Ucrânia incorpora nova embarcação de combate
A Marinha da Ucrânia incorporou hoje (26/5) mais uma embarcação da classe Gyurza (project 58155), batizada com o nome “Bucha”. O seu nome é uma homenagem à cidade da periferia de Kyiv que foi duramente atacada durante os primeiros dias da invasão russa no ano passado.
A small armored artillery boat (project 58155) entered into service with the Naval Forces of Ukraine today.
It was named “Bucha” in honor of the town on the outskirts of Kyiv, which, in the early days of the full-scale invasion, became a symbol of an indomitable Ukraine. pic.twitter.com/uHNvHslqmD— Defense of Ukraine (@DefenceU) May 26, 2023
A ‘Bucha’ pertence à classe Project 58155 Gyurza-M, que é formada por pequenas embarcações de patrulha costeira. As duas primeiras unidades foram produzidas pelo estaleiro Kuznia na Rybalskomu (anteriormente Leninska Kuznia) em outubro de 2012. Originalmente, estava planejado construir nove dessas embarcações até 2017. Em dezembro de 2013, o Ministério da Defesa rescindiu seu contrato.
Em meados de 2014, a construção da classe Gyurza-M foi retomada e os dois primeiros navios foram lançados no final de 2015. Em dezembro de 2016, eles se juntaram oficialmente à Marinha Ucraniana. O novo contrato para vinte navios deveria ser concluído até 2020.
As embarcações da classe Gyurza-M são unidades leves que deslocam aproximadamente 50 toneladas. O armamento é composto por dois módulos de combate remotamente controlados tipo Katram-M ou KAU-30M. Cada módulo possui um canhão de 30mm, um lançador de granadas, uma metralhadora 7,62mm e dois ATGM (ver imagem abaixo). Além disso, as unidades podem levar MANPADS tipo Igla contra ameaças aéreas.
Segundo o site Oryx a Ucrânia perdeu cinco delas e pelo menos quatro foram capturadas pelos russos na tomada das localidades de Berdyansk e Mariupol.
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Cada um caça com o que tem.
Será que embarcação conseguirá afundar o Ivan Khurs, por que aquelas lanchas kamikaze não obtiveram exito?
Apesar de pequena, achei mais bem armada que a Tamandaré.
“Bucha” agora vai! kkk
Baita “Bucha” de canhão rsrsrsrs
Nome bem realístico para quem vai embarcar nessa Bucha e enfrentar a frota Russa do Mar Negro.
Ela vai operar no Dnipro, deveria saber
EDITADO:
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A frota russa do Mar Negro que se cuide desse game changer…
Chama o Moskva pra lutar contra elas! Por onde ele anda?
Agora vai! A Ucrânia dominará os mares novamente….
Parece uma canhoneira fluvial
Achei a mesma coisa. Deve operar melhor em rios e afins, do que em mares e oceanos, para essa finalidade de “águas marrons”, eu achei bem interessante.
Para o Brasil teria alguma utilidade?
Sempre pensei que as forças armadas do Brasil e a PF deveriam ter embarcações velozes para usar na Amazônia, com muita agilidade e boa blindagem no convés para proteger os “soldados” e boas metralhadoras e algum sensor ou eletrônica, quem sabe algum drone de reconhecimento.
Contra trafico e contrabando.
Para uso em rios da Amazônia, dependendo da profundidade de navegabilidade, me parece viável sim, mas, existem outras opções mundo à fora.
Projetamos e fabricamos aviões de passageiros, navios tanque, será não conseguimos projetar e construir um navio de 50 toneladas para nossas necessidades? Precisa buscar no mundo?
Poderíamos (e deveríamos), mas, temos que desenvolver primeiro, já que no momento não tem nenhuma com essas dimensões e características disponível na indústria nacional, meu comentário foi no sentido de opções existentes.
Teria sim. O que não tem é interesse em combate efetivo contra narcos e afins.
Essa camuflagem parece para operação fluvial. Aliás, alguém sabe quais seriam as melhores embarcações de combate atuais para operações fluviais?
Também reparei na camuflagem, que com certeza não é para meios de águas marinhas abertas.
E por falar em patrulha costeira e fluvial, o que aconteceu com o projeto bi nacional do “patrulheiro da Amazônia” ?
Se até a Ucrânia em guerra consegue, não entendo como o Brasil em paz não consegue !
Um país em guerra é o que tem motivação para se armar.
Sim, mas não tem tempo, dinheiro, técnicos , indústria etc.
Isso só mostra que foi dinheiro jogado fora. Essa porcaria não tem nenhuma serventia na guerra. 5 soldados no campo de batalha valem mais que um trambolho caro desses. Corrupção da industtia naval. Seriam melhores se tivessem artilharia embutida para atacar. Um astros em cima de balsa oceânica somado a uns igla S,E um drone evtol de reconhecimento, vale mais que um troço desses.
Num assalto anfíbio cruzando um rio esse “trambolho” é o que vai garantir a cabeça de ponte. 50 toneladas, é literalmente um IFV fluvial.
Não funciona em rios…navio fluvial não engaja diretamente pois as margens são muito proximas….ele ataca de longe….
Em rios, tem de ser lanchas menores e mais dispersas….
O Brasil tem as DGs, excelentes modelos….são feitas de material que não afunda….mesmo com buracos…. na Amazonia, até uma CB-90 de 20 ton, pode ter um custo beneficio duvidoso….
https://youtu.be/14gImVJADrE
Pelo que está descrito, as encomendas foram anteriores à guerra, tanto que interromperam as estregas planejadas, e quando foram adquiridas, também pelo descrito, eram apenas para fazer a patrulha básica, as circunstância da guerra, como a carência de meios, é que está fazendo-as serem colocadas de qualquer jeito em operação, fora dessa função inicial.
Tem matéria aqui no blog sobre isso. Inclusive com link para ela no final do texto acima.
Esses barcos nada podem contra a marinha russa em mar aberto, mas como são barcos pequenos podem fazer a diferença em combates em rios.
Certamente têm o perfil fluvial mesmo.
Os 113 bilhoes americanos comecou a surtir efeito.
Sei que é agourento, mas sempre que vejo um blindado, helicóptero ou um barco numa guerra destas com tantos sistemas de armas modernos ao alcance dos inimigos veja ali mais como um caixão
Poderosíssima.
Existe alguma matéria sobre a possível inclusão de armamento, seja manpad ou outros, nos patrulhas brasileiros? Mesmo sendo sua função primária o patrulhamento, poderia ser adicionado mais alguns “dentes” nestes meios…