Marinha dos EUA rebatiza o cruzador USS ‘Chancellorsville’ como USS ‘Robert Smalls’
Por Franz Neeracher
O cruzador USS Chancellorsville (CG 62) da Marinha dos EUA foi rebatizado no último dia 27 como USS Robert Smalls. Mas qual a razão disso, pergunta-se o leitor? Para respondermos, precisamos voltar no tempo.
O USS Chancellorsville (CG 62) é um cruzador da Classe “Ticonderoga” comissionado em 1989 e atualmente baseado em Yokosuka no Japão.
O nome “Chancellorsvile” é uma homenagem a batalha ocorrida em 1863 na Virgínia na qual os Confederados (Sulistas) sob o comando do General Lee saíram vitoriosos. A homenagem é a todos os falecidos na batalha, sejam Nortistas, Sulistas, ex-escravos e escravos.
Mas como hoje estamos vivendo “novos tempos”, os EUA decidiram que tudo que tem a ver com a memória dos Confederados que eram a favor da escravidão, deve mudar de nome.
Assim parques, estátuas, nomes de ruas, bibliotecas e agora navios devem mudar de nome para “corrigir os erros do passado”, como se essas medidas fossem solucionar os problemas atuais de racismo, pobreza, discriminação e violência policial que os afro-americanos são vítimas.
Mas quem é esse Robert Smalls? Para não deixar o texto muito longo, recomendo a leitura dessa página na Wikipedia. Uma história muito interessante e desconhecida até da grande maioria da população dos EUA.
Depois que muito li sobre a sua história em diversos sites, me veio a pergunta:
Esse senhor merece essa homenagem?
Ele merece algo muito maior do que batizar um velho cruzador que dará baixa em 3 ou 4 anos, para depois seu nome cair novamente no esquecimento.
Sem contar o gasto desnecessário que será mudar o nome do navio em todos os manuais, papéis, uniformes, pratos, xícaras e etc.
A Marinha dos EUA está no momento construindo vários destróieres, por que não batizar um navio novo? Fica a sugestão: USS Robert Smalls DDG 141.
Tem um vídeo muito bom postado há 5 anos do canal The History Guy no YT – Robert Smalls, an American Civil War hero – revelando inclusive que um navio de transporte do US Army foi batizado em seu nome: USAV Major General Robert Smalls (LSV-8).
https://www.youtube.com/watch?v=A4Jqp3REwrw
Belo Exemplo de como apagar sua história devido a uma geração fraca emocionalmente que está surgindo, que pregam aceitação ao contraditório mas não aceitam a realidade registrada nos anais da historia. O pior de tudo é a geração que deveria passar o bastão, mantendo as tradições estão cedendo a toda esta babaquice.
PURA BABAQUICE mesmo. Pragmaticamente falando, que diferença faz o nome do armamento em detrimento de sua qualidade? Sabemos das considerações históricas e blablabla, mas pensando no fato de Russos, Iranianos e Chineses etc não estarem nem aí para esses aspectos sócio filosóficos nutelas, (não nego sua importãncia, apenas critico o fato de como são utilizados hj em nossos obscuros dias), fico me perguntando se os EUA e a LGNJC + S (Liga das grandes nações judaico cristãs e simpatizantes) estão indo no caminho certo….
Caro. Claro que faz diferença o nome dado a uma embarcação de uma marinha de guerra. O nome do navio não tem relação com a sua capacidade militar ou sua obsolescência. Como expliquei, o Barão de Cotejipe foi o único senador que não votou a favor da Lei Aúrea. Acha que seria adequado a MB homenageá-lo batizando um navio? Claro que não.
que pregam aceitação ao contraditório mas não aceitam a realidade
Hipocrisia é a alma da esquerda. Tudo faz parte da velha tática comunista “chame-os do que você é. Acuse-os do que você faz.
Ninguém é mais intolerante do que um esquerdista.
Será mesmo?
Reflita um pouco
bingo.
Verdade. Vi como a direita é extrema direita se mostraram tolerantes com militares pregando golpe, milicianos. 700 mil mortos, 51 imóveis em dinheiro vivo, gastos milionários no cartão corporativo, tentativa de compra da eleição quebrando o orçamento da nação, salários de centenas dr milhares de reais para militares irrelevantes, genocídio dos yanomamis, próteses penianas , viagra e cloroquina, benesse acima de tudo. Casa de tolerância. Hipocrisia verde oliva.
