Drones iranianos ganham capacidade antissubmarino para expandir suas operações de guerra naval
O Irã está ansioso para se apresentar como um fabricante e fornecedor inovador de drones
Os drones navais do Irã têm novas capacidades antissubmarino, de acordo com relatórios de fim de semana de agências de notícias iranianas.
O almirante Shahram Irani, comandante da Marinha iraniana, disse à Fars News que o drone antissubmarino pode ser usado em operações que exigem um alcance de ataque de longa distância, até uma distância de 1.000 quilômetros (cerca de 620 milhas).
“O drone antissubmarino que está disponível para NDAJA é capaz de destruir submarinos inimigos a longa distância.”
As reportagens deram poucos detalhes sobre as capacidades do drone, exceto para confirmar que ele é capaz de transportar o torpedo antissubmarino Mark 46, que pode ser montado diretamente no drone.
Existem vários tipos de drones lançadores de torpedos, de acordo com reportagens, e não está claro se esses drones podem carregar mais de um torpedo por vez.
“Nós [Irã] entramos no campo das unidades de superfície e subsuperfície e na destruição de unidades submarinas por drones”, disse Irani.
A mídia de notícias iraniana afirmou que a capacidade de usar drones para operações antissubmarino torna o Irã único, pois existem apenas alguns países com essa capacidade avançada.
Alegadamente, não houve demonstrações reais da capacidade antissubmarino até agora.
O drone Karrar, que foi mostrado nas imagens da imprensa, é baseado no drone Beechcraft MQM107 fabricado nos EUA, vários dos quais foram adquiridos pelo Irã antes da Revolução de 1979.
A República Islâmica supostamente trabalhou para atualizar e expandir as capacidades do drone, com até quatro variações do drone Karrar, que tem uma capacidade máxima de carga útil de cerca de 200 quilos (cerca de 440 libras).
O torpedo Mark 46, em si, é baseado em um modelo de torpedo dos EUA com o mesmo nome, que está em serviço desde 1963.
O Irã, que tem sido um importante fornecedor de drones para a Rússia, após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, está ansioso para se apresentar como um fabricante e fornecedor inovador de drones.
O advento do uso generalizado de drones em situações de combate permitiu que países menores e menos desenvolvidos tivessem um impacto “descomunal” no campo de batalha.
FONTE: allarab.news
Lembrei do Ikara, ainda que ele não fosse um drone, era guiado.
Sobre IKARA: . “Quando eu estava nos EUA, um oficial norte-americano me perguntou porque nós precisávamos de um míssil para carregar um torpedo? Ainda tentei justificar pela necessidade de fazer uma atualização em voo. Daí ele vez um cálculo de quantas atualizações seriam feitas na trajetória do míssil em voo e chegamos a conclusão de no máximo duas! “Por isso, concluiu, é que nós não precisamos de míssil para lançar um torpedo, nos usamos um foguete, dez vezes mais barato”. Então eu fui estudar mais o IKARA. O IKARA era um drone australiano que podia levar uma carga elevada. Puseram… Read more »
O Ikara foi adotado pelas Marinhas do Reino Unido, Austrália e Brasil. Dentro dos requisitos da MB do Programa de Renovação de 1968, as fragatas deveriam ter capacidade de engajar submarinos nucleares. Como os EUA nos negaram o ASROC, adquirimos o Ikara, que tinha a vantagem de ter o dobro do alcance e de manobrar caso o Datum do submarino alvo fosse alterado durante o voo do míssil.
Muito interessante…
Excelente texto. Por isso que gosto de ler o poder naval. Agora, o sistema Ikara custar o valor de duas fragatas é bravo! Melhor duas fragatas. abs
Tem exagero aí. Cada Niterói deve ter custado em torno de 150 milhões de dólares.
Foi exagero do almirante, uma hipérbole.
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.
E o Brasil nada de desenvolver drones ainda né??
Empresas brasileiras têm projetos interessantes, como o Nauru da Xmobots e Atobá da Stella, o primeiro, ao que parece, terá uma versão armada.
Mas quanto aos drones especificamente desenvolvido para ataque, realmente não há nada, não por falta de capacidade, mas de interesse estatal.
É uma pena, são armas relativamente simples, baratas e capazes de causar um grande estrago no inimigo, ideais para países sem grandes investimentos na defesa como o Brasil.
Allan
O drone armado tem “aparecido” muito em palestras e reuniões nas FFAA.
