usa mesa laser e robot’s. Chinês também. Mas alemão é outro departamento.
https://youtu.be/8Gbn0skfG-c
É possível soldar, qualquer chapa de aço com qualquer liga agregada, com qualquer espessura, usando laser?
Corte laser. 10 mm, 0,4 polegadas. Pode cortar mais, 20 mm, 0,8 polegadas com maior consumo de energia. Plasma corta 80 mm, 3,15 polegadas. Guilhotina corta até 12,50 mm, 0,5 polegadas.
Corte a frio é feito em chapa lisa. Recortes usam corte a quente. A solda mais usada em montagem naval é a TIG (tungstênio).
Esteves, acho q é mais simples do q isso… qual a espessura das chapas do Riachuelo em comparação com as das Tamandarés? Qual a especificação do aço? Q pressões devem suportar os dois cascos? Qual a diferença da potência necessária do laser nos dois casos?
Veja q o corte a laser hj em dia para pequenas espessuras é algo relativamente simples e barato, tão acessível que para pequenas tiragens muitas gráficas farão o corte a laser em papel, ao invés de ter q confeccionar uma fácil especial de corte…
Sim. Verdade. O aço dos submarinos veio importado pela ArcelorMittal. Acho que o aço dos navios pode ser produzido aqui. Acho.
Mas, compraram a prensa para cortar o aço dos submarinos. Como sou chato, encontrei recortes e aparas em leilão. Sobra dos cortes.
Essas meses lasers são eficientes. Menores perdas. Laser corta até 0,8 de polegada? acho que é isso. Chineses levaram isso tudo pra lá…imitam os alemães.
Sim o aço veio importado pode ser feito aqui, falta volume, que nem hardox usa em mercado agrícola i importado, mas podemos fazer aqui. Aço microligado chega a ser triste exportamos nosso nióbio e compramos o microligado novamente..agora Gerdau tá usando muito aço com nióbio o que economiza em tratamento térmico, isso é bom para competitividade fora do país, pois nós EUA usam titânio mais caro ou Vanádio sem mesmos performance. Temos que avançar em acos microligado, Gerdau tá indo nisso…sobre chapa a Usiminas usa lne380 exclenete para resistência mecânica.. Nióbio pode ser a saída.nisso…fiz mestrado na área…mas mudei de… Read more »
Qualquer liga de aço pode ser produzida no Brasil. Se o projeto fosse para construir 30 fragatas ou 30 submarinos, qualquer siderúrgica brasileira participaria da concorrência para fornecer o aço.
Poder, tudo pode. Esteves pode ir até Marte. Basta levarem.
Trabalhou na área? Sabe pelo menos como o aço é obtido?Sou técnico em Metalurgia.
Prazer. Sou o Esteves.
Mais ou menos. Eram mais de 2.000 Guaranis para o exército e ainda assim o aço viria de fora.
Segundo o general de cavalaria que assisti numa live, disse que na época da assinatura dos Guaranis fizeram um estudo e o aço de fora sairia mais barato que o nosso devido as altas cargas tributárias tupiniquins.
Então não é incapacidade técnica das siderúrgicas brasileiras, é a carga tributária.
Incapacidade não significa falta de competência.
Poder ser custo, pode ser preço, pode ser demanda, pode ser oferta, pode ser processos, pode ser insumos, pode ser capacidade…pode ser.
sim, isso mesmo marcus mendes, tecnologia nós temos, o que não ajuda é nossa carga tributária.
Srs. Resumo do B.O., ausência de política de Estado voltada ao formento da indústria nacional, inexiste, e quando existe é extinto porque foi mal feito ou usaram para benefícios de alguns grupos. Então vamos ao rol de desculpas que a China.,,…, Etc., agradecem rsrsr
Olá Alessandro. Eu discordo do argumento que a carga tributária no Brasil seja um problema para o setor industrial. A carga tributária hoje é da ordem de 34%, praticamente a mesma da média dos países da OCDE. A França e as democracias escandinavas, por exemplo, têm uma carga tributária muito maior que a brasileira (principalmente sobre a renda, ao contrário do Brasil que tributa principalmente consumo). Os EUA têm uma carga tributária de 24%, mas como tem um PIB gigantesco, o total arrecadado é maior que qualquer outro país da OCDE em valores absolutos. Além disso, é preciso verificar a… Read more »
Mas o corte dessa chapa na primeira imagem é plasma.
