Marinha inicia a transferência das seções do Submarino ‘Angostura’ para o Estaleiro de Construção em Itaguaí-RJ
A transferência das unidades ao Estaleiro, no Complexo Naval de Itaguaí, marca o início da fase de construção do quarto submarino do PROSUB
De acordo com o cronograma previsto para o Programa de Submarinos da Marinha (PROSUB), a Itaguaí Construções Navais (ICN) realiza, no período de 19 de abril a 2 de maio, a transferência das seções do Submarino “Angostura” (S-43), quarto submarino convencional de propulsão diesel-elétrica, do Programa, da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas para o Estaleiro de Construção, localizado no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), no Rio de Janeiro.
A operação de transferência das seções será realizada em três etapas, até que todas se encontrem no Estaleiro de Construção para a montagem final do submarino. A seção de Ré, a primeira transferida, é responsável por abrigar o motor elétrico de propulsão, assim como o sistema dos lemes vertical e horizontal, eixo propulsor e o hélice. A segunda seção será transferida no final de abril e a última será transferida no início de maio.
A chegada das seções ao Estaleiro marca o início da montagem final do Submarino “Angostura” e ratifica a competência técnica da indústria brasileira na construção de submarinos da classe “Riachuelo”. Essa operação, aperfeiçoada desde a transferência da seções do “Riachuelo”, em 2017, exige um planejamento detalhado, desde a adequação de trechos da rede elétrica até interrupções seletivas do tráfego na BR-493, realizada em coordenação com diversos órgãos para garantir a segurança e não causar prejuízos à mobilidade urbana do local.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Muito bom! Esse é um programa que está avançando. Só espero que a estrutura toda não fique ociosa após o Angostura.
Olá Marcelo. A próxima etapa do ProSub é a construção do SN10. Pelo que lembro, a equipe já foi qualificada. Acredito que seja possível iniciar a construção das seções do submarino antes da homologação do reator. Sobre o reator, a MB está construíndo um sistema de propulsão idêntico ao que será usado no SN10, inclusive com o mesmo tipo de motor. A diferença é que o sistema ficará em terra e o motor elétrico está ligado a um dispersor de potência para similar o submarino navegando. O vaso do reator está sendo fabricado na Nuclep e logo será instalado no… Read more »
Tenho certeza que o Centro Industrial Nuclear de Aramar não precisa de ajuda externa para produzir, enriquecer e montar varetas de combustível nuclear a 7% ou 12%, como também não precisa de ajuda externa para produzir turbinas eficientes, entendo que o problema que esta sendo enfrentado é a eficiência da refrigeração química do reator e periféricos e a segurança das instalações do submarino e do estaleiro, para atingirem normas de segurança mundial.
Esse centro industrial também abriga um grupamento de fuzileiros navais?
Por enquanto, pelo que sei, só existe em Itaguaí, o apoio de contingentes do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, mas todo completo de base e estaleiro de submarino no mundo desenvolvido, quando em pleno funcionamento, possuem agrupamento de Fuzileiros Navais para sua proteção terrestre e aérea de aproximação.
Obrigado,acho que existe um batalhão de defesa nuclear de fuzileiros navais nessa área com blindados inclusive.
Olá FMAF. As cascatas de produção de combustível em Resende foram projetadas para produzir combustível a 4%. Eu não sei se as novas cascatas para produzir o combustível mais enriquecido para o reator da MB estão prontas e operando. Deste modo, não há como produzir combustível a tempo de homologar o reator. Sobre as turbinas, as atuais turbinas a vapor para produção de energia elétrica mais eficientes são produzidas pela Alston. do modelo Arabelle. Não faz sentido desenvolver uma turbina sendo que a Alstom produz turbinas comerciais que são melhores que de outros fabricantes (como Siemens e Mitsubishi). O sistema… Read more »
Camargoer, de onde saíram estas informações de que os turbogeradores do Bloco 30 do LABGENE são da GE/Alston? Sempre soube que são nacionais. E que já foram qualificados.
https://revistapesquisa.fapesp.br/o-submarino-que-da-luz/
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/08/lancamento-da-pedra-fundamental-do-rmb-e-inicio-dos-testes-de-integracao-dos-turbogeradores-do-labgene/
Também nunca vi nada oficial de mudanças e de testes das varetas e de combustível do que já foram testados.
Caro Francisco. O reator é um projeto nacional e a Nuclep foi contratada para construir o vaso do reator e os sistemas de geração de vapor e de condensação. A turbina por outro lado será comercial. A Altston produz um tipo de turbina a vapor (seria Arabelle) que é usada em usinas comerciais tanto termoelétricas quando nucleares, além de outros sistemas. Como eu sempre estou pescando o que sai sobre o ProSub, eu não vou saber onde eu li isso. Teria que pesquisar. De qualquer modo, faz mais sentido adquirir uma turbina comercial que desenvolver uma especificamente para o SNB.… Read more »
grato Camargoer por pelas técnicas contribuições aqui nas forças de defesa.
Olá Neto. Obrigado. Naquilo que posso contribuir, é sempre um prazer. Estou aproveitando as férias para estudar duolingo e ler um pouco mais… estou com uma pilha de livros que comprei durante a pandemia e estão empilhados na mesa.
A dificuldade está na certificação internacional. Se fizer o combustível sem a devida certificação iremos ter sanções.
Muito boa a informação! Como assim comprar combustivel pro reator, achei que o país pudesse produzir o proprio combustivel pro Sub!E outra coisa esse sub tem que ter energia de quase ‘”3 Angras”, que doidera !
Combustível nuclear a 7% ou 12%, não significa “quase 3 Angras” de produção de energias, mas sim de “quase 3 vezes mais de tempo” para substituir esse combustível nas dependências do complexo de manutenção especializada nuclear, setor do estaleiro que serão feitas as trocas do combustível nuclear do SN Álvaro Alberto (SN-10).
Olá FMAF. Exato. Cada pastilha de combustível nuclear usado em Angra 1 e 2 possuem 4% de isótoṕos de U-235. O resto é U-238 que não participa de reação de fissão. Quando a reação nuclear atinge a condição crítica (que é a condição de operação na qual se obtem energia de modo contínuo), os núcleos dos atomos de U-235 são divididos, gerando bário e criptônio, liberando energia. Se a pastilha tiver 7% ou 12%, significa que ela pode ser usada por mais tempo. A quantidade de enegia total depende do número de pastilhas. Angra 1 e 2 usam vários quilos… Read more »
“E outra coisa esse sub tem que ter energia de quase ‘”3 Angras”, que doidera !”
De onde você tirou isso? Angra 1 produz 640 megawatts e Angra 2 produz 1300 megawatts. O reator do SN1 terá em torno de 48 megawatts.
48 MW térmico…
O reator do submarino deve possuir coisa como 11 MW elétrico.
Angra 3 logo vai terminar construído e irá entrar em operação e tem planos de construção de mais usinas nucleares no Brasil como no Nordeste. Acredito que com essas três usinas nucleares de para operar e abastecer pelo menos 4 submarinos nucleares.
Caro Dod. Para enriquecer o combustível é preciso colocar um determinado número de ultrancetrífugas uma após outra. Este arranjo é chamado de “cascata”. O gás de hexafluoreto de urânio entra na primeira ultracentrífuga e sai um pouquinho mais rico em U-235. Dai entra na segunda centrífuga que remove um pouquinho mais de U-238 deixando mais U-235. Isso se repete várias vezes até chegar a 4% que é o teor usado pelas usinas de Angra 1 e 2. Para obter um combustível mais rico (7% ou 12%, eu sempre esqueço o teor que será usado pela MB no submarino) seria preciso… Read more »
Parte da estrutura já está ociosa…
Muito bem, está muito ociosa, isso porque não se teve o início, como programado, da construção das secções de qualificação do SN Álvaro Alberto (SN-10), que se já tivesse sido qualificada, não precisaria fazer outra, seguiria logo para UFEM – Fabrica de Estrutura Metálicas da ICN, que atualmente está funcionando com bem menos capacidade (em torno de apenas 10% de produção normal).
