Maquete da fragata classe Tamandaré

A Marinha do Brasil e Águas Azuis vão realizar a Cerimônia do Batimento de Quilha da Fragata Tamandaré no dia 24 de março de 2023, às 11h, na empresa thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, Itajaí – SC.

Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), prevê a construção, em território nacional, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.

As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 milhas marítimas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de empresas e da Marinha do Brasil (MB). Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um passo, não só na garantia de independência na manutenção adaptativa e evolutiva dos atuais e futuros meios navais, mas também importantes reflexos duais em aplicações na indústria nacional.

Modelo da fragata classe Tamandaré

Desenvolvido com base em um sólido modelo de parceria nacional, o PFCT tem potencial de gerar empregos diretos e indiretos de alta qualificação no Brasil a partir da transferência de tecnologia e de taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para as demais embarcações. Está prevista a contratação de cerca de 2.000 trabalhadores diretos, que receberão capacitação em projeto e construção de navios de guerra de elevada complexidade tecnológica, além da geração de outros cerca de 6.000 empregos indiretos.

Do ponto de vista de construção, a incorporação das modernas técnicas de planejamento e conceitos de construção naval, aplicadas no projeto do consagrado conceito MEKO de navios de guerra, de propriedade da thyssenkrupp Marine Systems (tkMS), e sua absorção e incorporação por um estaleiro em território nacional, com emprego de mão de obra nacional e reflexos na manutenção da indústria marítima nacional, representam uma forte contribuição de inovação e manutenção da tecnologia de construção naval no País.

Fragata Tamandaré – características gerais
Tipo Fragata de Emprego Geral
Deslocamento 3.360 toneladas
Comprimento 107.2 m 
Boca 16 m 
Calado 5.2 m 
Propulsão
  • 4 × MAN V12 28/33D 5.460 kW (7.320 hp)
  • 4 x Caterpillar C32 1,417 kW (1.900 hp) geradores diesel
Velocidade 25,5 nós (47.2 km/h) velocidade máxima
Alcance 5,000 milhas náuticas (9.300 km)
Tripulação 130
Sensores e
Comando & Controle
  • Embraer CMS & IPMS
  • Hensoldt TRS-4D AESA radar
  • Thales STIR 1.2 EO Mk2 sistema de controle de tiro
  • Safran PASEO XLR sistema optrônico
  • Raytheon X & S-Band radares
  • Atlas Elektronik ASO 713 sonar de proa
  • Omnisys MAGE Defensor ET/SLR-1 MK3 sistema de guerra eletrônica
Armamento
  • Mísseis antiaéreos:
    • VLS MBDA Sea Ceptor GWS.35 (12 células):
    • MBDA mísseis CAMM (alcance 1–25+ km)
  • Mísseis antinavio:
    • Até 8 mísseis antinavio EXOCET ou
    • MANSUP
  • Torpedos antissubmarino:
    • 2 × triplos 324 mm SEA TLS-TT para torpedos Mk.46
  • Canhões:
    • 1 × Leonardo OTO Melara SRGM 76 mm/62 multipropósito
    • 1 × Rheinmetall Sea Snake 30 mm CIWS
    • 2 × FN Herstal Sea Defender 12.7 mm controlados remotamente
    • 2 × miniguns
Aeronaves embarcadas
  • 1 × S-70B Seahawk ou Super Lynx Mk.21B ou Eurocopter EC725
  • 1 x ScanEagle
Cronograma das Fragatas Tamandaré divulgado em outubro de 2020
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Santamariense

Não me agrada o desenho da proa. Parece a proa de um rebocador, com aquela borda alta e curvada para dentro.

sergio

Pois e parece um rebocador, e esse armamento, tem fragata com a tonelagem parecida muito mais bem armada, ontem vi a matéria falando dos destroyer’s chineses com 64 células para lançamento vertical comparando com essas 12 ai da ate uma dor em ver !!!!!!

Santamariense

Pois é. Além disso, tem só um canhão CIWS sobre o hangar. Não deveria ter outro na proa ou voltado à vante? Assim como está não há cobertura 360º. Enfim, eu não sou marinheiro nem engenheiro.

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense, o canhão de 76mm tem boa capacidade antimíssil, então há cobertura 360° com armamento de tubo (ao qual se soma a capacidade 360° do CAAM, que manobra mais rapidamente após o lançamento pois este é feito a frio, com acionamento do motor só no ar).

A cobertura é boa, compatível com diversos navios desse porte, o problema é ter poucos mísseis.

Santamariense

Obrigado, Nunão. Abraço.

Ildo

É que o Brasil faz parte do Atlântico Norte, né não?

Cujos interesses são os nossos, né não?

Então tem que ser padrão OTAN para país do Sul Global…

bruno

Que fragata? Não é Corveta não? As Fragatas estão se aposentando e agora não fica sem agora chamam Corveta de Fragata é o fim mesmo.

Felipe

Pelo peso dela pode ser considerada uma Fragata leve.

Marcelo Andrade

Também não estou vendo o IRST? rs

Santamariense

Já nem citam mais as prováveis datas de lançamento e incorporação, pois ninguém sabe ou pode afirmar com um mínimo de certeza.

Willber Rodrigues

Cronograma no Brasil só serve pra ser desfeito, refeito, e desfeito de novo.
É só lembrar que o cronograma original do Prosub previa que o charuto atômico seria comissionado….ano passado.

José Vicente Neto

Pior. Enquanto a China lança dois destroyers num dia, somente em 2028 que teremos essas quatro, ainda com essas limitações que já foram abordadas, desde de antes, aqui no blog – e ninguém ouve. O país não pensa, é um país dos absurdos. Surdo em sua origem mais primordial quer lógica, pensar, não ter linguagem no sentido de discernir; abs, por sua vez, ausência, falta, vazio. Uma outra linha diz que é resmungar. De qualquer forma, quer dizer isso mesmo, não ter capacidade de pensar, principalmente de uma capacidade mais elaborada, de transcender.
Como disse Roberto Carlos, estamos surdos !

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é. Até o Brasil já chegou a lançar dois navios de guerra num mesmo dia. Mas com construção iniciada anos antes.

Santamariense

Exatamente…

Allan Lemos

Se são pequenas e mal armadas, deveriam ter encomendado no mínimo umas 12 dessas.

E não, não tem essa de “segundo lote”, isso é fantasia, é mais fácil diminuírem para 3 ou 2 do que encomendarem mais.

737-800RJ

Ela tem espaço pra colocar muito mais armamentos!
Diversas belonaves do mesmo porte levam mais mísseis antinavio e células VLS.

Exemplos:

Classe Anzac da Austrália

A linda Classe Formidable de Singapura

Admiral Grigorovich da Rússia

Miguel Felicio

Os espaços são reservados para colocarem tripulação……..muita gente e poucos navios…….sempre foi assim.

Fernando "Nunão" De Martini

Isso, Exatamente. Os dois “flex decks” incluídos no projeto da Tamandaré são pra aumentar número de tripulantes, um a meia-nau, aberto, e outro na popa, fechado. E por isso o acesso a redes de transmissão de dados táticos, refrigeração de sistemas de combate etc foi trocado no projeto para rede de água, esgoto, acesso a assinatura do BBB e dos campeonatos estaduais, nacional, libertadores e champions, e a troca de dados táticos foi mudada para troca de nudes em tempo real, com troca de protocolo de criptografia pelo de pornografia. Assim será muito mais fácil colocar mais tripulantes dormindo nos… Read more »

Nemo

Kkkkkkkkk

EParro

Brilhante explanação! Aliás, perfeita!

Felipe

O desejo da MB era 6 tamandaré (há previsão de mais 2 no contrato) para substituir todas Niterói e então partir para uma versão de maior porte com mais de 6000 toneladas. A necessidade real é de 12 navios escolta novos no mínimo, mas se a situação financeira do país não melhorar nos próximos anos com certeza será mais realista encomendar um segundo lote da Tamandaré do que desenvolver um navio maior e mais caro.

wiliam

mas se a situação financeira do país não melhorar nos próximos anos” >> então estamos “F….rrados”, pois o cenário atual (inicial) é desolador

MMerlin

Esse desejo por maiores embarcações sempre foi das pessoas que aqui postam.

Oficialmente, a MB nunca falou em adquirir navios como a Meko 300 ou com tonelagem similar.

Seria melhor adquirir oito Tamandarés para que, no mínimo, seis estejam na ativa.

E, mais importante, que mantenham a linha de produção, construindo as mesmas embarcações em ritmo mais lento e também construindo embarcações menores, de 1.500 toneladas.

Zorann

De onde vc tirou esta de versão maior de 6000ton? Isso é sonho seu!! Que viagem

Partido novo

Situação financeira do país ou má.adminsitracao dos recursos públicos?
Sejamos justos mesmo com situação financeira excelente, continuaremos ‘com a maior marinha em terra do mundo.

Miguel Felicio

Essa história de “previsão” já caducou de há muito tempo…….sonhos, sonhos, regados a whisky nos finais de tarde………

Fabio

Se aprovassem 12 Tamandarés, botar em linha de produção com configurações variadas minimizando o custo ao invés de gastar na criação de novos projetos diferentes já seria um grande feito.

Last edited 1 ano atrás by Fabio
Gerson Carvalho

Velocidade 25,5 nós (47.2 km/h) velocidade máxima
Alcance 5,000 milhas náuticas (9.300 km)

kkkkkkk

RSmith

po cara…. manga não …. isso é feio :o(

IvanF

Não são pequenas, são fragatas! Faz parte… kkkkk Vi muita gente falando que são mal armadas, achei o “leque” de armamento delas até interessante. Acho até mais fácil os lançadores de Exocet/MANSUP e os VLS ficarem a maior parte do tempo não ocupados, ou com 1, 2 mísseis cada. Comparando com as Admiral Grigorovich, por exemplo. São mais lentas? São. Um pouco menores? Sim. Mas tem ali um armamento “proporcional”: um canhão (calibre um pouco menor), um CIWS, umas .50 operadas remotamente, mísseis antinavio, SAMs (Se desse pra usar o CAMM-ER nela seria interessante, mas provavelmente não dá). É tudo… Read more »

Frederico Boumann

Isso são corvetas e não fragatas, isso é um fato. A MB agora passou a denominar os navios de modo a dar uma importância maior do que os mesmos têm. O navio porta-helicópteros denominou “porta-aviões”, chega a ser ridículo; um navio de 3350 ton. chama de fragata… Uma sugestão para a MB, deveriam chamar a classe Tamandaré de “cruzador pesado de batalha”, vê que nome pomposo, bem típico das festas da MB.
Por essas e outras que a força naval é motivo de chacota.

IvanF

“Navio-Aeródromo Multipropósito”, a denominação do Atlântico… então tá! 😀
Mas ainda assim acredito que não é exagero chamar a Tamandaré de fragata, mesmo sendo menor que as atuais que temos, acho que ela tá ali no limite da classificação, é uma pequena fragata. Mas pra corveta já seria muito grande!