Será? Encontrei essas mesas com corte laser.
https://youtu.be/DVGNFCtYWiw
Sim mas o corte laser é eficiente em chapas de 5 a 10 mm. Depois disso, o plasma é o mais indicado, tanto em eficiência quanto em velocidade.
A da esquerda é plasma, a da direita é Laser esta é a diferença.
Sim. Também sim. Qual a espessura do aço das chapas das Tamandarés?
A DXTech corta com laser. Penso que os dois (plasma e laser) são mais eficientes evitando perdas com recortes, aparas, rebarbas…não lembro mais a tonelagem que a ICN enviou a leilão…mas não era desprezível. Corte mecânico é dureza.
Plasma de alta definição ajuda mas laser é mais eficiente tanto.. mas depende da espessura..
Da para.cortar até 12,7mm tranquilo, tem que ver TB o teor de C do aço…
O da esquerda é um maçarico, fazendo o bom e velho processo de oxicorte.
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Plasma é mais barato e tem maior rendimento, para os tipos de peças que os caras vão cortar.
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Laser é muito bom e vantajoso, para se trabalhar com chaparia fina (até uns 5 mm) ou quando se tem muita furação/detalhes. Outro causo.
Me parece que esses cortes pra navegação comercial são menos espessos que que os da navegação militar.
São os mesmos estaleiros, as mesmas máquinas, a mesma mão de obra. Pode ser que X estaleiro receba mais encomendas que outro dedicado a construção civil em razão da ocupação. Esses grandes combatentes tem velocidade acima dos 30 nós…navios de 10 mil toneladas fazendo 35 nós…deve ter chaparia pesada?
Lembro da reportagem do PROSUB ter mencionado a dificuldade com a contratação, seleção e treinamento de soldadores.
Corte a quente, soldas com robot’s…se é assim que serão montadas as Tamandarés…ok…to especulando…mas esses processos alemães parecem mostrar custos de produção menores…menos perdas, mais qualidade.
“navios de 10 mil toneladas fazendo 35 nós…deve ter chaparia pesada?” Aí já é conversa pra quem entende. Nesse caso acho que Mestre Bardini tem mais propriedade do que eu pra esclarecer mas, segundo meu achismo, Combatentes de superfície usam chapas mais grossas do que as de navegação comercial e em se tratando da velocidade, deve ter maior incidência o arrasto (atrito gerado no mar pela velocidade da embarcação) então, acho que deve ser material mais grosso sim. Quanto às chapas dos Scorpene, com certeza devem ser bem mais grossas o que me leva a crer que nem o o… Read more »
Essa memória do Esteves…
Aqueles problemas com as soldas na construção dos submarinos norte-americanos…contaram aqui também… culparam o envelhecimento da mão de obra e a falta de capacitação dos novos soldadores. No processo de check das soldas encontraram defeitos.
Acho que a TKMS não vai inovar muito. Robot’s não acredito. 4G não acredito. Creio em processos tradicionais de construção naval, padrão alemão, que para nós será um avanço mas, um salto pequeno na aprendizagem.
Cortar a quente ou à frio? Os meninos da Trilogia podem começar a contar essa história. Ou convidar a turma pra ir ver.
“Acho que a TKMS não vai inovar muito…. Creio em processos tradicionais de construção naval, padrão alemão…”
Eles não reinventam a roda, eles seguem os processos já executados e que se tem demonstrado serem tradicionalmente seguros.
Sim. De novo.
O amigo pensa que a TKMS ofereceria esse produto mais o conhecimento da montagem desse produto a alguma marinha ou estaleiro fora da Alemanha?
Eu não penso que sim.
https://youtu.be/Kxd_pdHO4Bw
Com certeza não. Se assim fosse, não teriam comprado o estaleiro no Brasil, teriam repassado o conhecimento pra um estaleiro local.
Algo de conhecimento sempre fica mas, acredito que a parte mais sensível, essa eles guardarão.
“ segundo meu achismo, Combatentes de superfície usam chapas mais grossas do que as de navegação comercial ”
É o contrário.
Navios mercantes usam chapas mais grossas, com soldagem mais fácil e partes estruturais geralmente mais espaçadas entre si, enquanto navios de guerra em geral usam chapas mais finas, com partes estruturais menos espaçadas.