Sim. E tanto técnicos quanto engenheiros que se especializaram, principalmente lá fora, está iniciando o processo de desmobilização interna.
Mercado, no exterior, existe. A migração já está acontecendo.
Essa informação vem de dentro e foi divulgada em um dos videos do SINDCT.
Alguém está tendo um deja vu com esse processo?
Como eu falei em outro momento por aqui, em um extenso comentário: reestruturaram este projeto para 2035. Antes mesmo de concluir o PROSUB, a MB poderá ter perdido parte das capacidades que adquiriu. Só um submarino nuclear, não mantém todas as capacidade adquiridas.
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Na prática, a única luz no fim do tunel para o PROSUB no atual momento, seria referente a possibilidade da França vender algum Scorpène que viria a ser construído aqui. Se depender do Brasil…
Ou barracuda já que EUA e Reino Unido querem vendar submarinos da classe Virgínia a Austrália a sua colônia,o Brasil pode fazer o mesmo e adquirir submarinos nucleares já prontos da França e construir aqui com transferência de tecnologia. A França está indignada com o cancelamento da compra pela Austrália de submarinos duele elétricos e pode dar o troco.
Mesmo a França conseguindo fechar um contrato para essa classe, acho improvável ela incluir o Brasil na linha de produção, diferente do que fez a Suécia com o Gripen. Um cenário mais concreto seria a MB fazer mais pedidos do sub convencional. A construção, devido a todo o investimento feito no programa, DEVE ser constante. Dimnui-se o ritmo mas mantém os colaboradores chaves e mais capacitados do projeto. Esperar a manter a linha ativa só com o SN-10 é um erro. E, sinceramente, ainda vejo a data de entrega (real) dessa embarcação como incógnita. E tenho certeza que o Almirantado… Read more »
Como eu comentei poderíamos pegar submarinos da classe Barracuda da França já prontos e depois a transferência de tecnologia junto como mais convencionais da classe Riachuelo. A Índia já havia demonstrado interesse nelas e a venda de submarinos nucleares ficou aberta com esse suposto acordo da Austrália e EUA com a aquisição da classe Virgínia,que talvez sejam blefes.
Além de submarinos se ela for uma estrutura grande poderia ser usada prata construir corvetas também. A Naval Group possui excelentes corvetas.
Mas notícia que é boa nada, isto é o início da construção da secção de qualificação do SN Álvaro Alberto (SN-10).
Caro. Pelo que lembro, isso já está sendo tratado entre a Nuclep e o estaleiro https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=40&campo=12597
Tomara que sirva também para a construção de mais submarinos nucleares e quem sabe de porta aviões nucleares.
Olá Augusto. Minha leitura é que o investimento para a produção do SN10 é tão grande que só se justifica se for dado continuidade, construindo em sequencia o SN11, SN12… etc. Já o porta aviẽos, é mais complicado. O reator do submarino será de 48MW. Há uma perspectiva de melhorar a placas de deflexão de neutros e elevar a potência para cerca de 70MW. Por outro lado, os reatores dos porta aviẽos usam reatores de centenas de MW. Tem um posto recente sobre os porta aviões da USN que tem uma discussão sobre isso. Eu não lembro agora os números.
Amigo, faça um favor a si mesmo e pare de sonhar com PAs. A MB não tem condições de construir ou operar um convencional, você acha mesmo que fazer isso com um nuclear está mesmo dentro do reino das possibilidades? Fala sério.
Acredito que sim ainda vou ver outro PA na MB, sou paciente e pretendo viver mais uns 50 anos, ninguem consegue prever como as coisas mudarão daqui a meio século.
Em 50 anos é possível.
Mas não com o modelo de gestão existente hoje na MB.
Recomendo criar uma rotina de exercícios diários, manter uma alimentação saudável e para de beber.
Assim, você expande o prazo para a entrada do NAe. E isso é importante.
Saudações!
A marinha poderia adquirir mais lotes desses submarinos Riachuelo junto com mais nucleares e também novas fragatas Lafayete para complementar as Tamandaré com mais lotes.
La Fayette? A 1ª unidade dessa classe entrou em serviço em 1992, 31 anos atrás, e tu queres que o Brasil fabrique-as aqui??
Ou então fragatas baseadas na classe mais moderna da França. Duas classes poderiam ser essenciais para fortalecer à esquadra brasileira.
E a grana pra isso? O charuto atômico impagável não deixa.
Caro. A MB fica com cerca de 25% do orçamento do MinDef, ou algo em torno de R4 30 bilhões por ano. Segundo o que tenho acompanhado, o ProSub consome anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão (incluindo a construção dos Scorpenes, do LabGene, obras civis do Itaguaís e o SN10). È mais ou menos o mesmo que a FAB gasta por ano com o FX2. Isso representa algo em torno de 5% do orçamento da MB ou 1% do orçamento do MinDef. Considerando que a maior parte do LabGene está pronto, que 2 Scorpenes estão prontos e que nos próximos… Read more »
Entendi,o ministro quer o PIB de 2%na defesa e com o congresso atual existe a chance real de passar. Com isso acho que tanto a marinha quanto a FAB e exercito terão mais recursos para mais aquisições e investimentos. Creio que na marinha especificamente as prioridades sejam fragatas e submarinos e talvez com mais recursos corvetas.
“o ministro quer o PIB de 2%na defesa e com o congresso atual existe a chance real de passar“
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KKKKKKKK!
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Recordar, é viver!
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https://www.naval.com.br/blog/2008/08/27/mindef-defende-aumento-de-recursos-para-a-mb/
https://www.naval.com.br/blog/2008/09/11/limite-minimo-de-investimentos-podera-ser-modificado-no-plano-estrategico-nacional-de-defesa/
2008 o congresso era outro ja esse é mais a favor da defesa tanto que existe agora uma comissão especial para fiscalização do ministério da defesa.
O futuro das finanças do Estado é rolar dívida e apagar incêndio a não ser que um milagre (boom de commodities) caia do céu. Não vai ter grana sobrando.
Pra Defesa ter 2% do PIB, teria dois caminhos: 1- aumento de impostos: A tentativa do atual governo de taxar compras online e o recuo dessa decisão mostra que o povo não vê isso com bons olhos… 2- tesourar outras pastas, pra redirecionar pra Defesa: nem o governo anterior, pró-militar, queria queimar seu capital político fazendo isso pra agradar a ala militar, e não vai ser o atual governo que fará isso. Esqueça, é simplesmente impossível e inviável a Defesa ter 2% do PIB. Felizmente. “Creio que na marinha especificamente as prioridades sejam fragatas e submarinos e talvez com mais… Read more »
Caro Augusto. Não há como aumentar os gastos com defesa agora nem nos próximos anos. O MinDef terá que reformar a sua estrutura, cortar pessoal e otimizar os gastos. Vão ter que fazer mais com menos. Caso contrário, o sistema militar irá colapsar sobre seu próprio peso.
“cada Scorpene é estimado em US$ 600 milhões“
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Muitos e muitos anos atrás…
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“e o SN10 em US$ 1,3 bilhão“
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Muitos e muitos anos atrás, isso era o que ESTIMAVAM para o submarino, SEM o reator e seus sistemas associados.