Por curiosidade, perguntei ao ChatGPT se um navio nessas dimensões seria classificado como fragata ou corveta, e ele disse que é fragata! kkkkkk

737-800RJ

No texto diz deslocamento de “3.380 toneladas”, enquanto no chart consta como “3.360”.
Em alguns textos pela internet já li 3.450 e até 3.500.
É apenas um detalhe, mas será que ainda não há um número cravado e ele poderá variar na conclusão da construção?

Leonardo

Isso e uma previsão, e pode variar tbm se está considerando o deslocamento carregado ou vazio

Pablo

Nao adianta nada investir, treinar pessoal, ter a tal transferencia e no fim das contas parar no tempo igual as niteroi e em uma quantidade IRRELEVANTE!

Last edited 1 ano atrás by Pablo
Felipe

Serão no mínimo 6 unidades se partirem para um navio maior. Doravante deverá haver um segundo lote da Tamandaré.

Pablo

Fonte disso?

Allan Lemos

Vozes da cabeça dele.

Wilson Look

O máximo que se sabe é que o contrato das fragatas Tamandaré envolve 4 unidades mais 2 opcionais.

A possibilidade de aquisição de unidades com tonelagem maior(similar as MEKO A200) vem de falas de almirantes em palestras e apresentações sobre o PFCT.

Pablo

Falar todos falam. Comandante da FAB falou que o número ideal de gripens era em torno de 110, ate o momento nem sabemos se teremos metade disso! Programa guarani era inicialmente mais de 2000 blindados, e se nao me engano, 10 variantes, ja sabemos que nem chegará as 1000 unidades e ate agora, unica variantes que foram mostradas para TESTE, foi de engenharia e agora com morteiro. Quando surgiu as corvetas Inhaumas, se nao me falha a memoria, era previsto 30 unidades (ou próximo disso), quantas foram construídas? O kc 390, era previsto quase 30 unidades, ja sabemos que nao… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Pablo
Fernando "Nunão" De Martini

“ Quando surgiu as corvetas Inhaumas, se nao me falha a memoria, era previsto 30 unidades”

O previsto era 12, para substituir antigos CTs classe Fletcher, Sumner e Gearing, em serviço na época na mesma quantidade

Pablo

Vim corrigir, vi que eram previstas 16 unidades e 4 foram construidas

Fernando "Nunão" De Martini

Esses 16 era um número bem inicial no planejamento e logo depois baixou para 12 para focar na necessidade mais premente de substituir 12 CTs mais antigos. Também se planejava duas novas fragatas classe Niterói em versão antiaérea. Com as dificuldades ao longo da crise da segunda metade dos anos 1980 (época dos planos Cruzado, Bresser, Collor etc) para financiar mais de 4 navios classe Inhaúma dentro do prazo previsto, os 8 navios ainda necessários para compensar a baixa dos velhos CTs foram supridos por compras de oportunidade: 4 classe Pará / Garcia no final da década de 1980 e… Read more »

Pablo

Caro Nunao
As tais crises sempre justificam algumas coisas no Brasil, mas nao justificam outras.
Estamos em crise, como sempre, mas para o judiciário e legislativo quando se fala em aumento de regalias, somos a melhor econômia da via lactea!

RSmith

verdadeiro “historiador” :o)

Wilson Look

Tem muitas coisas que estão juntas quando se fala em cumprir o que falam, inicialmente todos os programas visavam números dentro de um cenário financeiro e geopolítico bem distintos do que temos.

Outro ponto sobre o Guarani, até o momento não tem nada de oficial sobre a redução do numero encomendado de 1580 unidades.

Sobre as Inhaúma, o numero de unidades a ser construídas seria de 12, sendo que com os problemas relatados partiram para uma nova classe que corrigia esses problemas a Barroso, que não teve mais encomendas e um tempo de construção mais rápido por problemas financeiros.

Pablo

Inicialmente, o prosuper se baseava em um programa anos luz mais avançado, e a situação política e econômica era favorável sim, mas preferiram fazer a copa e a olimpiada.
É sempre isso ou aquilo e no final NADA justifica!!
O submarino nuclear sempre foi uma novela, o prosub, talvez fique so nessas 4 unidades, que mostra mais uma vez que tudo e numa quantidade RIDÍCULA!!
Portanto, tudo que tu tentar justificar, vai ser irrelevante!!

Wilson Look

E quem disso que estou justificando.

Se pesquisasse sobre a história naval brasileira, saberia que justificativas sempre foram dadas para a não realização de programas navais, o que levou a marinha a um de seus piores períodos nos anos 30, a situação era tão feia que podemos justificar a aprovação do programa naval de 1934 como a forma de Vargas conseguir evitar uma Revolta da Armada e obter apoio da marinha.

Pablo

Nao está mas parece.

Wilson Look

Para se fazer uma analise mais precisa, sobre um programa militar, é preciso analisar diversos fatores. Podemos citar fatores políticos(a vontade da classe política e seus interesses), econômicos(capacidade de bancar o programa e de manter os meios), industriais(capacidade da industria nacional de construir e manter os meios), militares(expansão ou renovação dos meios), diplomáticos(possibilidade dos maios apioar a diplomacia e a reação dos demais países e a alteração geopolítica), etc… Muitas vezes apresentar que um programa demorou ou não foi iniciado por X, Y e Z, não é justificar, mas apresentar um cenário mais amplo que permite entender o porque que… Read more »

Eduardo

O pior nem são as 4 unidades, é pagar ToT para essa quantidade ridícula! Aí compra de prateleira mais barato mesmo e dá até pra pegar 7 ou 8. Maldita falta de gestão de recursos!

Fernando "Nunão" De Martini

A diferença do preço pela transferência de tecnologia provavelmente não cobre nem metade de uma fragata adicional, difícil imaginar que daria pra bancar o dobro de fragatas “de prateleira”.

Camargoer.

Olá Nunão. O valor estimado das FCT é de US$ 500 milhões para um deslocamento de cerca de 3350 ton, ou cerca de US$ 150 mil por tonelada, o que é um valor realista para este tipo de navio.

RSmith

…é por isso que Deus deu aos homens (é mulheres cis… whatever) Dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca… para observarem e ouvirem mais e falarem menos….

Marcelo Andrade

Então Pablito, Cobra o seu parlamentar?? As FFAA têm planos de curto, médio e longo prazo, mas o orçamento tem que ter perenidade. A primeira coisa que os politicos cortam na crise é o orçamento de Defesa. Isso não dá votos, afinal o Brasil nunca teve inimigos não é? E os 50 milhões de eleitores fizeram o L

Tupinambá

Poderiam reduzir os custos com redução de pessoal.

Santamariense

Segundo lote? Não sabem nem quando vão incorporar a primeira unidade do primeiro lote! E isso que a Emgepron foi capitalizada, visando justamente este programa:

“A União, com objetivo de revitalização do Poder Naval, com a construção de 04 (quatro) Navios da Classe “Tamandaré”, integralizou na EMGEPRON, a título de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC), o valor de R$ 9,5 bilhões, e mais R$ 750 milhões para aquisição de 1 (um) Navio de Apoio Antártico (NApAnt), totalizando o montante financeiro de R$ 10,250 bilhões, recebidos pela Empresa nos exercícios de 2018 e 2019.”
Fonte: Poder Naval

Fernando "Nunão" De Martini

“ Não sabem nem quando vão incorporar a primeira unidade do primeiro lote”

A informação fornecida pela Marinha é 2025. Então é esse o planejamento. Se vai atrasar ou não, é outra história.

https://www.marinha.mil.br/programa-classe-tamandare

Santamariense

Cronograma e planejamento no Brasil são feitos para não serem cumpridos, salvo raríssimas exceções. Esse é o motivo de eu escrever “não sabem”. Duvido que irão construir, aprontar e entregar uma fragata deste tamanho e complexidade num período menor que 3 anos. Torço muito para estar enganado.

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense, A construção começou em setembro, com o primeiro corte de chapa. Já no batimento de quilha, daqui a poucos dias, serão unidos os dois primeiros blocos prontos do casco. Então de setembro de 2022 a dezembro de 2025 serão 3 anos e 3 meses. Como o método de construção por blocos já inclui a instalação em oficina de mais equipamentos e redes nos blocos, quando comparado ao método anterior (Niterói, Inhaúma e Barroso) em que as seções feitas em oficina eram menores e menos completas, o navio quando lançado já está com muita coisa instalada. Isso promete diminuir o… Read more »

Santamariense

Nunão, eu sei que a construção não começa no batimento de quilha. Talvez não tenha me expressado corretamente. Já tem muita coisa feita, sim. Mas, prefiro me manter muito precavido quanto aos prazos. Só vou crer quando acontecer. E vou ficar muito feliz em estar enganado.

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense, só fiz essa observação por causa da conta de prazo completa de construção começar em setembro passado e não em março agora, dando 3 anos e 3 meses e não 2 anos e 9 meses como vc escreveu.

Apenas isso.

Mesmo porque, quando a coisa atrasa por algum motivo sério, 6 meses não faz tanta diferença… logo vira um ano, dois e por aí vai.

Santamariense

Sim, sim, Nunão! Tranquilo. Te compreendi. Eu só sou muito desconfiado quanto à planos e prazos de programas militares no Brasil. Focando na MB, objeto do Naval, desde que comecei a acompanhar assuntos militares e de defesa, em 1987, já vi vários PRM’s (Programas de Reaparelhamento da Marinha) e nenhum deles foi cumprido, seja em prazos como em tipos e quantidades de equipamentos. Sendo assim, só acredito vendo.

Wilson

Sem falar que pagamos uma grana ferrada para uma transferência de tecnologia da thyssenkrupp para a própria thyssenkrupp. É a Helibras fazendo escola e os gringos rindo da nossa cara.

Wilson Look

Quem está recebendo a transferência de tecnologia é a Atech, é isso que está no contrato.

Moriah

Fazendo do limão uma limonada…

sub urbano

Vão fazer é uma caipirinha nessa cerimônia aí kkk

Pegos

Vão gastar mais nos coqueteis da cerimonia do que no armamento.

André Macedo

Aquela caipirinha de restaurante chique, que custa 20 reais enquanto usa 51 ou Pitú (nada contra essas duas lendas).

DanielJr

Não tem limonada nessas festas, tem drinks com limão.

Bardini

VLS MBDA Sea Ceptor GWS.35 (12 células)
.
Economia porca…

Nilo

Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, ….
Desenvolvido com base em um sólido modelo de parceria nacional,…….
Como foram os Subs alemães e a fragatas inglesas rsrsrs

Wellington R. Soares

Realmente Bardini, se fosse uma frota de umas 12x fragatas até que dava pra engolir. Agora serão apenas 4x, totalizando um total de 48 sea ceptor prontos para uso. Muitas fragatas tem essa quantidade em apenas um navio.
Como serão poucas fragatas, não poderiam economizar nos armamentos.
Deveriam aprender com a Sa’ar 6 de Israel.