Tá bom!
Então coloca o nome de USS Aurora ou USS Salton.
A reavaliação de fatores históricos e suas figuras não é de uma geração ou só de lados políticos. Vêm acontecendo faz tempo, é só ler a história. Exemplos: Tiradentes não era herói da pátria no século XIX, depois de revisão se tornou; Hernan Cortez era herói na Espanha em sua época, e depois se tornou o carrasco dos mexicas; Henry Ford foi considerado o pai da indústrialização do carro, se tornou um pária quando seus funcionários morreram em conflito trabalhista na época e hoje em dia é celebrado pelas suas realizações… Há muitos mais. A releitura sempre ocorreu e não… Read more »
Caro. Você tem razão. Uma das grandes manchas na história brasileira foi o massacre de Canudos pelas tropas do EB. Seria um absurdo o EB homenagear aquele evento. Quando mais distante, mais claro fica o erro que foi o golpe de 64. algo que foi muito celebrado pelos militares por anos, mesmo nos anos recentes. Contudo, é fácil entender que não é possível que um país democrático celebre um golpe de estado.
Caro B. O fato da USN homenagear uma ou outra pessoa, um ou outro fato histórico de sua história ou da história dos EUA nada tem a ver com apagar a história. Vou dar um exemplo extremo que contextualiza minha opinião. Seria um absurdo que a marinha alemã batizasse um de seus submarinos de Almirante Karl Dönitz, ainda que ele tenha tido um papel decisivo na história da guerra submarina. O fato de nenhum submarino ganhar o seu nome jamais irá apagar o seu nome da história. Outro exemplo, a Lei Aúrea foi apresentada ao legislativo pelo Ministro da Agricultura… Read more »
Hoje a história é reescrita praticamente em tempo real, rever um passado centenário já é corriqueiro.
A massa amorfa diz que é o “novo normal” e segue o berrante.
Concordo. O povo quer conservar algo que é mutável e dinâmico. Na lógica conservadorista o Siri lanka ainda é Ceilão, o Brasil ainda é Terra de Vera Cruz, parte da Turquia ainda é a Tracia… O mundo muda, o que não muda são os fatos históricos
nenhum problema em mudança. não é este o ponto, mas sim reescrever a história como fazia o socialismo inglês de 1984 para doutrinar o povo com lavagem cerebral. como bem anteviu orwell, quem controla o presente, controla o passado e quem controla o passado controla o futuro. em outras termos, quem controla a narrativa cultural, controla a política, quer dizer, a ditadura franca q algum piadista, ingênuo ou mau caráter chama de democracia.
explicando o desenho porque sempre tem algum. 1984, o livro, ingsoc, governo ficcional do referido.
a título de ilustração do meu comentário anterior, o mesmo foi censurado
Ser oficial, quiçá capitão de um navio dessa classe, deve ser um posto prestigioso.
Enquanto a marinha americana lacra a chinesa constrói destroieres e portas aviões.
Nunca foi tão fácil ver quem vai perder uma guerra entre dois países.
Falou pouco, mas falou tudo!
“Nunca foi tão fácil ver quem vai perder uma guerra entre dois países.”
Como se um dia EUA e China fossem entrar em guerra um contra o outro diretamente, agora, quanto a lacração, concordo, ela tomou conta do mundo, desde um simples desenho animado ou anime, até os filmes de Hollywood.
Turma da lacração… Apagar o passado não é a solução.
Quem domina o passado, domina o futuro. E quem domina o presente, domina o passado
Fatos históricos não se apagam. Avaliações sobre estes são mutáveis. Até o final do século XIX Tiradentes era um bandido e não herói do Brasil.
Olá Faver. O fato de uma marinha se posicionar claramente sobre o que deve ser homenageado nada tem a ver com queimar livros em praça pública. Quando alteraram o nome da rodovia dos Trabalhadores para rodovia Airton Senna ninguém reparou que se apagava uma das poucas homenagens de caráter político e deram o nome de um piloto de carros de corrida para uma rodovia.. riso. Por melhor que seja a rodovia, é um contrassenso.
