Clique nas imagens para comparar a composição de três Carrier Air Wings da Marinha dos EUA, de 1975 a 2009. Observar como a variedade de aeronaves diminuiu.
No 1º quadro aparece o RA-5C, versão de reconhecimento do North American A-5 Vigilante, sempre achei essa uma aeronave muito interessante e pouco conhecida, cujo 1º voo ocorreu ainda em 1958 – nascida como bombardeiro nuclear que abrigava a bomba num arranjo nada convencional ( ficava alojada entre os motores e era solta por trás junto as saídas dos GE J79 ). Conseguia velocidade de Mach 2, c/ linhas bem avançadas p/ época, tinha entradas de ar que inspiraram aeronaves como F-14 e F-15, uma bela máquina.
Amigo Leandro, mais uma vez concordamos. A propósito não sei se viu que num comentário seu do sub russo encalhado eu lhe perguntei se já havia assistido a comédia Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! de 1966 que gira em torno de um sub russo encalhado numa ilha americana.
Boas Festas p/ vc e sua família. Abraço.
Boa Luciano. Detalhe,o Vigilante foi projetado para tee3duas derivas,como o F-14,mas por algum motivo foi produzida com apenas uma. Outra passagem interessante foi a adoção da camo verde e marrom em algumas aeronaves wm operação no Vietnã.
Caro Marcos, foi até construido um mock-up em escala real c/ deriva dupla, creio que por ser um bombardeiro e não um caça, ou seja em tese não realizaria altas manobras no ar, foi dada preferência pelo arranjo mais convencional, mais barato e mais leve:
Concebido inicialmente como um Bombardeiro Nuclear embarcado rapidamente o Vigilant teve as suas capacidades reavaliadas e o mesmo foi empregado basicamente como avião de reconhecimento. Foi muito abatido no Vietnã, tendo vida relativamente curta na US NAVY (quando comparado a outras belezinhas embarcadas).
Demorei um pouco p/ lhe responder por não confiar na minha memória, queria me assegurar da questão mock-up encontrei em alguns pdf’s que tenho e achei essa imagem na internet. Abs e Boas Festas.
Quando confirmei a questão do mock-up no meu material encontrei no livro Midland Publishing – Aerofax Minigraph 9 – North American Rockwell A3J A-5 Vigilante de 1989 e numa matéria da Air International de Nov/1975. Esse tipo de material em pdf antigo que vc não pode mais encontrar nas editoras eu busco na internet, via o velho Emule, eu que me considero um Arqueologista da Aviação, rs, consegui dezenas de revistas espanholas das décadas de 1920 e 1930 que são uma fonte fantástica p/ pesquisa – muitas coisas que só veríamos depois já eram imaginadas e algumas até testadas desde… Read more »
Oi Marcos, agora com mais tempo, posso comentar melhor. A USN testou camuflagem em metade da ala aérea do Kitty Hawk lá por 1966 para testar se havia alguma vantagem. Portanto outras aeronaves como Phantoms (que eram da raríssima e pouco longeva versão F-4G da USN) e Intruders. Salvo engano também há um EKA-3 também camuflado, mas procurando rapidinho não achei nenhuma foto.
Essa foto é bem interessante porque esse RA-3 tinha esse esquema de pintura porque fazia vôos de reconhecimento noturnos sobre o Vietnã. Esse esquadrão (VP-61) operou à bordo de diversos porta-aviões conforme necessário. Nunca vi um deles com ‘USS QualquerUmDeles’ na pintura como dá para ver nas outras aeronaves.
Outra característica é que o estabilizador vertical era todo móvel.
