A Operação Sea Orbit foi o cruzeiro ao redor do mundo de 1964 da Task Force One da Marinha dos Estados Unidos, consistindo no USS Enterprise (CVAN-65), USS Long Beach (CGN-9) e USS Bainbridge (DLGN-25). Esta força-tarefa totalmente movida a energia nuclear navegou 30.565 milhas sem reabastecimento ao redor do mundo por sessenta e cinco dias.

A Operação Sea Orbit foi ideia do vice-almirante John S. McCain, Jr., que viu o exercício – que demonstrou como navios movidos a energia nuclear poderiam operar sem restrições por laços logísticos em terra – como uma declaração de conquista técnica americana semelhante àquela da Grande Frota Branca de queima de carvão em 1907-1909.

O Long Beach e o Bainbridge partiram de Norfolk em 28 de abril de 1964, em companhia do porta-aviões Franklin D. Roosevelt para a travessia do Atlântico para o Mediterrâneo, onde estava agendado o encontro com o Enterprise. A Task Force One foi formada em Bahia de Pollença, Mallorca, em 13 de maio, antes de realizar uma série de exercícios para testar a eficiência da formação totalmente nuclear trabalhando em conjunto.

Tendo sido substituída por outras embarcações, a TF1 partiu em seu cruzeiro transglobal em 31 de julho de 1964, com todos os três navios embarcando provisões no máximo no dia anterior para garantir que não houvesse necessidade de reabastecimento em andamento na rota. A força-tarefa inicialmente navegou pela costa oeste da África, fizeram escala em Rabat, Dakar; Freetown, Monróvia e Abidjan, antes de cruzar o equador. Em 10 de agosto, a TF1 alcançou o Cabo da Boa Esperança, onde realizou exercícios com dois navios da Marinha sul-africana.

Após passar pela África do Sul, a TF1 transitou pelo Canal de Moçambique para o Oceano Índico, onde os navios passaram por Mombaça, antes de transitar pelo Oceano Índico para o Paquistão, onde se encontraram com três navios da Marinha do Paquistão, antes de toda a força escalar Karachi. No entanto, devido às condições do mar, foi determinado que era muito perigoso para o Enterprise ou o Long Beach entrar no porto; em vez disso, enquanto o Bainbridge atracava, os dois navios maiores foram forçados a ancorar várias milhas ao largo do porto.

Ao partir de Karachi, a TF1 transitou ao longo da costa oeste da Índia antes de virar para a Austrália. Durante a rota, na área ao sul da Indonésia, a força realizou um exercício com um grupo de porta-aviões da Marinha Real liderado pelo HMS Victorious, antes de se dividir para permitir escalas individuais em Fremantle (Bainbridge), Melbourne (Long Beach) e Sydney (Enterprise) , antes que os três navios se agrupassem para o trânsito para a Nova Zelândia, onde o Bainbridge e o Long Beach também fizeram escala em Wellington.

A TF1 cruzou o Oceano Pacífico Sul e contornou o Cabo Horn de volta ao Atlântico, com visitas a Buenos Aires e Montevidéu antes que toda a força-tarefa chegasse ao Rio de Janeiro. Tendo partido do Brasil, o Bainbridge foi destacado em 30 de setembro para retornar a Charleston, enquanto o Enterprise e o Long Beach aportaram em Norfolk, todos os três chegando de volta em 3 de outubro de 1964.

A Task Force One passou 65 dias desdobrada, com 57 deles no mar, e navegou 30.216 milhas no total sem reabastecimento. O contra-almirante Strean observou que a flexibilidade de operar uma força de navios movidos a energia nuclear significava que a TF1 “poderia ter sido desviada para qualquer outra área marítima do mundo sem considerações logísticas e poderia estar pronta para operações imediatas na chegada”.

