IMAGENS: Atracação do submarino ‘Tikuna’ no Porto de Natal (RN)
O submarino Tikuna (S34), da Marinha do Brasil, retorna da América do Norte com destino ao Rio de Janeiro, após participar de exercícios conjuntos com as Marinhas dos Estados Unidos, Itália e Colômbia.
Os exercícios militares ocorreram por ocasião da Comissão “Deployment-Sub/2022”, entre os meses de maio e agosto.
Segundo a MB, “essa missão representou mais uma oportunidade para intensificar a interoperabilidade entre a MB e as Marinhas Amigas, proporcionando ao “Espadarte”, como é conhecido o submarino Tikuna, a capacidade de operar em um grupo de batalha composto por meios de surperfície, aeronaves, submarinos convencionais e nucleares”.
O Tikuna atracou em Fortaleza, Natal e parte dia 26 para Salvador (BA) e depois para o Rio de Janeiro.
FOTOS: Simão Pedro – Natal (RN)
https://terrabrasilnoticias.com/2022/09/submarino-tikuna-atraca-em-natal-veja-video/
Além do Tikuna, outros 209 estão disponíveis e operando?
Apenas o “Tupi, ou seja, o mais antigo e o mais novo na ativa. Dois estão oficialmente na reserva, “Timbira” e “Tapajó” enquanto o “Tamoio” encontra-se em manutenção há vários anos e especula-se, portanto não oficialmente, que não será terminada até por conta da
entrada gradual em serviço da classe Riachuelo, o primeiro dos quais foi incorporado no dia primeiro desse mês em que pese ainda não estar devidamente certificado.
Dalton e qual grau de operacionalidade do Tupi? Todos os sistemas funcionando?
Sim, inclusive ano passado uma submarinista da US Navy embarcou a bordo
do “Tupi”, há matéria aqui no Naval sobre isso.
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Com 33 anos o fim de vida aproxima-se já que não há motivos para estender sua vida além de 35 anos.
Realmente 33 anos na ativa há de se concordar a classe tupi já cumpriu o seu dever … olhemos para o futuro, reforma- las seria incoerente..
33 anos é um rapaz ainda…servi no S12 Bahia…que era de 1944…deu baixa em 94…saudade dos sons do metal estalando quando descia abaixo de 120 pés…kkkkkkk.
Rsrsrs
Baseado em quais informações vc afirma o que disse ?
Caro Teropode. Lembre que a MB cogitou contratar 4 214 para substituir os 209. Portanto, o projeto do Tikuna tinha sido definitivamente abandonado. A opção pelo Scorpene foi feita em razão do apoio francês para o SN10, coisa que os alemães não tinham condição. De qualquer modo, o Tikuna encerrou a família dos 209 na MB.
A descontinuidade dos IKL 209 deve-se ao fato de que a MB optou por um Projeto de sub que seja ponte para um SSN. Os T209 nao passam de um TXXI alemao, com recheio tecnologico atualizado.
O tal do Teropode não conhcece o assunto, mas, pelo que vi, insiste em fazer comentarios erronos.
Aqui tem muito disso. Vai acostumando…
Nao causou nenhum atraso. O objetivo da MB é o SSN. Com um casco de T209 é impossivel construir um SSN.
Sou novo aqui, mas o que percebo nos comentários, é que há muita ignorância no que diz respeito as materias sobre submarinos.
Um super off!!!
A Damen construirá fragatas pra Colômbia.
5 Sigmas a serem construídas localmente… parabéns pra eles
Isso, 5 SIGMA. Parabéns pra eles mesmo, um laís que está avançando paso a apaso, rumo á sua independência na construção naval… Lembrando que eles tem a COTECMAR que com certeza deverá participar da construção e absorverá algum conhecimento.
Agora para a Colômbia.
https://www.naval.com.br/blog/2018/11/24/mexico-revela-custos-da-fragata-damen-sigma-10514/
https://www.navalnews.com/naval-news/2022/09/colombia-taps-damen-for-frigate-project/
Acho que em operação hoje só temos o Tikuna e o Riachuelo né ?
Pois é, por falta de visão da MB temos só dois (provavelmente) meios hiper estratégicos em operação.
Vamos esperar até a construção das “Ferraria” marinhas (Meko Tamanduá) ficarem prontas.
Oh céus, oh vida, oh azar
*Reclamador Avançado* em ação!
O Tikuna retorna de um exercício naval envolvendo EUA, Itália e Colômbia (quantas situações para serem destacadas), mas o azedo consegue entrar em ação.
Bajulador me erra.
Vai achar um militar para ordenhar kkkk.
Sai para lá… qual a parte que voce nao entendeu que a culpa é do celso amorin e seus contratos governamentais da época?
Jesus !
Eles se proliferam incontrolavelmente.