Bardini

Isso é meio que chover no molhado, mas como são apenas 4 navios, de fato e com possibilidade de outros dois, deveriam ter investido mais no tocante ao VLS. Mesmo que fosse para ser subutilizado! . É caro fazer um quad-pack e abarrotar um VLS de oito células com Sea Ceptor? Com toda certeza! Mas a possibilidade estaria ali, presente. . Perceba que, se tivessemos gasto uma nota em um módulo padrão de oito células de algo como um Sylver A-50, por exemplo, poderíamos montar diferentes arranjos de armas. Algo como 16 CAMM em quad-pack, cobrindo assim a curta distância… Read more »

MMerlin

Concordo com vocês.
É uma economia indevida.
Mas o que é ruim pode piorar.
Quero ver a MB gastar R$ 250 milhões em 48 mísseis.

Cada um tem um custo aproximado de US$ 1 milhão, sem apoio logístico. De prateleira.

Importante lembrar que já existe contrato de compra desse equipamento. Com apoio logístico, o mesmo tem valor de R$ 200 milhões. A quantidade foi mantida em segredo.

BK117

Caro Bardini, devo concordar. Se pelo menos fossem lançadores quádruplos, mas 12 mísseis? Tem navio menor que comporta mais que isso!
Desde que eu vi as características das novas Sigma da Colômbia, fiquei um tanto descontente com essas Tamandarés…
Colômbia contrata Damen para projeto de fragata – Poder Naval

Bardini

O navio, em tese, tem tudo para ser MUITO bom, como um meio intermediário. O problema maior reside em dois pontos chave: . VLS: é um sério limitante de capacidades. . MAN SUP: é um míssil perna curta, que não pode ser empregado de forma mínimamente aceitável e segura, contra uma força naval opositora. Pq? Pq colocará uma FCT, que é um ativo de alto valor estratégico, dentro do raio de ação de mísseis superiores, que estão presentes aos montes em nosso TO e poderiam ser vetorados por aeronaves e UAVs inimigos, que tem total liberdade de ação contra os… Read more »

Wilson Look

Já foi apresentado oficialmente que o MANSUP pode ter a sua propulsão alterada para uma turbina, aumentando consideravelmente o seu alcance.

Bardini

O que seria uma evolução pra lá de lógica, diga-se de passagem. Mas tirando este mundo que só existe no papel e “panfletagens propagandísticas”, o que se tem de concreto é o atual MAN SUP e sua alternativa: Exocet Block III. Exocet aliás, que os franceses já constataram em exercício (Exercício de alta intensidade POLARIS, realizado em 2021), que deve ser substituído por um míssil mais performante, para atender a evolução da guerra naval.

Zorann

Dinheiro jogado fora!

Fragatas em quantidade irrisória para fazer alguma diferença. Possivelmente a Mb não comprará nem os mísseis para estas 12 células do VLS. São de faz de conta.

É aquele navio que existe, mas o dia que precisarmos, não poderemos contar com ele.

Precisamos sim é de patrulheiros oceânicos.

Last edited 1 ano atrás by Zorann
Bardini

Uma necessidade não excluí a outra.
.
Já compraram mísseis.
.
Estas fragatas vão atualizar e manter tripulações com o mais alto nível de conhecimento em combate naval, dentro do nosso TO.
.
Será um dos navios mais modernos, atuando dentro da ZOPACAS.
.
Parte do valor do contrato corresponde ao pacote de suporte logístico, para que se possa empurrar muita água.

Allan Lemos

Será um dos navios mais modernos, atuando dentro da ZOPACAS.

É tipo um time grande comemorando o título da Série B.

Luiz Blower

É mais um time de série B comemorando série B mesmo.

Eduardo

Que vai jogar a série A ano que vem para cair de novo no 1° ano (combate).

Fábio CDC

Míssil antiaéreo com 25 km´s de alcance.
.
Misericórdia…

Zé bombinha

VLS limitado… Minha maior crítica. Sei que não vale de nada mas é construtiva. Não sei se este VLS dedicado tem a capacidade de receber 4 mísseis por célula ( isso se pudéssemos fazer este feito… Armadas até os dentes com 48 CAMM). Um mix de CAMM e CAMM ER.. seria o mínimo. Opção de VLS pessoal seria o MK41 americano que poderia ser armado somente “se” ou “com” muitos probleminhas. Vamos em frente..

Henrique A

O CAMM pode ser “quadpacked” nos Sylver mas nos escolhidos pela MB são armazenados individualmente, 12 mísseis sup-ar, nível anos 80.

Last edited 1 ano atrás by Henrique A
Eduardo

Sério? E que tão moderna é então? Para até pagarem tot…

Fernando "Nunão" De Martini

A transferência de tecnologia, até onde sei, não é nos sistemas de mísseis.

Na matéria abaixo tem bastante conteúdo a respeito:

https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/

Esteves

Criticar a MB por construir e melhor, por ter encontrado uma forma de garantir a construção das 4 Tamandarés, não é certo. Podemos criticar os custos, podemos criticar os preços finais, podemos criticar a falta de capacitação dos nossos estaleiros, podemos criticar a quantidade…mas vejam: quem está construindo as Tamandarés é um estaleiro alemão os índices de nacionalização da construção são baixos (30% a 40%) considerando que 25% é mão-de-obra pouco armadas, lentas, quando chegarem já não serão modernas considerando a vida útil de 25 anos, dependentes de fornecedores estrangeiros para os recheios que ora são bacanas…reflete nosso atual estado… Read more »

Felipe

Não nos falta competência, mas sim dinheiro.

Esteves

Qual estaleiro nacional tem competência para fazer um navio semelhante?

Allan Lemos

Para que um estaleiro nacional adquira o know-how para fazer um navio desses é preciso que primeiro o Estado invista na base industrial de defesa e nos centros de conhecimento.

Se os governos estiverem dispostos a bancar o P&D, os engenheiros e técnicos brasileiros serão capazes de construir navios assim, acho que foi isso que ele quis dizer.

Willber Rodrigues

Falta competência a MB pra gerir o dinheiro que ela recebe, e que NÃO é pouco.

Pronto.

Rafael

Ter dinheiro é uma competência. E, mais importante, um indicador de quem é competente.

Felipe

Não são pouco armadas para a sua categoria de fragata leve! Parem de compara a Tamandare com destroyers, cruzadores ou fragatas pesadas, não faz sentido. 40% de nacionalização já reduz a dependência externa, não existe aliás navio de guerra 100% nacional neste mundo globalizado.

Faver

O nível de armamento e desempenho condiz com a capacidade original de projeto: uma corveta armada. Fazer puxadinho não torna uma fragata e nem aumenta muito as capacidades dela. Como contraponto, no momento não há vasos de superfície atuais no Brasil, e assim estas são um oasis no mundo da marinha.

Allan Lemos

40% de nacionalização já reduz a dependência externa

Nessa porcentagem você inclui o beliche dos marinheiros, as panelas, os produtos de limpeza.

Mas quando você checa os radares, sensores, armamentos e sistemas de combate verá que são todos estrangeiros.

MMerlin

Isto a MB não tem como bancar. Mas pode ajudar a fomentar centros de pesquisa, por enquanto. Já temos alguns equipamentos para todas as áreas comentadas. Mas tecnologicamente estão aquém dos níveis estrangeiros. Para reverter isso, não existe segredo. É o que a China faz e planeja à 30 anos. Reformulação do sistema de ensino, qualificação da educação, investimento pesado e constante em P&D e, por fim, criação de um mercado sustentável. Com tudo isso que está acontecendo políticamente em nosso país, com a inexistente força de vontade política em fazer o correto em prol do país, quanto tempo para… Read more »

Gabriel Ferraz

É isso que o almirantado adora ,cerimônias e eventos ,pq a única coisa que aumenta na marinha nos últimos anos e o tamanho da circunferência abdominal do alto comando.

Felipe

São fragatas leves com recheio moderno. Estão criticando elas negativamente mas fazendo comparações com navios muito maiores de outro porte. A Tamandaré é uma fragata leve e ponto. O grande problema é terem encomendado apenas 4 com opção de mais duas. Estas compras pingadas é que matam pois trazem muita insegurança.
Vale ressaltar que a Tamandaré poderá lançar o missel antinavio de longo alcance Exocet MM40 Block 3 (180km) o que seria um bom salto nas capacidades da MB.

Esteves

Escancara a fraqueza da nossa moeda e reflete a dificuldade de fazer negócios grandes toda vez que tentamos dar um salto tecnológico. As comparações são inevitáveis. Querer ter o que o vizinho tem faz parte. Olhar para o espelho e mostrar-se também alimenta o corpo além da alma. Os sucessos das redes sociais são medidos pela exposição. Mostrar faz parte da vida moderna. Esteves está pensando em fazer perfil no Only Fan’s… Construção naval é um negócio grande. A MM também reclama das mesmas coisas: obsolescência e atraso tecnológico. A Petrobras ajudou a destruir negócios mas é a única com… Read more »

Carvalho2008

Mestre Esteves….rzrzrz tá ficando estranho….pri.eiro o coquetel de catuaba….agora quer entrar no OnlyFans….rapaz. …bom…realmente acho que a Petrobras deve ser mola propulsora da construção naval. O problema é dosar a mão…sim, pois as doses sem são extremamente políticas e não técnicas….uma ora obrigam a 95% de conteúdo nacional explodindo os custos da petroleira e noutro a 5% apenas….óbvio que nenhum nem outro, tem de ter o meio termo de ponto de equilíbrio….para quem não sabe o Sinamob prevê a participação da MB em alguns petroleiros construidos., com vistas a eventual requisição. Isto já ocorreu no passado mas não tenho a… Read more »

Esteves

Doses políticas são doses homeopáticas. Tem projeto tramitando na Câmara há mais de 20 anos.

Santamariense

Deveriam ter optado pelo RBS 15 Mk4, com alcance estimado de 300 km. Aproveitassem pra fazer um pacote junto com a versão ar-superfície para os F-39 da FAB.

Carlos Gallani

É tanta cerimônia que dá até uma sensação de dejavu!

Leonardo M.

É tanta cerimônia que o tanto de dinheiro que já foi gasto nessas festas dava para construir uma fragata

Nilo

Tá aí algum 100 porcento nacional que a MB sabe fazer “cerimônia de inauguração”, muitas para o mesmo projeto. Mas tem que ter uísque escocês, vinho francês, carne Argentina, champanhe, …..

FERNANDO

heheheh
melhor uma canoa do que um caiaque!!
Coitada da MB, falta consciência, responsabilidade e patriotismo aos nossos congressistas.
Bem, hoje ele estão mais entretidos com outra coisa de menor importância.
A orientação sexual das pessoas por exemplo!
A fome, as reformas, trabalho, educação, saúde, mobilidade urbana, diminuição das favelas, respeito, fraternidade,etc não são prioridade neste congresso de papel.