Caro Pedro. Uma homenagem nada tem a ver com apagar a história. É impossível achar que a marinha alemã batizasse um submarino de Karl Dönitz, ainda que ele tenha tido um papel decisivo na história da guerra submarina. O fato de nenhum submarino alemão receber o seu nome não apaga a história nem reescreve a história. A Alemanha faz questão de lembrar de seu passado nazista para que aquele desastre nunca retorne, mas também toma todo o cuidado para não homenagear as pessoas que foram responsáveis pelo que aconteceu.
E é por essa razão que o reinado dos EUA como potência dominante será relativamente curto. Enquanto estão preocupados com as bobagens da turminha woke, a China se fortalece.
Agora a marinha chinesa vai perder, próximo é oficial trans, vão subir oficiais trans nada de merecimento isso é coisa do patriarcado, mulheres também, banheiros unissex nos navios, bootcamp com sargento gritando e xingando? não mais, agora o sargento será teu apoio emocional, gritar só vai trazer mais gatilhos emocionais, e daí que você não consegue correr 2 km em 10 min, cada um é cada um, se você for gordo tudo bem, no campo de batalha todos são iguais, você não será um atraso para as tropas, se você não gosta do presidente, tudo bem não cumprir seu dever… Read more »
Oficial trans…já tem.
sim
Pois é… mas as coisas estão ao contrário: apagar o passado que não coincide com os ideais pro futuro já não é mais estratégia da revolução – é integralmente a prática de um reacionarismo que descobriu as delícias frívolas das radicalidades imaginárias que não mais ameaçam o status quo, nem mesmo ofertando míseras reformas pra evitar o descalabro já visível no horizonte. Isso que é grave. Claro que pra US Navy existem assuntos mais graves, quem sabe um dia a gente discute por aqui, por isso ela não liga pra essa síndrome de Munchausen por procuração. A guerra engole todos,… Read more »
[OFF TOPIC] O forte está com os comentários desabilitados? Não consigo ler comentários das últimas notícias publicadas lá. Estou na versão mobile. Talvez eu esteja fazendo algo errado.
Eu acho que faz todo o sentido. Homenagear a vitória de traidores em uma guerra civil era um absurdo e ainda aproveitaram para fazer justiça a um herói de guerra com uma história incrível. Um erro velho continua demandando correção.
Medida correta.
Justa.
Em que pese as mortes de todos os envolvidos, melhor seria homenagear uma batalha em que a União tenha saído vitoriosa.
Nada de dar cartaz a racistas.
Sem querer reduzir o problema do racismo, que é realmente sério. Os militares americanos que se lutaram pelos confederados eram traidores. Como foi uma guerra civil havia demanda para se pegar leve com eles no fim da guerra, mas isso teve um preço em KKK, neonazistas, protestos contra a derrubada de monumentos etc. Essa história reflete um erro lá de trás que os EUA estão tentando corrigir, colocando certas figuras históricas em seu devido lugar.
Vão colocar os Pais Fundadores “em seu devido lugar” também?
Afinal, a grandeza e a importância dos homens que criaram o maior país do mundo devem sacrificadas nos altar woke só para que meia dúzia de imbecis se sinta bem sinalizando virtude.
Racismo é um problema e defeito moral, a não ser para os que são favoráveis a ele.
Mas voltando à história e ao ponto principal: Os pais fundadores eram militares que traíram o juramento que fizeram para o exército americano? Não que eu me lembre.
Agora, se os EUA tivessem perdido as guerras coloniais para o Reino Unido o destino deles provavelmente seria a forca, uma nota de rodapé na história e você ia considerar perfeitamente normal.
A maioria dos Pais Fundadores tinham escravos, então baseando-se nessa sua lógica imbecil, eles também têm que ser colocados “em seu devido lugar”.
O problema é que por motivos óbvios para qualquer pessoa racional, aplicar conceitos atuais em pessoas que viviam em uma época totalmente diferente não faz nenhum sentido já que fizeram parte de contextos completamente distintos.
Se for para punir um suposto preconceito retroativamente, então teremos que apagar 90% de toda a história mundial.