Tsc tsc.
No momento, operacionais são o Tikuna, o Tupi e o Riachuelo.
Obrigado pela resposta técnica e sem bajulações caro Carvalho.
Só aqui no fórum mesmo é que dão des-likes para perguntas e dúvidas que vão em contra mão a preferência dos alinhados aos militares.
Deslike ou mesmo like, é a fantasiosa imaginação que você participa de algo, sem conhecer ou ter argumentos favoráveis ou desfavoráveis…
Um S-30 Tupi embarca cerca de 116 ton de diesel.
Estima-se que o Tikuna embarque bem mais, cerca de 180 ton de diesel….mas esta informação parece ser classificada pois é dificil de confirmar….cita-se que leva mais, mas não divulgam quanto…
é uma categoria de SSK que o Brasil deveria ter levado a sequencia, independente dos scorpenes e Alvaro Alberto….pois nosso litoral necessita entre 22 a 30 unidades….e neste tipo de necessidade, mais de um modelo é necessário…
Se so tem dinheiro para 4 são outros quinhentos…mas precisamos de um modelo costeiro independente de outros…
Posso estar errado, mas, um “209” ainda mais melhorado como o “Tikuna” e um “Scorpene” alongado como o “Riachuelo” ambos deslocando mais de 1500 toneladas submersos estão em uma mesma categoria enquanto submarinos costeiros seriam menores tradicionalmente abaixo de 1000 toneladas submersos.
Toda a linha 209 ainda é considerada costeira. Mas sim, existe espaço para ssk menores entre 500 ton a 1000 ton… E uma atenção muito, muito especial. O perfil do SSK costeiro vai mudar totalmente. Novas armas permitem a implementação de missões totalmente diversas, até mesmo NSFS ( Naval Support Fire Surface). Antes, havia apenas torpedos grandes e pesados, depois misseis pesados, agora, Drones, UAV´s, Morteiros com 30 km de alcance, GLSDBs pequenissimas mas capazes de projetar 120 km de explosivos a 120 km de distancia, foguetes guiados, etc… Um pequenissimo SSK, pode transformar-se em baterias fogo de ataque ou… Read more »
Um DCN Andrasta Class de 855 ton e 19 tripulantes custa 33%-40% do preço de um scorpene e usa 70% das mesmas peças….obvio menos capaz mas existem as zonas mais proximas da costa que podem ser protegidas de forma mais barata e compor numero em um mesmo orçamento.
Os próprios IKL 209 tem seu lugar, mais simples e baratos que os Franceses. Devemos entender que a opçãofrancesa visava o up grade construtivo de parceria do Subnuke, mas um IKL-209 zero Km com eletronica atualizada não fica a dever quando ambos estão na mesma zona de combate e no corpo a corpo.
Então, a questão é que um tem vantagem de alcançar outras zonas de combate, mas não quer dizer que não existam uma zona de combate enorme que os 209 cumprarm 100% satisfatoriamente no Brasil por um custo muito menor.
Um ridiculo Gadhir de 125 ton partiu ao meio uma corveta moderna sul Coreana… pequenos SSks não são necessários para a plataforma da Foz do Amazonas? Quem controla a Foz, controla toda a Amazonia…
Carvalho, talvez dependa da fonte, daí ter escrito que posso estar errado, pois as que li, por exemplo tratam o “209” como submarino de águas profundas capaz também de desempenhar missões costeiras enquanto o “205” este sim é considerado costeiro.
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Meu ponto é que se o “Tikuna” é costeiro assim é o “Riachuelo” não necessitando se ter dois modelos, porém, parece-me mais lógico
que ambos sejam submarinos de águas profundas capazes também de executar missões costeiras.
ok, mestre Dalton. Meu ponto por sua vez é que o projeto alemão 209 é 40% mais barato de aquisição e manutenção de forma geral. A cada 4 você ganha quase 2 a mais… e assim, dentro de uma conta 22 unidades necessárias a Forsub, cabem fácil umas 6-8 unidades deles.
Russos já estão propondo este resgate de outras missões operacionais a pequenos SSK´s e alguns não estão entendendo…é a evolução de sensores e armas que antes não cabiam num sub…e agora cabem…..
Ha varios anos tenho falado e desenhado isto….esqueçam o papel classico…pensem nisto ai equipado com GLSDBs? Ou Foguetes guiados? Como voce pode destruir um pequeno SSks, um barco submersivel na zona litoranea adjacente a terra? Uma bateria de defesa costeira que voce não vê….
Além desta capacidade de atuar como bateria de defesa costeira, ele poderia atuar como um avião de bombardeiro stealth, alguem que pode se esqueirar proximo as bases adversária, lançar ataques de saturação….