Não sei o quanto está “pra frente” sua busca/desenvolvimento, mas não está parado.
Parado não está. Estão contando historinhas.
O que significa FFAA?
Linguagem do F.
Frescura de quem não quer escrever FA(forças armadas).
No espanhol é mais comum, mas ao se referir a siglas no plural se duplica as letras, Estados Unidos fica EEUU, Forças Armadas fica FFAA e por ai vai.
Ah, entendi. È espanhol, uma grafia
que no português não existe. Agradeço o esclarecimento.
Sds
Interesse estatal ? e onde está a iniciativa privada ? tem alguma estatal nos EUA fornecendo equipamentos militares ? a idéia da nossa iniciativa “privada” é deixar o Estado construir e depois pagar os politicos para pedir sua privatizaçao e para que possam comprar por 20% do valor gasto !!
A indústria militar é sui generis porque o principal cliente é o governo. Nos EUA, as grandes empresas participam de licitações e ganham contratos bilionários para desenvolver equipamentos de ponta. Nenhuma empresa privada vai investir bilhões em uma arma nova se não tiver a garantia de que o Estado irá comprar o produto.
A Engesa fez exatamente isso: investiu milhões de dólares no desenvolvimento do EE-T1/T2 Osório e nem o EB havia se comprometido em adquirir o produto. Deu no que deu…
Pois é. Um grande erro. Algumas outras, infelizmente, ainda tentam ir pelo mesmo caminho. Deve brilhar nos olhos de um empresário e seus técnicos a possibilidade de o Estado poder vir a adquirir um produto seu. Afinal, nada melhor que um grande cliente como esses. Mas é uma decisão que se deve tomar com muita parcimônia. Infelizmente, no Brasil, além de ser uma área, normalmente, negligenciada, há uma cultura impregnada de não haver planejamento de médio/longo prazo. A cada 04 anos o vento que vai pra sul pode mudar para o norte. E a empresa, que gastou o que tinha… Read more »
Caramba, onde está aquele emotion batendo a mão na testa com a cara de “porr4, falei m3rda”? Gênio do liberalismo, quem é o cliente que procura uma empresa de tecnologia para fornecer equipamentos militares? O seu Zé do dominó? O tião do açougue? Equipamentos militares, com exceção de equipamentos mais simples em países em que há menos restrição para a utilização por civis ou aqueles que possuem uso dual (militar e civil), são, em regra, adquiridos pelo Estado. Empresas de tecnologia militar dos EUA, da Europa, Rússia, China, Coreia do Sul etc são altamente competitivas pois, em primeiro lugar, possuem… Read more »
Desde os anos 50 tentando, mas sendo boicotado, internamente mesmo, o que é pior.
A “cartilha social” SEMPRE drenou recursos da/para a Defesa.
Ok, ok, as FAs têm sua culpa, é verdade. Mas, enquanto povo, também não cobramos e não fazemos nossa parte.
A “cartilha social”…
È estranho que auxílios, subsídios, pensões além da razoabilidade …nunca incomodam, nunca foram visto como cartilha social, que sugam recursos… Sujeitos que ganham quantias significativas e suficientes para bancar as próprias necessidades sempre tiveram mordomias, mas o que gera revolta, incômoda, suga recursos é a mixaria dada a camada mais baixa da sociedade. As mordomias dos togados e dos sindacalista de farda nunca incômoda… Bizarro.
Cartilha social é um nome genérico, usado reiteradas vêzes na imprensa, antes do advento da internet. Mas, como o entendimento foi manco, explico: Programas sociais foram, sim, usados muitas vêzes, justa ou injustamente, como pretexto pra não direcionar verba a programas militares, por décadas. Como também expus no meu primeiro comentário, uma coisa (dito uso) não exclui a outra (ineficiência das FAs). Pelo visto, o que também não incomoda é o fato de programa social algum ter resolvido definitivamente (ou ao menos em sua maioria) algum significativo “problema social”. Parece que isso ninguém vê, mas caem como crianças inocentes no… Read more »
Falem o que quiserem, mas uma coisa deve-se admitir sobre o Irã:
Eles sabem o que é preciso pra terem algum poder de dissuasão, e investem em P&D disso.
AA, mísseis balísticos e drones.
Nada de gastar grana com trocentos projetos que não levam a lugar nenhum, com ToT’s multibilionários e que só consomem grana. Eles escolheram essas 3 áreas, e investiram pesado nelas.