Enquanto publicavam as matérias sobre o PROSUB no Naval…enquanto comentávamos…somente naquele período…o aço subiu 3%, a solda 20%, energia elétrica disparou…
Os custos foram estimados em dólar, além disso os custos de mão-de-obra (em reais) estão no mesmo patamar, portanto representam uma fração menor hoje do valor do que há 10 anos atrás. Além disso, o preço do aço é uma fração pequena do valor. Os maiores custos estão relacionados com os sistemas internos. Não há razão para que os custos hoje em dolar sejam tão diferentes. De qualquer modo, são estimativas. Não tenho condições de cotar o valor do submarino hoje com a precisão requerida.
O aço responde por 20% a 30% do custo de construção de um navio. Ainda que a contratação tenha sido em moeda estrangeira, não acredito que a ArcelorMittal Esteja mantendo preço fixo para o aço.
A mão-de-obra foi treinada na França. Também não creio que essa mão-de-obra Esteja sendo mantida com boas histórias.
A ICN é movida por energia elétrica. Não sei dizer quanto era o custo disso na contratação dos submarinos e quanto é o custo da energia hoje. Sem dúvida, subiu bastante.
Enfim…estimativas.
Pois e Esteves. Se soma de um lado e tira de outro, arredonda pra cima.. no fim, da para estimar em US$ 600 milhões.. ou US$ 700 milhões.. são duas boas estimativas. O problema foi que o dólar custava R$ 3 há dez anos e hoje está em R$ 5. Como o orçamento do MinDef é em reais, aí sim se percebe o impacto. Ainda que o orçamento do MinDef tenha crescido, a depreciação da moeda foi maior. O ProSub continua exigindo cerca de 5% dos recursos da MB anualmente. Só que isso representa menos recursos em dólares. Ainda que… Read more »
Pelo que eu sei, todo aço especial para construção das peças de qualificação do SN Álvaro Alberto, já foram adquiridos e estão estocados na NUCLEP, desde o começo do ano passado, nada justifica esse atraso do início, nem mesmo o aumento do preço dos demais insumos.
Olá Esteves. Supondo um submarino de 6 mil ton com 100 metros de comprimento e 10 metros de diâmetro. Isso equivale a um cilindro de 3700 m^2 (vou adotar 4 mil para facilitar). Considerando o dobro disso usando nas estruturas internas seria 8 mil. Arredondando para 10 mi metros quadrados de chapa para simplificar. Usando uma espessura de 100 mm (porque tem componentes que usarão 40mm e outros 150 mm) e uma densidade de 8 ton por m³ (a densidade é 7,8 ton por m¹), isso significa 1 mil ton de aço. Hoje, o preço do aço é da ordem… Read more »
“Não tenho condições de cotar o valor do submarino hoje com a precisão requerida.”
Não diga! Mas, é óbvio que tu não tens condições de saber o valor do SubNuc. Tu não és da marinha nem do ministério da defesa ou de qualquer órgão ligado à esse projeto. Nem a marinha sabe quanto esse submarino vai custar, portanto não vai ser tu que vai saber.
Com todo o respeito, mas você fala como se a atual MB tivesse fôlego financeiro, no meio de seus gastos, pra “simplesmente” pagar esse suposto 1,5 bilhão por ano do PROSUB, e que a MB tambem não estivesse atolada em trocentos outros porgramas que brigam por recursos no meio de sua verba. E que, por causa desse 1,5 bilhão anual já atolados nesse programa, o resto da esquadra não tivesse ficado em segundo plano, enfrentando obsoletismo em bloco. O fato desse programa e do charuto atômico estar atrasado em uma década mostra que não, ela não tem fôlego financeiro pra… Read more »
Caro. Se vamos falar (de novo) sobre fôlego financeiro, então temos que subir a discussão para outro nível. 1. As forças armadas brasileiras são perdulárias e anacrônicas. 2. É preciso uma reforma previdenciária dos militares. 4. É preciso reformar a estrutura das forças armadas e reduzir as redundâncias. 5. É preciso cortar os privilégios. 6. É preciso cortar pessoal. 7. È preciso repactuar as distribuição orçamentária para 40% EB, 30% MB e 30% FAB. O problema é que o Nunão vai puxar a minha orelha pedido para eu voltar ao tópico.
Corte de gente já está ao acontecendo então agora é cortar os salários gordos da alta patente e os recursos serem destinados prioritariamente a modernização das forças armadas com equipamentos militares novos inclusive sendo construídos aqui gerando empregos. Já existe uma comissão para fiscalização da defesa por deputados federais.
Concordo com todos os tópivos acima. Se todos eles fossem realmente feitos, não seria necessários os sonhados 2% do PIB pra Defesa.
Não há fôlego financeiro no cofre do GF pra dar 2% pra milico BR gastar, e nada garante que, com 2% do PIB, as FA’s não continuem torrando com descontrole.
Caro Wilber. A situação é esquisita. COnsiderando a atual estrutura perdulária e anacrônica das forças armadas, não faz sentido pensar em aumentar os gastos com defesa de 1,3 para 2,0% do PIB. Por outro lado, se for feita uma reforma do sistema miliar, o que aliviaria a pressão por mais recursos, ai sim abriria a possibildiade de elevar os gastos com defesa. É uma situação quase paradoxal.
Poderiam começar reduzindo o corpo de fuzileiros navais. 18k é muita gente sem fazer nada afinal, não temos como projetar poder e nem precisamos de tanto poder. Seria uma excelente economia.
Caro. Minha estimativa é que a MB precise de 50 mil com uma divisão de 15 mil fuzileiros. Hoje ela tem 80 mil. Eu não consigo entender este excesso de 30 mil. Mesmo reduzido os fuzileiros de 18 mil para 10 mil, ainda assim onde estariam os outros 25 mil?
Tu perdeu o censo?
Os fuzileiros navais é a única força de pronta resposta nacional com capacidade de se mobilizar de forma rápida e com poder considerável de combate.
Essa força deveria ser maior e melhor equipada chegando aos 40 mil combatentes.
Em caso de um ataque surpresa pode ter certeza a primeira defesa será realizada pelos fuzileiros navais.
As outras estruturas demorará alguns dias para organizar e mobilizar para o teatro de operação.
Já vai ter um novo grupamento de fuzileiros navais em Santos o que já era hora. Tomara que expandam com unidades em Pernambuco,Piauí,Maranhão e Acre é um destacamento em Oiapoque.
Quem precisa de pessoal são justamente os fuzileiros navais,agora o exército é que precisa cortar gastos com gente. Deveria manter os custos e a logística nas unidades que realmente servem para guerra como unidades blindadas,mecanizadas,motorizadas,aviação,selva e fronteira,investindo principalmente em equipamentos. As unidades de fortificações e tiro de guerra precisam dispensar muita gente fazendo uma limpa geral,assim muito do dinheiro usado para pagar recruta pode ser direcionado a modernização do exército como novos blindados,helicópteros de ataque e equipamentos modernos de última geração.
“Segundo o que tenho acompanhado, o ProSub consome anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão (incluindo a construção dos Scorpenes, do LabGene, obras civis do Itaguaís e o SN10)”
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Relembrando:
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Orçamentos de R$ 1,5 bilhão ocorreram em momentos de contingenciamento. O projeto demanda muito mais dinheiro anualmente, para que possa ser sustentável (linha tracejada) e concluído em 2035, conforme a reestruturação que realizaram anos atrás.
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Este programa vai atrasar novamente e ficar muito mais caro…
Exato.
1,5 bilhões com contigenciamentos. Sem…teriam sido muitos bilhões mais.
Interessante é ver que até 2014 o orçamento foi seguido a risca, se pegar o pico de 2010 e jogar em 2015 e 2016, o governo manteve seu compromisso.
Agora as outras gestões 2018, até 2021 não realizou os investimentos previstos.
Nada melhor que número para demostrar os verdadeiros compromissos de governo.
