MSK comunica autoridades brasileiras sobre prazo para devolução do porta-aviões São Paulo
Empresa está renunciando a propriedade do casco em favor da União. Prazo de 12h foi dado para solução do imbróglio que impede navio de ser encaminhado para reciclagem verde
Em carta de advertência enviada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais Autoridades, na última terça-feira (10/01), a NSN Law Firm, representante legal da MSK Maritime Services & Trading, responsável pelo porta-aviões NAe São Paulo desde sua aquisição junto à Marinha do Brasil em dezembro de 2021, estipula o prazo de 12 horas para que as autoridades brasileiras providenciem as aprovações e/ou ações necessárias a fim de receber o ex-porta-aviões da Marinha francesa e brasileira.
O não cumprimento da solicitação acarretará a disposição do porta-aviões, com todas as responsabilidades posteriores sendo das autoridades brasileiras. Ainda de acordo com o texto, considerando todos os fatos jurídicos, o proprietário legal do casco da ex-NAe São Paulo tem o direito de dispor do navio em total conformidade com as leis internacionais e regras comerciais.
Tal medida se dá em razão das autoridades brasileiras não envidarem os esforços necessários e tampouco encontrarem solução para que o navio possa atracar para ser consertado para, em seguida, rumar para o correto processo de reciclagem verde de seu material, como é o padrão internacional de descartes, na Turquia.
Desde outubro de 2022 o ex-porta-aviões da Marinha brasileira, que por anos percorreu todo o litoral brasileiro e por mais de 10 anos esteve sem manutenção, aguarda uma definição das autoridades, consumindo recursos valiosos, incluindo o gasto de aproximadamente vinte toneladas diárias de combustível, em claro prejuízo ambiental.
Em 20 de dezembro de 2022 a empresa formalizou um comunicado à Organização das Nações Unidas (ONU), órgãos ambientais e representantes dos governos brasileiro, turco e francês reportando a falta de assistência das autoridades brasileiras em encontrar uma solução para o navio.
Ainda de acordo com a representante legal, o projeto de reciclagem verde para o casco do antigo porta-aviões começou há muitos anos, com enorme investimento para a realização de todas as tarefas preparatórias para a licitação internacional.
“Todas as empresas envolvidas no projeto possuem um acervo técnico impecável de décadas de experiência e credibilidade internacional comprovada no manejo de reciclagem ambiental de navios. Tanto é assim que a Autoridade Ambiental Brasileira confirmou e afirmou várias vezes que todo o rigor das normas técnicas exigidas havia sido obedecido, inclusive que uma nova autorização de exportação poderia ser novamente solicitada”, afirma o advogado da empresa e especialista em Direito Marítimo, Zilan Costa e Silva.
Antes que a falta de recursos cause algum dano ambiental, estando hoje o casco seguro, sem oferecer riscos ao meio ambiente e à navegação, a ação mais razoável e ambientalmente segura é renunciar à propriedade do casco em favor do seu antigo proprietário, já que a obrigação assumida se tornou impossível em razão das dificuldades impostas pela ação das autoridades e entes brasileiros.
Confira alguns pontos da nota:
- Apesar da Convenção de Basileia (que trata do controle de movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito) afirmar claramente que “o Estado exportador deve garantir que os rejeitos em questão serão levados de volta ao seu território pelo exportador”, a Marinha do Brasil, ex-proprietária do casco, nada fez para ajudar a resolver a situação, ao contrário, estabeleceu condições e exigências impossíveis de cumprir, dificultando o retorno do casco ao porto de origem e esgotando os recursos necessários para a conclusão do projeto.
- Chegou-se a exigir a contratação de prático para trabalhar fora da zona de praticagem ao custo de USD 156.000,00 por 12 horas de trabalho. A MSK Maritime Services & Trading fez uma reclamação formal e não obteve resposta.
- A atuação da Marinha do Brasil e as exigências ímpares levaram o ex-porta-aviões a permanecer navegando fora das águas territoriais brasileiras em ponto determinado pela Diretoria de Portos e Costas, na região costeira do estado de Pernambuco desde 5 de outubro de 2022, consumindo recursos valiosos, incluindo aproximadamente vinte toneladas diárias de combustível.
- O casco do navio, construído entre os anos 1957-60 e sem manutenção há pelo menos 10 anos, apresentou danos que requerem reparação. Embora a MSK Maritime Services & Trading sempre trabalhar com total transparência e informar as autoridades de tudo, pelo que pudemos constatar, não recebeu nenhuma ajuda da Marinha do Brasil, muito pelo contrário: tudo foi negado, nenhuma sugestão foi recebida.
- A MSK Maritime Services & Trading procurou diferentes opções para atracar o navio e proceder às necessárias reparações e estudos que permitissem a solução da situação. Nenhum porto ou estaleiro aceitou e, quando insinuaram aceitar resistência da sociedade, do Ministério Público e de outros grupos de pressão ambiental, acabaram por dissuadi-los da intenção.
- Deve-se deixar claro que a Marinha tem agido como se não fosse corresponsável pela situação e lavou as mãos, negando-se e fazendo todo o possível para evitar que o casco retorne ao seu local de origem, onde o casco permaneceu por mais de dez anos, cuidando apenas de seus interesses, ignorando todos os fatos e riscos legais.
- Como proprietário da ex-Nae São Paulo, chegamos a fazer vários pedidos para que o navio fosse retirado das águas territoriais brasileiras, mas não obtivemos nenhuma resposta positiva. Devido aos altíssimos custos diários, chegamos ao limite de nossos recursos.
DIVULGAÇÃO: Assessoria de Imprensa — Infographya — Novo Selo Comunicação
Isto é… assim… tãaooooo Brasil!
É de lamentar ainda a conduta da MB. Virou um cabide de empregos e pensões. Dentistas é que não faltam.
Alguém trabalha de graça?
Militar também tem dente
Militar no Brasil é um parasita do erário.
Não. Não é.
Não, eu não escrevi esse comentário. O distinto é que veio usurpar o nick.
Mas pode usar serviços terceirizados, não? Bem mais barato do que pagar soldo e pensão por muitas décadas.
E sujeito ao mercado, não gostou, deu problema, corta.