Quem está falando de pais fundadores é você. Eles nem fazia parte dessa história, que eu sabia eles lutaram na guerra de independência americana e não em Chancellorsville. O fato aqui é que os confederados eram um bando de traidores, não importa quanto pano se passe. Eles não merecem homenagem nenhuma e é muito mais correto homenagear o Robert Smalls que foi um herói americano da Guerra Civil.
Nada de dar cartaz a racistas.
Então que se apague os fundadores do país já que a maioria tinha escravos.
Aliás, vamos apagar da história também os romanos e também os vikings e os otomanos e os chineses e os egípcios e os mongóis e os cartagineses e os macedônios e os persas e os gregos…
Quanta imbecilidade julgar o passado baseando-se nos padrões do Século XXI só para sinalizar virtude.
Cresça.
Mudar o nome do navio oceanográfico USNS Maury que também está sob escrutínio faz sentido já que ele pode ter pela frente outras 3 ou 4 décadas de serviço como navios similares anteriores, mas, um que tem tão poucos anos de vida, passou a maior parte dela no Japão, para onde retornou em 2015 e onde espera-se terminará, não faz sentido para muitos. . Houve quem quisesse rebatizar o NAe USS Carl Vinson, entre outros, alegando segregacionismo do deputado que deu seu nome ao navio, de qualquer forma ele deverá ser substituído em 2032 pelo futuro USS Doris Miller, afro… Read more »
Interessante que a maioria das pessoas pensam que Doris Miller era uma mulher! 🙂
Por isso ele tinha o apelido de “Dorie”….
Verdade.
Deve ser tipo o nome Darcy.
Não se sabe se é homem ou mulher.
Iraci e Edenir também são usados tanto para homem quanto para mulher.
Acho que à atriz Doris Day deve ter algo a ver com essa confusão 🙂
Dalton, não sei se vc já colocou nas suas listas; Basilone indo para Mayport/FL.
Sim Franz, os 3 últimos Arleigh Burkes IIA que estão em construção, DDGs 122, 124
e 127 irão todos para o Atlântico, há até uma data para o “122” que é julho próximo
otimista demais !
Que iria para o ATL era conhecido, mas não para onde exatamente.
Seu amigo “Green Bay” trocará com o “San Diego” em Sasebo!
Graças ao “Green Bay” ganhei uma pizza sua naquela aposta….mas não me lembro agora em qual aposta ganhei um churrasco kkkkkk….
Já “trocou” e já saiu em missão com o “America”, mas, aquela aposta você não ganhou porque o Green Bay chegou ao Japão muito mais tarde aí ficou fácil demais ! 🙂
Naquela lista que te passei e que você disse não ter mais acesso consta
Mayport para o “Basilone”…fora isso, tem havido alguns erros, omissões
e as vezes leva dois ou três meses para uma nova ser disponibilizada !
Voltei a ter acesso….👍👍.
Mas realmente, a qualidade caiu muito…..culpa do estagiário 🥴🥴
Falando em nomes; viu essa de hoje?
USS John H. Dalton SSN 808….algum parente seu? 🙂
O engraçado é que nunca gostei do meu nome…Dalton…ainda por cima Dalton Luiz !!!!
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No fim do “velho oeste” teve o bando dos irmãos Dalton e em uma revista “True West” que tenho está lá a foto de dois deles mortos
sob a matéria, ” Dalton´s Day” 🙁
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Mas, acho que gostarei de ouvir e ler sobre um um submarino que será chamado, “Dalton”, desde que eu viva o suficiente, ao menos mais uns 8 anos quando deverá ser comissionado.
Interessante que a Classe Virginia virou um caos nos nomes….estados, peixes, um Hyman e 2 John`s 🙂
Ola Dalton. A homenagem é justa a um dos maiores químicos da história. Ele formulou a primeira teoria atômica com base científica. Parabéns pelo nome.
Desculpe a minha ignorância….rsrsrs….mas quem seria esse Dalton a quem vc se refere?
No caso aqui, o futuro USS John H. Dalton SSN 808 refere-se a um antigo Ministro da Marinha que foi submarinista….
Ou eu entendí algo errado??
