O renascimento da Marinha da Ucrânia
Depois de ser aniquilada pela Rússia, a Marinha da Ucrânia parece renascer com a ajuda de novas embarcações de combate fornecidas pelos EUA. Seis lanchas de patrulha foram recentemente fornecidos à Ucrânia.
Estas já estão ativas no Mar Negro, onde enfrentam um adversário muito mais poderoso. Mas a Marinha ucraniana está construindo uma reputação como uma força assimétrica eficaz.
A Marinha ucraniana sofreu muito nos primeiros dias da invasão russa. Agora eles estão reconstruindo e transformando. Novas embarcações estão sendo fornecidas pelo oeste, incluindo lanchas de combate ribeirinhas e costeiras provenientes dos Estados Unidos.
A lancha ’40 Defiant’ de 40 pés (12,2 metros) de comprimento é construída pela Metal Shark em Franklin, Louisiana. Ela possui dois motores a diesel Cummins QSB 6.7, acionados por jatos d’água duplos que permitem atingir velocidades de até 40 nós. O design do monocasco de alumínio soldado inclui proteção balística para aumentar a capacidade de sobrevivência em combate.
Em 2017, a Marinha dos EUA selecionou o Defiant , a ser conhecido como 40 PB, para substituir as unidades das Forças Costeiras (CRF) existentes. Agora, seis deles foram fornecidos à Ucrânia como parte de um pacote de ajuda militar.
Na Marinha dos EUA, eles podem ser equipados com estações de armas operadas remotamente. Na Ucrânia eles foram mostrados com armas operadas por tripulação. Estes incluem duas metralhadoras pesadas M2 .50 Cal Browning, um lançador de granadas automático Mk.19 e uma metralhadora média M240 7.56mm. Essas armas podem ser rapidamente trocadas por outros sistemas montados em pedestal.
Reconstruindo a Marinha Ucraniana
A reconstrução da marinha da Ucrânia é oportuna. Mesmo barcos relativamente pequenos como o Defiant sinalizam uma prontidão crescente para possíveis próximas fases da guerra.
A Marinha ucraniana entrou na guerra com uma única fragata e várias unidades de menor tamanho como lanchas de patrulha e auxiliares. Muitos foram afundados ou capturados nos primeiros dias da invasão. E a fragata Hetman Sahaidachny foi afundada. Algumas canhoneiras, navios de patrulha e navios da guarda costeira permaneceram ativos. Mas estes não eram páreo para a Marinha Russa na época.
Em poucos meses a situação começou a mudar. A Ucrânia foi capaz de dar um golpe maciço aos russos ao afundar o cruzador Moskva com mísseis antinavio Neptune desenvolvidos localmente. E logo eles receberam mísseis antinavio Harpoon do Ocidente. À medida que as armas ocidentais afluíam, a Ucrânia começou a mudar para o ataque. A marinha russa começou a recuar.
O fato de que a Rússia até agora ser incapaz de eliminar a nova marinha é revelador. A Rússia pode lançar mísseis de cruzeiro e ‘drones kamikaze’ contra alvos militares e civis relevantes na Ucrânia, mas eles não parecem ter os meios para enfrentar a marinha. Isso apesar de ter a força naval muito superior em termos de navios de guerra.
Na verdade, os navios de guerra russos parecem ter sido dissuadidos de fazer qualquer coisa perto da costa ucraniana. Principalmente por causa dos mísseis antinavio. E suas forças aéreas estão igualmente enfraquecidas. Isso criou espaço para a marinha ressurgente da Ucrânia.
Panorama
No papel, a Marinha ucraniana ainda não é páreo para seu adversário russo muito maior. A Rússia ainda tem uma frota considerável de fragatas e navios de guerra menores que individualmente superam esses novos barcos de patrulha. E, claro, a Rússia tem cinco submarinos no Mar Negro que são incomparáveis.
Mas como a Ucrânia tem a tendência de nos lembrar, não é o que você tem, é o que você faz com isso. A estratégia naval da Ucrânia é assimétrica. Se usados com inteligência, esses novos barcos são ideais para isso.
FONTE: Naval News
Prezada NavyNews.
Renascimento é dose, não?
Isso aí não produz cócegas nem na Marinha de Gâmbia.
Ainda mais com a possibilidade da Rússia pulverizar as instalações marítimas que restam.
Devemos lembrar que a Rússia ainda não desabilitou os portos restantes por causa desses acordos de exportação.
Como está escrito no texto acima: “Mas como a Ucrânia tem a tendência de nos lembrar, não é o que você tem, é o que você faz com isso. A estratégia naval da Ucrânia é assimétrica. Se usados com inteligência, esses novos barcos são ideais para isso.” Está faltando à Russia nessa invasão é demonstrar no campo de batalha o que está fazendo com seu imenso arsenal, muito maior e melhor que o da Ucrânia. Capacidade de resistir e fustigar, a Ucrânia está dando lições de sobra nos russos.
Até o presente momento eu tinha discordado em 100% das suas postagens, mas nesta aqui sou obrigado a concordar, Renascimento é forçar bem a barra.
Não é NavyNews, é Naval News.
OffTopic: no canal YT Naval News o Xavier Vavasseur deu uma contemplada no modelo da nossa Tamandaré (e logo depois de ver uma A-200 mais armada- imagine o que ele pensou…).
Os EUA podem testar na prática vários dos sistemas mais recentes no campo de batalha, usando a força ucraniana restante como oportunidade para isso. A guerra, infelizmente, também é uma vitrine para o marketing de sistemas de armas.
É isso aí!