O Brasil começou a dar errado quando a república foi proclamada. A armada brasileira da época do Brasil Império eram capazes de rivalizar com as potências europeias, nações europeias mantinham relações diplomáticas com outros países da América do sul através do Rio de Janeiro (Tipo, a embaixada belga do Paraguai ficava no Rio de Janeiro e não no Paraguai), Dom Pedro II chegou a concorrer as eleições presidenciais dos EUA de forma não oficial, grandes inventores do século 19 eram amigos do Imperador (Otto Graham Bell, Charles Darwin, Alexandre Dumas filho, etc), durante 67 anos de Império o Brasil nunca… Read more »
Uma coisa é um “zé ninguém” como eu escrever que certas fontes não são confiáveis quanto ao Brasil já haver tido uma das maiores marinhas no século XIX outra bem diferente é um historiador como o Fernando/Nunão já haver escrito isso aqui. . E a simples comparação com a marinha dos EUA nem chega a ser relevante já que após a Guerra Civil deixaram suas forças armadas decair embora já no fim do século tenham ultrapassado a Inglaterra como maior potência industrial/econômica. . Se tivesse sido assim os livros que tenho não teriam deixado de mencionar a marinha brasileira nem… Read more »
Quando fui pesquisar sobre esse assunto, o máximo que achei foi uma referencia em um periódico da MB que em 1870 a Armada Imperial seria a 6 maior em bocas de fogo(não a 6 maior em unidades ou mais poderosa), e que poucos meses depois não era mais devido principalmente a defasagem dos canhões presentes nos navios brasileiros. Outro ponto sobre o Arsenal, de fato estava muito defasado tanto que os navios blindados construidos no Brasil eram inferiores aos navios europeus e o Almirante Tamandaré que foi uma tentativa de construir um navio do mesmo nível dos navios equivalentes europeus… Read more »
Sobre os navios da guerra civil America, valeria uma matéria sobre o uss monitor e seu impacto no conceito do navios de guerra.
Vcs não precisam convencer ninguém de nada aqui, pois o feedback que a minha postagem recebeu mostra pelo visto que vcs estão certos mesmo…
A MB durante todo o período monárquico sempre foi modesta, tanto em números de vasos de guerra quanto em suas dimensões e capacidades. O auge da armada imperial se deu na aquisição do Riachuelo, um dos encouraçados mais poderosos da época de seu lançamento, preocupando até os políticos e militares americanos, dado a superioridade do nosso encouraçado sobre qualquer navio da US Navy da época, começaram um programa naval de construção que em pouco tempo colocou aquela marinha muito a frente da nossa. O Brasil do século XIX era muito pobre e subdesenvolvido, simplesmente era incapaz de manter uma marinha… Read more »
Nosso sistema de Leis, nosso próprio sistema Judiciário deixaram de funcionar. Não conseguem atender a burocracia jurídica ao qual deveriam dar soluções, quanto mais atender as demandas da sociedade. E quando falo atender demandas da sociedade, isento as instituições de demandas da qual a sociedade desconhece suas próprias leis e ordenamento. E talvez desse último tópico, de desconhecer regras, e por conseguinte entender de seus direitos mas também obrigações, a própria sociedade como um todo tenha levado para dentro do sistema judiciário seus próprios vícios. Tai o resultado.
Tudo verdade, mas a empresa chamou em causa as responsabilidades da MB . Sobre isso nada?
1″Deve-se deixar claro que a Marinha tem agido como se não fosse corresponsável pela situação e lavou as mãos, negando-se e fazendo todo o possível para evitar que o casco retorne ao seu local de origem, onde o casco permaneceu por mais de dez anos, cuidando apenas de seus interesses, ignorando todos os fatos e riscos legais.”
2″A atuação da Marinha do Brasil e as exigências ímpares”
A MB permanece cega, surda e muda …
Desculpe, mas quem menos tem culpa nisso ai é a MB. O casco foi leloado em processo publico e transparente. Veja o edital. A MSK é que aceitou as condições. O problema foi a Turquia mudar as regras com o jogo em andamento sob pressão da UE. Concordo que o navio poderia atracar lá em Pernambuco para reparos antes de partir pra outro lugar, e que nossas Leis ambientais as vezes são rigidas demais, mas daí devolver para o Brasil?
Concordo com você em gênero, número e grau. Sou aposentado, trabalhei em empresa uma americana, a famosa IBM. no período de 2010 a 2014. Atuei na área de Mainframe,computadores corporativos, o sindicato da nossa área é o sindados, a IBM associou todos os funcionários ao sindicato dos comerciários, a correção salarial do sindicato dos comerciários é mais baixa se comparada ao sindados. Aposentei em 2014, agora pretendo entrar com uma ação contra o INSS para correção da minha aposentadoria, pois todos os reajustes salariais que recebemos foram abaixo dos dissídios do Sindados. Como não posso pagar um advogado, procurei a… Read more »
Olá Marcos. Você tocou em vários pontos importantes. A primeira é a necessidade de aumentar o números de servidores nas defensorias públicas. Lembre que o salário médio no Brasil é da ordem de R$ 2,5 mil. Cerca de 30 milhões de trabalhadores recebem um salário mínimo (cerca de R$ 1,3 mil), de um total de 108 milhões de pessoas que compõem a população ativa, ou seja 30% da força de trabalho recebe um salário mínimo. Hoje, o Brasil tem um pouco mais de 5 mil defensores públicos. A situação é mais dramática quando descobrimos que 90% da população brasileira ganha… Read more »
O Brasil é o país com maior número de advogados por habitante no Mundo. Adoção de Pro Bono obrigatório ao invés de contratar mais defensores públicos já ajudaria a não piorar a situação dos pobrinhos.
Só a cidade do Rio de Janeiro tem mais advogados que a Coreia do Sul inteira.
Tenho certeza que há alguma coisa errada no Brasil, mas não consegui descobrir o quê. Talvez tudo!!!!
Olá Under. O probono depende da boa vontade e da caridade do advogado. A população pobre que precisa do acesso á justiça não pode depender da caridade de alguém. O acesso á justiça deve ser garantido á todos. Não é aceitável que uma pessoa seja impedida de obter seus direitos porque não tem dinheiro. Chamar uma pessoa que tem baixa renda de “pobrinho” é desumano e quase ofensivo. O que há de errado no Brasil é uma desigualdade social estrutural. Apenas como exemplo, no fim do Século XIX, o analfabetismo era superior á 95%. Apenas em 1950 o Brasil chegou… Read more »
Professor, é algo muito cômodo alguém culpar os (as) defensores (as) públicos (as) por este descalabro que essa desigualdade gritante que você bem destacou produz. A DP faz das tripas coração para dar conta da imensa demanda judicial que as camadas menos favorecidas têm em razão das injustiças produzidas por tamanha desigualdade.