Olá CVN. O Dalton é aquele cientista inglês que concluiu que a matéria é constituída de átomos e que se associam em proporções definidas para formar moléculas. Foi a mesma pessoa que percebeu que era incapaz de distinguir o vermelho do verde, quanto a sua esposa notou que ele usava meias de cores diferentes que ele era incapaz de distinguir, de onde vem o nome daltonismo para esta doença
E teve também o Dalto, que provavelmente era um Dalton que perdeu o n, e aí ficou muito estranho.
https://m.youtube.com/watch?v=FG0sZFiv_os
Bons tempos!!
Ahhh….agora entendí…você se referiu ao cientista inglês John Dalton e eu estava falando do americano John H. Dalton….:-)
Exato. Grande Dalton e a lei das múltiplas proporções.
Os caras ao invés de se focarem em construir e comissionar mais navios para se contrapor a expansão da marinha chinesa, ficam preocupados em mudar o nome de navio só para atender a agenda “progressista” que hoje domina de forma absoluta no Ocidente.
Na boa, essa geração de hoje e a pior geração e a mais inútil de todos os tempos.
E quem agradece são os chineses pela perda de tempo.
Não é novidade para nós, aqui o o Comando rebatizou o projeto de Corvetas pra Fragatas! e muitos engoliram.
em 2020, Marinha do Brasil decidiu chamar o navio de “porta-helicópteros multipropósito” (PHM) Atlântico, em “navio-aeródromo multipropósito Atlântico”. Logo não é novidade para nós brasileiros rebatizarem ou mudarem a nomenclatura.
Esse é o nosso Brasil.
E verdade Jorge, essa de navio-aeródromo foi pesado, vale qualquer coisa para se ter um porta-aviões na marinha. Esses dias estava vendo o jornal e na reportagem falou que o maior navio da esquadra estava ancorado em São Sebastião, ai eu me perguntei, tá mas de qual esquadra?
sim, é normal isto ocorrer. Mas o pessoal acha pelo em ovo.
Será que a USN não tem coisas mais importantes para fazer que alterar nome de navio?
Os EUA estão condenados, e não por ameaças externas.
Estão condenados porque o estrago vem de dentro da sociedade, simplesmente os cidadãos que construíram os EUA potência morreram ou estão em vias disso.
E a nova geração abraçou valores de nações que nunca foram e nunca serão ou irão chegar a lugar algum.
Enfim, o último a sair que apague a luz…
O custo disso não é alto, comparativamente, e pegaria bem no Brasil com a imprensa, intelectuais, professores, sindicalistas etc..
Não duvido que entremos nessa fase no Brasil, com retirada de monumentos, mudanças em nomes de rua e de navios.
Temos, ou tivemos, um petro chamado “João Cândido”, em clara provocação. Agora podemos mudar o “Atlântico”, nome genérico, por “Zumbi dos Palmares”, a “Liberal” poderia assumir o nome da falecida Maria Bethânia, o meu querido “Raposo Tavares”, herói, bandeirante e cristão-novo mudaria para “Marighella”, e assim reescrevemos a História, objetivo máximo de muita gente.
Os Skyhawks, chamados de “Falcões” em evidente colonialismo cultural, podem e devem mudar para o nome de um pássaro nacional, como “Rôla” ou “Jacú”, priorizando nossa fauna alada e sinalizando que vivemos um novo tempo, em que exorcizamos o imperialismo ianque escravocrata.
E Gripen então? Nem de longe chegam a voar em nossos ares! Os grifos mais próximos estão em Portugal. Abramos então a gaiola a esse bicho exótico e mudemos para “Caburé” por exemplo.
“Os Skyhawks, chamados de “Falcões” em evidente colonialismo cultural, podem e devem mudar para o nome de um pássaro nacional”
Salomon,
O excelente livro “Aves Brasileiras e plantas que as atraem”, de Johan e Christian Dalgas Frisch, lista várias espécies de falcão no Brasil, em seus nomes populares, como o Falcão-relógio, Falcão peregrino, Falcão-morcegueiro, Falcão-mateiro, Falcão-quiriri, entre outros, páginas 200 a 204.
Eu sempre achei que seria muito mais legal se o KC-390 tivesse o nome de uma ave brasileira, Jaburu me parece uma excelente opção.
Me desculpem os foristas, mas quanta bobagem… Os F-5 Tiger eram chamados carinhosamente por aqui de Tigres… Será que já havia colonialismo cultural da década de 70? Ou eram os militares progressistas? Isto sempre foi feito, independente de progressismo ou geração.