A marinha da Coreia do Norte afundou uma corveta sul coreana matando 46 militares e o que aconteceu na prática contra eles? Aconteceu simplesmente nada! Da mesma forma como os iranianos infligiram contra a Arábia Saudita, Israel e até mesmo contra os eua. Quando alvejaram uma base deles no oriente médio com seus mísseis de dita, “eficácia duvidosa”! Agora vai alguma republiqueta sub-armada fazer isso, pra ver só…
Enquanto que no Brasil (sem embargo algum, em teoria), nossas FAAs ficam discutindo o sexo dos anjos, quanto a que drone nacional ou internacional usar, se só a FAB pode operar qual modelo etc.
O Irã extremamente embargado (em teoria), está dando saltos tecnológicos incríveis em N,s áreas.
É como canso de escrever, o dia que o Brasil deixar de se alinhar politicamente com quem quer que seja, daremos saltos de desenvolvimento incríveis.
Podemos negociar com o planeta todo, só não podemos associar as negociações a submissão político financeira.
Ah, entendi! melhor “arriar as calças” para americanos e britanicos, certo?
Existe outra opção?
Existe, não arriar as calças para ninguém, e mantermos nossa dignidade.
A Índia por exemplo, negocia com todo mundo, mas não aceita imposições internas de ninguém !
Política Indiana, é a política Indiana !
Pois é!
Essa é a ótica da maioria.
Por isso vivemos de joelhos !
A Turquia é um caso à parte. O mundo e a divisão do mundo ocidental e mundo oriental está, geograficamente, lá.
Ala.
Nosso atraso é culpa das elites. Políticas, financeiras, militares, empresariais.
Mas jabuti não sobe em árvore.
Aí concordo plenamente caro Esteves.
Esses sitados por você, desejam o Brasil exatamente como é.
Para eles o dinheiro deles em contas internacionais não tem pátria ou nacionalidade !
Que desculpa mal lavada amigo Esteves.
Não seria porquê a Turquia já foi uma nação dominante no passado, e deseja voltar a ser ?
Pelos seus milênios de cultura e história ? Um povo orgulhoso etc ?
Nem sempre.
Não adianta os políticos soltarem a grana para os militares, como fez o último “fanfarrão”, para eles gastarem em _____________________
EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.
Gente, estão moderando até a verdade agora.
Estado de sítio na internet ?
E viva a liberdade de imprensa !
LEMBRETE DOS EDITORES: BASTA LER E RESPEITAR AS REGRAS DO BLOG E SEUS COMENTÁRIOS NÃO SERÃO EDITADOS.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Que seja.
Se se sentem bem assim, satisfarei vossas vontades !
Leva a mal não, mas basta ver a guerra dos Chips entre china e E.U.A para tentarmos aprender alguma coisa desta vez. Quantas as vezes que foram claras os embargos a tecnologias e produtos vinda de seus “aliados” em áreas hiper estratégicas para o Brasil se desenvolver ? Só não vê quem não quer. Lá o mais importante para eles, é o desenvolvimento deles e seu povo, aqui no Brasil é o contrário. É uma questão de sobrevivência pessoal. O dia que passarmos por uma situação crítica, e vermos que não podemos depender de ninguém, aí quem sabe assim aprendemos?… Read more »
Ja que o assunto é drone, parece que ele não causou aquela revolução no campo de batalha que todo mundo esperava. O que antes era tido como o responsavel pela extinção dos MBTs, hoje é apenas uma peça a mais dentro do tabuleiro. O tão temido Bayraktar por exemplo, simplesmente sumiu dos holofotes.
O sistema de guerra eletrônica russa inviabilizou o Bayraktar. Agora é a vez do Lancet.