Caro Sequim. Eu não culpei os defensores. Pelo contrário, são pessoas dedicadas e merecem nosso respeito. O que escrevi é que são poucos. É preciso aumentar o número de servidores na defensoria pública. Por séculos, a sociedade brasileira considerou que as demandas por saúde, educação e outros problemas sociais eram um problema que deveria ser tratado pela caridade dos ricos. Os livros de Dickens mostram este pensamento. Uma sociedade civilizada e democrática precisa instituir serviços sociais que independam da caridade. Caridade e solidariedade são importantes, mas são ações de cunho pessoal exercidas por pessoas que têm uma compreensão humana elevada.… Read more »
Professor, o que escrevi não foi dirigido a você. Perdoe -me se fui dúbio e pouco claro.
Olá Sequim. Eu entendi. Eu apenas reforcei o meu ponto de vista. Nestes dias estranhos, ficou comum culpar a vítima. Riso. Daqui a pouco me chamam de infiltrado. Aliás, com tanta chuva, minha casa está cheia de infiltrados, goteiras e vazamentos.
Prezado Marcus, gostaria de lhe dar algumas dicas sobre esse assunto, pois sou da área. A primeira coisa que você pode fazer, mesmo sem advogado é ir no Sindidados e ver se eles entraram com o chamado dissídio coletivo, que é um processo coletivo que o sindicato entra na Justiça do Trabalho em nome dos trabalhadores visando corrigir esse erro de enquadramento sindical. Não vejo como ter sucesso em um eventual processo contra o INSS neste momento, pois o fato de você ter perdas na sua aposentadoria resulta do erro de enquadramento sindical feito pela IBM. Caso o Sindidados tenha… Read more »
Olá Sequim. Vocẽ tem razão. Um dos papeis mais importantes dos sindicatos de trabalhadores é dar esta assistência jurídica, até porque eles têm uma grande experiência neste tipo de processo. Já sabem o caminho das pedras. Pelo menos no meu sindicado, este apoio é gratuíto para os filiados.
O Sindados acionou a IBM na justiça do trabalho. A IBM perdeu, está na fase de cálculos das indenizações. Pretendia usar esse processo para conseguir a correção do meu beneficio.
Vou tentar a advocacia gratuita da PUC MG.
“Ganho 4000 reais, o governo me considera rico.”
Eu já comentei uma vez mas vou voltar a postar:
Meu pai me disse certa vez que o mal da América Latina é que os de Classe Baixa acham que são Classe Média, os de Classe Média acham que são classe Alta e os de Classe Alta, acham que não são Latino-americanos.
A notem ai! Vai voltar para a MB e ainda vão fazer estudos para um modernização ou algo que consuma uma Verba gorda.
Quase impossível.
Completamente impossível. A reforma do casco poderia ser viável há praticamente uma década atrás. Agora não há mais nenhuma possibilidade técnica ou financeira de recuperar o casco.
Vai haver devolução do valor pago pela empresa turca? rsrsrs
Precisamente, caro Camargoer!
Quero ver esse navio indo embora logo pra virar panela. Pra nem deixar pensar em virar museu ou coisa do tipo.
Como dizia o grande filósofo Michael Wazowski, “Manda esse treco de volta senão o bicho pega… O bicho pega! E não solta mais!”
Deu uma de Xandão e deu 12 horas kkkk
Podia dar uma de bolsolóide e chamar os alienígenas para uma intervenção federal junto a netuno e afundar o dito cujo.
Navio genocida kkkk
que Zica este Nae SP!
Se a MB não esta conseguido auxiliar para que esta sucata suma da costa brasileira, fico
imaginando como será o controle e cuidado para operar um SUB Nuclear!
A empresa sabia o que estava comprando? Se sabia a união ou a MB, não deve aceitar o navio de volta. Se não sabia, a empresa tem que aceitar o erro que cometeu.
Pois é imagino no momento em que precisar desmantelar e dar destino aos resíduos radioativos do submarino nuclear se a marinha é claro conseguir terminar sua construção qual vai ser os empecilhos que nossas instituições como por exemplo o IBAMA irão impor e qual vai ser a posição da MB porque ao meu ver as instituições brasileiras não conversam entre si para resolver problemas de ambos, cada uma está legislando em causa própria.
Comentário sem noção, uma coisa não tem nada a ver com outra. Estude o processo de venda desse casco. Pesquise aqui mesmo no blog todo o processo de venda do casco como foi. Use a internet para se informar um pouquinho.
Sou leigo no assunto.
De uma maneira simples, a empresa que adquiriu o SP não conseguiu chegar no destino com ele por questões/leis ambientais e agora quer devolver ao Estado brasileiro, que deverá arcar com os custos da manutenção necessária?
É isso?
Segundo a MB todo o amianto altamente tóxico foi retirado, ficando os demais, que há em outros navios. Segundo os ambientalistas, todo o amianto do Mundo tá ali e vai destruir a Amazônia. Quem pediu que o navio retornasse foi o IBAMA, que não fez o devido acompanhamento quando deveria. Quem não quer que o navio atraque no porto é o Prefeito e os ambientalistas. O navio precisa ser atracado porque nessas alturas precisa de manutenção corretivas urgentes. Por hora segue o navio sendo rebocado para lugar algum, jogando grandes quantidades de carbono, que vai elevar ainda naus a temperatura.… Read more »
A empresa sabia o que estava comprando? Se sabia a união ou a MB, não devem aceitar o navio de volta. Se não sabia, a empresa tem que aceitar o erro que cometeu.
Quando estava a caminho para o destino final, grupos começaram a falar que a quantidade de amianto presente no navio seria maior do que tinha sido falado, o que levou a pressão de grupos ambientalistas no governo turco para impedir que o navio fosse para lá, o que resultou no cancelamento da autorização ambiental emitida pelo órgão turco e com isso o IBAMA cancelou a sua autorização ambiental e pediu o retorno do navio para o Brasil para uma nova avaliação, aqui a MB ordenou que o mesmo deveria ser atracado em Suape, mas o governo de Pernambuco entrou na… Read more »
Sim, mestre Wilson…foi quase isto….uma conjunção orquestrada….e intencional….en que lamentavelmente, o MPF é o Ibama atuaram politicamente e de forma 8ndevida criando um problema ao próprio brasileiro
penso assim tbm… tipico de quadrilheiro especializado em golpe
Olá Carvalho. Segundo nota da MB de 06 de outubro de 2022, a autoridade ambiental da Turquia cancelou a licença de ingresso do casco do A12 em seu país. Foi após esta decisão que o Ibama cancelou a autorização de exportação, determinando que o casco voltasse ao Brasil. Então, a pergunta que deve ser feita foi “Por que a autoridade turca cancelou a licença?”. Vale lembrar que o presidente do Ibama era Eduardo Bim, nomeado por Ricardo Salles. Fica difícil supor que o Ibama tenha tido uma inciativa pró-ambiental ou anti-governo. Esta hipótese não faz sentido. file:///home/emerson/Downloads/Relat%C3%B3rio%20m%C3%A9dico.pdf
corrigindo.. o endereço da nota da MB é https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/nota_oficial_-_nae_sao_paulo.pdf
Até onde sei, eles cancelaram a licença, após uma forte pressão de grupos ambientalistas(o Instituto São Paulo-Foch estava no meio, mas seu objetivo era tentar ganhar tempo para tentar reverter a venda do navio para desmanche), alegando que a quantidade de amianto presente no navio era muito maior do que a que havia sido apresentada na venda.