Você quer defender governo… . Vamos para aos números do passado, então. . Veja a comparação (em dinheiro da época desta tabela) entre o cronograma original de pagamentos e o tal “compromisso” do governo até o ano de 2017 (ano deste retrato): . Depois disso aí, tivemos uma nova reestruturação, que é representada pelo gráfico de 2021, do outro comentário, em dinheiro de 2021. Pq temos tais mudanças de cronograma? Oras, pq nunca conseguiram pagar pelo cronograma! . Se você fizer um gráfico comparando os dados do cronograma original com o cronograma atual, você pensaria duas vezes antes de defender… Read more »
Se reduzir o efetivopara menos da metade, para lembrar a Marinha Australiana tem cerca de 16 mil, poderia sobrar mais recursos para investimento, Mas…….
Caro Azor. Há algum tempo fiz uma estimativa do que seria o efetivo da MB para 1.colocar todos os navios navegando simultaneamente. 2. manter uma divisão de fuzileiros pronta para uso imediato. 3. manter um pessoal de manutenção, saúde, educação e pesquisa. 4 manter um pessoal de administração para tudo isso. Arredondei tudo para cima. Cheguei a 50 mil. Hoje são quase 80 mi. É preciso notar que os maiores gastos em defesa hoje do Brasil é com pessoal (cerca de 80%) e cerca de 60% destes recursos são gastos com pessoal inativo. Isso mostra que há algo muito errado… Read more »
Sim está inchado, pois falta vasos para todos, porém se o prosuper não fosse cancelado pela lava jato teríamos os números corretos de vasos.
Nós falta meios.
É só reativar o prosuper.
O ProSuper ficou desatualizado a partir da assinatura do programa FCT. Seria preciso revisar o cenário da frota hoje e considerar que a construção das FCT em Itaguaí.
A culpa é da lava-jato??? A culpa é do remédio e não dá doença??? Em que mundo tu vives??? Por pensamentos assim é que o Brasil é essa joça de país!!!
Isso poderá significa um aumento na velocidade das obras do submarino nuclear.
Por outro lado a quem diga que um novo lote de submarino convencional seja contratado
Discordo. Em minha opinião o caminho é construir o SN10 (nuclear) e em seguida iniciar o SN11 e assim sucessivamente. Hoje a MB tem 4 submarinos Tupi convencionais, dos quais 2 estão operacionais e outros 2 parados. Seria mais barato colocar estes dois submarinos em operação do que construir Scorpenes novos. Um PMG convencional é da ordem de US$ 30 milhões. Colocar os dois submarinos em operação custaria menos de US$ 100 milhões. Um Scorpene novo deve custar algo em torno de US$ 600 milhões..
Exatamente, adoraria ver a MB com 4 submarino tupi, 4 Riachuelo e 2 nuclear
Em pouco tempo com esses 4 submarinos operacionais pode-se enfim dizer que o Brasil volta a ter marinha de guerra. Com relação ao submarino nuclear, foi veiculado na imprensa que o Brasil possui capacidade de produzir o combustível, mas está negociando comprar da Rússia pois os EUA não aceitam o Brasil ser licenciado para a produção local do combustível. Independente da torcida para os EUA que muitos nutrem, vamos ser sinceros, os EUA irão fazer todo o possível para este submarino nuclear do Brasil não ser lançado.
Acho que o momento do Naval ir até Iperó produzir atualização do Labgene chegou. E do AA.
Tem promessa de Em Breve lá no Aéreo. Podiam fazer mais uma (atualização não promessa) aqui trazendo news aos necessitados.
A informação anterior sobre enriquecimento era 7%. Professor Camargo trouxe 12%.
Vamos trabalhar on the book.
Tá ok?
Olá Esteves. Como eu disse, eu nunca lembro se é 7% ou 12%. Já perguntei para o Nunão e Galante e eles me explicaram, mas eu não registrei. Por isso sempre aviso que é algo em torno disso, mas que precisa ser confirmado.
Aposto nos 7%.
Talvez sejam as letras. Estão ficando miúdas. Mas a memória do Esteves segue Forte.
Olá Esteves. Pode ser isso mesmo, mas eu não aposto. Talvez o Nunão ou o Galante resgatem essa informação.
Acho que da pra calcular uma aproximação do valor usando equações da química referente a meia vida e conservação de energia das partículas liberadas(o pulo do gato é determinar se são relativistas ou nao).Infelizmente estou muito cansado ultimamente para aventurar a fazer um relatório amador para o blog.
Saudações a todos.
Caro. A única coisa que sabemos é a potência projetada de 48 MW e que o reator seria reabastecido a cada 4 anos Para definir o teor seria necessário definir a massa de combustível dentro do reator Sem este parâmetro não há como estimar a teor de U235 em um reator de 48MW. Creio que a definição do teor do combustível está mais relacionada com a viabilidade de uma cascata de enriquecimento de 7% ou 12%. Parece-me mais barato fazer uma cascata de 7%.
Verdade, bem observado.Mas se soubéssemos pelo menos a temperatura de operação, daria para fazer uma aproximação da massa, e o resto viria em cálculos.
Espero que a Marinha veja nossos comentários e não divulgue tais informações sensíveis.
Saudações.
Olá F. Fiz uma estimativa usando o reator de Angra 1 como referência. Se os dois reatores tiverem a mesma eficiência, o reator naval com potência elétrica de 48 MW e combustível á 8%, isso significa que ele teria que opearar com 1.6 ton de UO2. Considerando uma recarga de 1/3 a cada 4 anos, com o reator operando por 40 anos, seriam necessários 6.5 ton de combustível durante toda a vida útil do reator.
Camargoer,
Os reators para o Labgene e submarino nuclear foram projetados para potência térmica de 48MW. A elétrica costuma ficar em 1/3 da térmica.
Olá Nunão. Eu adotei os 48 MW de potência líquida por que resultaria no maior valor de combustível, então a estimativa ficou propositalmente superdimensionada e poder comparar com os dados disponíveis do reator de Angra. Considerando que a dúvida seria sobre o que fazer com os rejeitos, a conta tem que ser para o pior cenários (a maior quantidade de resíduo). No melhor caso, no qual o reator operaria com 48 MWt, usando o reator de Angra 1 como referencia, seriam necessários cerca de 2,5 ton de combustível. Estimativas.
Esteves, o cargo de editor chefe na Trilogia ainda não vagou.
Se um dia vagar, avisarei pra você se candidatar.
Rápido, por favor. Esteves quer voltar para o litoral.
É rapidinho.
Saindo de Sorocaba, Castelo Branco, Rodoanel e Imigrantes. Em menos de 3 horas você chega ao litoral.
Nos primórdios do ProSub (2010) a informação era de 12%.
Lembro de terem corrigido para 7%.
A foto do túnel não mostra as reais proporções dele, mas será que vai caber com tranquilidade as seções do “Betão” (SN-10), com seus sinceros 9+ metros de diâmetro interno?
Imagino que o túnel e outras infraestruturas viárias já tenham sido feitas pensando nele, não é? Ou a logística vai ser outra?
Pai do Céu.
Amém 🙌
Sim. O túnel foi construído já pensando nas dimensões do SN10.
Obrigado, caro Camargoer!
BK117, Pai do Céu. Já foram tudo projetados e testados virtualmente e fisicamente assim e agora estão em fase de qualificação de criticalidade (isto é fazer funcionar mesmo).
Ufa!
Obrigado!
É óbvio que foi previsto.
A única diferença é que os SBR passam pelo túnel com a vela já montada, o que não ocorrerá com o SNBR, cuja vela será instalada no MainHall do estaleiro.
Já se passou da hora de um novo contrato para mais duas unidades.