Guacamole
Visitante
1 ano atrás
Normal. Conforme a tecnologia avança, um aviso 6 pode fazer o serviço que precisava de dois antes. Vejam como até a década de 60/70 para responder rapidamente a agressão soviética, existiam os aviões chamados de interceptadores que eram rápidos, mas podiam voar por não mais do que 10 minutos. Os aviões hoje são tão rápidos que não precisa mais desse tipo de gênero de aviões. O mesmo se diz sobre por exemplo capacidade de carga. O que antigos aviões bombeiros da WWII carregavam em bombas, qualquer MiG ou F-15 carrega mais, mais longe e mais rápido. Um multirole moderno consegue… Read more »
Luiz Blower
Visitante
1 ano atrás
Mas vale observar que o Coral Sea era um CV (não um CVA ou CVAN – depois CVN), incapaz de operar as aeronaves grandes como o F-14 e S-3 que ainda estavam em operação nessa época. Então ele não funciona ali no meio como uma evolução. É válida apenas a comparação do John Stennis e Enterprise
Luiz apenas um pequeno reparo. O “Coral Sea” começou classificado como CVB mas passou a CVA como todos os demais NAes de propulsão convencional como os das classes Forrestal e Kitty Hawk porém em meados da década de 1970 todos foram reclassificados como CVs enquanto os nucleares passaram a ser CVNs. . Então não operar o F-14 e o S-3 não impediu que fosse classificado como CVA e CV subsequentemente e com o fim da Guerra Fria o S-3 perdeu espaço de qualquer maneira assim como o F-14. . A presença da ala aérea do Coral Sea é interessante pois… Read more »
Tem razão, Dalton… o motivo principal de não operar os “parrudões” mesmo era o tamanho do navio, no caso classe Midway, menor que os Forrestal, Enterprise e Nimitz subsequentes.
É interessante notar que o Coral Sea e o Midway operaram os A-3 e E-2, aviões bem grandes, mas ainda assim mais tranquilos de decolar do que um F-14. Embora pelo menos o Coral Sea tenha sido usado para qualificações de pousos e decolagens à bordo por esquadrões de F-14 (com severas limitações de peso), nunca de fato operaram em ‘cruzeiros’ de combate. Outro fator limitador eram os JBD (defletores de jato) que não conseguiam suportar a potência dos TF-30 com pós-queimador, o que fazia com que os Tomcat decolassem apenas na potência militar total, o que não era comum… Read more »
Faltou escrever Leandro que o F-14 não cabia no hangar relativamente baixo por conta de sua altura enquanto que o A-3 tinha a capacidade de dobrar o estabilizador vertical reduzindo sua altura.
Sobre o Sea King, me lembro de uma visita ao Minas Gerais e conversando c/ um dos tripulantes que dava manutenção neles, falei sobre aquelas imagens em que o SK pousava no mar, ele me disse que na MB não faziam de jeito nenhum isso, pois sempre infiltrava água e depois dava um trabalho p/ secar e evitar problemas de corrosão e/ou c/ a parte elétrica.
Bruno Vinícius
Visitante
1 ano atrás
Três comentários sobre a matéria:
1) Adorei as ilustrações. Vou até guardar hahaha. Grande achado, Galante.
2) O A-12 teria sido uma adição fenomenal à ala aérea dos porta-aviões americanos. Com o seu cancelamento, a USN nunca conseguiu um substituto a altura para o A-6. Pena que o projeto do Avenger II foi um completo “shitshow”
3) Até hoje não entendi o porque da aposentadoria antecipada dos S-3…
Com o fim da Guerra Fria o S-3 ficou sem muito o que fazer, os esquadrões de 10 aeronaves foram reduzidos para 8 e no fim da década de 1990 a missão para eles mudou de guerra anti submarina para controle marítimo/sea control também sendo utilizados para reabastecimento em voo e normalmente um dos 8 do esquadrão recebeu modificações otimizando-o para busca de superfície mas mesmo assim se tinha que lidar com grandes custos de logística e treinamento para se ter uma aeronave especializada. . Com à ascensão chinesa aumentar o alcance de aeronaves embarcadas tornou-se mais importante e houve… Read more »
Obrigado pela explicação Dalton. Pelo que você falou, até que não foi uma decisão totalmente sem sentido por parte da USN, mas sim fruto de uma falha em perceber que os EUA não seriam a única superpotência eternamente.
