Navio USCGC ‘Stone’, da Guarda Costeira dos EUA, visita novamente o Rio de Janeiro
O navio USCGC Stone (WMSL-758) da Guarda Costeira dos EUA está visitando o Rio de Janeiro novamente. O nono “cutter” da classe Legend da USGC adentrou a Baía de Guanabara em 7 de março e atracou na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ). O navio já tinha visitado o Brasil em 2021.
O “cutter” da classe Legend, também conhecido como National Security Cutter (NSC) e Maritime Security Cutter, é a maior classe de “cutters” de patrulha ativa da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Entrando em serviço em 2008, a classe Legend é a maior de vários novos projetos de “cutters” desenvolvidos como parte do Integrated Deepwater System Program.
Essas embarcações podem ser usadas para uma variedade de tarefas, incluindo proteção ambiental, busca e salvamento, proteção da pesca, portos, hidrovias e segurança costeira, atividades de contraterrorismo, aplicação da lei, interdição de drogas, operações de defesa e outras operações militares/navais, incluindo tarefas de guerra naval junto à Marinha dos EUA.
O “cutter” classe Legend desloca 4.500 toneladas, tem 127 metros de comprimento, 16 metros de boca e 7 metros de calado, a propulsão é CODOG com dois motores diesel MTU e uma turbina a gás LM2500. Atinge velocidade máxima de 28 nós e tem autonomia de 12.000 milhas náuticas. O armamento inclui um canhão principal de 57 mm, um CIWS Phalanx, 4 metralhadoras .50 e duas de 7,62 mm. Pode levar um helicóptero MH-65C Dolphin.
Nas imagens, o USCGC Stone atracado na BNRJ, em fotos do editor Guilherme Poggio. Também é possível ver alguns navios da Marinha do Brasil que por vários anos ficaram atracados ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) realizando Período de Manutenção Geral (PMG), como o NDCC Mattoso Maia (G28) e a fragata Defensora (F41).
O navio da guarda costeira deles é do mesmo tamanho da nossa Fragata.
É bem maior que nossa fragata.
Na verdade o comprimento do cutter é pouca coisa menor que o da classe Niterói (cerca de 2m a menos), mas como a boca é aprox 2,5m maior, isso resulta num volume interbo bem superior, e em 1000t a mais de deslocamento. Assim, a superestrutura também pode ser ainda maior e mais pesada (somando as partes à vante e à ré da chaminé) que a das nossas fragatas, que já não têm superestrutura pequena. Algo semelhante acontece na comparação da classe Tamandaré com a classe Niterói. O comprimento da Tamandaré é uns 10m menor, mas como a boca é maior,… Read more »
Muito legal a explicação !
Certíssimo meu nobre, mesmo comprimento.
Seria um belo “CT” a la Classe Pará. Uns 4 com torre de 76 mm, 2 canhões de 20 mm e um CIWS de 30 mm, além de 4 Mansups seria interessante, ainda mais operando o SH-60.
O navio visitou Suape / PE antes de chegar no Rio de Janeiro.
Está aí algo que deveríamos ter a muito tempo, uma guarda costeira.
A MB já é uma…
pior que não é. É uma marinha desequilibrada e com baixa prontidão operacional. A capacidade de patrulha é beeeeeem aquém do mínimo desejável.
Ela está camhinhando nessa direção.
Um navio de uma guarda costeira em visita a uma marinha que parece querer se tornar uma.
O problema é:
Quem garante que uma GC não seria uma MB 2.0 ( no pior sentido do termo? )
Entendo que uma eventual Guarda Costeira no BR só pode vir a ser formada através de um crescimento da PF para o mar, não em um desmembramento da MB para policiamento. . No entanto nenhuma dos dois caminhos são possíveis. . Resta que as escolhas da MB cresça também para o policiamento. Tanto no NP500 quanto no complemento das Amazonas. . Com as trilhas já demarcadas do SBR e SBN, como também das Tamandarés fica tudo muito dificil. . Um achismo meu é que uma versão da Tamandaré desdentada possa ser produzida em 3 para complementar as Amazonas. Vejo o… Read more »
Um sonho de navio para MB, o único problema é o preço, o mesmo de uma fremm.
Quem pode pode… quem não pode fica chupando o dedo e a ver navios….
Poggio e Nunao, os srs. saberiam o status atual do NDCC G28 ? Já retornou ao setor operacional ?
… ainda no aguardo de alguma resposta…
Alguma relação desse Cutter Americano com a visita da Fragata Iraniana?
Nada é por acaso… Nem que seja apenas para mostrar presença, dividir atenções… Seria muita ingenuidade nossas achar que o EUA ia ficar estático ao ver navios de guerra iranianos em seu quintal…
O “Stone” visitou o Brasil pela primeira vez em 2021 em seu desdobramento inaugural então já aconteceu antes.
É um baita navio.
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No momento, a USCG está focada em uma nova classe de OPC, um pouco menor que o projeto deste que esta no RJ. É um OPC projetado pela VARD, que poderá (com muito otimismo) chegar a somar até 25 navios:
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https://www.youtube.com/watch?v=RnWYumViQto
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Aliás, além do OPC em questão ter um porte semelhante ao das MEKO A100, como o Estaleiro de Itajaí não tem um mísero dique seco, poderíamos especular que a movimentação e o lançamento de uma Tamandaré, ocorreria de forma semelhante.
Pela lógica de alguns colegas, agora nós nos alinhamos automaticamente a uma aliança indissolúvel e absoluta com os EUA, deixamos o navio deles atracar no Rio!! kkkkkkkk
A China está toda pimpona em ter levado paz à Arábia Saudita e ao Irã. Veja:
http://ph.china-embassy.gov.cn/eng/chinew/202303/t20230311_11039241.htm
Manter a paz na própria vizinhança e levar a guerra à vizinhança do opositor é coisa corrente neste mundo sem salvação, daí a velha flor eterna vicejando na botoeira aconselhar aos periféricos do opositor a botarem as barbas de molho.
São os EUA que mantem vizinhos como neocolônias e levam caos, terrorismo e guerra em países fronteiriços de seus concorrentes estratégicos…
Política e Modus Operandi dos EUA.
Navios Iranianos ,agora americano tá virando festa.
todo mundo aqui passou batido não perceberão que este navio esta fazendo espionagem na cara.! teve o avião, e agora o navio, devem estar coletando todo tipo de informação.
É uma vergonha nossa Marinha, em relação à sua mini esquadra, não ter verba ou vontade de fazer um trabalho de latoaria “martelinho de ouro” no único NT – G23 Almirante Gastão Motta. Isto sem falar em outros meios que já observei.
Que coisa feia… Os caras não tem nem a menor vergonha de seguir o navio persa igual um vira lata persegue uma cadela na rua…
Vejam a mensagem subliminar, o Brasil recebeu navios iranianos e logo após os EUA mandam um navio da Guarda Costeira pra cá, como se dissessem “da próxima vez a gente manda um porta aviões cheio de caças abarrotados de mísseis e bombas”.
É bom o Brasil ou se situar no cenário mundial (ser isentão causou toda essa crise política que vivemos até hoje) ou investir pesado nas forças armadas porque o futuro não vai ser nada pacífico.