Simplesmente virou uma tempestade em copo de agua, já que o correto seria atracar o casco para fazer uma nova vistoria ambiental para assim ser feita uma nova licença de exportação pelo IBAMA.
Olá Wilson. Segundo a nota da MB, a autoridade turca cancelou a licença ambiental de importação do casco. Como resultado, o Ibama cancelou licença de exportação para que o casco voltasse ao Brasil. Deixei o link da nota da MB para consulta.
Entendi isso, o meu cometário foi em relação a pergunta do porque da autoridade turca ter cancelado a licença ambiental, a ação do Ibama de também cancelar e pedir o retorno do casco ao Brasil está de acordo com as normas internacionais marítimas, o que pega é a proibição para que o casco seja atracado(ao que parece também sob a alegação de que a quantidade de amianto no navio representa um risco ambiental para o porto). No meu ponto de vista toda essa situação vai terminar com o ex-NAe São Paulo tendo o mesmo destino do encouraçado São Paulo(naufrágio), já… Read more »
Olá W. Temo que isso possa acontecer, o que também é um grande problema
A Turquia pode cancelar sua importação, o Ibama somente pode cancelar se teve vício e o material já estava fora. Ele pode emitir novas guias sempre que solicitado. O PROCESSO de caminho do Ibama foi irregular
A empresa sabia o que estava comprando? Se sabia a união ou a MB, não devem aceitar o navio de volta. Se não sabia, a empresa tem que aceitar o erro que cometeu.
Sim sabia, na verdade a empresa não fez absolutamente nada de errado, sendo o Estado Brasileiro o que apresenta mais culpa ao não conseguir resolver uma situação tão simples.(apenas atracar o navio, reparar e fazer uma nova inspeção ambiental).
Não Mestre Gabriel, não é isto.
Um ou dois F-21 resolveriam o problema rapidinho. Poluição por poluição (falo do amianto restante) já está havendo com toneladas de CO sendo emitidas diariamente pelos rebocadores…
Olá 109. O problema do amianto é grave. Ele é um material extremamente tóxico que causa várias doenças inclusive câncer do sistema respiratório, que inclui boca, garganta, pulmões e dependendo também pode causar câncer do sistema digestivo. O amianto é muito resistente, inclusive á temperatura. Uma vez que ele entre na cadeia alimentar, o amianto é acumulativo. Então, a dispersão do amianto na natureza irá causar um problema crônico de saúde pública de centenas ou milhares de anos. Por outro lado, você tem razão ao criticar a demora na solução do problema e da quantidade de CO2 liberado pela queima… Read more »
Alguma empresa no Brasil tem condições disso?
Duvido de ó dó….
A MB fez o correto.
Vendeu pra quem pode.
Mas a política ambientalista conduzida de forma q não é técnica, por tanto irresponsável, conseguiu inflacionar o problema bem mais.
Olá Alfredo. Pelo que lembro, nenhuma empresa brasileira apresentou proposta para desmantelar o casco do A12. De qualquer modo, terá que ser feito. Se não há uma empresa com este conhecimento, a MB terá que desenvolve-lo. Talvez fique mais caro, quase certeza, ainda assim, será preciso desmantela-lo atendendo ás normas técnicas de segurança do trabalho e ambiental. Alguém terá que fazẽ-lo e de modo correto.
logica dos “”””ambientalista”””:
você não pode mandar o produto pra quem ja tem a termologia de reciclagem e resolver o problema do lixo.. você precisa poluir mais o planeta pra se capacitar na tecnologia de reciclagem pra só dai reciclar o negocio
porrakkkkkkkk
pelo menos o governo atual é de esquerda, logo, ele possui carta branca pra fazer qualquer cosia e ser classificado como do “bem”, afunda logo que ninguém vai falar nada..
Caro Henrique. Até meados da década de 50, era comum adicionar chumbo na gasolina para melhorar o desempenho do combustível, até que um brilhante cientista que tentava estimar a idade do planeta identificou uma severa contaminação por chumbo nas cidades. Por anos, ele sofre uma perseguição e uma campanha para desacredita-lo. No fim, ele conseguiu a proibição do chumbo e ainda foi a primeira pessoa a estimar a idade do planeta em 4,5 bilhões de anos. Aconteceu o mesmo com o buraco na camada de ozônio, mas no fim o CFC foi banido e com as emissões de CO2. A… Read more »
A solução é mandar pra Turquia que tem o pessoal especializado pra resolver o problemas, mas ambientalistas querem 15min de fama
Caro Henrique. A pergunta deve ser feita ao poder judiciário que aceitou os argumentos do pedido de liminar. Como não os li, não posso dizer do que se trata. O que posso afirmar é que o navio não pode ficar em alto mar, com risco de afundar e se tornar uma fonte de problemas ambientais de longo prazo.
“Mas a política ambientalista conduzida de forma q não é técnica, por tanto irresponsável, conseguiu inflacionar o problema bem mais.”
ja tem anos que essa politicas ambientas visa não resolver nenhum problema do ambiente e só criar problemas.. quase 100% dessas politicas são pra ferrar a população.
se a ideia fosse ajudar o meio ambiente todo mundo tava usando energia nucelar pro grosso da demanda e não fóssil
Caro Henrique. Há décadas escuto este mesmo discurso, que por sinal é muito mais antigo que qualquer um de nós. No Sec XIX, dizia-se que direitos trabalhistas iriam destruir o capitalismo, apenas para começar. Sobre a questão ambiental, que nasceu do movimento pacifista e antinuclear, dizia-se que as pessoas que protestavam contra a presença de armas nucleares em seus países eram antipatriotas e comunistas, já que exigiam algo que enfraquecia a defesa militar da Europa contra a URSS. Quando Patterson observou que o uso de chumbo na gasolina estava elevando a contaminação das cidades em níveis tóxicos, foi acusado de… Read more »
Esses ambientalistas só complicam as coisas, até outro dia o navio estava atracado aqui e ninguém lembrava de amianto, agora agem como se o navio estivesse carregando a nova peste negra.