Inhotep

Ah Brasil, você só me dá orgulho…
Toda vez que vejo uma reportagem sobre o PROSUPER eu lembro daquele episódio dos Simpsons do Homer falando do Candiru.

https://youtu.be/SV0q9535U50

Leonardo

Sendo bem realista e sem paixão. Esses navios são Corvetas. Sei que vou receber uma enxurrada de deslikes, mas é a realidade. São Corvetas e ainda assim mal armadas. O fato de terem uma tonelagem um pouco maior não transforma ela em Fragata. Tonelagem de lastro, de superestrutura não devia ser considerada para mudar a categoria, mas sim tonelagem de equipamentos, lançadores verticais, torpedos, isso sim é tonelagem que agrega. Daqui a pouco colocam um bloco sólido no meio do navio pra aumentar mais 2000 toneladas e chamam de destroier (MB nem usa essa nomenclatura)…

mago

Putz…..pensei que já estava sendo lançada ao mar. Quanto a quantidade, ao final de 150 ou 160 anos e milhões de cerimônias regadas a fartos coqueteis, deve sair umas…….duas ou três. Meus tataranetos talvez ainda vejam essa segunda ou quem sabe uma terceira.

Camargoer.

Olá Mago. Sabemos que a primeira FCT será entregue em 2025, então imagino que o casco será lançado em meados de 2024. Cada navio terá uma diferença de um ano no cronograma de fabricação. O contrato assinado pela MB é para 4 navios e mais duas opções. A sétima teria que ser um outro contrato ou um aditivo do primeiro contrato.

Santamariense

“Sabemos que a primeira FCT será entregue em 2025…”

Só tu sabe isso…estamos em março de 2023 e recém vão bater a quilha dela. Tu acredita que em 2 anos e 9 meses vão construir uma fragata inteira e aprontá-la?? No Brasil?? Hehehehehe

Alexandre Galante

Para a situação melhorar na MB, vamos ter que resolver algumas questões primeiro:

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Pesquisem aqui:

https://portaldatransparencia.gov.br/orgaos-superiores/52000?ano=2022

Last edited 1 ano atrás by Alexandre Galante
Nilo

Sr. Galante, é comparar o país a uma família, a família brasileira, é quando o chefe da família pega 46,30% do seu salário e destina esclusivamente para emprestimos, de um juros que não se sabe o porque tão extorsivo, isso tem um nome.

Leonardo

O problema é que o pai é gastador e continua pegando empréstimos desnecessários.

Camargoer.

Caro Leo. Você está errado. Uma empresa ou um arrimo de família precisa gerar renda. Os seus gastos são limitados pela renda gerada. Governos estaduais e governos municipais também dependem da geração de renda, seja por impostos, transferências constitucionais de fundos ou empréstimos. O governo central não depende de renda. É o único agente financeiro que pode gerar dívida em períodos de recessão como política anticíclica. Governos centrais gastam na recessão e pagam a dívida na expansão econômica. Isso porque o governo central detém o monopólio da emissão de moeda, que é essencialmente uma dívida. É fundamental que o governo… Read more »

Nilo

O New Deal, o governo dos EUA investiu, em construção de obras de infraestrutura e construção de hospitais, escolas e outros equipamentos públicos.

Camargoer.

Ola Nilo. Exato. O capitalismo tem ciclos de expansão e recessão. Cada um dura uns 2~4 anos. Na recessão, o consumo cai, a arrecadação cai, o desemprego aumenta e os investimentos são adiados. Os bancos dificultam os empréstimos. As pessoas adiam as compras. Em 1930, acharam que bastava esperar que tudo se arranjaria. A recessão virou depressão. Keynes havia percebido a armadilha quando estudou a depressão da década de 1870 e a crise na Alemanha após Versalhes. Quando há uma recessão é preciso garantir a sobrevivência das pessoas a curto prazo (a longo prazo, estarão todos mortos). Para isso, é… Read more »

Rafael

O arrimo dessa família é um sujeito interessante. Sempre gastou mais do que ganhava. Seus investimentos dificilmente são bem pensados ou executados. Primeiro devia para bancos, depois financeiras, após agiotas. Só que um belo dia, teve uma brilhante ideia: sua esposa e seus filhos, apesar de todos os defeitos, tinham uma vida financeira melhor que a do patriarca. Então, por que não? E lá foi o papai pedir dinheiro para a própria família. Então, toda vez que alguém aparecer defendendo calote, auditoria da dívida, encaminhe o sujeito para o site do Tesouro Nacional, lá ele encontrará vários relatórios interessantes. Ps:9,79%… Read more »

Esteves

Professor Camargo não gosta dessas comparações: dívida pública e dívida das famílias.

Dívida pública financia o gasto público. Dívida das famílias é decorrente de má administração financeira, baixos salários e baixa formação intelectual.

Ou é tudo a coisa igual?

Nilo

A narrativa é de embaralhar, o eterno discurso, a má administração pública, o mau de todas as más coisas que acontecem neste país, é pública, não presta, pela sua origem já não pode ser um empreendimento de sucesso. A taxa Selic no Brasil como causa. Bem pelo nosso presidente do BC, a Argentina que tem 66 de inflação deveria estar com também o dobro na taxa 120 por cento quando está em 75. Taxa de inflação nos EUA 6,5 taxa do Fed 4,75 por cento, tem alguma coisa errada com esses americanos rsrsrs. Qualquer empréstimo para investimentos com essa taxa… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Nilo
Esteves

Existe alguém no BC que não é financista economista banquista, colocado lá pelas elites endinheiradas?

Nilo

A questão: quando o BC faz seus estudos e suas análises de risco e para conclusão e indicação da taxa o presidente do BC pega o telefone e diz:
Dr. Esteves, o qual o Dr. Acha que dever ser o índice da taxa Selic adequado ao mercado rsrsrs.

Esteves

Esse doutor…esse doutor…é doutor dono de banco.

Neto

Quem ganha quando o BC tem feito estes estudos?
.
Quando presidentes do BC são vinculados a Agentes financeiros… Fica parecendo que a política pública é construída como agiotagem para favorecer os amigos do capital.
.
A imoralidade na economia é um ciclo perigosíssimo.

MMerlin

Esteves. A administração financeira pública, em praticamente todos os órgãos e níveis (federal, estadual e municipal) é sim incompetente, no que tange sua principal função. O motivo? Existe sempre alguém que paga a conta. Ou seja, um cliente “eterno” que (por enquanto) ainda gera outros clientes “eternos”. Esses clientes somos nós, empresas e indústrias, pagadores de impostos e serviços prestados de péssima qualidade, que vai desde a educação até a saúde. Se o valor arrecadado não é suficiente o que se faz? Aumenta-se a dívida. Não se pode deixar o país falir. Mas poderíamos sim tomar atitudes no que tange… Read more »

Esteves

Já falei. Expliquei. Delonguei. Aqui começaram o desassoreamento de um trecho do rio. Um trecho. Porque as chuvas estão alagando parte da cidade e o rio nunca foi, de fato, desassoreado. Desassoreamento com chuvas? Sim. Desassoreamento com o rio transbordando? Sim. Desassoreamento que acumula lama nas margens que são carregadas novamente para o leito do rio pelas chuvas? Sim. Lembro quando fizeram no Rio Tietê. Foram obrigados, pelo resultado, a aprofundar a calha tamanha a quantidade de detritos que solidificaram-se juntamente com lama, lixo e pedras. Usaram dinamites. As margens do Rio Tietê viraram depósito de carcaças de carros, pneus… Read more »

Camargoer.

Olá Galante. Há algum tempo, fiz uma estimativa de quantas pessoas seriam necessárias para colocar toda a frota navegando ao mesmo tempo. Adicionei uma divisão de fuzileiros de 15 mil soldados e adicionei o pessoal da manutenção, saúde, administração e educação. Dai arredondei para cima. Cheguei a 50 mil pessoas. Hoje são 75 mil. Outro problema é a divisão de recursos, mais ou menos 50% para o EB e 25% para a FAB e para a MB. Esta divisão não faz sentido. As duas linhas de defesa são a superioridade aérea e a negação do mar. Se o EB for… Read more »

Esteves

Reformar o estatuto militar e não reformar o estatuto civil seria inócuo.

Viu a confusão na França por conta de 2 anos?

Rafael

Não entendi. É pouco?

Esteves

Pouco do muito e muito do pouco. Não há grana para sustentar a CF de 1988.

Henrique A

Só vai piorar com o envelhecimento e queda da natalidade.

No futuro é provável que as pessoas irão trabalhar até os 70 e vão se aponsentar ganhando salário mínimo.

Last edited 1 ano atrás by Henrique A
Esteves

A população está envelhecendo. Do outro lado, o mercado de trabalho não contrata quem tem mais de 35 anos.

Uma ou outra prefeitura flexibilizou as regras de contratação para serviços públicos sem exigências de idade máxima possibilitando que trabalhadores com mais de 50 e até mais de 60 retornem à vida produtiva.

Mas é uma ou outra entre 5.545 prefeituras.

Rafael

O gráfico “Órgão superiores com mais vínculos de servidores, inativos e pensionistas” também é interessante… Dá uma ideia do todo.

ADM

O problema da gestão dos recursos públicos é complexo. Só a redução de pessoal não resolve, mas ajuda. O ideal era um destaque de crédito (% dos royalties do petróleo) direcionado para custeio e investimento de projetos críveis.

Camargoer.

Caro ADM. O problema das forças armadas brasileiras, perdulárias e anacrônicas, é estrutural. Aumentar os recursos sem mudar esta estrutura não resolverá o problema. Talvez o agrave.

Alex Barreto Cypriano

2022 foi refresco, projeta-se para 2023 que os gastos com a dívida superem os 50% do orçamento federal. Acho que estou proibido de postar imagens, senão postava o gráfico da ACD sobre o orçamento de 2023… Aqui todo mundo torce pela MB e gosta de assunto naval, mas desconhecer as realidades do sequestro das rendas públicas e da operacionalidade política do Estado pelo setor financista/rentista (que já vem fazendo isso desde 1970, ao menos) assemelha-se à alienação. Nenhum grande esboço em papel pode reverter a inanição administrada do Brasil, somente a política como entendida até poucas décadas atrás, como encaminhamento… Read more »

Esteves

Dívida Pública A dívida pública do Brasil está em torno de 75% do PIB. Quase semelhante à da Alemanha (67%) e bastante abaixo dos países ricos (França e EUA, 125% e Japão mais de 220%). Teoricamente existe uma saída que seria aumentar o endividamento público (interno). A vantagem é que essa dívida existe em reais. A desvantagem é que essa dívida tá gorda de juros (20%) e que precisamos dos juros altos para fazer esses títulos ficarem interessantes. Previdência Social A uberização e a informalidade contribuem bastante para minimizar a arrecadação previdenciária porque essa turma já representa 40% da força… Read more »

EduardoSP

“Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País…”

Depois do projeto das Niterói nos anos 70 e dos Tupi nos anos 90, sem falar do malfadado Prosub e seu charuto nuclear.