Vista de lanco de um torpedo de 324 mm
Não são SSK classicos. O design em pauta é mencionado como um OPV submersível. desloca-se em velocidade ótima na superfície. Na zona de atuação é que assume a discrição submersa. Este acima possui canhão 30 mm, hangar para UUV, UAV e Ribs. lançadores de misseis antiaereos e tubos de torpedo.
Quer queira ou não, estes equipamentos irão surgir e ressurgir com as armas de hoje….
Tenho falado a tempos…
https://www.youtube.com/watch?v=yN5GJlRQZlc
https://www.youtube.com/watch?v=Uu_0xPsa7r8&list=PLcbL1YWkIe2YeE9brapoD7pszNKZ39RHn&index=3
Imagine instalar baterias de foguetes guiados ou GLSDBs nestes pequenos Submarinos…postei o emprego das antigas LSMRs americanas que eram famosas por possuir um poder de fogo maior que os Missouri. Na epoca os foguetes tinham apenas 5km de alncance…mas hoje….um SS40 chega facil aos 40 km….uma GLSDB as 120 km….equipamento muito pequeno…vejam os lançadores Mark 102 no final do video…
https://www.youtube.com/watch?v=9U0Mex36J_4&list=PLcbL1YWkIe2YeE9brapoD7pszNKZ39RHn&index=41
Pois é, apesar disso tudo (que é um projeto de evolução nacional aprendido com a fabricação dos Tupis), a MB resolve abandonar tudo para apostar nos Scorpones.
Pior ainda, após o Tikuna, tínhamos o projeto completamente nacional (evolução do Tikuna), o SMB-10 e consequentemente o SMNB-10 (versão nuclear).
É acham ruim quando crítico.
Realmente não dá para engolir isso, e ainda vêem com Papinho de soberania e autonomia nacional.
Não dessa forma !
As vezes, mestre Fox, os projetos realmente precisam de reorientação contingências. Tipo…não tem grana e pré isa da tecnologia para o subnuke….então….sei lá…nunca entrei fundo sobre qual é de fato é real a fração francesa em nosso subnuke. Particularmente, não entendo toda esta coisa do casco de pressao como justificativa não. Em especial meu questionamento fica na ausência de transição, no plano B. 5 unidades mesmo de um subnuke, é muitíssimo pouco. Não tem como se teletransportar para todo o oceano que precisamos cobrir, e poucas unidades possuem um risco inerente em que poucos kits podem representar a destruição quase… Read more »
Olá Carvalho. Sobre o ProSub, o programa está estimado em cerca de US$ 7 bilhões (são Eur$ 6 bilhões do financiamento externo e outros gastos do LabGene e tudo mais). Para a MB, isso tem custado em média R$ 1,5 bilhão por ano. É mais ou menos o mesmo que a FAB tem usado nos programas FX2 e KC390 por ano. O SN10 sozinho está orçado em US$ 1,3 bilhão (para comparação, cada Scorpene estaria orçado em torno de US$ 550~600 milhões). São valores expressivos, mas são compatíveis com o orçamento de defesa do país (US% 20 bilhões anuais, em… Read more »
Mestre Camargoer, Não há diferença de poder de fogo projetada para o Álvaro Alberto. Ele usará o mesmo sistema de armas do Riachuelo, mesma estação, mesmo torpedo, mesmos mísseis, ressalvado apenas a atualização da eletrônica a época de seu respectivo lançamento. Existem apenas duas hipóteses de diferença de combate: 1) A possibilidade de movimentação mais rápida e autonomia persistente; 2) Não se expor na superfície nos períodos de recarga de baterias; 3) Reserva maior de eletricidade embarcada que “pode empregar se desejar , comprar e instalar” um número maior de sensores mais potentes Mas noves fora, estando ambos a 10… Read more »
Mestre Camargoer, em continuidade resposta de análise anterioridade, tudo depende da balança de meios disponíveis. 3 Subnuke disponíveis, equivaleria a 12-15 Scorpebenes Riachuelo…dos quais, 8-10 disponíveis no lugar de 3…..ou até mais caso projeto alemão 209 ou 214….então, a questão para mim sempre foi quantos SSKs devem e existir para cada subnuke….eu acredito na mesma máxima…1/4 ou 1/5…. Porque? porque aos 3-5 subnuke operacionais, fica a missão ao qual realmente a eles se destina….ou seja, ir até o Atlântico Norte, Ásia ou Costa Do Pacífico Sul Americano, rastrear e fustigar forças invasoras desde a saída dos respectivos portos até o… Read more »
Parabéns pela viajem e treinamento.
Gostaria muito que os 5 estivessem operacional.
Com os 4 Riachuelo
Seria 9 submarinos em ação
Para se ter 9 submarinos o “Tupi” teria que passar por novo “PMG” estendendo sua vida para além de 35 anos que completará em 2024 algo que foi comentado aqui anos atrás
inclusive por pessoal da marinha que praticamente descartou tal ação.
