O MHV-60 produzido pelo estaleiro alemão Abeking & Rasmussen (mesmo construtor dos navios-varredores classe “Aratu” da Marinha do Brasil, nos anos 1970), é um caça-minas de alta tecnologia que foi projetado e construído para atender às necessidades específicas da Marinha da Indonésia. Ele tem um comprimento de 61 metros e um deslocamento de cerca de 570 toneladas, construído em aço de baixo magnetismo. O MHV 60 pode operar dentro e fora do campo minado.

É equipado com uma variedade de sistemas de detecção de minas, incluindo um sonar de casco, um sistema de varredura de minas e veículo operado remotamente (ROV) para inspeção e remoção de minas.

O MHV-60 da Marinha da Indonésia é considerado uma adição importante à sua frota, pois é capaz de detectar e neutralizar minas marítimas, que representam uma grande ameaça para a segurança e navegação de navios e submarinos. Ele também pode ser usado em operações de busca e salvamento, controle de danos e outras missões de resposta a crises.

O MHV-60 é um exemplo de como a Indonésia está investindo em suas capacidades de defesa marítima para proteger suas águas territoriais e garantir a segurança marítima na região do sudeste asiático. O navio também demonstra a competência do estaleiro Abeking & Rasmussen em construir navios de guerra de alta qualidade para clientes internacionais.

Para conhecer mais sobre os novos navios caça-minas e multimissão da Abeking & Rasmussen, clique na imagem abaixo

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Wellington R. Soares

Existe alguma programação na MB para substituir os Aratu ?

Esteves

Em breve.

Alex Barreto Cypriano

Insônia, Esteves?

Esteves

Alex,

Dia da Mãe. Ótimo para você. Ótima semana também.

Faça uma fézinha na sorte. Percebo que a velocidade da felicidade se aproxima.

Henrique A

A Indonésia tem uma marinha mais bem equipada que a nossa…

No one

Aguardo ansiosamente a matéria prometida pelo Nunão sobre o panorama atual dos navios da MB, para poder ter um metro de comparação mais confiável com as outras marinhas e verificar o que realmente sobrou da marinha brasileira. Em fóruns estrangeiros encontrei alguns dados e rankings de 2023 que nós atribuem o 18° lugar, com um deslocamento total de 166.000 t. A título de comparação, a Armada do Chile encontra-se no 19° com 153.000 t, a Argentina no 20° ( 135.000 t), o Canadá 21° (122.000 t) e os Países Baixos 22° ( 109.000t ). È bizarro, um país do nosso… Read more »

Last edited 1 ano atrás by No one
No one

O país pleiteia reivindicar uma porção enorme do Atlântico, uma cadeira permanente no conselho de segurança, contestar a presença das outras potências no “próprio” mar e ( não fosse suficiente) não ser alinhado… Tudo isso com esse marinha para respaldar as próprias posições …
Piada, só pode. Poderiam começar cuidando( preservando, não poluindo ainda mais) e monitorando a própria ZEE.

Nem a MMI séria suficiente para tamanha ambição, mas a MB acredita que pode …

Last edited 1 ano atrás by No one
Esteves

Preservar e monitorar não serão suficientes. Será necessário manter atividade econômica. Caso tal atividade ou atividades sejam consideradas predatórias ou recebam críticas dos ambientalistas que influenciam governos, teremos problemas em sustentar a exploração. Hoje a degradação acontece na faixa litorânea extraindo minérios e areias. Amanhã, quanto mais avançamos na identificação do valor econômico dos minérios (e do óleo e gás), iremos a distâncias e profundidades maiores. A ZEE está distante. A ZEE não é reconhecida. Precisaremos de aviões não tripulados para monitorar essa distância…à distância. É muito mar. Como esses VANTS ScanEagle e XMOBOTS. E aviões da FAB. Esses pesqueiros…não… Read more »

Carlos Crispim

Ainda há pouco o senhor perguntou se temos inimigos, pela sua explanação os inimigos serão o que faremos (no futuro) com nossas decisões políticas? Neste caso, não é melhor termos uma marinha equipada, inclusive com caça-minas?