Last edited 1 ano atrás by EduardoSP
Esteves

O PROSUB segue. Não é um programa malfadado.

Willber Rodrigues

Malfadado, talvez não.
Mas atrasado em décadas, por problemas de pagamento, sim.

Esteves

Anos. Atrasado em anos.

pangloss

Já houve um tempo em que eu achava que essas fragatas (?) estavam aquém daquilo que a MB merecia ter, tanto no aspecto quantitativo, quanto no aspecto qualitativo.
Mas hoje minha opinião mudou completamente: esses navios, poucos e deficientes como serão, estão muito acima do que a MB já demonstrou ser capaz de manter e operar.

Esteves

A Marinha não operou mísseis como esses. A MB não opera sistemas de combates modernos. A MB não opera navios modernos desde as Niterói e isso já tem mais de 40 anos.

Será um choque.

wiliam

Essas 4 Fragatas (com opção de + 2), confirmando-se apenas essas, continuamos irrelevantes como uma Marinha. Com uns 12 vasos desse, teríamos “alguma” capacidade… com 22 Fragatas dessa classe aí sim, seríamos uma Marinha presente e descente… com a devida vênia aos nobres colegas.

Last edited 1 ano atrás by wiliam
Esteves

Não temos tripulações, apoio, combustíveis, bases, para 22 navios como as Tamandarés.

Ano passado a MB ficou sem diesel. O submarino Riachuelo não recebeu revestimento. Todo programa de manutenção é uma eternidade para depois contarem que fizeram o que o dinheiro deu.

Terrível.

Jagderband#44

Vejo o pessoal desdenhado essa corveta (sim, isso é uma corveta!).
Mas…. antes ela do que NADA. Pode ser sub armada etc etc, mas vão existir!

Pois é isso mesmo que temos como patrulha, atualmente, em nossa marinha, quase NADA.

Wilson Look

Na verdade, cada marinha classifica com seus critérios, não tem algo universal sobre o que deve ser usado como parâmetro para dizer se um navio é corveta, fragata, contratorpedeiro, cruzador, etc…

Um navio de 3 mil toneladas pode ser classificado como corveta, fragata, contratorpedeiro, etc. Dependendo do que cada marinha quer.(ou mesmo por razões políticas).

Camargoer.

Caro. A MB pode chamar o navio do que quiser. Fragata, Corveta ou Fragueta. A MB tinha dois programas de construção de navios de superfície. Havia o ProSuper para a aquisição de fragatas e alguns outros navios de apoio e havia as Corvetas Tamandaré. O ProSuper foi cancelado e o programa de corvetas foi revisado para prover navios maiores para substituir as fragatas. Sobre o armamento, elas terão um canhão, mísseis antinavio e mísseis para defesa aérea. Elas receberão dois lançadores duplos de mísses do tipo Exocet, mas há espaço para instalar dois lançadores quádruplos. A pergunta é se os… Read more »

Esteves

Onde é a guerra?

Camargoer.

Caro Esteves. Por favor, apenas observe que eu só esclareci que é possível elevar o nível de armamento das FCT. Não disse que isso é preciso ou necessário, nem mesmo afirmei que defendo ou exija isso. Escrevi que é possível. Voltar no passado é impossível. Reduzir a entropia do universo é impossível. Colocar 8 mísseis anti navio do tipo Exocet nas FCT será possível. Trocar os lançadores de 12 mísseis por outros com mais mísseis também é possível. Também é possível ler mais devagar meus comentários.

Fernando "Nunão" De Martini

Professor perdendo a paciência com o Esteves…

Esteves

Tá bravo.

Camargoer.

O problema de ler ao invés de ouvir é desconhecer o tom. Leia devagar e imagine um tom brando e pausado. É uma súplica, não um imperativo.

Camargoer.

Olá Nunão. Pedi “por favor”. Ninguém que começa uma frase pedindo por favor perde a paciência. Riso.

Esteves

Calma lá. Aqui na rua tem um acupunturista muito bom. Em SP, no Itaim também. Acho que na Clodomiro Amazonas…o Jorge. Jorge e sua equipe. Excelentes. Começa com Do In. Depois ele oferece um traje mais apropriado. Tem massagem com os dedos, com as palmas das mãos. O Jorge ia (passaram uns 15 anos) perguntando sobre a vida, como tinha sido a semana e ia pontuando os nos que a vida da no nosso corpo. Tinha um armário enorme com agulhas para acupuntura. Todas pessoais. Esteves tinha um conjuntinho. Almofada quente…massagem de mais de hora. Posso ver se o Jorge… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Hahaha,
Esteves cria o problema pra depois oferecer a solução. Terceirizada. A solução, é claro, pois o problema é por conta do Esteves mesmo rsrsrsrs

Esteves

Nunão, Serio. Era muito bom. O Jorge usava bolsa de água quente para soltar os pontos que ele dizia estarem tensos. Fazia massagem na cabeça com as pontas dos dedos. Ele ria como o Hélio aqui na rua ri toda vez que vou porque Esteves conta coisas e tem gente que acha graça. O Hélio tem preços módicos e não faz massagem…somente acupuntura mas…você pode desabafar com ele. O Hélio, na verdade a família, que veio no Kasato Maru, seguem uma religião messiânica chamada Happy Science. Quando vou no Hélio medito no altar dele…veio do Japão. Bacana. O Jorge…nossa mais… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Fala pro Hélio inspirar gás homônimo, aí a voz dele vai ficar engraçada e você poderá rir também!

Esteves

Se quiser outra linha tem a Mainha. Mãe de Santo. Tem Terreiro registrado. Bem limpinho.

Primeira vez pode ir na assistência. Tomar passe.

Segunda vez em diante pode entrar para acompanhar os trabalhos. Precisa levar pinga boa e charuto bom.

Ela é brava. Incorpora Baiano João. Quer vir, Esteves vai fazer reserva.

Acaba meia-noite.

Fernando "Nunão" De Martini

Incorporação só da Tamandaré, por favor. E nada de incorporar o Tamandaré.

Esteves

A Mainha dizia…ou o Baiano João dizia…às vezes não dava pra saber quem Tava com quem…que tirando 2 ou 3 o resto era esquizofrênico. Gente lelé.

Tem Tarot. Quer ler? A primeira consulta é 100. As outras, 150.

Vai gostar.

carvalho2008

rzrzrz….boa…..rrzrzrz

Camargoer.

Olá Esteves. Doutor não tem desconto em nada. Enquanto está fazendo a tese, o doutorando tem desconto no ônibus, tem desconto na livraria, tem desconto no cinema, tem desconto na taxa de inscrição, qualquer inscrição. Depois que defende a tese, paga “inteira” em tudo e tem que devolver a carteirinha da biblioteca.

Fernando "Nunão" De Martini

Ainda dá pra manter a carteirinha da biblioteca por mais dois anos, como ex-aluno. Mas é só… ainda bem que, por causa da pandemia, esticaram um pouco o prazo.

Camargoer.

Talvez o Esteves tenha uma distribuidora de agulhas que atende ao cliente Jorge. Quando mais o Jorge espeta, mais feliz o Esteves fica. È o contrário do boneco de VooDoo do Pica-pau.

Fernando "Nunão" De Martini

Hahaha
Decididamente o Esteves tem bala na agulha.

Camargoer.

Caro. Agradeço a preocupação. Há muita gente azeda. Sou um doce, eventualmente agridoce quando estou cansado. Dificilmente perco a calma mas tem dias que é preciso ter pressa.

ADM

Agora é torcer para que construam as 4…

Esteves

A Emgepron garante.

Esteves

A Trilogia tá que tá. Por falta de assuntos, tá que tá. Penso que poderiam aproveitar o talento dos Mestres das Art’s e fazer um concurso, tipo assim, para usar uma expressão do tempo do Nunão…uma parada militar de projetos. Bardini, Neto, Carvalho, têm feito sugestões de meios fluviais, marítimos, para patrulhar, para combater, desenvolvidos à partir de meios civis ou não. Inspirados nos PPA, inclusive. Inspirados nas Absalon também. Aliás, as Absalon ainda têm fans aqui. Essas sugestões receberiam críticas, aprimoramentos, desenvolvimentos para receberem estudos aproximados de custos. Seria um lobby civil. O PN poderia fazer uma cerimônia, uma… Read more »

Alexandre Galante

O Maiores orçamentos militares do Mundo em 2018. Brasil e Itália empatados e Austrália quase no mesmo nível.

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Last edited 1 ano atrás by Alexandre Galante
Vovozao

14/03/23 – terça-feira, btarde, Alexandre, estão empatados sím, só a marinha Italiana, possui bom navios e um corpo militar bem qualificado para operar seus navios, sistemas, etc……e a MB, possui simplesmente um dos maiores contingentes, pouco qualificados (em função dos nossos navios, sistemas, etc, ja serem superados (vide as Niteroi’s, a 40 anos quando foram lancadas eram classificadas como fragatas TOP, hoje são verdadeiras sucatas, assim, não existe condições de qualificar nosso pessoal).

Esteves

Vida dura. Os fabricantes de tintas estão contentes.

Esteves

A OTAN tem metas para investimentos. E metas para custos. Assim como a Defesa da China destaca 1/3 para suas maiores despesas (pessoal, material/investimentos e manutenção), os países europeus investem mais de 20% de seus orçamentos enquanto as despesas com gente não devem ultrapassar 50% dos orçamentos. Acho que Teve matéria aqui contando da despesa com gente na Itália (60%) e a necessidade da profissionalização das Forças para enfrentar o problema. Os norte-americanos cobram essas metas. O problema nosso é encarar a vida com 3% para investimentos enquanto o restão (80% para folha de pagamento e 17% para operações) não… Read more »

Neto

Apesar do montante oferecer a oportunidade de comparação, as demandas da MB e da marinha Italiana são muito diferentes.
.
Talvez comparar com a marinha Australiana seja mais interessante.
.
Detalhe, os problemas da MB surgirão de qualquer forma.

M4l4v|t4

Excelente infográfico.

Impressionante como países com orçamento menor ou igual ao Brasil conseguem estar anos luz à nossa frente em quantidade e qualidade de armamento.
Basta comparar as forças australianas com as brasileiras para deduzir que tem alguma coisa de errado com o emprego do orçamento de defesa no Brasil.
O problema começa com pen e termina com sões

Atirador 33

O que significa o batimento da quilha? significa que estrutura já está pronta? Ajudem esse desentendido, compreender essa etapa….

Esteves

Significa que a construção, de fato, começou.