FONTE: Wikipedia

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Esteves

Muito esquisito esse USS Long Beach (CGN-9). Dois reatores nucleares de 30 Mw movendo mais de 15 mil toneladas à velocidade acima de 30 nós. O Alvaro Alberto receberá 1 reator de 48 Mw, hipoteticamente para fazer a mesma velocidade, mas com um deslocamento menor que 50% do navio norte-americano ou 6 mil toneladas. O reator nosso é menos eficiente? Em razão do enriquecimento de 6/7%? Embora simétrico…parece volume e peso excessivos para o navio…a torre do mesmo tamanho da torre do USS Enterprise que deslocava quase 90 mil toneladas com 8 reatores nucleares. Demonstração de poder, energia, força bruta. O mundo… Read more »

Willber Rodrigues

O reator de um hipotético Alvaro Alberto será um protótipo de um projeto que se arrasta a décadas. Não dá pra comparar….

Jagdverband#44

Não dá para comparar um casco de SSN com um casco de um CA-N.
Hidrodinâmicas completamente diferentes.

Camargoer.

Olá Esteves. O arrasto de um submarino é maior que o de um navio na superfície. Como o atrito é proporcional á velocidade, quanto mais rápido um navio ou submarino se deslocarem, maior é a potência demandada. O problema é que o fator de atrito de um submarino é muito maior, isso significa que para manter um submarino em alta velocidade demanda muito mais energia que um navio na superfície. Apenas para ilustrar esta situação, lembre que o naufrágio de um grande navio, como o Titanic rapidamente adquire uma velocidade constante até atingir o fundo do mar, ao invés de… Read more »

Esteves

Disseram que o Titanic foi um engodo. Uma historinha. Esse povo aí dos acampamentos disse.

Camargoer.

Olá Esteve. Então sugiro um experimento. Solte uma moeda de R$ 1,00 de uma altura de 2 metros e cronometre o tempo que ela leva para atingir o solo. Depois peque a mesma moeda e jogue dentro de uma piscina com 2 metros de profundidade e cronometre o tempo que ela leva para chegar ao fundo. A viscosidade da água impõe um resistência ao movimento da moeda, tanto que é possível vê-la descendo dentro da água com velocidade constate. Como a viscosidade do ar é baixa, a moeda praticamente não sofre resistência. Por isso, uma moeda em queda no ar… Read more »

Esteves

Tem um povo aí…que não sei não se entende. Repetem a toda hora que o Titanic ainda navega.

500 deles estão em 1 Spa em Brasília. Outros…

Camargoer.

Olá Esteves. Elvis também não morreu.

Fernando Vieira

O Agente K garantiu que Elvis não morreu, só foi pra casa.

Camargoer.

“Salve J. Salve J”. Eu tenho uma listinha de alienígenas que estão exilados no Brasil.

Esteves

Mestre,

Vi uma crítica no YouTube sobre o reator nosso. As varetas estão obsoletas. Usam placas nos reatores modernos. Ficam menores, os reatores. Mais eficientes não sei.

A crítica diz que começamos o aprendizado com reator de varetas… vamos assim até aprender.

Certo isso?

Camargoer.

Olá Esteves. Como os reatores de Angra usam pastilhas e a ideia é usar ao máximo a tecnologia dual, fico com a impressão que a escolha pelo tipo de elemento combustível usando pastilhas dentro das varetas metálicas foi uma decisão acertada. A potência de um reator depende de inúmeras variáveis. Obviamente, o teor de enriquecimento do combustível, a quantidade de combustível mas também a eficiência com que os neutrôns chegam ao combustível. Como o espalhamento dos neutrôns tem uma simetria esférica, muitos deles são perdidos. Uma ideia é colocar placas para a reflexão dos neutrons, como se fossem espelhos, em… Read more »

Esteves

Grato.

Fagundes

Interessante, o bom e velho ciclo de Carnot pode ser usado para o pessoal aqui entender, quanto maior a temperatura melhor o rendimento do motor a combustão ou até um reator nuclear

Camargoer.