OIá Douglas. Como expliquei, discordo. Além dos 4 Scorpenes, a MN tem 4 Tupis, sendo que dois deles estão operacionais, um está em PMG e um quarto está em reserva. Considerando que cada PMG custa algo em torno de US$ 30 milhões, o custo para reativar os dois Tupis é apenas uma fração do que seria construir um Scorpene novo. Então sai mais barato colocar os 4 Tupis para navegarem com os 4 Scorpenes do que contruir novos Scorpenes. O foco deve ser a construção do novo SN10.
Acho que esse valor de 30 milhões de dólares refere-se à substituição das baterias.
Segundo uma reportem aqui no Naval, acho que do Roberto Lopes, o PMG de um Tupi (creio que incluindo a troca das baterias) seria da ordem de US$ 30 milhões. Seria US$ 60 milhões se a MB decidisse pela remotorização dos S30 e S31 que possuem um sistema propulsor de menor potência.
Mas nesse caso, não seria mais interessante vender ou fazer algum tipo de troca com os “Tupis” e construir mais Scorpenes, mesmo que com um ritmo mais lento para manter o estaleiro funcionando? Afinal, o objetivo sempre foi substituir a classe anterior . . .
Não encontraram compradores.
Exato. Quando a Argentina perdeu o seu submarino, comentei aqui que era uma janela de oportunidade para a MB repassar até dois de seus Tupis para eles. Depois disso, a pandemia fechou qualquer oportunidade de um país se interessar em comprar dois ou três submarinos convencionais com cerca de 30 anos de uso. Quem ainda tem dinheiro para comprar submarinos, está buscando submarinos novos. Quem não tem dinheiro, está esticando a vida útil de suas próprias frotas. Quando forem obrigados a trocar os submarinos, os Tupis estarão inviáveis. Comentei isso logo no inicio da pandemia, por isso sempre defendi que… Read more »
Depende. Sai mais barato revisar terminar o PMG do submarino que está lá no AMRJ, fazer um PMG do submarino que está parado e quando for o momento, fazer o PMG do Tikuna. Isso deve dar uns US$ 100 milhões. Tudo isso em Itaguaí, Enquanto isso manda bala no SN10 (que eu acho devia ser SN11).
um scorpene novo é melhor que um tupi reformado, mas 4 tupis reformados tem valor de combate similar a ao menos 2 scorpenes novos ….que usuária 1,2 Bi de dólares, mas como o Mestre Camargoer comentou, custariano máximo 120 milhões…então, o custo benefício é a favor da reforma dos tupis….mas a Ho que um dos verdadeiros problemas é que a MB não se programou para ter as tripulações…
Olá Carvalho. Concordo. Acho que é por ai mesmo.
Lembro dessa superação quando comentou-se o estado dos submarinos argentinos. Um dos obstáculos foi a necessidade de substituírem as baterias alemãs…em torno de 27 milhões para o conjunto.
Mas creio que logo eles serão descomissionados pois já tem muito tempo de vida,o timbira filha foi aposentado,então acho que pelo menos 15 unidades devem suprir a frota de submarinos além de serem bem mais modernos.
acho que um dos motivos, mestre Camargoer, é que a MB não tem ou teria tripulação….
Acredito nisso. O que eu tento explicar é que seria mais barato reativar os Tupis que construr novos Scorpenes. Se na tem tripulação para os Tupis não vai ter tripulação para um quinto Scorpene.
Mas as Tupis já são antigas e estão no final da vida útil,o que faz necessário pelo menos 12 a 15 unidades de submarinos para substituir eles,além de serem modernos. O timbira já foi aposentado e logo os demais também devem ir dando baixa.
Como é bom ver uma matéria do naval onde Brasileiros, que tem alguma contribuição a dar com seus comentários, trazem informações importantes e contribuem para o debate.
O site fica mais leve e produtivo.
O Naval é o melhor da trilogia.
Os outros tem avançado. As matérias no Aéreo estão ótimas. As briguinhas no Terrestre diminuíram.
Muito empenho dos editores. Butch Cassidy e Sundance Kid.
Olá Esteves. Riso. O pessoal no Forte é “terra”… segundo o esotéricos, a Era de Aquárius será dominado pelo elemento “água”. O velho tem que morrer para o novo nascer….
Não existe consenso sobre essa tal Era de Aquário.
O pessoal precisa assistir “Hair” e “Jesus Christ SuperStar” para entender o que é a Era de Aquárius.
Esteves assistiu. Aquilo é cinema. Cinema contam histórias.
Muitas versões sobre essa tal Era ainda persistem.
A era de Aquarius é cabelo comprido, roupa colorida e fumaça…. Muita fumaça.
A tripulação da Apollo 13 batizou seu módulo lunar de Aquarius. Nave essa que os salvou na desafortunada missão. Aliás, um insucesso feliz, dado que o retorno da tripulação – Jim Lovell, CDR; Jack Swigert, CMP e Fred Haise, LMP – foi a salvo.
PS: Esteves passou por São Carlos?
Se o museu reabrir, vou.
Olá Esteves. Se vier, a gente almoça junto.
Verdade. Que continue assim
Acho bem impressionante essa foto da seção de ré do submarino dentro do túnel.
Verdade. Uma das mais legais que vi sobre o transporte das seções para o estaleiro. Geralmente, são as básicas, vistas de lado ou aéreas. Esta dentro do túnel foi diferente.
Tem que continuar a adquirir mais 4 subs, é só não comprar sofá italiano..tem a frota do nordeste…
kkkkkk isso, fazer economia de palito kkkkk
De palito em palito, se enche o paliteiro….
E de grão em grão a galinha enche o papo.
Que nome curioso!
Demais, pode ser uma bebida aromática, perfume marcante ou um abertura exótica de algum convéns.
Exatamente por isso meu comentário, e provavelmente a primeira coisa que o resto dos países da América Latina vão lembrar ao ouvir isso será a bebida ou uma planta de mesmo nome, ambas famosas nos países hispano-americanos…
Esse nome é em homenagem as baterias paraguaias forçadas por uma Divisão Naval brasileira constituída dos Encouraçados Tamandaré, Bahia, Barroso e Silvado. Já foi o nome de uma das corvetas classe Imperial Marinheiro.
Isso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_do_Piquissiri
O nome é uma homenagem a uma das batalhas da Guerra do Paraguai.
Sim, mas, o curioso é que a palavra para o países de língua espanhola do continente remetem à outra coisa. Vai soar curioso para muitos desses países, é como se os argentinos batizassem uma de suas naves de “pinga” ou “cachaça”.
Pois e. A MB tinha uma ideia simples que era batizar submarinos com nomes de tribos indígenas, cada classe com uma letra. Funcionou bem para os Tupis. Era simples escolher outra letra.
Muito bom! Tomara que a MB consiga fazer mais um submarino convencional enquanto não conseguem resolver todos os problemas técnicos do reator para manter o estaleiro funcionando e se organize para ter um frota de 5 convencionais e 5 nucleares.
5 submarinos nucleares? Na MB? Talvez em 2100….e olhe lá!
Que nada! Depois do primeiro fica fácil. É só a MB ter bom senso e não jogar dinheiro fora com bobagens . . . Porta aviões, por exemplo.
Gostaria de ter esse otimismo, mas depois de 36 anos acompanhando assuntos de defesa, aprendi que nada é ou fica fácil em se tratando de aquisições militares no Brasil.
Excelente! Que os quatro submarinos da Classe Riachuelo fiquem prontos o quanto antes, e que o SN Álvaro Alberto possa ser concluído na próxima década com êxito. Ressalta-se que somente 05 Submarinos é pouco, precisaríamos de +4 submarinos convencionais da Classe Riachuelo.
Pelo menos 15 a 20 unidades devem suprir a demanda da marinha já que logo os Tupis devem ser aposentados e o Ticuna com pouco tempo de vida útil,as fragatas Tamandaré a mesma coisa pelo menos umas 15 unidades para suprir a demanda e a classe Niterói podem virar navios patrulha ou de reserva como fez a França.