Bruno, se a HBO tivesse usado o A-12 no lugar do Bradley para filmar o Pentagon Wars, ninguém teria acreditado na história. O avião de ataque se abateu, abateu o substituto furtivo do F-14, abateu a atualização do F-14 – igualmente caríssima, abateu o míssil que aposentaria o Phoenix e, por fim, abateu a própria McDonnel Douglas.
O Super Hornet salvou a USN!
Henrique A
Visitante
1 ano atrás
Uma curiosidade que tenho:
A US Navy parece empregar as variantes monoplace e biplace (F/A-18E/F) do Super Hornet de maneira aleatória, mas existe algum parâmetro?
O monoplace pra defesa aérea e os monoplace pra ataque de longa distância? Geralmente biplaces são empregados em pequenas quantidades pra conversão operacional e apenas em emergências para combate, mas a US Navy tem esquadrões inteiros formados por F/A-18 biplaces.
As duas versões são basicamente idênticas. Porém a versão F é mais apropriada para missões de FAC, Forward Air Controlling e de missões CSAR, Combat Search And Rescue. Mas para missões de defesa aérea ou de ataque ao solo, são usadas ambas versões! Geralmente num PA são embarcados 3 esquadrões com versão E e um esquadrão da versão F, mas alguns PA tb levam 2 esquadrões de cada. Agora aos poucos com entrada em serviço dos primeiros esquadrões do F-35C, veremos no futuro cada vêz mais um PA com 1 esquadrão de F-35C, 2 esquadrões de F/A18E e um esquadrão… Read more »
Há missões que requerem um segundo tripulante, com a desvantagem do segundo assento resultar em uma penalidade como menor quantidade de combustível de qualquer forma dos 34 esquadrões de caça/ataque da US Navy embarcáveis em NAes “apenas” 10 deles estão equipados com o modelo “F” do Super Hornet com 12 unidades cada. . O modelo “F” está presente também em maiores quantidades nos dois esquadrões para treinamento e reposição exclusivos para Super Hornets – o F-35C encontra-se em um esquadrão a parte – e em esquadrões de testes que reúnem vários tipos de aeronaves. . O modelo “F” também evoluiu… Read more »
Juarez Martinez de Castro
Visitante
1 ano atrás
Por quanto são os únicos PAs que conseguem cumprir três missões básicas simultâneas:
AWACS, CAP e montar um pacote de ataque.
Juarez,
Porque você separou a missão AWACS e CAP?
.
Penso – mas não cravo – que AWACS (a aeronave ou seu emprego) é necessário tanto nas missões de CAP (Patrulha Aérea de Combate), como nos Pacotes de Ataque (strike package para os anglófilos).
.
Outra dúvida:
A missão de interceptação – lançada do PA – seria uma missão diferente da CAP?
Por outro lado, poderia ser considerada uma missão complementar à CAP?
.
Grato,
Ivan, um antigo infante.
Doutrinariamente, interceptaçao eh quando voce ja sabe onde estah o inimigo, o qual vem em sua direçao para um ataque (no caso naval). Dai lança uma aeronave contra ele. CAP eh quando voce dispoe aeronaves para patrulhar determinada area, a espera do inimigo. Em um pacote de ataque chama-se sweep (aeronaves que vao a frente em busca do inimigo).
Bosdesniavranka
Visitante
1 ano atrás
Racionalizar… simplificar e potencializar. Tudo isso com experiência real de combate. É para poucos
No 1º quadro aparece o RA-5C, versão de reconhecimento do North American A-5 Vigilante, sempre achei essa uma aeronave muito interessante e pouco conhecida, cujo 1º voo ocorreu ainda em 1958 – nascida como bombardeiro nuclear que abrigava a bomba num arranjo nada convencional ( ficava alojada entre os motores e era solta por trás junto as saídas dos GE J79 ). Conseguia velocidade de Mach 2, c/ linhas bem avançadas p/ época, tinha entradas de ar que inspiraram aeronaves como F-14 e F-15, uma bela máquina.