Fernando "Nunão" De Martini

Atirador, O nome batimento de quilha refere-se a uma tradição desde os tempos da construção de navios de madeira, onde a primeira estrutura a ser colocada na carreira era uma grossa parte inicial da quilha, e batia-se o primeiro prego nela. Então começava a construção efetivamente pela quilha, que após ser completada em todo o comprimento do navio, como uma coluna vertebral, recebia então outras partes, as cavernas (como costelas), mais reforços longitudinais e por fim o fundo e os costados eram pregados nesse esqueleto. Daí vinha o marco seguinte, o lançamento ao mar, pra continuar a construção com o… Read more »

Esteves

Resumindo…começou.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

Não, leia de novo. Devagar, como o Camargoer sugeriu.

O primeiro marco do processo de construção foi em setembro, com o primeiro corte de metal. Então pode-se dizer que começou em setembro, cerca de seis meses antes da cerimônia de batimento de quilha.

E complementando meu comentário, está previsto que a cerimônia de batimento de quilha será simbolizada pela união, na carreira, dos dois primeiros de 55 blocos que formarão a fragata:

https://www.naval.com.br/blog/2022/09/12/cerimonia-de-corte-de-chapa-da-fragata-tamandare-e-realizada-em-itajai-sc/

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Cerimônia de corte de chapa é uma cerimônia. Escolhem uma parte pra fazer rarara. Batimento de quilha é o começo. Nunão, Esteves lê rápido. Às vezes Esteves interpreta mal interpretado, mas não com frequência. Isso atrapalha a leitura de livros porque Esteves lê cruzado. Técnica Estevesiana. Não sei o nome dessa síndrome de leitura rápida + impaciência + inquietude. Ontem ficamos a manhã toda na rua. Chegamos, almoçamos, fui até a garagem limpar o carro e fazer corridinha. Entrei, peguei aspirador, pano, vassoura, rodo e fiz um zás-trás no ap. Das 8 da manhã às 8 da noite. Sem pozinho… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

“ Cerimônia de corte de chapa é uma cerimônia. Escolhem uma parte pra fazer rarara.

Batimento de quilha é o começo.”

Se tem dois blocos (de um total de 55) prontos pra unir e simbolizar o batimento de quilha, é porque a construção efetivamente já começou a partir do corte da chapa, meses antes.

Esteves

Há controvérsias.

Fernando "Nunão" De Martini

Desenvolva sua tese.

Esteves

ChatGPT.

“Batimento de quilha é uma cerimônia que marca o início da construção de um navio. O ato consiste na fixação do primeiro rebite no elemento principal da estrutura do navio, a quilha. A quilha é considerada, pelos mais antigos, como o coração do navio e cerca-se este com muitas superstições e, por isso, a cerimonia naquele tempo servia para espantar os maus espíritos como essa gente chata que reclama de tudo que a MB faz”.

Fernando "Nunão" De Martini

Olha, desse assunto eu acho que sei um pouquinho a mais do que esse ChatoKCT…

Esteves

Esse e qualquer outro. Mas não significa que isso acontece sempre. Podem haver versões contraditórias.

Cada um fica com a versão que lhe acomoda. A sabedoria vossa segue no topo…sem contestações.

Uma vez Esteves desafiou a Fofinha sobre a existência do Del Rey Ouro 4 portas automático, 3 marchas no volante. Dourado. Reloginho digital no teto acima do painel. Ar condicionado.

Apostei e perdi. Teve 1 aqui. Do avô dela.

Fernando "Nunão" De Martini

Teve sim. O câmbio era importado da França (o projeto do Corcel, que originou o Del Rey, era derivado do Renault 12). O único erro no descritivo é o câmbio no volante (ou melhor, na coluna de direção). Automático ou manual, o Del Rey só teve alavanca de câmbio no assoalho.

Esteves

Alavanca em formato de T. Lembrei.

O Corcel não foi o Renault 4?

Fernando "Nunão" De Martini

Não, foi baseado no Renault 12 mesmo, projeto que vinha da parceria da Willys com a Renault (que já havia resultado na produção do Dauphine e Gordini no Brasil) e que a Ford prosseguiu após adquirir o controle da Willys em 1967. O Corcel foi lançado no Brasil no final de 1968, antes mesmo do Renault 12 ser lançado na França. A semelhança com a primeira geração do Corcel, na versão inicial sedan 4 portas, é bem visível. A Willys e a Ford basicamente deixaram a dianteira e traseira menos “caídas” e mais elegantes / equilibradas no geral. https://www.ultimatespecs.com/br/car-images/Renault/2654 Aqui… Read more »

Esteves

Grato.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Chegamos, almoçamos, fui até a garagem limpar o carro e fazer corridinha. Entrei, peguei aspirador, pano, vassoura, rodo e fiz um zás-trás no ap.”

Agora entendi a fixação em procurar chão de fábrica limpinho nas fotos. Com toda essa disposição e lábia, você poderia tranquilamente ser contratado em Itajaí ou em Roma-Tiburtina, Pisa ou La Spezia, preparando o chão para as fotos das comitivas, cerimônias e rapapés em geral. Na Itália deve ser bem mais compensador, em euros!

Esteves

Esteves já foi bom em algumas coisas. Outras não. Somente algumas. Poucas, na verdade. Não foi o primeiro emprego mas, foi um dos primeiros. Banco. No Pacaembú. Na Gustavo Teixeira. Menos de um ano promoveram o Esteves. Esteves ia embora a pé. Naqueles anos dava pra fazer isso. Caminhar do Pacaembú até o Jardim Leonor. Quando o tricolor jogava no Pacaembú fazia o inverso. Diversão era soltar o fusquinha na Dr Arnaldo e não pisar no freio até o segundo portão do estádio do Pacaembú. Banguela. Fazia a mesma coisa do Palácio do Governo até a ponte do Morumbi…banguela. Ladeira… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ Caminhar do Pacaembú até o Jardim Leonor.”

Parabéns a você!!!

Esteves

20 anos.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Esteves

Ganhei uma viagem…um cruzeiro no Mediterrâneo. Foi a chance. A empresa não deixou ir.

Pena.

Camargoer.

Olá Esteves. Sem trocadilho, tem coisas que podem ou deve ser rápidas. Outras, podem ou de devem ser feitas devagar. Escalas no violino devem ser feitas devagar. Escovar dos dentes também. Ofícios devem ser respondidos no dia seguinte. Piscar é rápido. Correr para o abraço tem que ser rápido. O abraço tem que demorar. Tem coisas que a gente lẽ correndo. Em bloco. Outras coisas tem que ler devagar e prestar atenção onde colocaram a vírgula. Eventualmente, dá para ler rápido para achar o trecho que precisa ser lido devagar. Dá para ler uma tese em uma hora. Eventualmente, tem… Read more »

Esteves

Mestre,

A Fofinha entrou na menopausa. Eita que esse momento será longo.

Camargoer.

Rapaz…

Nilo

Esteves
Resumindo…. começou….
Nunao
Não, leia de novo. Devagar, como o Camargoer sugeriu.
Nilo
É o que da ficar perturbando o mestre Camargoer 😄😄😄

Last edited 1 ano atrás by Nilo
Esteves

Quero ver o navio no mar. E o chão do estaleiro limpinho.

Ponto.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Ernesto São Thiago

Gostaria de compartilhar essa sua “aula”. Como devo citar a fonte?

Oi Ernesto, obrigado pelo elogio, foi só um comentário, longe de ser aula. Claro que pode compartilhar.

Mas não faço a menor ideia de como deve ser a citação no caso de comentário de blog… Nem a ABNT deve ter isso rsrsrs

É melhor só compartilhar mesmo.

Lucas

Poderiam ter comprado as MEKO 200 e não essa MEKO 100 do tamanho de uma corveta

Fernando "Nunão" De Martini

As diferenças de comprimento e boca são pequenas, a Meko A200 é uns 14 metros mais comprida e cerca de 10 centímetros mais larga. Assim, a diferença de deslocamento é de mais ou menos 300 toneladas. Menos de 10%. https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/frigates Porém o custo da Meko A200 é maior pois o projeto incorpora sistema de propulsão mais complexo (CODAG-Warp) mais caro, para cerca de 3 nós a mais de velocidade. E a parte Warp (jato de água acionado por turbina) desse sistema ocupa um bocado da área que na Tamandaré é reservada para conteineres de missão, sob o convoo. Eu gosto… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
fewoz

Algumas perguntas e considerações de um total e eterno leigo: 1. “taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para as demais embarcações” O que eles querem dizer com “conteúdo local”? Quais componentes do navio serão feitos 100% no Brasil? 2. Sabendo que a MB não terá plata para mais navios, o que acontece com o estaleiro depois de construídas as 4 unidades da Tamandaré? 3. O investimento, para uma escala tão pequena, compensa? 4. Por que não vejo notícias ou tantos comentários sobre a construção de navios menores (patrulhas, por exemplo) no Brasil,… Read more »

Last edited 1 ano atrás by fewoz
Esteves
  1. Basicamente mão-de-obra (25% a 27%) e aprendizado proporcionado pela montagem, operação e manutenção. Incluindo vai e vem da Alemanha.
  2. O estaleiro ThyssenKrupp Brasil Sul se não Tiver outras encomendas vai fechar.
  3. 4 navios dessa tonelagem não é uma empreitada pequena.
  4. Boa sugestão.
  5. Quais ameaças podem virar inimigos em 5 anos? Nós não temos inimigos declarados, mas fomos obrigados a fazer guerra contra a Itália (era amiga facista) na segunda grande guerra.
  6. Pode juntar com a pesquisa do item 4.

Esteves sempre à postos.

fewoz

E lá vem o doido da negativação nos dois comentários, haha. Obrigado pela resposta, Esteves.

Esteves

No passado era o doido do MK. Hoje não sei quem é o doidinho.

Carlos Pietro

Boa noite, que navio feio e muito mal armado. Como contribuinte, meu suado dinheiro sendo muito mal gerido e empregado. É uma vergonha!!!!!!!!!

Esteves

Desenvolva o que seria um exemplo de navio bonito, bem armado, feito com dinheiro bem gerido e empregado de forma correta.

Adriano Madureira

“Como contribuinte, meu suado dinheiro sendo muito mal gerido e empregado. É uma vergonha!!!!!!!!!” Pena que os contribuintes não vão as ruas protestar contra esse mal gerenciamento de recursos e muito menos pedir o aumento de percentual destinado a defesa… Vergonhoso é um país do tamanho e importância do Brasil não ter nem 2% do PIB destinado a defesa, enquanto isso vemos pequenos países europeus destinando 2% ou mais do PIB em defesa, por exemplo: a ferrada Grécia (2,58%) e Polônia (2,30%),Estônia, Lituânia, Letônia e Romênia( 2%). O Brasil só fará algo pela nossa defesa quando algo muito grave um… Read more »

Esteves

Veja o gráfico na postagem do Galante. Defesa tem 1,92%.

Fernando "Nunão" De Martini

O gráfico, pelo que entendi, é a porcentagem do orçamento, não do PIB.