Augusto,
Tu é bem animado.
Fora da casinha seria um termo melhor….
É muito! A MB não poderia sustentar isso tudo. Uns 10 submarinos e umas 12 fragatas é um número mais realista.
Esse frenesi com o Betão não tá correspondente. Nem farmacêutico da conta de preparar tungstênio pra tanta ansiedade.
O AA será um aprendizado. O AA será um protótipo carregado de problemas a serem resolvidos. O primeiro 4X4 da MB. Se o AA mostrar que pode ser mantido…talvez, dando o devido peso ao custo de produzir mais 1 enquanto o primeiro sempre será foco de problemas e soluções, façam outro que ainda será caríssimo por falta de volume (oferta e orçamento).
6 submarinos convencionais supondo que 2 próximos poderiam ser AIP parece uma solução adequada.
“ 6 submarinos convencionais supondo que 2 próximos poderiam ser AIP parece uma solução adequada.”
Esteves, tu vais ser queimado na fogueira da inquisição, acusado de heresia. O SubNuc é sagrado, não sabia??
Esse troço vai continuar torrando bilhões anualmente, por tempo indeterminado. Submarinos convencionais como os SBR, acrescidos de algumas unidades com AIP seriam o necessário e o suficiente para a marinha. Mas, insistem nessa megalomania bilionária e infinita.
Esteves já foi pro e contra. Esteves leu dezenas de comentários a maioria qualificados sobre a desnecessidade do submarino nuclear. Estão todos espalhados pelo site. Caso encontre um deles…somente um, do Control que não mais apareceu, duvido concordar por mais de 5 minutos com a continuidade dessa aventura. Independência. Não temos propulsão convencional para os submarinos convencionais. Precisamos desligar desses motores diesel alemães. Possuímos centros de excelência na pesquisa e na produção de reatores nucleares. É imperativo que essas instituições alcancem objetivos como o reator do Almirante Othon, o reator multiproposito, a produção de combustível nuclear, reatores de próximas gerações… Read more »
Olá Esteves. O problema do AIP e da propulsão nuclear é que elas são mutuamente excludentes em termos de custos. A propulsão nuclear exige a capacidade de produzir o combustível localmente, exige uma infraestrutura radiológica e exige uma infraestrutura de manutenção local. Tudo muito caro, mas no caso brasileiro o maior gargalo tecnológico que era a capacidade de produzir o combustível e construir o próprio reator foram superados. Ainda que o Labgene ainda precise ser homologado, não há porque imaginar que o reator fracasse. Por outro lado, o AIP exige uma capacidade tecnológica de construir ou manter grandes células combustível,… Read more »
Camargoer, Concordo que AIP, dependendo do tipo, traz custos quase proibitivos frente aos benefícios, no teatro de operações da MB. Mas eu concordo com vários comentaristas sobre o problema da ociosidade do complexo de Itaguaí e dos fornecedores de componentes para a construção de submarinos. O submarino nuclear vai absorver a maior parte dessa ociosidade, mas isso ainda vai demorar anos para chegar ao nível em que o complexo estava cinco anos atrás, com 3 submarinos em construção e 1 em montagem final / integração. E, ainda assim, há componentes que continuarão sendo encomendados / fabricados na mesma ou quase… Read more »
Olá Nunão. São problemas diferentes. Eu acho um erro colocar as duas coisas na mesma cesta. De um, temos o SN10 (que eu acho devia ser SN11, assim como MInas Gerais era 11 ao invés de 10. A dezena é a classe… a unidade é a identificação do submarino. Primeiro da Primeira classe de submarinos nucleares). Então, uma coisa é a avaliação do SN em relação ao AIP por célula convencional. Outra coisa é o cronograma de construção do SN10 (que devia ser o SN11) e outra coisa é a ociosidade do ICN. A MB tem várias demandas que poderiam… Read more »
Camargoer, Creio que há necessidade de se manter capacidade de construção naval militar em três locais: Itaguaí para submarinos, assim como para uma cadeia de fornecedores dos mesmos; Itajaí para escoltas (fragatas classe Tamandaré, mas eventualmente corvetas menores e fragatas maiores, conforme a futura composição da força de superfície) AMRJ para navios-patrulha de vários portes (oceânicos, costeiros, fluviais) navios hidrográficos etc. Havendo uma manutenção de cadência mínima para cada local, pode-se manter com o tempo uma frota também mínima de oito escoltas (uma nova a cada 4 anos), de seis submarinos (um novo a cada cinco anos) e de 30… Read more »
Concordo com Itajaí e Itaguaí. Sobre os navios menores, eu defendo que sejam contratados de estaleiros nacionais privados, deixando o AMRJ com um centro de manutenção, ainda que ás vezes eu penso se o caminho adequado seria privatizar o AMRJ e transferir a frota para uma nova base em outro local. Ou talvez tornar o AMRJ uma empresa estatal como a Nuclep, que poderia atender demandas privadas além de prover serviços para a MB. Não tenho uma opinião. O ponto sobre a capacidade ociosa de Itaguaí precisa ser encarada de algum modo. 1. Adiantar o SN10 (que deveria ser 11),… Read more »
Nunão, quando tiver oportunidade, por favor, veja com o pessoal da MB as possibilidades do PMG dos submarinos atuais (tupi) do Brasil acontecer seria muito bom ter 8 operacional.
É uma pena ver armas relativamente novas estocadas.
Obrigado
Nunão, concordo plenamente com tudo que vc colocou. E acrescento a incerteza completa de como a MB fará para tratar e dar destino aos rejeitos quando da recarga/reabastecimento do reator do SubNuc. E quando da desativação do próprio submarino? Vão afundá-lo, como fizeram com o A-12? &Ah, mas ele nem foi construído ainda.”…nada que envolva radiação deve ser pensado depois. Tudo tem que ser previsto e providenciado antes. Não temos capacidade para construir, manter e desativar um sub nuclear!! Simples assim…
Entendo tudo que o Mestre Mandou.
Mas o dinheiro tem dono. Ou deveria ter. Não creio que exista outro país com a paciência nossa…gastar 60 bilhões de moedas nativas ainda que esse valor venha sendo corroído no tempo, para fazer 1 protótipo naval. Em 60 anos…ou mais.
Vocês, Mestres, falam do AA como se ele existisse. Como se possível fosse decidir a direção do vento.
Peguem esse reator estacionário e deem aplicações a ele. O submarino que ainda não começaram….
Olá Esteves. A velocidade com que um programa militar avança depende mais da disponibilidade de recursos do que dos gargalos tecnológicos. Pode-se gastar R4 60 bilhões em 10 anos ou em 60 anos. No caso do programa nuclear desenhado pelo Alm. Alberto e executado em grande parte pelo Alm. Othon, o primeiro desafio seria a fabricação do combustível. Nenhum programa nuclear seria viável sem antes dominar o ciclo do combustível. Quando os EUA explodiram as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki e romperam o acordo com a Inglaterra de compartilhar a tecnologia nuclear desenvolvida no Projeto Manhattan, ficou claro para todos,… Read more »
Eu acredito que 5 de cada (5 nucleares e 5 Riachuelos) é possível e realista. Mas a MB vai ter que sofrer um choque administrativo. Por exemplo, desistir dos A-4 e da ideia estapafúrdia de ter porta aviões. Outra coisa fora da realidade é ter uma força de 18.000 fuzileiros navais e dezenas de milhares de outros militares. É muita gente e poucos navios. Ela precisa ser mais enxuta.
“È preciso repactuar a distribuição orçamentária para 40% EB, 30% MB e 30% FAB.” Professor Camargo.
Uma hora vamos falar sobre isso. OK?
A distribuição de 50% para o Exército parece ser comum às Defesas dos países.