Esse tema já foi abordado em diversas matérias aqui no Poder Naval, como no exemplo abaixo:
https://www.naval.com.br/blog/2018/07/17/classe-tamandare-mais-detalhes-da-proposta-do-gsl-e-inace/
Obrigado Nunão.
Sempre há algo pra aprender.
E sempre há algo de arrogância sua a diminuir tambem.
https://pt.dxtech.com/applications/shipbuilding/
Uma coisa que não entendi.
F200 é porque será a MEKO 200, ou será ainda a MEKO 100
?????
Tamandarés. Base da Meko 100.
Mestre Fernando,
É apenas o nome, não quer dizer nada de mais.
Olá Fernando. Caso a MB tivesse escolhido F200 para celebrar o bicentenaŕio da independência, teria sido show. Faltou avisar. Culpa da comunicação social dos militares que é amadora e precária.
Me sinto orgulhoso em saber que a nossa Marinha, continua em passos bem largos. Que venham mais e muito mais para o bem do Brasil.
Viva Santa e Bela Catarina!
Os cubos do eixo de propulção,(pé de galinha) primeiro conjunto já foram fundidos e pré usinados, aqui em uma cidade do vale do itajai. peso apenas do cubo 4500Kg.
Olá Jaime. O que são estes “pés de galinha”?
“Em 5 de setembro de 2022….” e “A cerimônia de batimento da quilha, simbolizada pela união dos dois primeiros blocos do navio, está prevista para ocorrer em março de 2023. O lançamento da Fragata “Tamandaré” está estimado para junho de 2024”
Praticamente 2 anos entre o corte da chapa e a entrega ?? É isso mesmo ???
Exatos 21 meses entre corte e lançamento, se for real será muito rápido; lembro que a última FREMM francesa levou 38 meses (se não me engano) para ter o mesmo processo e o Naval Group comemorou como um feito espetacular.
É apenas o lançamento. Vão lançar para desocupar o local, mas o navio não estará pronto. Entrega, só no final de 2025, que certamente atrasará, como de costume…
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A última FREMM ASW foi lançada depois de praticamente 12 meses. Depois, continuaram os trabalhos.
Ainda assim, é um feito monumental pra industria naval brasileira….
Só 21 meses entre o corte de chapa e lançamento, estou achando que não será cumprido este prazo; mas que será espetacular se ocorrer, vai.
Este é o “milagre” da construção em blocos… . Por isso eu issisto tanto no seguinte: o AMRJ, dentro de um projeto de longo prazo, deveria se tornar um integrador de sistemas, assegurando a parte crítica da construção naval, que não é dominada e muito menos sustentada pela indústria local ao fim de um programa. Construir blocos de navios de superfície, é fácil e deve ser tarefa exclussiva da indústria privada. Abre licitação e põe diferentes estaleiros tabalhando em conjunto, de acordo com suas capacidades. Um navio possuí diferentes blocos, com diferentes níveis de complexidade. Pode-se sustentar diferentes estaleiros com… Read more »
Não sei se isso acontece em outros países. O estaleiro vencedor, dono do projeto, entrega a construção modular, dos blocos, a outros estaleiros sem capacitação para integrar os sistemas.
Tem o deslocamento logístico. Os estaleiros responsáveis pela construção dos blocos “burros” nunca receberiam o conhecimento da integração. O AMRJ receberia os blocos prontos ficando com a tarefa da integração dispensando o trabalho inicial da montagem.
Parece haver uma dispersão de conhecimento e uma pulverização da cadeia logística que vai na contra mão da indústria atual.
Mas pode ser que façam isso em outros países por outros motivos.
“Não sei se isso acontece em outros países….”
Depende do país e da estrutura. De onde eu venho não se entrega a construção a ninguém, tudo é feito por ASMAR mas, existe um plano de contingência em que, caso seja preciso, se entreguem construções de unidades secundárias a privados sob controle militar.
Penso que vi alguma coisa parecida no México. Juntamento modular. Aqui, não sei como seria encomendar X módulo ou módulos com um estaleiro fazendo a instalação de sistemas e armas em outro cômodo…no Arsenal da Marinha.
Acho que a TKMS não iria se interessar por produzir parte, deixando a eletrônica e seus parceiros como a Hensoldt para montagem de terceiros.
O litoral é enorme. Ou o estaleiro é capaz de entregar o navio ou adquire capacidade com sócio de outro país.