Pois é, e eu ainda tenho caixa d’água e telhas de amianto
O problema é que agora trata-se de um casco não tripulado portanto mais sujeito a naufrágio sendo rebocado que precisará passar por zonas econômicas exclusivas de outras nações ou vir a poluir a própria zee brasileira.
Olá Danilo. Na verdade não. As caixas de água eram fabricadas com um material compósito chamado fibrocimento, obtido pela mistura de amianto com cimento e com uma areia muito fina. Eu não sei se o fibrocimento libera fibras de amianto em presença de água, mas certamente o fará quando são recortadas com serras circulares. O grande problema do fibrocimento era durante o processamento, pois os trabalhadores eram expostos diretamente ao amianto, resultando em doenças ocupacionais, inclusive câncer. Talvez seja o caso de consultar sobre a necessidade ou não de trocar a sua caixa de água. Quando comprei minha casa há… Read more »
Enfim, trata-se de um cachorro sem dono. Impressionante mesmo é a falta de atitude do governo frente a um problema de tão pouca importância, até parece que ele está possuído ou carregado de alguma peste como já disseram apropriadamente. O que vemos é uma frouxidão terrível inclusive dos militares no trato dessa questão. Eu já disse aqui, atraca essa porcaria no Arsenal de Marinha(certamente não suportaria ser docado, as cavernas devem estar todas detonadas assim como as chapas de fundo), remove o resto de amianto e libera de vez esse traste para seu destino inglório. ´Tem que ter macho para… Read more »
Tirem suas conclusões: 1) Fundação Foch, que queria transformar o navio em museu, aciona MP contra a licitação vencida pela MSK. Alega que não pode participar da licitação, embora ela fosse clara quanto a exigência de desmantelamento ambiental especializado. 2) As empresas interessadas contrataram escritórios de perícia especializada de avaliação de contaminantes. Isto previamente aos estudos de viabilidade de aquisição e lucro para lances na licitação. Este material é laudos são encaminhados ao Ibama. 3) Ibama faz a juntada de laudos e perícias e emite em 2021 a licença de exportação do navio e resíduos para a destinação de tratamento… Read more »
Itens adicionais….. 1) turma do quanto pior melhor…agora o casco voltou e vamos come-lo…. 2) a França não dará qualquer documentação sobre a fração de amianto que ela já havia retirado do Navio nas reformas anteriores a venda ao Brasil. Não quer nem pensar sobre a hipótese deste casco ir parar em seu adversário de interesses na Turquia… 3) Inglaterra também não tem o menor interesse deste casco ir parar na Turquia, ela e França não veem isto com bons olhos e tinham dúvidas. A bagunça ambiental formada foi o prato cheio para fechar o cardápio de veto….e sei lá… Read more »
A França passou por algo semelhante com o irmão do Foch o Clemenceau até que finalmente chegou-se a um acordo com um estaleiro no Reino Unido para desmanche.
.
As leis estão muito mais rígidas quanto a segurança dos trabalhadores no desmanche de navios seja na Índia seja na Turquia.
.
E o “São Paulo” não é uma ameaça a segurança ou interesses da França.
Muito bom. Essa linha do tempo esclarece melhor. Fácil jogar no colo da MB sem conhecer todos os fatos.
Eu so quero entender como alguem que queria transformar o navio em museu, faz denuncia e movimenta ONGs internacionais calamitosas sobre material toxico…
Quem explica? qual o objetivo? Ja não sei se queria museu…
Coronel, Esclarece mas não isenta a MB que se mostra incompetente para se desfazer dos poucos meios que possui. Se os militares devem atuar contra esse chorume em tribunais e entes estrangeiros, que o faça a altura. Como deixam a Turquia, do Erdogan, repito TURQUIA do ERDOGAN receber pressão de “ONG ambientalista” (será?) pra recusar a embarcação? A Inglaterra, das Falklands aí do lado, fecharem o Gibraltar? E fica por isso mesmo? Isso é ridículo mesmo pra um anão diplomático. Os adidos militares estão alocados só pra curtir com a família vida de marajá? Há quanto tempo esse NAe foi… Read more »
A “inteligência” militar estava muito ocupada com as eleições para poder enxergar e resolver seus reais problemas.
Diga-se de passagem, o navio dos 17 anos de serviço passou apenas 206 dias navegando. Não devemos esquecer também os feridos e os mortos ocasionados pelas péssimas condições do navio. Tudo conspiração, foi um golpe das forças obscuras que queriam prejudicar o Brasil e privalo de uma Marinha de verdade.
Não é fácil, é o óbvio… O demais é passar pano.
O Brasil não é para amadores !!!
O São Paulo virou literalmente um Fiat Marea.
Meia-dúzia de A-4s que não servem pra nada, fora ficarem dando raso em cerimônia de passagem de comando.
Colocaram 9 Caracal pra voarem juntos e soltaram fogos comemorando “disponibilidade de meios”. Devem ter gastado 3 meses de planejamento e 12 horas de briefing pra uma operação que deveria ser completamente rotina.
Daqui a pouco, troca de óleo do Jet Ranger em S P dAldeia vira motivo de Ordem do Dia.
Belíssimo alvo pro ManSup
teria, que ser uma salva de MANSUP s . fica a pergunta : com quantos mansups afundo um são Paulo ?
Olá Luiz. Difícil saber. Os EUA fizeram um exercício com um casco de porta aviões, acho que na costa do São Francisco. Não conseguiram afundar. Pelo que lembro, a URSS também fez um exercício destes com um casco da marinha alemã após o fim da segunda guerra. Há uma diferença entre acertar um casco vazio preparado para servir de alvo e um navio operacional, carregando armas, cheio de combustível e de outros materiais inflamáveis. Lembro de outros navios gigantes, como o Yamato e o Bismarck, que precisaram receber muita carga para afundarem, por outro lado, o Hood afundou após apenas… Read more »
A MB não tem nada com isso. Mas vai precisar dar um jeito de vistoriar o navio para reexportação. Existe uma liminar concedida ao governo do estado de PE impedindo a atracação. A liminar não deveria ter sido concedida. Penso. “Em caso de manutenção da liminar proibindo a arribada, se requer seja a proibição estendida a todas as embarcações construídas anteriormente a 2011, devendo o comandante de cada uma delas se responsabilizar, pessoalmente, por informar os níveis de amianto presentes em sua embarcação, sob pena de incorrer em crime de desobediência de ordem judicial”, destaca o advogado especialista em Direito… Read more »
Além disto, para aqueles que negam que ONGs ambientais trabalham sob a missão de atender interesses de países concorrentes e adversários, expliquem o que o Greenpeace queria??? O Greenpeace não quer que o material seja tratado? O que ele quer? Sei, quer que o navio no saia do Brasil….somente isto, não quer a destinação ecológica do navio….