Meu coração diz que a encomenda de um quinto Riachuelo deveria ser feita, já que provavelmente o Álvaro Alberto vai atrasar… Mas meu cérebro, depois de eu ver nos últimos meses informações e gráficos, como o que o Bardini postou sobre o orçamento da Marinha e os custos pelos próximos 10 anos do Álvaro Alberto, me diz que não há dinheiro e que deveríamos parar por aqui. Infelizmente. É sempre um puxa-puxa de cobertor, mas um eterno ficar descoberto em alguma parte. Não vou me alongar neste assunto porque já foi debatido 1000 vezes aqui e fugirá do tópico, mas… Read more »
Sim. Como sugestão de pauta, aproveitando a temporada aberta, os editores com o devido reforço do Master Historiador Nunão, poderiam apresentar o que teria sido a MB com esses quase 40 bilhões gastos e ainda outros 20 a gastar. Qual Marinha teríamos? Quando houve a ameaça da pólvora…os editores fizeram uma simulação bem aplicada. Aonde Estaríamos com uma Marinha reforçada com um programa de 60 bilhões de reais? Aviso. O conhecimento Estaria aonde sempre Esteve. Dentro da caixa de Pandora no IPEN. Tudo que fizeram até aqui poderia ter sido alcançado com as instituições federais e estaduais seguindo e dando… Read more »
Olá Esteves. A pergunta é sobre por qual tempo? R$ 60 bilhões podem ser muito mas representam 2 anos de gastos da MB na configuração seriam 2 anos de gastos. Considerando que a MB gasta em torno de 80% dos gastos com pessoal (ativo e inativo), em 20 anos estes R$ 60 bilhões gastos com o ProSub, é isso? Teria sido um alivio de cerca de R$ 3 bilhões por ano, em média, ou 10% do orçamento. Considerando que a MB gasta cerca de 10% em custeio e 10% em aquisição de meios, considerando que a MB teria mantido os… Read more »
Opa. Errei. Ainda teriam sobrado R$ 20 bilhões para novos meios. Teria sido possível adquirir 5 novas corvetas por cerca de R$ 10 bilhões, que teriam substituido parcialmente o descomissionamento de algumas Niteroi, Greenhalgh e Inhaumas. Sobrariam cerca de R$ 10 bilhões. Supondo que os FCN tivessem substituido os seus carros de combate, etc, isso teria consumido talvez R$ 2 bilhões. Teria sobrado R$ 8 bilhões para aquisição de novos meios auxiliares (deixo isso aberto), Sobrariam talvez uns R$ 3 bilhões para terem sido gastos como ManSup, drones de patrulha naval e outros pequenos programas. Resumindo, evidentemente a frota de… Read more »
Grato. Mas não é sobre isso. O que teríamos conseguido fazer em um programa naval (modernização, construção, aquisição, jointventures) com 60 bilhões de reais? O que gastam com custeios não importa. Poderíamos reformar a estrutura de pessoal? No Portal da Transparência há pagamentos de despesas com deslocamentos, viagens, estadias. Uma estrutura menor? A TC era pública. Ficou portuguesa mantendo as práticas. Quando os espanhóis compraram fizeram um traço. Até aqui pode. O regime de caixa foi pro espaço. Entrou o regime de competência e…quem ficou foi ajustando-se. Mesmo assim…o negócio pagou um preço muito alto pela prática de…gastar o que… Read more »
Caro. Um submarino convencional custa R$ 3 bilhões. Um fragata do tipo FCT custa R$ 2,5 bilhões. Um navio da classe Mistral custa R$ 3,5 bilhões. Supondo uma segunda frota consistindo de 8 fragatas, uma Mistral de comando, 4 submarinos convencionais e 6 navios de apoio, isso custaria cerca de R$ 35 bilhões para construir. Seria preciso uma nova base, algo em torno de R$ 5 bilhões (eu acho que seria mais caro, mas estou arredondando para baixo). Isso seria daria uns R$ 40 bilhões. Isso sem considerar o pessoal necessário para operar nem o custeio. Fica a pergunta se… Read more »
tem de incluir o custo de operação e modernizações de meia vida
Pois e. Mas daí seria custeio. O Esteves pediu para excluir custeio
mas o roçamento tem de ser o cobertor de aquisição + custeio….senão vc compra e depois não opera…nem faz as revisões obrigatrias periodicas de manutenção…
Sim. Por isso eu mencionei que parte dos recursos deveriam ter sido empregados em custeio e a outra parte em aquisições novas. Contudo, este tipo de exercício sobre “SE” é inútil a não ser para aprender com erros. E a MB cometeu dois grandes erros nos últimos 20 anos. 1. interromper os programa de construção que estavam em andamento (classe Barroso, classe Tikuna e classe Macaé) e ter mantido um efetivo de 80 mil, que deveria ter sido reduzido para 50 mil. Isso teria revitalizado a frota, reduzido gastos com pessoal liberando recursos para custeio e aquisição e teria sustentado… Read more »
Podemos fazer mais 4 cascos nucleares depois só tacar os reatores dentro quando tiver pronto. Fzr cascos de drones submarinos.. navios de superfície. Marinha tem que meter marcha nas instalações. Usar muito custou dinheiro agora dê seu jeito e use muito
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https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
”… concordo plenamente com tudo que vc colocou. E acrescento a incerteza completa de como a MB fará para tratar e dar destino aos rejeitos quando da recarga/reabastecimento do reator do SubNuc. E quando da desativação do próprio submarino? Vão afundá-lo, como fizeram com o A-12? &Ah, mas ele nem foi construído ainda.”…nada que envolva radiação deve ser pensado depois. Tudo tem que ser previsto e providenciado antes…” Santamariense Um pequeno debate sobre segurança radiológica aconteceu aqui. Lembro da afirmação de comentaristas sábios. Isso é pra depois. Descontaminações, desmantelamentos de vasos irradiados, decaimentos, rejeitos…agora não é o momento. Aonde os… Read more »
Olá Esteves. Vamos aos números. O reator de Angra 1 opera a 640 MW (bruto), gerando 609 MW líquidos (dados da Eletronuclear). Isso representa cerca de 33% da potência térmica do reator (1,8 GW). Isso esclarece uma das grandes discussões sobre quanta energia é obtida do reator de Angra. Este reator necessita de 121 elementos de combustível com 413 kg de UO2, os quais serão ou já foram substituídos por um novo elemento de 373 kg, mais eficiente porque produz a mesma potência com menos combustível. O combustível é enriquecido a 4%. O reator do submarino irá operar a 48… Read more »
Pois é!! Meia década após entrar em operação, o reator precisará de reabastecimento. Sem entrar nos riscos, que já falamos, qual o custo disso??? Quanto tempo vai demorar???
Olhem para o histórico da MB, por favor!!! Alguém acredita que a MB tem capacidade, principalmente financeira, de manter operacional um submarino desse tipo??? Se ficar pronto, num futuro inceto e não sabido, vai passar mais tempo no estaleiro do que disponível ao setor operativo.
Mestres Nunão/ Carmargo/Esteves, Voces estão esquecendo a terceira via ou ao menos o projeto paralelo de contingenciamento do Alvaro Alberto que deveria existir. Um Subnuke é AIP, mas vou separar em 3 categorias: Subnuke Alvaro Alberto ( um subnuke basico de ataque) SSK Diesel +AIP quimico SSK Diesel + AIP com reator de baixo custo AMPS (550 kva a 1 MGV) Como o projeto enseja e demanda que primeiro a infraestrutura de combustivel, manutenção e operação seja antecipadamente construida, a alternativa de segurança do projeto seria projetar e produzir modulos AIP AMPS de baixo custo. Isto permitiria instalar modulos AIPs… Read more »
fazendo a analise depois do final do jogo….
