Embarcação que praticava pesca ilegal foi apreendida. Carga foi doada a projeto social

A Marinha do Brasil apreendeu uma embarcação que realizava pesca ilegal de lagostas na costa do Amapá. Foram cerca de uma tonelada do crustáceo, da espécie vermelha, além de 3 mil metros de redes e 25 pares de boias de pesca. O barco pesqueiro foi abordado em alto-mar no dia 10 de maio, a 270 milhas náuticas (500 quilômetros) de Macapá (AP). O Navio-Patrulha (NPa) “Guarujá” conduziu a embarcação até o cais da Capitania dos Portos do Amapá, em Santana (AP). O deslocamento durou dois dias.

O barco pesqueiro, registrado no porto de Camocim, no Ceará, utilizava equipamentos de pesca não permitidos. Nenhum dos sete tripulantes possuía habilitação para conduzir a embarcação.

O NPa “Guarujá” participa da operação “PatNav Norte”, realizada nos litorais do Pará e Amapá, em parceria com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo da operação é fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos em águas jurisdicionais brasileiras.

“A presença constante de meios navais na área marítima próxima à foz do rio Amazonas é essencial para melhores condições de segurança do Arco Norte. A ação também colabora para a manutenção e o incremento da segurança do tráfego aquaviário”, afirma o Capitão de Mar e Guerra Ondiara Barbosa, Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.

A carga de lagosta apreendida foi doada ao Projeto Mesa Brasil Sesc, que contribui para a garantia da segurança alimentar de pessoas em vulnerabilidade social.

Navio-Patrulha “Guarujá”

Incorporado à Marinha do Brasil em 30 de novembro de 1999, o Navio-Patrulha “Guarujá” está subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval e integra o Grupamento de Patrulha Naval do Norte. Com 46,5m de comprimento, 7,5m de boca (largura) e 2,3m de calado (distância entre a superfície da água e a quilha, ponto mais baixo do navio), é equipado com um canhão 40mm e duas metralhadoras 20mm. Sua tripulação é composta por 28 militares.

O navio atua nos rios da Amazônia e nos litorais do Pará, Maranhão, Piauí e Amapá, operando a partir da Base Naval de Val de Cães, em Belém (PA), com autonomia para navegar durante duas semanas, sem a necessidade de paradas para reabastecimento.

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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