Funções e categorias diferentes, custos e sofisticação não comparáveis, aliás nem mesmo o bayraktar se compara com o reaper… Os pequenos “mortais ” não são tão mortais, muito pelo contrário. A eficácia deles está no custo-benefício: são econômicos e fáceis de repôr, a eficácia não está no drone em si, mas na tática empregada. Sobrecarregar e saturar as defesas do oponente, esvaziar as baterias e no meio dessas ondas de ataque inserir as balas de pratas: mísseis de cruzeiros ou os famigerados hipersônicos . No longo prazo, na lógica de atrito, irá favorecer o atacante. Pois o custo dos SAMs… Read more »
Isso sim seria um drone submarino…
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Apenas alguns questionamentos, para quem acha que levar um torpedo a essa distância é alguma vantagem: Como é feita a detecção, identificação e travamento no alvo. Como é feita a atualização de curso do drone. Para mim, ele só leva o torpedo, pois já é seu limite de peso, então não cabe nenhum sensor que faça a diferença. Então, para que ele serve, para dizer que leva um torpedo a 1000 km de distância, e, para não dizer com a Graça de Deus, pois este o que menos quer são uns matando os outros, apenas pela sorte vai acertar alguma… Read more »
A Aviação Naval da República Islâmica do Irã possui aeronaves que podem detectar submarinos. Além disso, o país conta com outros sensores que podem ajudar na detecção. O drone em questão pode ficar duas horas no ar e ser enviado para uma área onde um submarino inimigo foi detectado.
Galante
Entendo, mas considero que um drone mais rápido, como o Ikara, mesmo com menor autonomia, diminui a possibilidade de evasão do alvo.
Como sempre fui fã do Ikara, o que tira um pouco da minha objetividade, sempre achei que um modelo atualizado com maior velocidade e alcance, para acompanhar a evolução dos sensores, ainda seria válido.
Se fosse recuperável, melhor ainda.
E outra coisa, ele é mais bonito que o Malafon.
Só uma pergunta: Você chegou a o ver em ação?
Obrigado!
Sim, eu fiz essa foto do lançamento do Ikara, em 1987, em um exercício de lançamento contra o submarino Tonelero.
É bom quando conhecimento e memórias são compartilhadas.
É assim que a civilização avança.
Muito Obrigado!
Material meu baseado no Ikara em 2016
https://projetosalternativosnavais.wordpress.com/2016/01/19/ucav-anfibio-ataques-de-saturacao/
Quem diria…
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Eles não precisam voar a uma distância tão grande assim. Golfo pérsico. ”A superfície é composta por 240 mil quilômetros quadrados e o golfo estende-se 990 quilômetros de noroeste a sudeste. A largura varia entre 56 quilômetros no sudeste e 338 quilômetros. A maior ilha do Golfo Pérsico é Qeshm, localizada no Estreito de Ormuz, pertencente ao Irã. O Irã também administra Greater Tunb, Tunb Menor e Kish.” No desfile que fizeram ao líder supremo…por que não temos um desse aqui?…mostraram dezenas. Nos vídeos mostram quantidades absurdas desses drones gabando-se de terem copiado o torpedo MK46 usando a fábrica da… Read more »
A questão é eficácia dele…
O que eu não consigo entender é, como um país com a economia tão atacada com embargos e sanções internacionais e com bloqueios ao acesso à tecnologia, consegue desenvolver essas coisas sozinhos por conta própria, enquanto uma da maiores economias mundiais o braziu, com toda a sua liberdade comercial e abundância de recursos/riquezas, livre acesso à educação em todos os níveis, bancos e instituições de fomento à pesquisa e financiamento farto ao empresariado, não consegue. E quando milagrosamente alguém consegue criar algo de bom, porque será que sempre na maior parte das vezes acaba parando em mãos estrangeiras!?
Já disse isso trocentas vezes:
1- Se embargo resolvesse algo, Irãn e CN ( e Rússia, de um ano pra cá ) já tinham jogado a toalha a décadas
2- Que raio de embargo é esse, aonde você embarga, mas continua comprando o principal produto de exportação do embargado?
Algum país parou de comprar petróleo iraniano esse tempo todo? Não.
O embargo em mundo globalizado é mais para atingir quem apoia o governante do que outra coisa (Exemplo da Ukaralis da equipe de F-1 Hass). Não tem como você parar de comprar tudo de um país a não ser que ele não produza nada de interesse globalmente como a Coréia do Norte que produz basicamente produtos agrícolas aonde seu principal comprador é a China.
Petróleo e armas são vendidas a cada respiração que nós fazemos em nossas vidas. E digo mais… Países de armas nucleares não tem como embargar e muito menos entrar lá e derrubar seus governantes!
O problema desse país são os interesses escusos que são mantidos por uma população desinformada (mais ainda hoje nesses tempos de fakenews de Whatsapp) que vira de massa de manobra. Tem um vídeo de um professor de economia da UFRJ que explica porque o país parou de crescer e quem gosta de crescimento da economia no Brasil é trabalhador.