Nem tamandaré teria comprado, teria feito umas 08 a 12 NapaOc ou qualquer coisa como uma Amazonas bombada com alguns misseisReformava 03 TupisTocava mais um Classe Riachuelo com AIP AMPS para teste e formula de implementar em todos os 04 Riachuelos nem seus respectivos PMGssaldo final hoje seria:
01 PHM Atlantico01 NDM Bahia04 Fragatas Niterois/Greenhalgh01 Corveta Inhauma01 Corveta Barroso03 NapaOc Amazonas10 NapaOC Amazonas NG03 SSk´s Tupi01 SSK Tikuna05 SSK Riachuelos Hibridos com AMPS
Caro Carvalho. Eu não gosto deste exercício de “obra pronta”, ainda que avaliar erros passados nos ajudam a evitá-los no futuro. Considerando o que sabemos hoje, diria que a MB errou ao cancelar o submarino S35 da classe Tikuna e também errou ao não dar prosseguimento ao programa de corvetas Barroso. Talvez tivesse sido possível construir ao menos três corvetas adicionais da classe Barroso. Eu também teria dado prosseguimento ao programa de navios de patrulha de 500 ton em estaleiros privados. Ao contrário da maioria, eu acho que a decisão pelo submarino de propulsão nuclear foi correta, e consequentemente a… Read more »
veja que somente acrescenta NapaOc e Submarinos
Carvalho, Mestre. Essa vossa explanação sobre o AIP…eu não ouso contestar porque foge às minhas limitadas competências. Não acredito…acho que não creio que a MB tenha como um dos objetivos desse programa de submarinos, um navio para missões a 5 ou 8 knots. Essa é a velocidade do Atlântico A140 com seus Pielstick já no final da vida. É a velocidade de patrulha de qualquer navio. Gastaram mais de 600 milhões de euros para fazer patrulha? Tá. Patrulha é o nome da missão. Gastaram mais de 600 milhões de euros para dissuadir…não para velejar. Entre as advantages do SSN está… Read more »
Mestre Esteves, provavelmente a MB realmente não tenha projeto para um AMPS de 500 KVA, 1 ou 2 MVA….e este é o erro, pois se vc tiver de paralizar o projeto principal sem derivados, tudo fica a fundo perdido… um scorpene tem 20 knots de velocidade maxima e a diferença é que com o modulo AMPS ele poderá fazer patrulha indefinidamente e sempre que necessario alcançar estes 20 knots de sprint. A base nuclear está montada, o tratamento montado, os tecnicos trabalhando e o enriquecimento realizado. É o plano B que deveria existir independente do plano principal. O Orçamento do… Read more »
Mestre, obrigado pela atenção. Vocês todos são muito, muito gentis. Sabemos que isso começou lá nos anos 1970. Influenciado por momentos militares, guerra fria no mar, desejo de participar de grandes eventos como protagonista (Brasil, Ame-o ou Deixe-o), cartilha dos Almirantes de 1900 onde pregavam a expansão naval e a projeção de poder, o desejo da bomba e a ansiedade por matar. Na ausência de inimigos vamos matar nós mesmos. Tá ok? Veio a Guerra das Malvinas. Olha lá, olha lá, olha lá no placaaaar. Eu disse que submarino nuclear é a última moda. Na ausência de resultados tentaram embrulhar… Read more »
Olá Esteves. Tira uma dúvida. Eu sei que o trator da MB ali ao lado do Ipê é um reator de pesquisa, ou seja, ele trabalho sob pressão ambiente e não tem capacidade de gerar vapor, aí contrário dos reatores de potência de Angra 1 e 2 que trabalham sob pressão alta para gerar vapor no circuito secundário. Aquele reator do Ipen (trabalhei dois anos do lado dele) é um reator de pesquisa ou potência?
Camargoer,
Sempre foi um reator de baixa potência (ou potência zero) para pesquisa.
Foi pensado para iniciar a capacidade de projetar e fabricar reatores no Brasil.
Não tem nada a ver com o reator desenvolvido agora para submarino a não ser em sua filosofia de controle, que foi pensada justamente pra simular o controle de um reator de propulsão naval.
No site do IPEN e do CTMSP tem informações a mais.
https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=723
Atualmente (desde 2020) ele tem um segundo núcleo que é usado para pesquisar elementos combustíveis do tipo placa.
Olá Nunão. Obrigado. Ainda que da minha janela no CIETEC eu via os dois prédios, só tive chance de visitar o prédio de radiação de cobalto lá perto da entrada. Você tem razão quando menciona que um reator de pesquisa e um reator de potência são bem diferentes.
Essa história que a MB pensou embrulhar o reator do IPEN saiu na matéria da Veja.
Ninguém desmentiu. Não tinha Poder Naval na época.
Esteves,
Quem bancou o reator foi a Marinha. Dá uma lida no link do proprio IPEN que passei pro Camargoer.
Agora, embrulhar o reator seria difícil. É do tipo piscina, feito desde o início pra testes, avaliações, cálculos, pesquisas.
Difícil embrulhar piscina. Nem com muitas toneladas de folhas de revista Veja…
Você já explicou isso. Mais de uma vez. Imagina o reator sacudindo e espalhando água.
Sim. O motivo da federalização do IPEN foi militarizar e construir o reator da Marinha.
Da Marinha e do Almirante.
O que eu sugeri é isso aqui. Simular o que aconteceria com o Arsenal da MB com investimentos de 60 bilhões. Que Arsenal teríamos após 40 anos? Com imagens…ciclos de 5 anos mostrando a evolução das instalações, máquinas novas chegando, navios em construção e navios sendo entregues. Que Marinha teríamos com 60 bilhões? Uma Marinha com navios nativos patrulheiros ou uma Marinha para a guerra? Quantos estaleiros poderíamos capacitar com 60 bilhões? Quais navios esses estaleiros Estariam aptos a construírem? Joinventures? Quantas? Com quem? Mostraram cooperação entre meios aqui. Poderíamos ter uma Marinha, em escala menor evidentemente, como a Marinha… Read more »
Olá Esteves; é muito trabalho para um estudo imaginário. Se fosse outra coisa, tipo o que fazer daqui para a frente, eu até encarava… mas assim como proposto, acho que agrega pouco para o debate. Como disse, vale a pena avaliar o passado para encontrar erros e aprender com eles, mas elaboração de cenários só faz sentido olhando para o futuro. Elaborar cenários alternativos do passado é mais um exercício de ficção. Tem uma série no Netflix cuja história aconteceria em Londres caso a Inglaterra tivesse perdido a guerra, com uma divisão da SS atuando em solo inglês.
Professor Camargo extremamente gentil. Como sempre.
Abraço.
Olá Esteves. Somos mutuamente gentis. O sentimento é reciproco.
Boa tarde Camargoer! Você vê alguma relação entre a visita de navios militares do Irã, a visita do avião americano que rastreia o background radiológico com plano de voo até a região de Angra, o vazamento supostamente acidental de água contendo resíduo radiológico das usinas de Angra, a visita do chanceler Russo e a necessidade de homologação da cascata de enriquecimento de urânio para o nosso subnuclear? Poderia ter sido esse vazamento não acidental para acobertar algum tipo de assinatura radiológica?
Caro. Acho que não existe relação. A visitas dos navios do Irã foi uma escala, entre várias, de um pequeno grupo de navios que está fazendo um longa viagem. As opções de portos adequados no Atlântico sul parecia um pouco limitada para os navios do Irã. O Rio de Janeiro talvez seja o porto mais importante para uma visita destas, sede da principal marinha do Atlântico sul. Sobre o avião da USAF, seria preciso levantar qual a frequência com que este avião sobrevoa a costa brasileira. Talvez eles façam isso há décadas, com uma frequência anual, ou coisa assim. Sem… Read more »
Muito obrigado! Sds