Olá Carvalho. È possível sim que algumas ONG’s operem financiadas por agência de inteligência estrangeiras. Não apenas elas. Por exemplo, no início da década de 60 existiam duas ONG’s (Ipês e Ibad) que operaram no Brasil financiadas por empresários mas também pelo governo dos EUA e com apoio da CIA. Esta duas organizações foram as sedes de articulação do golpe de 64. Portanto, é provável que existem hoje algumas organizações, inclusive algumas ambientais, que operaram apenas como fachada. Também deve ter muita organização caça-níqueis, cujo propósito é apenas enriquecer algumas pessoas ou até mesmo para lavar dinheiro ilegal. Ainda assim,… Read more »
Mestre Camargoer, apesar do arrazoado, não explica o que o Greenpeace quer. 9 ou 90 mil ton, o material é isto e tem a destinação de tratamento….ou ela quer que o material seja tratado no Brasil?
Olá Carvalho. Eu não sei. Precisaria ler o pedido de limitar e a decisão do juiz. O ponto que mencionei é que sempre existe a possibilidade de uma ONG ser financiada por grupos de interesse (governos estrangeiros, grupos sociais ou empresas) mas que preferem se esconder. Outro ponto é que diferentes ONG’s podem ter visões mais ou menos radicais. Por exemplo, um grupo ambiental pode entender que o transporte do casco pelo oceano é em si um risco inaceitável, pressionado que o desmantelamento seja feito no Brasil. Ou, que uma determinada ONG queira impedir que o material tóxico entre em… Read more »
mas noves fora, as ONGs sepultaram para impedir o tratamento e desmantelamento…..simples assim, sabendo ou não o que está por trás…apenas isto, inviabilizaram
Ola Carvalho. Tenho chamado a atenção para o erro que é considerar que todas as ONG´s ambientalistas atuam coordenadas. Achar que elas são todas mal intencionadas é tão equivocado quanto achar que todas são coerentes e bem intencionadas. O problema ambiental é sério e precisa ser considerado com seriedade. Eu não sei dizer qual era o objetivo de quem pediu a liminar nem sei avaliar a decisão da justiça. Uma pergunta que deve ser feita é por que ninguém recorreu da decisão? De qualquer modo, é preciso encontrar uma soluçao para o problema. Talvez caiba até mesmo ao MPF atuar… Read more »
Não disse todas as ONGs, mas estas em especifico que tem sim de responder.
KKK só comédia!
“Chegou-se a exigir a contratação de prático para trabalhar fora da zona de praticagem ao custo de USD 156.000,00 por 12 horas de trabalho”
E aí?
Não é nunca nossa incompetência, mas a responsabilidade é sempre de forças maiores e conspirações internacionais que atrapalham tudo que a MB faz corretamente até hoje . Por favor … Assumindo que existisse essa conspiração toda , a ficha das FA brasileiras sairia mais suja do que pau de galinheiro. As nossas FAs e o Estado brasileiro não têm um serviço de inteligência para monitorar e prever movimentos no mínimo esquisitos no território nacional e fora do país? Não poderiam ter evitado esse vexame ? Os milicos estavam ocupados demais com as eleições e as urnas ? Não precisa nem… Read more »
Mestre Tiago, sai mais fácil o amigo perguntar porque o MP (que é brasileiro) deu a liminar….e sai mais fácil, perguntar porque o Ibama emitiu a guia e depois do navio chegando ao mediterrâneo, cancelar a guia, e por último, a pergunta do que a B pode ou poderia fazer na decisão do MP e do Ibama…
Quando desejamos as respostas certas, precisamos fazer as perguntas certas.
Ola Carvalho. O MP pede a liminar, assim como qualquer pessoas que sentir o seu direito ameaçado. Como a questão ambiental pode ser caracterizado como um risco á saúde coletiva e a saúde é um direito constitucional, então ha base. A decisão de dar a liminar é do juiz. A limitar pode ser derrubada pelo próprio juiz ou por um juiz de uma instância superior, caso ocorra um pedido de recurso. A gente já discutiu isso na questão dos Centauro….
Mestre Camargoer, pedir eu posso pedir até a Alfa Centaury….se deve ser aceito o pedido, são outros quinhentos…um pedido deve ser avaliado como legítimo ou não, com fundamentação, e não é o que ocorre…francamente, a licitação foi mais de um ano antes vencida, tudo orquestrado para cair no vácuo, pede a liminar na hora que o navio ano depois está indo embora, o juiz saiu do jardim de infância? qual a dificuldade de acessar o material ou exigir a fundamentação? qual era o objeto da licitação? desmantelamento e tratamento!!!!Meu Deus….Brasil, o país do Risco Jurídico é instabilidade jurídica, nem escrevendo… Read more »
Olá Carvalho. Não tenho respostas para a suas perguntas. A gente teria que ler o processo para entender, mas isso demandaria um tempo que nenhum de nós teria hoje, até porque estamos vivendo um período tenso que tem demandado muito tempo e atenção em outros assuntos. O que estou tentando explicar, mas sem muito sucesso, é que independente da disputa judicial ou política, o desmantelamento do A12 deve ser tratado com muita seriedade. Tem colegas que estão minimizando o problema ambiental como se fosse um assunto que poderia ser ignorado. Não pode. È um assunto muito sério. Este é o… Read more »
Não há resposta. Uma liminar deve possuir elementos de razoabilidade para chegar a sua decisão de acolhimento ou não pelo Juiz. Quando cidadãos comuns identificam que o mesmo não ocorre, ou é porque o Juiz tem vício ou incompetência no processo. Eu não sou pedreiro e portanto se eu assentar azulejos com mais eficiência e assertiv8dade, é porque tem coisa errada.
Isto é o básico do primeiro ano.
Um Juiz há anos empossado em seu cargo este tipo de prática, ou colabora com um vício processual ou é incompetente.