Esteves

“Inimaginável pensar que uma força invasora viesse escravizar nosso povo e tomar nossas riquezas.” Foi posto assim por um comentarista. Concordo. Manter uma Marinha equipada sem ter a quem combater leva ao estado que estamos sempre perguntando cadê o inimigo e na dúvida negativa, a resposta pronta: alguma capacidade de combate é preciso. Basta olhar o entorno. O “México” pelas Costas e O “Canadá” Oceânico pela frente. Caso um inimigo venha ponhar minas na saída de Itaguaí ou na Baia da Guanabara ou no Porto de Santos ou nas plataformas do pré-sal, precisaremos de navios varredores. Se o obro inimigo… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Se o inimigo esperar um pouquinho mais, nem vai ter que se preocupar (e gastar grana verde, porque preto é racismo…) com minagem ou guerra de superfície ou subsuperfície. O maior inimigo de invasão inimiga são doenças tropicais vetoradas por insetos, água, alimentos.

Fernando "Nunão" De Martini

Tabu? Onde?

Underground

Não temos inimigos.

Esteves

E temos?

Allan Lemos

Antes que comecem, temos maiores prioridades. Marinha que vende o almoço para pagar a janta não tem que ficar pensando nisso ai.

GRAXAIN

Pensar em submarinos nucleares, porta aviões, segunda frota no Norte, boa ideia, é de graça e não teremos isso nunca!

Dalton

Lembro de ter lido em revistas antigas que tenho que tratavam já na década de 1980 sobre a necessidade de se ampliar o número de navios varredores inclusive com um segundo esquadrão baseado no Rio de Janeiro o fato de que apesar de serem navios de porte modesto, estes, são altamente especializados, resultando em um custo elevado por tonelada construída em relação a outras unidades de superfície de tamanho similar. . No livro do Almirante Maximiano recomendado pelo Nunão lembro de se ter aventado a construção aqui no Brasil de unidades adicionais da classe Aratu que poderiam ser exportadas. .… Read more »

Henrique A

“com orçamento limitado ou segundo alguns mal administrado”

Pra mim são as duas coisas.

John Paul Jones

Esse Navio MMPV atende as missões de Caça Minas, OPV e Navio Patrulha, ou seja, um 3 em 1, Almoço, Jantar e Café da manhã rs rs rs

Henrique A

E além disso tem uma certa beleza, devem ser excelentes naves.

Rafael Gustavo de Oliveira

John…se é para sonhar, talvez para cada distrito naval marítimo, seria bacana se fosse composto por: 2 OPV maiores de 1800t e uns 4 OPV menores de 500t (2 MMPV desse + 2 de grande velocidade), um grupo de apoio/serviços com 1 ou 2 navio classe mearin + 1 rebocador de alto mar e uma ala aérea com 1 esquadrão de aeronaves (helicópteros e sarp)…daria uma boa autonomia distrital para realizar missões de patrulha marítima e salvamar

BK117

Um detalhe interessante: na apresentação do Comandante da marinha, no slide que se refere aos projetos da força (aos 47:10), o ProNaPa prevê a construção de 13 navios patrulha (se falava em 12, então creio que um é o Mangaratiba) e, em especial, 6 NCMM, até 2035. Não tinha visto antes essa inclusão dos NCMM no ProNaPa.

Willber Rodrigues

13 navios patrulha.

Ficaram quase uma década sem colocar um navio patrulha novo na água, mas agora vão colocar 13, Confia….

Allan Lemos

A MB sempre com esses planos megalomaníacos.

Lembro que falavam que o Prosub seria 15 submarinos convencionais e mais 5 nucleares, sendo que o líder da classe ficaria pronto no início dessa década. Hoje, nem se fala mais em segundo lote e o Álvaro Alberto vai ficar pronto em 2035 e olhe lá. Com o Prosuper foi a mesma coisa.