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Especulava-se para o pós 2024, 8 submarinos, mesmo número que se teve entre 1978 e 1983 com os 3 “Oberon” e 5 “Guppy” apesar destes últimos já então serem considerados
de pouco valor no início da década de 1980, enquanto os 4 “Riachuelos” e os 4 “IKLs”
devidamente revitalizados seriam muito mais relevantes.
Olá Dalton. Anos atrás, defendi duas ideias alternativas. A cessão de dois IKL para a Argentina, deixando a MB com uma frota de 7 convencionais, que seria paulatinamente substituída pelos submarinos nucleares, primeiro com as baixas dos dois “Tupis” remanescentes, depois com a baixa do Tikuna e a longo prazo com a baixa dos Scorpenes. A outra alternativa seria manter substituir os dois IKL em operação pelos dois IKL que estão em reserva, mantendo a frota de 7 submarinos convencionais (4 Scorpenes, Tikuna, 2 IKL) por mais 10 anos. Temo que no fim, a MB vai manter apenas o Tikuna,… Read more »
O problema Camargo é que “anos atrás” apenas o “Tupi” estava operacional então não faria sentido livrar-se dele, com o “Tamoio” em PMG e o “Tikuna” segundo sua ideia não seria descartado restaria então o “Tapajó” e o “Timbira” na reserva para à Argentina que teria que pagar pela revitalização dos mesmos algo que se teria que “combinar”. . No caso de manter os dois que estão na reserva para substituir o “Tupi” em 2024 e eventualmente o “Tamoio” se teria que investir em PMG para ambos quando já se estava enfrentando dificuldades financeiras com o PMG do “Tamoio”. .… Read more »
Engraçado que o primeiro da classe IKL submarino Tupi S-30 fabricado no Estaleiro HDW, Kiel na Alemanha está operacional até hoje, enquanto que os que foram fabricados no Arsenal do Rio de Janeiro (ARJ) mais novos estão parados. Por que será? Vale uma reflexão.
Chute meu..
Preservando as horas de mar para que possam ter valor de venda em um futuro próximo para uma marinha Latina.
Olá Bueno. Improvável. Acredito que o Tupi S30 tenha completado o PMG programado e os os outros dois foram retirados de serviço no momento em que deveriam entrar em PMG. Acho improvável que qualquer marinha hoje esteja em condiçõe de comprar submarinos de segunda mão. As marinhas que possuem recursos estão adquirindo submarinos novos. A grande janela de oportunidade era a Argentina logo após o acidente com o submarino deles. Agora já foi.
Olá Dalton. A MB teve uma janela de oportunidade de ceder dois Tupis para a Argenitina logo após o acidente com o submarino deles. Aquela janela se fechou. Eu não sei como poderia ter sido a oferta, por exemplo cobrar apenas o PMG no AMRJ ou em Itaguaí, ou facilitar o pagamento em prestações… sei lá. Era sentar com os argentinos e conversar. Agora não dá mais. Uma venda destas tem sempre o interesse de quem vende e o interesse de quem compra. Sobre os custos do PMG dos submarinos, aliás sobre os recursos para a MB de modo geral,… Read more »
Obrigado pela explicação. Sim 8 poderia ser muito útil, penso em dois ikl como escola.
2 patrulha
1 Riachuelo patrulha
Os outros 3 operacional mas com pouquíssimo uso para proporcionar uma maior disponibilidade e vida útil.
Gosto da ideia de não usar demais equipamentos de guerra de ponta.
Só usar na hora da necessidade.
Se não com 5 anos estão desgastados, faltando dinheiro para dar manutenção que dura 2 anos…
Isso vale também para os gripen.
Usar pouco.
A visitação está sendo permitida ??
Sou de Natal e nunca estive próximo de um submarino.
Ligue para a base naval.
Não ouvi falar de visitação pública.
Dois rebocadores para atracar um submarino? E se não tivesse?
Sidney, salvo engano, submarinos não possuem propulsores auxilhares de proa e popa, que são usados basicamente para manobras em condições restritas. Sem contar que são navios caros e com a estrutura do casco relativamente frágil à possíveis impactos, então todo cuidado é necessário. Seria uma manobra arriscada atracar sem nenhum auxílio. Acredito que nenhum comandante de submarino arrisque tal manobra. Abs
Sem falar que o porto é a base naval ficam no Rio e não em mar aberto.
A despeito de qualquer crítica aos scorpene sem AIP (por si só uma opção estranha, pra dizer o mínimo), me preocupa o cronograma.
Depois na operação é que vamos saber se serão tão bons quanto os malaios.
Ademais, faz sentido parceria em quem tem know-how na área de subnukes.