De grão em grão a galinha enche o papo. O exercito Ucraniano já encheu com os sucessivos avanços para trás Russo. Chegando em Sebastopol, e contando com o Avanço ordenado russo, da para ganhar alguns navios
Escheu.
Os hospitais com seus mortos e feridos.
Aliás, eles estão até importando sangue.
E reclamaram com os americanos que mandaram sangue contaminado.
E a conta está aumentando.
Ok. Bacana. Uma matéria legal. Informação atual. Conhecimento é tudo. Mas fazer guerra com isso?
https://www.metalsharkboats.com/40defiant/
Cadê os quero-quero pedindo umas quatro dessas pra MB?
Esteves…garrucha também mata!
Vale destacar que a Ucrânia está construindo 4 corvetas na Turquia, sendo a primeira quase pronta.
Se for por mar leva míssil. E mais fácil uma corveta levar um míssil nas fuças que uma lancha pequena, sem falar em torpedos.
Problema vai ser chegar ao destino.
Realmente vai ser sim, mas apenas porque a própria Turquia fechou o estreito de Bosforo a navios militares.
A marinha Russa se preparou para enfrentar grandes grupos de batalha em alto mar, pelo Oceano, enfrentando submarinos, cruzadores e PAs, não lanchas pequenas com .50. Se bem que delas os canhões de 30mm bastam.
Se a Pseudo Marinha Ucraniana estivesse realmente em combate contra a Marinha Russa está já teria sucumbido a muito tempo….E quando falamos em renascimento falamos da capacitação de se reconstruir. Na vejo nada disso na reportagem por sinal bem “ americana”. Me poupe….
Diz aí pra gente qual foi a outra marinha do mundo que afundou um cruzador inimigo depois da II Guerra Mundial?
Diz aí qual foi o grupo que conseguiu explodir dois prédios do inimigo em sua cidade mais importante (World Trade Center.
Ataques fortuitos, esporádicos, não querem dizer muita coisa.
Nhonho,
O ataque ao WTC foi um ato terrorista que ninguém esperava.
O ataque ao submarino Moskva se deu durante uma guerra, na qual o navio é sua tripulação deveriam estar preparados.
A inglesa.
A Royal Navy afundou o ARA General Belgrano na Guerra das Malvinas, mas era um cruzador da Segunda Guerra Mundial contra navios da Guerra Fria.
Acredito que a matéria destaca a resiliência da maltrapilha resistência naval da Ucrânia…mais ou menos David e Golias
É vdd que tem corvetas em construção para a Ucrânia na Turquia?
Sim.
O Irã há alguns anos atrás armou pequenas embarcações “salvo engano” lanchas de patrulhas, com um tipo especifico de misseis. Na época esses meios causaram preocupações aos americanos, pois seus meios haviam sido concebidos a defesa contra “meios navais” mais convencionais.
Na época também, foram relatados com principais dificuldades o tamanho dos meios navais iranianos, a quantidade disponíveis desses meios, e a velocidade que esses se permitiam.
Alguém se lembra do episódio e com entendimento, poderia traçar um paralelo com essas lanchas agora ucranianas?
Abs
E a a Turquia dificulta ainda mais a vida do pintor de rodapé enxadrista 9d.
https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2022/november/12448-tuerkiye-refuses-to-let-two-russian-warships-enter-the-black-sea.html
Está errada a tradução de ‘Two Cummins QSB 6.7 diesel engines, driving twin water jets, (…)’ por ‘dois motores a diesel Cummins QSB 6.7, acionados por jatos d’água duplos (…)’. O mais correto seria ‘dois motores a diesel Cummins QSB 6.7, acionando jatos d’água duplos (…)’.
Marinha ucraniana renascida com barcos patrulha só pode ser piada com a cara do Zelensky (um humorista político). Putin gostou:
Depois de Pudin ter sido vaiado em público, me parece que ele não está em condições de aplaudir muita coisa.
Tu é amigo do macaco ou amigo da onça?
Sou amigo da verdade e do juízo. São gente boa.
Menos pode ser Mais, tudo depende da tática…já vi banguelo comendo churrasco viu?
Boa noite…Esse pessoal do site tá louco…Renascimento cara…kkkkk
No mar negro…A Rússia tá usando separatistas, mercenários e presidiários…É seus equipamentos ultrapassado….descarte de sucata…Na hora que a coisa ficar séria Otan e Ucrânia duram 10 minutos ou menos…O problema é que os civis são russos na sua maioria…
Simples assim…
Mas sabe, Geraldo, a notícia dá conta de seis armored patrol boats da Metal Shark (já entregues em Junho passado do corrente ano). Seis barcos pra fins fluviais (no máximo indo aos estuários) não é grande coisa. Mas no USNI News lemos hoje que os EUA enviarão mais 40 embarcações pra river duty (serão do mesmo modelo anteriormente entregue pela Metal Shark?…). Aqui: https://news.usni.org/2022/11/07/pentagon-adds-40-armed-patrol-boats-in-latest-ukraine-aid-package Quarenta já é alguma coisa se você pensar numa campanha fluvial extensa no Dniper e outros rios. A propósito, ainda em 2020 se falava na E-40, uma inland waterway ligando o Mar Negro ao Báltico (indo… Read more »
O pessoal que faz campanha e torcida pra Rússia desde o começo do conflito ganha alguma coisa? O kremlin paga um salario pra vocês? por que só assim pra explicar esse fanatismo quase religioso pela Rússia.
Estão previstos vários outros meios navais em construção ou em segunda
mão, adquiridos quer por compras diretas e indirectas e até por doações.
Eles vão ser necessários para numa primeira fase efectivar operações fluviais e de interiores e numa 2a fase para patrulhamento e operações costeiras como apoio a operações com drones.