Esteves

Sim.

Mas é a realidade. Essa teoria de 2% do PIB afetada por disponibilidades do Tesouro e por contigenciamentos é uma falácia. Que adianta ter 4% do PIB se a execução do orçamento mostra 1,92%?

Orçamento dos Ministérios é uma contabilidade. Os recursos estão no caixa único do governo: o Tesouro Nacional.

O balanço da Americanas Tava bem bonitinho.

Camargoer.

Olá Nunão. O PIB de 2022 foi da ordem de R$ 10 trilhões e o orçamento do MInDef cerca de R$ 120 bilhões. Isso dá 1,2% do PIB. Contudo, o Sipri incorpora outros gastos de defesa, incluindo alguns setores de C&T, previdência e outros órgãos relacionados. Ja expliquei isso para o Glaquis, mas ele prefere usar apenas o valor do ministério da defesa do Chile. Alguns países incorporam o valor previdenciário no orçamento da defesa, outros não. No caso brasileiro, o Sipri estimou os gastos em 2022 com defesa na ordem de 1,9% do PIB, maior que em anos anteriores… Read more »

Esteves

Semântica. Repetição de estatística de forma unilateral.

O que vale é a execução financeira. Vale o que o Tesouro pagou. O Galante tá certo.

Se pagou 1,92% é 1,92%. Os 10 Bilhões da Emgepron estão nessa conta? Se Estiverem…

Camargoer.

Olá Esteves. Exato. O Sipri considera gastos com defesa oriundos de diferentes fontes. Eu não tenho o relatório do Sipri sobre os gastos do brasileiros, mas pela explicação da metodologia no site, eu entendo que o Sipri incluiu o capital da Emgepron em sua conta. Eles esclarecem que usam como fonte de informação tanto os documentos orçamentários divulgados pelos ministéios de defesa, mas também outras dados orçamentários e gastos. O Sipri pode conter erros, mas a vantagem é que eles cometem os mesmos erros nas avaliações de todos os países, o que torna as comparações possíveis. È muito difícil comparar… Read more »

Esteves

Pois é.

Ficam com esse mimimi de 2% quando a realidade mostra que gastaram 1,92%.

O problema é que gastam mal. Muito mal.

Luís Henrique

O SIPRI fez um péssimo trabalho, então. Será que eles incluíram os gastos com as polícias militares ? Pois são reservas das forças armadas e em caso de guerra seriam convocadas. Não entendo de onde tiraram esses 1,9% Na verdade muitos países pagam aposentadorias de militares através de sistemas de previdência ou seguro social totalmente fora do orçamento militar. Nunca vi incluírem mo orçamento dos EUA os mais de U$ 200 bi que gastam com o departamento Veterans Affair. Então em um comparativo que reúne todos os países, eles deveriam incluir estes gastos para os americanos e com isto eles… Read more »

Esteves

Países europeus gastam 20% a 40% de seus orçamentos de Defesa com investimentos e aquisições. A despesa com pessoal rala nos 50%. Na Alemanha a despesa com gente é 40% na despesa com Defesa.

Estado inchado e ineficiente não tem nada com bem estar e auxílio social.

É obrigação de todos os estados oferecerem bem estar, emprego, assistências, renda, prosperidade. É pra isso que os países existem.

Luís Henrique

A média mundial é 2,4% do PIB. Isso em 2021/2022 antes da guerra. Agora, provavelmente este percentual vai aumentar. A Otan pede 2% como o MÍNIMO. Muitos países europeus estavam abaixo disso porque a União Soviética tinha acabado e os EUA garantiam a segurança coletiva. O Trump iniciou a briga, dizendo que os europeus estavam fazendo muito pouco por suas próprias defesas e pela defesa coletiva da Otan. Vários países já passaram a alocar 2% ou estão em vias de. O grande problema no nosso caso é que cerca de 0,6% do nosso PIB é usado para pagamento de aposentadorias… Read more »

Daniel Ricardo Alves

Pessoal, falando em navios, não vão construir mais navios patrulha da classe Amazonas? Não tinham comprado o projeto? Outra transferência de tecnologia que foi jogada no lixo?

Não teve transferência de tecnologia na compra da classe Amazonas. Foi uma compra de oportunidade de navios já prontos, que o cliente original desistiu.

Transferência de tecnologia se faz participando das etapas de projeto, desenvolvimento e produção. Nada disso existiu na compra dos três mavios da classe.

Esteves

Compraram os navios com as licenças. Foi o motivo que deram para pagar mais caro. Tipo assim…compra um programa e vem o código fonte. Coisa antiga.

Mas ficou como ficou. Não foram reproduzidas.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Compraram os navios com as licenças. Foi o motivo que deram para pagar mais caro.”

Pelo contrário, os navios custaram barato.

Esteves

Teve um comparativo com outros de classes semelhantes ou de capacidades iguais e…eu li somente 1 X…que justificaram o preço pago com os direitos adquiridos para reproduzirem.

Posso ter lido rapidamente.

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente leu rápido demais.
Porque custou mais barato. No meio de tando problema e reclamação, é fácil esquecer que hoube algumas boas compras de oportunidade na história da MB. A da classe Amazonas foi uma das melhores.

Esteves

Navios bonitos. A nova geração da Classe River, li aqui no Naval, conta com certa resistência para combates. Reforços.

Deveríamos ter feito 2 aqui e negociado upgrades. Mas falar é fácil.

Camargoer.

Caro Esteves. Vocẽ está errado. Eram três navios originalmente construídos para Trinidade e Tobago que foram oferecidos pela BAe para a MB após o governo do pais caribenho. A MB pagou cerca de US$ 60 milhões por cada um. Só isso. Essa história da MB ter adquirido a licença de produção é lenda. Foi uma compra de oportunidade. Os navios eram novos.

Esteves

166 milhões de libras disseram. Para os 3.

Com a oportunidade de construírem até 5 aqui. Não foi licença. Foram direitos adquiridos para reproduzirem até 5 idênticos aqui.

Com TOT. O famoso TOT.

Daniel

Isso. Não era transferência de tecnologia. Era licença de produção. Uma pena que não foi pra frente. Poderiam preencher essa lacuna na MB. Mas só 3 para para patrulhar toda a ZEE brasileira me parece pouco.

Camargoer.

Olá D. A MB nunca comprou o projeto ou licença para construir navios adicionais. Foi apenas uma compra de oportunidade de três navios novos que não foram entregues para o cliente e foram oferecidos para a MB.

Camargoer.

Olá Esteves. O texto de 2011 menciona que havia a possibilidade de outras unidades, mas lembro de uma entrevista recente do comandante da MB (só não tenho o link) no qual ele esclarece que a MB adquiriu os trẽs navios apenas. A compra ficou restrita só a isso.

Esteves

Sim. Mas surgiram críticas ao preço. Saíram com essa que o preço incluía a possibilidade do TOT para fazer aqui o mesmo navio. Até 5 do mesmo.

Tipo código fonte. Historinhas.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não me lembro de críticas ao preço na época. Não vale críticas de comentaristas das matérias.

Esteves

Tem nota afirmando 166, 165, 133 milhões de libras. Pra saber quanto realmente foi pago pelos navios só procurando bem procurado. “O contrato, anunciado em janeiro deste ano, inclui ainda uma licença de fabricação, permitindo a construção de outros navios da mesma classe no Brasil, contribuindo para o programa de reequipamento naval do País e o fortalecimento de sua capacidade industrial naval.” Tem e Teve editor naval afirmando que vieram com licenças, com direitos, com códigos. Lembro que as críticas quanto ao preço mencionaram a variação do que disseram ter pago…como conto acima. Tem várias historinhas sobre esse negócio. Prato… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,
Quando colar trecho entre aspas, precisa escrever de onde tirou e/ ou colocar o link. Senão fica difícil avaliar e analisar a informação.

Esteves

https://www.defesanet.com.br/naval/noticia/6566/npaoc-amazonas-e-da-marinha-do-brasil/

Aqui os editores dizem 133 milhões de libras com licenças. Em outras matérias Esteves leu 165 milhões, 166 milhões. Lembro de matérias com marinheiros quando perguntados sobre os preços dizerem haver licenças no pacote…ou direito de construirmos até 5 idênticas.

Esteves não é enciclopédia. Esteves tem memória boa.

Fernando "Nunão" De Martini

Agora sim estamos conversando sobre fontes! No caso, esse texto não é dos editores do referido site. É uma nota à imprensa / release da fabricante BAe Systems, replicada em todo ou em parte por diversos sites na época- incluindo o Poder Naval. Então quem afirmou que o valor do contrato era de 133 milhões de libras foi a própria fabricante / vendedora, e, ao final, de fato mencionou que o contrato incluiu licença de fabricação. Mas não existe qualquer informação de que isso tenha feito o contrato custar mais caro do que se não houvesse a licença incluída (e… Read more »

Esteves

Tá.

Então, oficialmente, os navios custaram 133 milhões de libras. Ponto.

Todas as outras fontes que informaram valores diferentes estão equivocadas.

Não Teve licença para reproduzir ou transferência de conhecimento para.

Esteves não cola link de terceiros porque Esteves da valor aos links da casa.

Conclusão: jornalista é muito fofoqueiro.

Esteves

Pronto. Bloquearam o Esteves porque Esteves colou o link da fonte.

Daniel

Sim. Eu me lembro dessa história também.

Esteves

Pois é.

Esteves

Pode apagar essa lembrança porque a informação…a informação…não os documentos…menciona 133 milhões de libras e ponto. Nada mais.

Depois que atiram bala de borracha em jornalista, a turma reclama.

Fernando "Nunão" De Martini

Ah, deve ter documento disponível, tipo relatório de gestão e auditoria da MB de 2012 com os valores e tudo o mais, para o TCU. Questão de procurar. Mas não estou com tempo pra isso.

Esteves

O tempo é uma ilusão.

Fernando "Nunão" De Martini

Meu dia precisa de mais umas oito horas de ilusão, pelo menos.

Camargoer.

Olá Nunão. Pois é. Eu também precisava de dias mais compridos para fazer tudo o que preciso. Então, estou fazendo cada vez menos coisas.. espero um dia encontrar o equilíbrio entre a quantidade de coisas e o tempo disponível. Precisei de algum tempo de terapia para entender isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Equilíbrio difícil. Por exemplo, acabei de gastar 15 minutos fazendo um comentário irônico aqui mesmo nesta matéria, e que não vai ser de qualquer serventia além de desopilar um pouco o fígado, porque não resisti à tentação. Minutos que farão falta depois.

EParro

Para você farão falta, mas para mim… quanta diferença. Agradecido!

Camargoer.

Olá Esteves. Pelo contrário. Eu mesmo fiz várias comparações de preço e mostrei que as Amazonas foram adquiridas por um excelente preço. Por exemplo, os navios de patrulha compradas pela Argentina custaram cerca de US$ 90 milhões cada. Para comparação, cada navio patrulha de 500 ton custa cerca de US$ 40 milhões. Contudo, é importante reforçar que no fim, a MB optou pela aquisição dos três navios, sem considerar a opção ao menos até aqui da construção de novos navios de patruha.