Os Vigies eram LINDOS!
Amigo Leandro, mais uma vez concordamos. A propósito não sei se viu que num comentário seu do sub russo encalhado eu lhe perguntei se já havia assistido a comédia Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! de 1966 que gira em torno de um sub russo encalhado numa ilha americana.
Boas Festas p/ vc e sua família. Abraço.
Sim, Luciano. Um bom filme dos anos 60, se não me engano. Houve uma espécie de remake nos anos 80, se não me engano. Divertido!
Boas festas para você e os seus, meu caro. Um abração!
Boa Luciano. Detalhe,o Vigilante foi projetado para tee3duas derivas,como o F-14,mas por algum motivo foi produzida com apenas uma. Outra passagem interessante foi a adoção da camo verde e marrom em algumas aeronaves wm operação no Vietnã.
Caro Marcos, foi até construido um mock-up em escala real c/ deriva dupla, creio que por ser um bombardeiro e não um caça, ou seja em tese não realizaria altas manobras no ar, foi dada preferência pelo arranjo mais convencional, mais barato e mais leve:
Olha o RA-5C com a southeast asia camo.
Concebido inicialmente como um Bombardeiro Nuclear embarcado rapidamente o Vigilant teve as suas capacidades reavaliadas e o mesmo foi empregado basicamente como avião de reconhecimento. Foi muito abatido no Vietnã, tendo vida relativamente curta na US NAVY (quando comparado a outras belezinhas embarcadas).
Demorei um pouco p/ lhe responder por não confiar na minha memória, queria me assegurar da questão mock-up encontrei em alguns pdf’s que tenho e achei essa imagem na internet. Abs e Boas Festas.
Vlw Luciano. Essa imagem pra mim é inedita. Ficaria imponente. Boas festas pra vc e seus familiares!
Quando confirmei a questão do mock-up no meu material encontrei no livro Midland Publishing – Aerofax Minigraph 9 – North American Rockwell A3J A-5 Vigilante de 1989 e numa matéria da Air International de Nov/1975. Esse tipo de material em pdf antigo que vc não pode mais encontrar nas editoras eu busco na internet, via o velho Emule, eu que me considero um Arqueologista da Aviação, rs, consegui dezenas de revistas espanholas das décadas de 1920 e 1930 que são uma fonte fantástica p/ pesquisa – muitas coisas que só veríamos depois já eram imaginadas e algumas até testadas desde… Read more »
Outra coisa depois de lhe responder me lembrei que também tem uma matéria muito boa no Cavok, incluindo no final 2 fotos desse mock-up, vamos ver se passa:
https://www.cavok.com.br/a-de-ataque-north-american-a-5ra-5-vigilante
Vou acessar lá. Informações valiosas.
Oi Marcos, agora com mais tempo, posso comentar melhor. A USN testou camuflagem em metade da ala aérea do Kitty Hawk lá por 1966 para testar se havia alguma vantagem. Portanto outras aeronaves como Phantoms (que eram da raríssima e pouco longeva versão F-4G da USN) e Intruders. Salvo engano também há um EKA-3 também camuflado, mas procurando rapidinho não achei nenhuma foto.
.
Tinha o A-3 sim Leandro. Existe uma imagem dele num padrão escuro,verde ou preto. Destaca-se bastante no convés abarrotado de aeronaves cinza/branco.
Olha a imponência do menino.
Obrigado, Marcos! Excelente foto que eu não conhecia. Só lembro de ter visto uma tirada em terra.
Ainda quero achar a outra dele ceecado de outros aviões com a camuflagem “normal”.
O bicho era imponente Leandro. Olha ele ai abordo do Constellation em 1967.