“a “Liberal” poderia assumir o nome da falecida Maria Bethânia”
Salomon,
A cantora Maria Bethânia não morreu.
Provavelmente está com mais saúde que a fragata Liberal.
Olá Nunão. Quando se pensa na fragata “Liberal”, ela estaria homenageando uma linha política, um viés econômico ou uma postura moral? riso.
Se o governo Bozo tivesse comprado uma fragata provavelmente seria chamada de “Conservador” ou, pior ainda, “Imbrochável” kkkk.
Em termos de nome de navio eu sou fã é da Royal Navy. Já começa pelo nome da instituição: não é “marinha do país tal” é só Marinha Real. Soa quase como: “Marinha de verdade sou eu e as outras são o resto”.
Só uma marinha muito boa para usar nomes como “Battleaxe”, “Broadsword” ou “Dragon”. Inclusive a primeira Enterprise foi justamente a fragata HMS Enterprise do século XVIII.
Ola Renato. Uma das grandes dificuldades para entender o bolsonarismo é sua incoerência ideológica. O único discurso político era o seu antipetismo, o que em si é vazio como proposta política. Quando se coloca as ações de governo sobrepostas ao seu discurso, é possível pinçar qualquer coisa. Sem qualquer surpresa, alguns bolsonaristas (seja lá o que é isso) chegaram até dizer que Bolsonaro avançaou mais na pautas sociais que qualquer governo de esquerda. O fato do presidente ter governado sem qualquer filiação partidária é um bom ponto de partida. Ele só esteve filiado durante os períodos eleitorais por exigência da… Read more »
Admito que faz sentido, até porque Fascista seria uma palavra muito comprida e complicada para ele e os seus.
“Quando se pensa na fragata “Liberal”, ela estaria homenageando uma linha política, um viés econômico ou uma postura moral?” Pergunta difícil!!! Na época da encomenda e início da construção das fragatas classe Niterói, já se faziam os preparativos para a comemoração do sesquicentenário da Independência (1972), o que contribuiu para se decidir homenagear os principais navios da Esquadra que participou das lutas contra os portugueses (Niterói, Liberal etc). Então o nome da corveta Liberal da década de 1820 (um navio português que foi reformado e rebatizado de Liberal) homenageava em sua época uma linha política. Já no caso da fragata… Read more »
Olá Nunão. Quem sabe, caso a MB exerça a opção das duas FCT do primeiro contrato, uma delas ganhe o nome de “Trabalhista”
Hummmmmm…
Acho difícil porque já é uma classe com padrão de nomes de almirantes.
Quem sabe uma outra classe FFA, ou fragatas frente ampla.
Aí poderia ter a Trabalhista, a Democrata, a Republicana, a Socialista, a Sustentável, a Cristã, a Globalista, a Universalista, a Recordista, a Ateia, a Inclusiva, a Orgânica, entre outras, além das novas Liberal e União, é claro, pra contemplar todo mundo.
Riso. Podem também batizar o segundo lote de Orgãnica, Inorgância, Analítica e Físico-Química. Uma nova classe de navios patrulha poderiam começar pela HIdrogênio, depos Helio, Litio… são quase 100 elementos da tabela periódica… talvez a mais complicada de flutuar seria a Chumbo, enquanto seria dificil justificar a Urânio e a Plutônio sem violar o tratado de não proliferação nuclear.
Hehehe
Acho que eu não gostaria de ser alvejado por munição incendiária no navio-patrulha Fósforo.
Pois é. Teriam que tomar cuidado para nunca atacar as patrulhas Hidrogênio e Cloro juntas. Elas gerariam muito ácido HCl e provavelmente iriam corroer todos os cascos do porto.
Sim, tem que deixar esses navios em distritos navais bem distantes.
Não morreu? Que bom para a cultura brasileira, agora sim, com mãos hábeis e um alma honesta no governo, que só pensa no bem estar da sofrida população brasileira. E que certamente dará polpuda contribuição pecuniária à não-falecida cantora.
UNITED STATES WOKE NAVY…
Até a US Navy caiu na lacracão?
Esse mundo atual tá chato demais.