MB fazendo de tudo pra não ter que pega o lixo de volta kkkkkkkkkk
não ficaria surpreso se numa eventual devolução a o navio misteriosamente afundasse kkkkkk
Maior vexame da historia da MB. Manda isso de graça pra alguma praia do Sri Lanka e corta em pedaços
Em qual Governo mesmo que essa lata velha foi comprada ? E quem era o Comandante da MB ?
O tempo é o senhor da verdade…
Sérgio Gitirana Florêncio Chagasteles:
10 de junho de 1999
3 de janeiro de 2003
Presidente :
Fernando Henrique Cardoso
FHC e Cia Ltda 👍
Governo do FHC pela necessidade vista na época pela marinha de se substituir o NAeL Minas Gerais por uma pechincha de US$ 12 milhões e só como comparação os 23 A-4s adquiridos antes, dos quais 18 potenciais para modernização custaram US$ 70 milhões. . O plano conforme publicado na época era manter o “São Paulo” por uns 15 ou 20 anos quando então já estaria em construção um NAe de tamanho similar ou até mesmo pouco maior, só que novamente, os recursos não apareceram então no desespero surgiu a ideia de moderniza-lo, por conta de ser mais barato do que… Read more »
Olá Dalton. Pois é. Também é importante mencionar que o A12 sofreu alguns acidentes, resultando até em morte de alguns marujos, o que determinou uma decisão de reforma ou de aposentadoria. Não dava mais para continuar operando sem uma reforma.
No quadro de acidentes funcionais, fatais ou não, creio existam paralelos em todas as forças do mundo do de forma a caracterizar que não é uma peculiaridade brasileira. Nós EUA por exemplo, ocorreram a idecidentes fatais e o material era novo
Olá Carvalho. As instalações de vapor do A12 estavam desgastadas e demandavam uma ampla reforma. Estavam antigas e com vários pontos de fragilidade. As catapultas também não estavam operando. Lembro de ter conversado com um marinheiro quando o A12 esteve atracado e aberto para visitação em Santos. Ele comentou meio sem querer que as catapultas demandavam uma reforma serem operada com segurança.
Acidente fatal em navio de guerra, faz parte do mundo militar.
Olá Esteves. Pelo contrário. O navio teve uma explosão da tubulação de vapor, indicando, entre outras coisas, que a própria operacionalidade do navio estava em risco. O acidente levantava a necessidade de revisar toda a instalação de vapor. Caldeiras e tubulações de vapor são estruturas convencionais mas de elevado risco de operação. Não faz sentido colocar um navio em operação conhecendo que existe risco conhecido de risco de acidente.
Mestre,
É navio de guerra. Operar navio de guerra tem como consequências, acidentes fatais.
No munnnnnndo.
Se apuram as responsabilidades. Foi fatalidade? erro mecânico ou humano?
No caso dos São Paulo foi amplamente divulgada a falta de manutenção … então existe dolo e negligência. Não foi mera fatalidade imprevisível.
Olá Esteves. Entendo o seu ponto de vista, mas operar um navio com problemas que colocam em risco a própria tripulação e até mesmo a sua operacionalidade não faz sentido. Para que um navio de guerra possa cumprir a sua função é preciso que esteja em condições de operacionalidade e que garanta as condições de trabalho dos combatentes. Há risco em trabalhar em uma plataforma, há risco em dirigir um caminhão de bombeiros, há risco trabalhar na UTI de um hospital, há risco em trabalhar dentro de um laboratório químico. Contudo, em todos estes lugares e em qualquer outro lugar… Read more »
Sim.
Mestre, não deve acontecer. Existe normas e procedimentos para que não aconteça. Mas acontece.
EUA teve dia destes acidentes desta mesma categoria….e não era material obsoleto.
Todos os países possuem isto.
ok, mas de novo é sem desejar contemporizar um acidente….EUA tiveram, russos tiveram, e outros também. Não é uma característica brasileira e sim do meio , material e profissão. Não é uma peculiaridade brasileira
Olá Carvalho. Acidentes acontecem e em sua maioria porque ocorreu um erro ou uma sequência de erros. Quando ocorreu a explosão na tubulação de vapor do A12 foi um acidente. Continuar operando o navio depois disso sem uma revisão do sistema de geração e transporte de vapor seria um crime. Por isso o navio foi ficado por anos. As catapultas estavam inoperantes. Precisavam de reforma. As caldeiras precisavam de reforma ao ponto da MB considerar trocar a propulsão por motores diesel. Ou seja. Ou reformava ou aposentava.
Sem entrar no mérito se tem ou não dinheiro, por óbvio não tinha, mas reformar para catobar era a grande besteira e teimosia da MB….na jogatina de comparações, compara o A12 com o Anadolu, somente no aspecto físico e tiremos nossas conclusões…qual oferece maior área de movimentação de material e aeronaves, qual tem maior velocidade final, mesmo com eixo empenado que era o menor dos problemas, repete-se o mantra da tubulação a vapor…e era isto mesmo que tinham de jogar fora….toda a tubulaçãoa vapor do sistema e deixar apenas o central do grupo motriz…catapultas e etc…foi o que os ingleses… Read more »
Olá Carvalho. Concordo que o A12 poderia ter sido reformado para atuar como um grande navio porta-helicóptero sem a catapulta. Talvez até operar alguns aviões usando uma rampa. Teria sido uma opção. O fato é que precisava de uma grande reforma do sistema de vapor por questões de segurança. Caldeiras são sistemas robustos mas que demandam muita manutenção e revisão. Como escrevi, ou reformava ou descartava. A MB optou por descarta mas que precisa ser feito corretamente para evitar ser tornar um problema ambiental. O que estou tentando explicar há dias é que o navio corre o risco de naufragar… Read more »
Mestre, o Sr é inteligente e experiente demais para fazer essas comparações. Se apuram as responsabilidades. Existem acidentes causados por falhas mecânicas ou erros humanos. No caso da MB foi amplamente divulgada a falta de manutenção, então no mínimo existe dolo e negligência. Não uma simples fatalidade.
Em um artigo de alguns anos atrás o editor chefe do DefesaNet escrevia as seguintes palavras em uma matéria intitulada ” o choque de culturas torpedeou o São Paulo”: “Em 15 de Novembro de 2000, o agora batizado NAe A-12 São Paulo (em homenagem ao Presidente Fernando Henrique), entrava triunfal na Baia da Guanabara. O namoro logo começou a tornar-se um pouco tormentoso. O custo operacional das aeronaves e manter a qualificação dos pilotos mostrou ser uma conta pesada para o orçamento da Marinha. Mas foi um período glorioso de 2000 a 2005 quando o primeiro incidente grave ocorreu. E… Read more »
Mestre Thiago, obrigado pelo mterial.
vai atracar no AMRJ…
Que rolo! Que novela sem fim!