O que eu conheço, faz toda a parte modular e depois integra os módulos pra depois, em conjunto com os fornecedores, colocam o recheio.
Mas tudo dentro do estaleiro da ASMAR.
Vc pode ser fornecedor externo mas, na hora de colocar seus equipamentos no navio, terá que usar o “macacão da ASMAR e trabalhar sob o comando e supervisão militar da ARCh.
Esteves logo quem os alemães, vão dizer quer barato, bom e serviço garantido, então é pegar ou procura outro.
O que eu trago é uma ideia, que tem de virar um modelo ou planejamento, para depurar erros e problemas que ela contém, sendo talhada então de acordo com nossa realidade, principalmente a jurídica. Não tem como “copiar” esse tipo de coisa. É algo ímpar e extremamente complexo. . A questão é que a pedra fundamental é o AMRJ, que tem de ser tratado como o centro de tudo. O pilar que sustenta a Esquadra. . Vamos para um extremo: a MB precisa substituir Bahia e Atlântico, por exemplo. Ela busca um parceiro internacional, detentor dos conhecimentos e da melhor… Read more »
Concordo integralmente, parte 2
Extremamente complexo. Fácil de enxergar em navios grandes como porta-aviões. Qual o foco? Qual a relevância? Capacitar pequenos estaleiros? Recuperar o AMRJ? Contrata 12 estaleiros menores. Havendo contigenciamento ou atraso no pagamento…quebram 12 estaleiros. Itajai está correndo o mesmo risco que Itaguaí. Precisa haver continuidade para evitar os surtos construtivos narrados aqui pelo Nunão. Se não…obsolescência. Se não…desaprendido. Para correr com as construções precisa da doutrina de guerra para navios de guerra. Estamos construindo navios combatentes como submarinos e fragatas para qual cenário geopolítico, para qual oceano, para quais ameaças, para quais missões? Disseram que as Tamandarés serão usadas contra… Read more »
Bardini
Será que Itaguaí não seria mais apropriada para a sua ideia?
Pois eu não sei se a AMRJ tem espaço e capacidade para um projeto dessa envergadura e complexidade, talvez para as NPa de 500t
Acho que Itaguaí é o futuro da marinha do país, pois é lá que os equipamentos mais modernos e de grande porte farão sua manutenção pelo que eu entendi do Almirantado.
Olá Alessandro. O que sei é que o AMRJ concluiu a construção do P72 Maracanã e iniciou agora a conclusão do P75 Mangaratiba. Há a previsão de se construir no AMRJ trẽs avisos para a Escola Naval. Creio que os novos navios de patrulha de 500 ton que está sob responsabilidade da Emgerpron serão colocados em licitação, como aconteceu com o navio de apoio polar.
Blz sabichão.
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Manda essas suas idéias para mindef@gov.br
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Certamente vão adotar suas soluções de gênio da escrivaninha.
Concordo integralmente.
Ótimo.
Minha esperança é que, em breve, a MB consiga mais 2 Tamandarés nesse lote.
Olá Wilber. Acho provável que a MB exerça a opção das FCT 5 e 6. Minha dúvida ainda são as FCT 7 e 8.
Na atual situação, se a MB conseguir as FCT 5 e 6 já é motivo pra comemorar, depois disso o que vier é lucro.
Acreditem ou não, vamos terminar de construir o primeiro navio 6 meses antes do previsto.
Agora será um show de informações inúteis e sensacionalistas.
KKKKKK Pra vc ver como está a situação do Brasi, até num ato simples, que era pra ser considerado corriqueiro por aqui, os caras fazem cerimônia.
Todo país faz cerimónia de corte de chapa dos seus navios mais importantes.
Olá Andro. USN fez a mesma cerimônia duas atrás para celebrar a construção da primeira Condtalation.
Até navio mercante comemora o corte da primeira chapa.
Faz parte da tradição da indústria naval.
Em qualquer lugar do mundo, fazem isso.
Vc deve ser novo aqui, não ?
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Kkkkkkkk
Quanto mais descentralizada for a construção naval, melhor para o país. Tem que ser maluco para achar que jogar tudo nas “costas” do AMRJ seria a coisa certa a se fazer.
A capacidade de construção naval do Brasil é única na América Latina. Nossos estaleiros estão construindo fragatas, submarinos, navios hospitalares, navio de apoio antártico, etc.