Olá Fagundes. Bem lembrado. A eficiência máxima de uma máquina térmica depende da diferença de temperatura dos ciclos de operação. Quando maior a diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa, maior é a eficiência da máquina. Isso se aplica a uma caldeira, um reator nuclear, uma turbina, um motor a combustão ou até o forno de pizzaria.

Esteves

Após dezenas de pizzarias fracassarem pelo preço estão rendendo-se à qualidade da simplicidade. Água, farinha de grão duro, fermento e sal. Forno acima de 350 graus que não é fácil encontrar. Pizza napolitana.

Abaixo dessa temperatura precisa adicionar gordura na massa.

Underground

Submarinos geram menos arrasto. Navios sofrem com arrasto viscoso e arrasto de onda, cujos efeitos são muito menores nos submarinos.

Alex Barreto Cypriano

Submarino não precisa vencer a resistência do vento, da produção de ondas… Submarino, o melhor deles, não faz 30 nós na superfície – o faz submerso – ao passo que navios de superfície navegam apenas na… superfície, onde se espera que desenvolvam suas flank speeds (nenhum navio em combate persegue e flanqueia o outro há muito tempo). Bom lembrar que até a IIGM os submarinos eram mais rápidos na superfície que submersos, ao passo que depois, com a melhora do desenho de cascos e o aumento nas potências propulsivas disponíveis embarcadas dentre outros desenvolvimentos, passaram a ser mais rápidos (e… Read more »

Joli Le Chat

Caro Camargoer, a força de atrito é proporcional à velocidade em um corpo em um meio como a água? Não seria quadrado da velocidade, considerando a pressão dinâmica?

Last edited 1 ano atrás by Joli Le Chat
Alex Barreto Cypriano

Esteves, são dois reatores fornecendo a energia necessária pra produzir o vapor nas duas turbinas capazes, cada uma, de entregar até 30 MW (60.000 SHP) ao eixo. Ora, o reator produz sempre mais energia do que aquela entregue, mesmo porque existem inúmeros outros sistemas a bordo que igualmente demandam a energia extraída dos Westinghouse C1W, então eles não são de 30 MW cada, mas talvez até 4 ou 5 vezes mais, algo como 120 a 150 MW térmicos. Como já disse algures, não que minha palavra tenha qualquer valor pra alguém, o reator do AA (submarino convencional com propulsão nuclear,… Read more »

Esteves

” O C1W foi o único reator nuclear explicitamente destinado a um cruzador. Um C1W tinha potência de 40 000 HP correspondente a cerca de 30 Mw. Pesava mais de 2.200 toneladas.”

Sempre escondem a potência dessas coisas. Se cada eixo precisava de 30 o reator não podia entregar somente 30.

Muito esquisitão esse navio.

Alex Barreto Cypriano

Esteves, olhe essa figura copiada do FAS – nuclear propulsion:

Esteves

O reator dos subs era maior. Mais de 2.700 toneladas mas ficava dentro do casco. No USS Long Beach parece que não teve jeito…tava levando uma caixa.

Alex Barreto Cypriano

Corrigindo minha primeira linha: “(…) ~30 MW (40.000 SHP) (…)”. Grato

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Carlos Crispim

Em 64 a gente desfilava nas ruas com M41 Buldog, impressionante a disparidade.

Willber Rodrigues

Em 2022, tem gente aqui que jura por Deus que Cascavel “ainda tem serventia”

Camargoer.

Em 2021, os fuzileiros desfilavam com um fumacê.

Esteves

Quando vi aquilo pensei…ué as Armas ainda usam veículos movidos à gasogênio?

Camargoer.

Pelo contrário. É camuflagem urbana. A fumaça encobre a visibilidade do inimigo.

Esteves

Walker Bulldog. Morreu na Coréia. Acidente com o Jeep. Diziam que os Jeeps matavam mais que os alemães. Vai saber.