Não é possível fazer uma MISSILEX fora das aguas Brasileiras?
Pega os Exocet, MANSUP os F-21 novos e testem no A-12.
Olá Matheus. Possível é, claro, contudo existem três problemas. 1 É muito difícil afundar o casco de um porta-aviões. Seriam necessários vários mísseis e torpedos. Ainda assim, talvez, ele só afundaria abrindo válvulas. 2. É preciso definir um objetivo para um exercício destes. Usar o A12 como alvo será que serve para testar o que for preciso? O que se quer observar disparando um punhado de mísseis contra um casco deu um porta-aviões? 3. Como em todos os exercícios com misseis e torpedos, será preciso preparar o navio, removendo lubrificantes, removendo o amianto e outras coisas. Porque se o navio… Read more »
O que iriam gastar para afundar um navio desse…não compensa. Não sei qual o preço de um torpedo F21, mas o desenvolvimento custou mais de 2 milhões de euros…cada torpedo.
Olá Esteve. Creio que o desenvolvimento custou Eu$ 5 milhões, sendo o preço unitário da ordem de Eu$ 2 milhões..
“Dentro novembro de 2013, o custo de todo o programa foi estimado em € 503 milhões, com um custo unitário excluindo o desenvolvimento de € 2,3 milhões.”
Olá Esteves. Obrigado. Acho que me confundi. Valeu.
Esses torpedos pesados são capazes de afundar um navio grandão no valor de centenas de milhões de euros. Então, acho, que cada torpedo deve custar uns milhões de euros também.
Se o torpedo tem custo de produção de alguns milhões…não sei qual a margem dessas coisas…mas penso em 3/4 milhões de euros para venda. Cada um.
Bastante caro.
Isto mesmo, normalmente torpedos são mais caros do que mísseis
Todo esse falatório e blábláblá é por conta do famoso amianto. Mas, o que mudou no amianto que está no navio, entre o período que ele estava atracado no AMRJ e agora??? Nada! Nada mudou! Se o casco pôde ficar atracado durante anos e anos no AMRJ, por que agora ele não pode atracar em um porto brasileiro??? Isso só reforça a péssima imagem que o Brasil tem mundo afora. Aqui é a casa da mãe Joana. Todo mundo manda, dá pitaco e faz o que quer. Empresa, “justiça “, MB, ONG’s, etc. Mais uma vergonha para o Brasil…várzea total!
Não é essa a questão. O IBAMA suspendeu as licenças ambientais para o navio viajar e ser desmantelado. Sem licença, o navio voltou.
Precisa atracar o navio para nova vistoria e nova licença. Tem liminar impedindo. Agora tem o agravo de instrumento para cassar a liminar.
Drama. Terra do drama.
Ou alguém odeia a MB. Vai saber.
Olá Esteves. É preciso lembrar que foi a autoridade ambiental turva quem primeiro cassou a licença de importação. Sem a autorização do importador, o Ibama cancelou a licença de exportação vinculada. O governo de Pernambuco proibiu a entrada do casco em Suape pelo mesmo motivo que os turcos proibiram a entrada do navio em seu país. A MB não tem um relatório sobre a quantidade de material tóxico, visto que apenas 12% do navio foi vistoriado. Nem a MB nem o RJ querem o navio de volta. Parece um impasse mexicano.
” Precisaria ler o pedido de limitar e a decisão do juiz.” Liminar é um pedido de decisão antecipada. Sem ouvir partes. Somente com o texto da petição. Urgentemente. Qual a urgência nesse assunto? A MB vendeu o que podia vender. O comprador é um negócio certificado para fazer o que faz. O navio foi embora. O navio voltou porque as licenças foram revogadas. Sem licença não passa. O Instituto SP Foch reclamou e conseguiu a revogação das licenças ambientais forçando o navio a voltar. O navio precisa atracar para ser novamente vistoriado e licenciado. Uma liminar do governo de… Read more »
Mais uma vez, deixo aqui meu “parabéns” ao cancerígeno “instituto”.
.
No mais, é por isso que um bom punhado de empresas tem pavor de negociar com a MB.
No ano passado o ex USS Kitty Hawk deu a volta nas Américas para chegar em Brownsville, se não me engano fica no Texas para desmonte. Tudo transcorreu exatamente como planejado e sem qualquer tipo de frescura política ou ambiental. E sabem porque? Existem regras que são cumpridas. Por aqui não vemos nenhum empresário se movimentar num empreendimento desse porque os armadores simplesmente se livram dos seus lixos aleatoriamente como fazem na Baía de Guanabara e ninguém vê ou é responsável. Cadê o Ibama nessas horas? O Kitty Hawk tinha quatro catapultas, foi construído na época do uso desmedido do… Read more »
IBAMA deu piti e mesmo juiz que proibiu a atracação, proibiu que a companhia abandone o navio.
Já podemos cantar a música da Xuxa:
“Parabéns, parabéns!
Hoje é o seu dia
Que dia mais feliz
Parabéns, parabéns!
Cante novamente
Que a gente pede bis”
Recomendo assistirem ao filne Idiosincrasia.
O Mundi ainda não chegou lá, mas o Brasil já!!!
Olá Under. Creio que você queria dizer Idiocracia, de 2006. É muito bom. Temo que os EUA chagaram lá primeiro.
É isto que se ganha quando compramos lixo. O FHC, presidente do mesmo partido do Alkmin, comprou uma sucata que iria ser descartada pelos franceses. Olha o tamanho do problema que o Brasil ganhou, além dos prejuízos com todo o dinheiro gasto para manter esta sucata.
Meu filho, tu acha mesmo que foi o FHC que chegou pra marinha e falou “vamos comprar um porta-aviões usado!”, ou foi o contrário???
Foi justamente o contrário.
O pobre Chão Paulo, se recusa a morrer.
Pelo menos o poderiam usar como museu.
É, pelo menos ele servirá para treinamento dos nossos 05 caças AF-1 Skyhawk, pelo menos eles dispararão bombas e mísseis nessa carcaça podre aí rsrs..
Autoridades brasileiras??? Aonde existe isso???
Olá João. Sim. Existem e talvez mais fortes do que antes. A história está sendo escrita.
reescrita….revisionismo….as palavras do dicionário Aurélio mudam de significado não pela comunicação popular, mas por decretos e atos….