Esteves

Tá tudo certo.

Quem deveria ir ver documentos…documentos, é o Nunão.

Esteves

Esteves encerra a participação na matéria. Agradeço muito a todos. Dúvidas, recomendações e sugestões podem encaminhar.

Nunão está no meu lugar.

Foxtrot

“Cerimônia do Batimento de Quilha da Fragata Tamandaré será realizada no dia 24 de março”
Nossa já!
Que ótimo, até 2050 teremos a primeira unidade pronta para testes.
Isto se os Alemães não nos sabotagem novamente tsc tsc.
Agora será igual o projeto Gripen, qualquer bobeirinha será motivo de reportagem.

Foxtrot

Essa Tamandaré é um “farol na escuridão” para radares.
Conseguirão localizar ela a milhas de distância!

Esteves

Esteves tem binóculos.

Foxtrot

Vai precisar de um telescópio para ver esse “treco” pronto.
Até lá o resto da esquadra terá virado pô,já que gastaram todas as verbas nesta Gambiarra Alemã .

Camargoer.

Ola Fox. Cada coisa é uma coisa. As FCT serão ótimos navios para o que se espera delas. Em algum momento, a MB terá que decidir por navios maiores e mais armados mas também é necessário pensarmos qual marinha precisamos e para qual contexto estratégico? A marinha australiana mostra que para a defesa de grandes extensões marítimas, a melhor arma é uma pequena frota de SSN, como tenho defendido e sendo incrivelmente criticado. Óbvio que as FCT são insuficientes e inadequadas para uma guerra de agressão, mas entendo que a MB jamais deverá ter este perfil. A discussão é sobre… Read more »

Foxtrot

Olá Camargo tudo bem ? Minha crítica contra as FCT,s/Meko é que não precisamos de um navio caro, repleto de sistemas que não dominamos, sujeitos a embargos (como vimos no caso Guarani). O projeto original das CCT,s/ CPN seria o ideal. Um navio básico, com sistemas nacionais evoluídos, domínio nacional destes sistemas (verdadeiramente nacional). O que me abisma é ver que a MB parece uma nau afetiva na tempestade forte. Investe pesado em sistemas caros, insuficientes e inadequados para nossa extensão costa (sem falar nas obrigações internacionais). É inadmissível uma marinha que mal mal consegue manter e modernizar 4 submarinos… Read more »

Camargoer.

Olá Fox. Você tem razão sobre a necessidade de uma renovação na frota de navios de patrulha e uma ampliação no número de NaPaOc. São navios relativamente fáceis de serem construídos com elevado nível de nacionalização, sem falar que teria um grande impactos positivo sobre a indústria naval e na indústria de máquinas e componentes. Ainda assim, seria um programa caro mas que no fim seria autossuficiente e se pagaria. Minha tendência é dar preferência aos NaPaOc ao invés de corvetas. Sobre o ProSub, a MB teve uma janela de oportunidade para concuir o PMG dos Tupis e compor uma… Read more »

sandro

Fico feliz que finalmente vamos ter navios modernos na nossa armada, agora mansup e exocet já estão ultrapassados, serão bem eficazes na versão aerotransportada mas como plataforma Mar x Mar, ultrapassadas quanto ao alcance. Competitivo se compararmos ao cenário sul-americano mas isuficientes quanto aos reais futuros inimigos que venham a tomar nossa amazonia. Que venha Brahmos com mais de 200km de alcance.

RSmith

Como o projeto e execução é de uma empresa alemã creio que o cronograma apresentado tem muitas chances de ser realizado conforme programado. Nisso fico muito feliz apesar de que acho as características e capacidades dessas “fragatas” são mais parecida com NPO melhoradas… o que, para ser sincero, é mais adequado as necessidades e condições econômicas brasileiras. São embarcações para atuar em defesa da costa brasileira e no Atlântico Sul ate, no Maximo, a costa da Africa. Levando em consideração “somente esse teatro de operações”, gostaria muito de ver, pelo menos, a adição de mais dois conjuntos de lançadores verticais… Read more »

Esteves

“no Maximo, a costa da Africa.”

Se…forem até o Líbano vão desaparecer? Se…forem exercitar com os amiiiigos norte-americanos no Pacífico e no Caribe serão abduzidas?

Navio combatente de 3.500 toneladas. Vai pra qualquer mar.

Esteves

Digo.

Parem de martelar o Esteves. Eu não sou biblioteca. Posso transferir conhecimento humano e posso fazer avaliações rápidas. A especialidade do Esteves é o zás-trás. Analiticamente, Esteves é incomparável.

Agora…mais essa. Dois doutores replicando. 2 modernos doutores implicando com o caro Esteves.

Acupuntura. Façam acupuntura.

Bom dia…ainda.

Camargoer.

Ola Esteves. Estamos do mesmo lado. Fica tranquilo. Minha admiração e respeito por vocẽ é sincera. Desenvolvemos ao longo dos anos o bom hábito de divergimos nos divertindo.

Esteves

1 abraço.

Camargoer.

2 abraços.

Luis Otávio Mazzi

Quando entrei na MB em 1980 se prometeu submarinos servi no S10 submarino Guanabara, S12 submarino Bahia e S13 submarino Ceará.
Classe Gapy os toneleiros classe oberon eram os top.
No Bahia mergulhado vazava água pela escotilha de baterias a ré.
Tempo dos Brabos da MB

Last edited 1 ano atrás by Luis Otávio Mazzi
Camargoer.

Rapaz… e essa água nas baterias não dava problema?

Esteves

Pensei isso. Submarino com vazamento. Eu, heim.

Marcelo Andrade

Bom, pelo menos o Projeto está em andamento, dentro do prazo, por enquanto, antes que reclamem aqui pois se faz reclamam, se não faz tb reclamam, é o que temos pra hoje e vamos apoiar. Comparações exdrúxulas com a China, etc, não levam a nada. Pior a Austrália com esse Frankentein de sub nuc que até agora ninguém sabe o que vai sair!!

Pablo

eu vejo isso me dá depressão !!!! algum dia esse pais vai ser sério ? vão gastar horrores nesse navio , não vai ficar pronto na data quer apostar , ainda virão vários aditivos e vai ficar ainda mais caro , já está obsoleto , mal armado , a colombia fez coisa melhor , PARE PARE ! TO PASSANDO MAL, QUE DE PÁIS !!!!!!

Inhotep

Num cenário bem otimista daqui uns 10 anos a gente verá o lançamento ao mar dessa “fraveta”.

Gabriel BR

Com umas 12 dessas a MB estará muito bem servida

Carvalho2008

Existe ali na Tamandare, conforme a foto abaixo, oespa o para instalação de mísseis em container plug and play

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E é isto mais espaço acima do hangar

Isto significa que só ali ao lado dos Mansup/exocets, vc adicionaria mais 4 mísseis pesados antinavio da categoria Lora, Club K ou um futuro MT300.

Carvalho2008

Club K
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Carvalho2008

Ou + 4 LORAS israelenses
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carvalho2008

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São 60 misseis antiaereos do sistema Halcon skynight de alcance de 10 km.

https://www.edrmagazine.eu/halcon-and-rheinmetall-air-defence-team-up-for-the-skynex

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008

Modulo Chines com 4 Drones Suicidas de 60 km de alcance e 20 foguetes
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carvalho2008

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Container iraniano de Loitering drones kamicases

carvalho2008

Container Chines com 4 Drones Suicidas WS 43 de 60 km de alcance + 20 foguetes
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carvalho2008
Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fabio Mayer

O Brasil não tem uma indústria naval desenvolvida, em parte porque os programas militares não são cumpridos: falou-se em 50 NaPaOcs de 500 toneladas, entregaram 2, 2 foram para um estaleiro que faliu e o programa foi paralisado, parece que o terceiro está para ser entregue e o 4º, mais um ou dois anos. Falou-se em 15 escoltas médias, mas a realidade é que serão apenas estas 4, e isso porque o preço delas foi adiantado para a Emgeprom agilizar a construção. As duas adicionais são apenas um sonho… 5 submarinos, 1 entregue, um para ser entregue, 2 em linha… Read more »

Denis

O custo destes navios é um tapa na cara da sociedade.

Gabriel BR

Não é não !

Fernando "Nunão" De Martini

Desenvolva sua tese, por favor.

Camargoer.

Caro Denis. O custo estimado para cada FCT é da ordem de US$ 450 milhões, ou algo em torno de US$ 130 mil por tonelada. A USS Constallation da USN deve custar cerca de US$ 1,2 bilhã, ou cerca de US$ 180 milhões por tonelada. O governo brasileiro irá pagar os navios em reais, o que é obviamente vantajoso para o Tesouro Nacional, já que não precisou contratar uma dívida em dólar. Outro ponto é que o índice de nacionalização será de 30% no primeiro navio, mas 40% nos outros, sendo cerca praticamente metade deste valor será para salário. Isso… Read more »

Carvalho2008

Lembrando que este valor aproximado de U$ 450 MM é com tot. Fosse de prateleira, o preço seria ainda melhor.

TOT é algo sempre complexo e muitíssimo detalhado a discutir. Este glog deveria abrir um capítulo específico sobre o papel dos TOTs quer seja na dimensão tecnológica, quer seja econômica.

Mesmo quando um as aspecto tecnológico não atinge seus objetivos de longo prazo, o viés econômico pode ser conquistado. Isto porque a fração de dólares dedicada a nacionalização fica dentro do país contratante. Isto tem um peso muito grande.

Camargoer.

Olá Carvalho. Vice tem razão. Considerando dois tipos de contratos, um de offset e outro de ToT, a situação fica mais clara. Considerando um nível de nacionalização de 40%, isso significa a necessidade do construtor importar sistema de armas e sensores da ordem de 60%. Ainda que este valor seja de responsabilidade do estaleiro, isso significa que serão usadas dívisas comerciais. As operações de offset garantem a entrada da mesma quantidade de dólares usadas na importaço dos bens e serviços para as FCT, equilibrando a balança comercial. Já a ToT permite que outros sistemas navais sejam adquiridos pela MB diretamente… Read more »

Ander

Com a tecnologia de hoje e o nível de automação uma fragata dessa deveria ter metade dessa tripulação de 130, acontece que precisam colocar tanta gente dentro de um navio de 3mil toneladas e mal armada para justificar algo. Marinha, exército e aeronáutica gostam de equipamentos sem dentes.

Fabio

Pessoal se esquece de que o programa Tamandaré era para obtenção de corvetas e não de fragatas, por isso o armamento de corveta, era o que estava programado para essa classe.
Particularmente preferiria que fossem reconhecidas como as maiores corvetas da região e não como as menores fragatas.

Last edited 1 ano atrás by Fabio