Esteves

Os russos Estavam construindo contratorpedeiros nucleares de 17.500 toneladas. Isso foi confirmado?

comment image

Dalton

Foi “engavetado”. No lugar se pretende construir uma versão da classe de fragatas Almirante Gorshkov cujo deslocamento carregado poderá chegar a 8.000 toneladas que
encontra-se em desenvolvimento.
.
Na foto é possível ver o grande cruzador Almirante Lazarev 015 originalmente Frunze que teve seu nome mudado com o fim da URSS e que durante anos especulou-se que seria modernizado e posto a navegar novamente, mas dos 3 que se encontravam na reserva apenas um o Almirante Nakhimov está sendo modernizado para provavelmente retornar ao serviço em 2024,depois de duas décadas na reserva e juntar-se ao “Pedro o Grande”.

Fernando Vieira

Esse Cruzador Lazarev é da mesma classe do Cruzador submarino Moskva?

Esteves

O Moskva era da Classe Slava. Aquele que a Ucrânia ofereceu ao Brasil. O Lazarev pertence à Classe Kirov…quase 30 mil toneladas.

Azevedo

Nos seis primeiros resultados da busca, a cobertura do JB sobre a visita ao Rio:
http://memoria.bn.br/docreader/030015_08/58368?pesq=bainbridge+enterprise+beach

Last edited 1 ano atrás by Azevedo
Frederico Boumann

Uma pergunta de um leigo.
Será que hoje, no Século XXI, ainda cabe um cruzador nuclear? Algo tipo de 19000 ton para cima? Armado com misseis balísticos, de cruzeiro, e quem sabe com canhões a laser (quando tiverem desenvolvidos). Ainda é cabível?

Franz A. Neeracher

Resposta de um leigo
Creio que não compensa…..os custos de planejar, construir, manter, operar e até de retirar de serviço um CGN é altíssimo!!
Claro que um CGN tb possue algumas vantagens……mas no fim não vale a pena.
Vide os EUA que construíram vários, todos foram retirados sem serem substituídos.
E para ser armado com todo esse equipado que vc mencionou, não é preciso ser movido a energia nuclear…..um convencional tb faz.

Alex Barreto Cypriano

Exato. Em princípio é preciso analisar se a propulsão nuclear é economicamente vantajosa em relação a uma convencional. Não apenas o custo de construir e do combustível são levados em conta, mas também o custo da manutenção e da disposição final do sistema. Com o custo do combustível fóssil acima de certo patamar, a propulsão nuclear passa a ser interessante. Nem o argumento a respeito das grandes velocidades sustentadas por longo tempo é decisivo pois os EUA têm muitas bases e navios para reabastecimento/ressuprimento mundo afora. No fim das contas propulsão nuclear é decisão política mais que técnica.

Esteves

Vai fugir pra onde se tiver acidente no navio? Vazou radioativos. Pula no mar…na boca dos tubarões?

Alex Barreto Cypriano

Tem que fazer como o comandante Spock: calçe luvas e entre no compartimento do reator pra consertar o vazamento manualmente. Mais tarde, o exemplo foi seguido pelo capitão Kirk, embora em outra linha de tempo (valei-me meu santo James Cameron, com a bênção do padim Kang, o Conquistador), mas ele resolveu com os pés… e morreu – também. Na falta de um Gênesis, usaram o sangue do Khan. Cinema é a grande enciclopédia dos últimos dois séculos…

Esteves

Naqueles anos botaram reatores nucleares até em carros. A Citröen fez um. Era uma visão belicista. Monstros radioativos vistos no filme A Bolha Assassina de 1958. Essa visão começou a mudar após o acidente em Three Mile Island em 1979. O filme A Síndrome da China mostrou como, teoricamente, o núcleo do reator poderia derreter. Os russos, dizem, ainda mantém mais de duas dúzias de cidades fantasmas aonde produzem todo tipo de meio militar nuclear. Um reator nuclear ou dois para mover um navio de 15 mil toneladas foi uma demonstração de poder. Aliás, navios dessa tonelagem (19 mil) foram… Read more »

Dalton

A “bolha assassina” não era radioativa Esteves, simplesmente era uma criatura que caiu na Terra e começou à alimentar-se de seres humanos.
.
Já as formigas gigantes do “Mundo em perigo” estas sim eram monstros radioativos 🙂

Esteves

Verdade. Ela veio em um meteorito. Confundi com outro sobre uma criatura que emergia de pântanos radioativos. Tipo Johnny Quest.