“A capacidade de construção naval do Brasil é única na América Latina. Nossos estaleiros estão construindo fragatas, submarinos, navios hospitalares, navio de apoio antártico, etc.”
Estude.
Estude vc chilenito.
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Tá com inveja ?
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Volta pro Chile.
https://www.cotecmar.com/productos/militares
https://www.sima.com.pe
https://www.asmar.cl
Boa leitura
Em uns 5 anos será entregue ao setor operativo (eu acho). Talvez 6.
6 Tamandarés
4 Meko 300
Tudo construído no mesmo estaleiro. Até 2035. É possível e eu acredito!
Só pra lembrar que a marinha australiana (15 mil militares) também opera uma força de superfície enxuta, porém de respeito:
8 fragatas Meko 200 (Classe Anzac)
3 destróieres Classe Hobart
Na geopolítica a Austrália é uma rocha no caminho. Pode ser a última linha de defesa como pode representar a linha vermelha para os chineses. Por isso o AUKUS. Exemplo máximo de guerra por procuração.
A Australia sozinha não pode muito com esses navios.
Meko 300 é um grande combatente de 6 mil toneladas. Em que pese o PROSUPER mencionar essa tonelagem…cadê o orçamento para sustentar navios com o dobro do deslocamento das Tamandarés?
Boa noite, me desculpem,mas preciso falar; pode ser que eu esteja errado, mas o navio feio e pouco armado.Não gostei, como contribuinte, dessa compra; têm meios navais muito melhores e bem mais armados que esta escolha. Pode ser que eu esteja errado.
Concordo com você na questão do armamento. Penso que poderia ter mais dentes, como lançadores quádruplos de mísseis antinavio e mais células VLS de CAMM, mas gosto bastante desse design. Essa boca de 16 metros pra um comprimento de 107 a deixa com aparência bem robusta, o que suponho que dê mais estabilidade em mar grosso. Acho esteticamente muito harmonioso, mas é só minha opinião
Olá Carlos. A escolha do projeto foi feito por meio de uma licitação internacional. A escolha recaiu sobre a melhor proposta, que inclui o projeto em si, o valor, os participantes do consórcio, offset, etc. Parece-me equivocado dizer que foi uma “compra”. A questão do armamento é outra coisa. Por exemplo, a quantidade de mísseis antinavio poderão ser alterados facilmente. Não faz sentido manter uma fragata com 8 ou 12 mísseis antinavio em tempos de paz. Basta pensar que as Niterói nunca disparam um Exocet em combate durante 40 anos de operação. Os VLS são outra questão interessante. As FCT… Read more »
Quantas cerimônias teremos até ficar pronta??? Não faltarão convescotes e comissões de vistoria às instalações na Alemanha para consultoria junto a Marinha Alemã, todas com no mínimo 15 membros.
Claro que gera zoeira
… Venderam hora de laser e corta com plasma na primeira chapa já teve superfaturamento hehe… brincadeira epssoal
É bom, mas ainda tem muita festa até entrar na ativa.
25 nós de máxima é MUITO pouco.
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Qualquer torpedo moderno faz 45 nós+.
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Qualquer navio moderno faz mais que 30 ou 35 nós de máxima.
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Alvo fácil.
Olá MK. As fragatas da classe Constalation da USN terá velocidade máxima de 26 nós e velocidade de cruzeiro de 16 nós. Talvez não faça mais sentido pensar em navios de alta velocidade (e por isso com propulsão cara e complexa) em um contexto de guerra naval que envolve mísseis. Imagino até mesmo que a arma prioritária de um submarino contra um navio de combate sejam mísseis do tipo SM39, deixando os torpedos para situações mais vantajosas.
Carvalho, são máximas muito baixas. São alvos MUITO fáceis para um torpedo.
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Não me sentiria seguro embarcado num navio com essa falta de velcidade.
Excelente notícia!!
Tem soldador das antigas dando opinião. Chapa de aço balistico tem que ser cortada com jato de agua a altissima pressão. Corte limpo sem alteração metalográfica e alta velocidade. Solda TIG é para raiz de cordão de alta pressão. Melhor dolda de arco submerso automática e fluxo ativo. Pequenos detalhes ainda podem receber arco de eletrodo revestido. A costura deve ter propriedades balisticas para não se tornar ponto fraco.