Os caras não aprendem mesmo. Só o que nos resta é rir.

Henrique A

Sim, lembra do “As garras do cisne”? Diziam que teríamos umas 30 escoltas.

Last edited 1 ano atrás by Henrique A
Clibanário

Virou a “Morte do Cisne”.

Willber Rodrigues

Acho que a MB não tinha 30 escoltas nem nas décadas de 70 e 80, quando operava as classes Garcia, Pará e Niterói juntas, quando ainda havia abundância de escoltas pós-WWII. E não vai ser agora, com qualquer fragata “pelada” custando meio bilhão ou mais, que a MB vai ter esse número.

Clibanário

Pois é, e o efetivo da MB quanto era? Mais ou menos uns 30-40 mil. Numa época em a informática estava engatinhando e a burocracia era infinitamente maior. Os navios dependiam de mais tripulações etc.
Hoje, 73 mil? Muitos menos meios, informática mais presente. Como justificar?

Last edited 1 ano atrás by Clibanário
Fernando "Nunão" De Martini

Mais ou menos. O efetivo de cerca de 70.000 pessoas realmente é bem maior hoje e, acredito, claramente incompatível com a quantidade decrescente de meios da Esquadra. Mas há diferenças bem significativas na composição da MB comparada aos anos 70. A quantidade de meios distritais é maior hoje do que há 50 anos, com mais do que o dobro de navios-patrulha, por exemplo, tanto nos distritos do litoral quanto fluviais. A quantidade de navios hidrográficos também é maior, assim como de esquadrões de asas rotativas. Acredito que o Corpo de Fuzileiros Navais também tenha mais tropa hoje. Há também mais… Read more »

Willber Rodrigues

No “planejamento” ( ??? ) original da MB, além dos subs acima, cujo Álvaro Alberto seria comissionado…ano passado ( !!! ), o PROSUP original previa, dentre outras coisas, 6 escoltas de 8.000 toneladas, além de um NaE construído no Brasil.

As atuais FCT são a “raspa do tacho”, o plano G da MB, o mais próximo que eles conseguirão executar no PROSUP original.

Fernando "Nunão" De Martini

Wilber,

Sem prejuízo da sua argumentação, acho que você está misturando vários programas diferentes, PROSUB, PROSUPER, PRONAE, PROANF etc e ainda inflacionando algumas quantidades e deslocamentos.

As fragatas do PROSUPER, por exemplo, seriam 5, na faixa de 6.000t.

Não precisa aumentar ainda mais números dos planos passados da MB para dizer que eram grandes demais para as possibilidades, basta ir nos números dos próprios planos mesmo.

Willber Rodrigues

“Não precisa aumentar ainda mais números dos planos passados da MB para dizer que eram grandes demais para as possibilidades, basta ir nos números dos próprios planos mesmo.”

A realidade tende a ser decepcionante…

De qualquer modo, agradeço a correção.

Alex Barreto Cypriano

Nós rimos deles por achá-los pouco espertos mas eles também riem de nós que julgamos, ainda que por breve, verazes seus engodos. No limite, pouco lhes importam as críticas e nós as lançamos ao vento em pura perda.

Esteves

Isso é preocupante, caro Alex.

Eles não se importam.

Alex Barreto Cypriano

Chegamos a isso, Esteves: o riso, de parte a parte, não castiga mais. Estamos no umbral da liberação da severidade monstruosa.

Miguel Felicio

Brasil, o País da piada pronta………e a MB, é mais um.

GRAXAIN

Linda embarcação! Pena que a MB não investe em projetos mais simples e funcionais como este… deveriam priorizar embarcação que dessem capilaridade e operacionalidade real, ao invés dos megaprojetos que SEMPRE ficam pelo caminho…

Alex Barreto Cypriano

Off Topic: o classe Izumo JS Kaga já flutua exibindo sua proa retificada. Ficou estranho visto de frente. Merecia matéria do PN.