Camargoer.

Olá Esteves. Não era um meteorito. Era uma cápsula construída pelos militares dos EUA que vou enviada para o espaço para ser bombardeada com raios cósmicos e causar a mutação necessária para criar a bolha. O objetivo da operação de GLO na cidade era capturar a bolha porque seria usada como arma tecnológica contra as tropas do Pacto de Varsóvia. O problema foi que um religioso de extrema-direita conseguiu um pedacinho do bolha que escapou da explosão no esgoto e a guardou em um vidrinho, acreditando que ela tinha sido enviada por Deus para criar o juízo final. Uma observação… Read more »

Esteves

Nada supera um professor.

Camargoer.

O mais engraçado é que assisti o filme ano passado. Tem no youtube.. dublado e tudo. Geralmente, as críticas são muito ruins. È considerado um filme tipo B. Só que ele é bom… extremamente atual para o momento que estamos vivendo. https://www.youtube.com/watch?v=FK63Uih6PVY&list=PLMquTD7STR_jMinT2Xy79jfR7lkhTzqWa&index=1

Underground

Tratando-se de fime B ou C, recomendo: Rubber, o pneu assassino. Primeiro lugar na categoria D.

Esteves

Esse não lembro. Recordo de Tomates Assassinos.

Camargoer.

VIxe. Rubber está no mesmo patamar de “Christine, o Carro Assassino”.

Esteves

Esse foi bom.

Alex Barreto Cypriano

Aqueles anos de 62 (crise dos mísseis em Cuba), 63 (banimento dos testes nucleares atmosféricos, mesmo com centenas de megatons detonados pouco antes na correria e o assassinato de Kennedy) foram os decisivos. 64 foi apenas a entronização do status quo que deveria reinar nos anos posteriores, inclusive pra USNavy.

Esteves

Tu era menino. Ou antes.

Inventaram uma tal de abreugrafia. Nome do médico que criou: Abreu. Diziam que era uma chapa rápida do pulmão…pra diagnóstico de tuberculose…uma pan epidemia da época.

Santamariense

Abreugrafia era uma técnica mista, que usava radiografia e fotografia, barateando e facilitando os procedimentos . Manuel Dias de Abreu, seu inventor, foi indicado 3 vezes ao Nobel, mas não venceu em nenhuma das vezes. É comum, ainda hoje, pessoas em idade bem avançada se referirem à uma radiografia de pulmão como abreugrafia.

Alex Barreto Cypriano

Estou me sentindo tão velho que já-já peço uma ao doutor. Que troço é esse de tomografia? Sei não…

Alex Barreto Cypriano

Causa espécie advertir que hoje, no pós-pandemia, a turberculose está voltando? What’s going on? se perguntou Marvin Gaye, seguido mais tarde por Cindy Lauper e Four Non Blondes.

Camargoer.

Olá Alex. A tuberculose é uma doença bacteriana grave mas de fácil tratamento com antibióticos. Era uma doença relativamente bem controlada até meados da década de 80, contudo o advento da AIDS ampliou a incidência desta doença oportunista, a despeito de uma substancial melhora das condições de higiene. Outro aspecto relacionado com a elevação da letalidade da tuberculose parece estar relacionada ao uso incorreto de antibióticos durante o tratamento. É fundamental o acompanhamento do tratamento e o uso do protocolo de 14 dias, com o risco de desenvolvimento de resistência mesmo á antibióticos mais potentes. Outro aspecto possível, mas eu… Read more »