Destróier da Marinha dos EUA realiza exercícios com submarino brasileiro ‘Tikuna’
De acordo com informações publicadas pelo Departamento de Defesa dos EUA em 30 de setembro de 2022, o destróier de mísseis guiados USS Lassen (DDG 82) da classe “Arleigh Burke”, a fragata brasileira União (F45) e o submarino Tikuna da classe “Tupi” realizaram uma missão de exercício marítimo de 5 dias no litoral do Rio de Janeiro.
O exercício bilateral entre os EUA e forças brasileiras focaram na segurança marítima e no fortalecimento de parcerias marítimas com nações parceiras.
As forças navais dos Estados Unidos e do Brasil construíram uma relação sobre uma visão compartilhada de um sudoeste do Oceano Atlântico livre e aberto e uma prática constante de eliminar o comércio ilegal de drogas em toda a área. Ambos os países continuaram a trabalhar juntos e realizaram exercícios bilaterais para fortalecer a consistência regional.
O Lassen e a União conduziram com segurança operações de resgate e assistência, exercícios de tiro, operações de voo com um helicóptero MH-60R Sea Hawk do Esquadrão de Helicópteros “Spartans” (HSM) 70 e um helicóptero UH-12 Esquilo da Marinha do Brasil, e um Close Air Support Exercise (CASEX) onde ambos os navios recebem uma ampla área para procurar submarinos.
Sobre o submarino brasileiro
O submarino Tikuna (S34) é um submarino Type 209/1500 Mod. da Marinha do Brasil. Construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), foi lançado em março de 2005 e incorporado à Marinha do Brasil em 21 de julho de 2006, sendo então transferido para o Comando de Operações Navais. É o quarto submarino da Marinha do Brasil fabricado no Brasil e era o maior construído no país, até a chegada do submarino Riachuelo – S40.
O Tikuna foi construído dentro da estratégia de aprender a “Projetar, construir e Reparar”.
Ele tem uma tripulação de sete oficiais e 29 praças, é equipado com oito tubos de torpedo, e movido por propulsão diesel-elétrica, com motor elétrico, baterias e conjuntos de geradores a diesel.
Seu projeto é baseado no projeto alemão IKL-209 que originou a Classe “Tupi” no Brasil. O Tikuna incorpora várias inovações tecnológicas que proporcionam melhor desempenho, como menor assinatura de ruído e maior período de operação submersa, principalmente durante as operações de recarga de bateria (Snorkel) enquanto a embarcação está submersa.
FONTE: Navy Recognition
NOTA DA REDAÇÃO: Sabia mais sobre o submarino Tikuna, acessando o NGB – Navios de Guerra Brasileiros, clicando aqui.