Essa foto é bem interessante porque esse RA-3 tinha esse esquema de pintura porque fazia vôos de reconhecimento noturnos sobre o Vietnã. Esse esquadrão (VP-61) operou à bordo de diversos porta-aviões conforme necessário. Nunca vi um deles com ‘USS QualquerUmDeles’ na pintura como dá para ver nas outras aeronaves.
Outra característica é que o estabilizador vertical era todo móvel.
Normal. Conforme a tecnologia avança, um aviso 6 pode fazer o serviço que precisava de dois antes. Vejam como até a década de 60/70 para responder rapidamente a agressão soviética, existiam os aviões chamados de interceptadores que eram rápidos, mas podiam voar por não mais do que 10 minutos. Os aviões hoje são tão rápidos que não precisa mais desse tipo de gênero de aviões. O mesmo se diz sobre por exemplo capacidade de carga. O que antigos aviões bombeiros da WWII carregavam em bombas, qualquer MiG ou F-15 carrega mais, mais longe e mais rápido. Um multirole moderno consegue… Read more »
Mas vale observar que o Coral Sea era um CV (não um CVA ou CVAN – depois CVN), incapaz de operar as aeronaves grandes como o F-14 e S-3 que ainda estavam em operação nessa época. Então ele não funciona ali no meio como uma evolução. É válida apenas a comparação do John Stennis e Enterprise
Luiz apenas um pequeno reparo. O “Coral Sea” começou classificado como CVB mas passou a CVA como todos os demais NAes de propulsão convencional como os das classes Forrestal e Kitty Hawk porém em meados da década de 1970 todos foram reclassificados como CVs enquanto os nucleares passaram a ser CVNs. . Então não operar o F-14 e o S-3 não impediu que fosse classificado como CVA e CV subsequentemente e com o fim da Guerra Fria o S-3 perdeu espaço de qualquer maneira assim como o F-14. . A presença da ala aérea do Coral Sea é interessante pois… Read more »
Tem razão, Dalton… o motivo principal de não operar os “parrudões” mesmo era o tamanho do navio, no caso classe Midway, menor que os Forrestal, Enterprise e Nimitz subsequentes.
É interessante notar que o Coral Sea e o Midway operaram os A-3 e E-2, aviões bem grandes, mas ainda assim mais tranquilos de decolar do que um F-14. Embora pelo menos o Coral Sea tenha sido usado para qualificações de pousos e decolagens à bordo por esquadrões de F-14 (com severas limitações de peso), nunca de fato operaram em ‘cruzeiros’ de combate. Outro fator limitador eram os JBD (defletores de jato) que não conseguiam suportar a potência dos TF-30 com pós-queimador, o que fazia com que os Tomcat decolassem apenas na potência militar total, o que não era comum… Read more »
Faltou escrever Leandro que o F-14 não cabia no hangar relativamente baixo por conta de sua altura enquanto que o A-3 tinha a capacidade de dobrar o estabilizador vertical reduzindo sua altura.
Obrigado pelo complemento, Dalton
Não sei por que, mas, gosto muito do design do Sea King.
Sobre o Sea King, me lembro de uma visita ao Minas Gerais e conversando c/ um dos tripulantes que dava manutenção neles, falei sobre aquelas imagens em que o SK pousava no mar, ele me disse que na MB não faziam de jeito nenhum isso, pois sempre infiltrava água e depois dava um trabalho p/ secar e evitar problemas de corrosão e/ou c/ a parte elétrica.
Três comentários sobre a matéria:
1) Adorei as ilustrações. Vou até guardar hahaha. Grande achado, Galante.
2) O A-12 teria sido uma adição fenomenal à ala aérea dos porta-aviões americanos. Com o seu cancelamento, a USN nunca conseguiu um substituto a altura para o A-6. Pena que o projeto do Avenger II foi um completo “shitshow”
3) Até hoje não entendi o porque da aposentadoria antecipada dos S-3…
Com o fim da Guerra Fria o S-3 ficou sem muito o que fazer, os esquadrões de 10 aeronaves foram reduzidos para 8 e no fim da década de 1990 a missão para eles mudou de guerra anti submarina para controle marítimo/sea control também sendo utilizados para reabastecimento em voo e normalmente um dos 8 do esquadrão recebeu modificações otimizando-o para busca de superfície mas mesmo assim se tinha que lidar com grandes custos de logística e treinamento para se ter uma aeronave especializada. . Com à ascensão chinesa aumentar o alcance de aeronaves embarcadas tornou-se mais importante e houve… Read more »
Obrigado pela explicação Dalton. Pelo que você falou, até que não foi uma decisão totalmente sem sentido por parte da USN, mas sim fruto de uma falha em perceber que os EUA não seriam a única superpotência eternamente.
Bruno, se a HBO tivesse usado o A-12 no lugar do Bradley para filmar o Pentagon Wars, ninguém teria acreditado na história. O avião de ataque se abateu, abateu o substituto furtivo do F-14, abateu a atualização do F-14 – igualmente caríssima, abateu o míssil que aposentaria o Phoenix e, por fim, abateu a própria McDonnel Douglas.
O Super Hornet salvou a USN!
Uma curiosidade que tenho:
A US Navy parece empregar as variantes monoplace e biplace (F/A-18E/F) do Super Hornet de maneira aleatória, mas existe algum parâmetro?
O monoplace pra defesa aérea e os monoplace pra ataque de longa distância? Geralmente biplaces são empregados em pequenas quantidades pra conversão operacional e apenas em emergências para combate, mas a US Navy tem esquadrões inteiros formados por F/A-18 biplaces.
As duas versões são basicamente idênticas. Porém a versão F é mais apropriada para missões de FAC, Forward Air Controlling e de missões CSAR, Combat Search And Rescue. Mas para missões de defesa aérea ou de ataque ao solo, são usadas ambas versões! Geralmente num PA são embarcados 3 esquadrões com versão E e um esquadrão da versão F, mas alguns PA tb levam 2 esquadrões de cada. Agora aos poucos com entrada em serviço dos primeiros esquadrões do F-35C, veremos no futuro cada vêz mais um PA com 1 esquadrão de F-35C, 2 esquadrões de F/A18E e um esquadrão… Read more »
Há missões que requerem um segundo tripulante, com a desvantagem do segundo assento resultar em uma penalidade como menor quantidade de combustível de qualquer forma dos 34 esquadrões de caça/ataque da US Navy embarcáveis em NAes “apenas” 10 deles estão equipados com o modelo “F” do Super Hornet com 12 unidades cada. . O modelo “F” está presente também em maiores quantidades nos dois esquadrões para treinamento e reposição exclusivos para Super Hornets – o F-35C encontra-se em um esquadrão a parte – e em esquadrões de testes que reúnem vários tipos de aeronaves. . O modelo “F” também evoluiu… Read more »
Por quanto são os únicos PAs que conseguem cumprir três missões básicas simultâneas:
AWACS, CAP e montar um pacote de ataque.
Juarez,
Porque você separou a missão AWACS e CAP?
.
Penso – mas não cravo – que AWACS (a aeronave ou seu emprego) é necessário tanto nas missões de CAP (Patrulha Aérea de Combate), como nos Pacotes de Ataque (strike package para os anglófilos).
.
Outra dúvida:
A missão de interceptação – lançada do PA – seria uma missão diferente da CAP?
Por outro lado, poderia ser considerada uma missão complementar à CAP?
.
Grato,
Ivan, um antigo infante.
Doutrinariamente, interceptaçao eh quando voce ja sabe onde estah o inimigo, o qual vem em sua direçao para um ataque (no caso naval). Dai lança uma aeronave contra ele. CAP eh quando voce dispoe aeronaves para patrulhar determinada area, a espera do inimigo. Em um pacote de ataque chama-se sweep (aeronaves que vao a frente em busca do inimigo).
Racionalizar… simplificar e potencializar. Tudo isso com experiência real de combate. É para poucos