Fragatas Type 23 da Royal Navy

  • Os números do MOD mostraram que das 12 fragatas Type 23, três não foram para o mar no ano passado
  • O destróier Type 45, HMS Daring, não passou nenhum dia no mar enquanto passava por uma reforma

O ex-chefe da Marinha Real lançou um ataque violento ao estado da frota, após a revelação de que um quarto das fragatas do país nunca passou um dia no mar no ano passado.

O almirante Lord West disse que a Grã-Bretanha precisava de uma Marinha que “faria os olhos de alguém lacrimejar se eles nos cruzassem no mar”.

Em vez disso, disse o ex-“First Sea Lord”, o número de embarcações operacionais era “pateticamente baixo” e questionou se eram suficientes para manter a Grã-Bretanha segura em um momento em que a Rússia está mirando em oleodutos e Pequim está flexionando seus músculos no Mar da China Meridional.

Lord West falou depois que o Ministério da Defesa divulgou números mostrando que das 12 fragatas Type 23, três – HMS Iron Duke, HMS St Albans e HMS Sutherland – não passaram nenhum tempo no mar no ano passado.

Outra, a HMS Argyll, passou apenas 21 dias fora do porto. E dos seis destróieres Type 45, um, o HMS Daring, não passou nenhum dia no mar enquanto passava por uma reforma, e o HMS Dragon deixou o porto por apenas 18 dias.

No dia 16/6 à noite, Lord West disse ao The Mail on Sunday que anos de cortes na defesa, problemas de recrutamento e falta de planejamento deixaram a Marinha Real Britânica com poucos navios para proteger as rotas marítimas e as águas territoriais do país.

Ele disse: “O número de navios que temos é pateticamente baixo. Não temos navios suficientes nas nossas águas territoriais, zona econômica exclusiva ou para garantir, com os nossos aliados, a segurança das rotas marítimas e isso é algo crucial para este país. O perigo é que esquecemos que somos uma nação marítima que depende do mar.”

“Mais de 90 por cento de todas as nossas importações e exportações vão por via marítima. Temos uma enorme tapeçaria de cabos atravessando o Atlântico e indo para a Europa. Oleodutos que trazem gás para este país. Todas essas coisas que sabemos que os russos estão olhando e devemos estar muito preocupados”.

“A Marinha Real não teve dinheiro suficiente por muitos anos e eu me preocupo que no novo Livro Branco da Defesa não haja dinheiro suficiente para resolver essas questões.”

A Marinha disse: “A frota continua a cumprir todos os requisitos operacionais.”

As novas fragatas Type 26 deveriam entrar em serviço este ano, mas foram adiadas até 2028.

FONTE: dailymail.co.uk

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Kommander

Ele não mentiu, Royal Navy não é nem sombra do que já foi um dia. Mas mesmo com essa queda de meios e rendimentos, continua sendo uma das mais operantes no mundo, só que não tem mais cacife pra peitar um inimigo sem depender do irmão do norte.

Rsmith

Desculpa amigo Kommander… Se o “irmão” ao qual o senhor se refere for o EUA, este fica ao Oeste do Reino Unido. Ao norte fica o Ártico e o Polo Norte.

Antropólogo

Bom dia colega Rsmith, talvez o colega Kommander, esteja se referindo ao irmão EUA, referindo-se à OTAN, aí está correto referir-se irmão do Norte.

Dalton

Se juntar Royal Navy e Marine Nationale elas não entregam metade da capacidade da Frota do Atlântico da US Navy, então, não é uma característica apenas da Royal Navy além do mais as fragatas que ele mencionou pela falta de atividade estavam passando por revitalizações daí estarem inoperantes. . Levará ainda alguns anos para que se volte a ter 19 combatentes de superfície, hoje há 16, 10 T-23s – não 12, presumo que os dados usados sejam de pelo menos dois meses atrás – e 6 T-45s, mas, o plano para a próxima década é se chegar a 24 unidades,… Read more »

Luís Henrique

Interessante que a França está com 21 navios de combate de superfície e a Royal Navy com 16. Por ser uma ilha, o Reino Unido sempre teve uma frota maior que a francesa e hoje está atrás.

Dalton

Você está contando as 6 “Floreal” que não passam de “OPVs” e as 5 “La Fayette” que até poucos anos atrás eram classificadas como combatentes secundários, mas foram “promovidas”, então dependendo da conta que se faça se tem 16 principais para a Royal Navy, com 13 em construção/encomendados sendo 8 T-26 e 5 T-31 mais a expectativa de outras 5 T-32 contra 15 franceses e 5 em construção que deverão substituir ás La Fayette. . A Royal Navy tem também um requerimento para 7 SSNs Astutes deslocando mais de 7000 toneladas, 5 em serviço e 2 em construção, contra 6… Read more »

Luís Henrique

Sim, é verdade, eles removeram os Exocet das Floreal, que na verdade possuem porte de Corveta. Você tem razão, ambas marinhas possuem número muito próximo de escoltas. 17 para a França e 16 para o Reino Unido. De qualquer maneira os franceses parecem estar um pouco à frente na construção de navios de combate de superfície, ainda que a Royal Navy tenha incorporado 2 navios aeródromos mais novos que o Charles de Gaule e os submarinos que já incorporaram 5 novos enquanto os franceses estão quase incorporando o segundo. Pelo que andei lendo a primeira T-26 só deve ser incorporada… Read more »

Dalton

Na verdade, 15 para a França, 2 Horizon, 8 FREMM e 5 La Fayette para 16 britânicos, 6 T-45 que são ligeiramente maiores que os Horizon e 10 T-23s e isso não mudará significativamente nos próximos anos, mas, mais importante é que os britânicos tem mais unidades em construção ou já planejados e não quer dizer muita coisa os franceses terem incorporado mais FREMM ,apenas necessitaram substituir navios mais antigos antes que os britânicos. . É a mesma coisa que dizer que os russos incorporaram 6 novos SSBNs em 10 anos enquanto os EUA não incorporaram ainda nenhum novo, os… Read more »

Luís Henrique

Ops, errei na conta. São 15 em vez de 17. Entendo que cada país terá fases diferentes de incorporação, mas fica evidente a diferença de uma FREMM semi-novo ou nova para uma t-23 da década de 90. Outra marinha que parece um pouco à frente da britânica em navios de combate de superfície, ainda que não possua submarinos nucleares, é a marinha Italiana. Possuem 2 Horizon + 2 durand de la penne + 8 FREMM com mais 2 encomendadas e já receberam 3 PPA. 15 navios de escolta, sendo os 2 Durand de La Penne os idosos da frota e… Read more »

Dalton

Também pode fazer alguma diferença ter 6 T-45s ao invés de 2
Horizon e quanto a marinha italiana o segredo de ter “tantos”
combatentes de superfície é não ter SSNs e principalmente não ter SSBNs aí fica mais fácil sobrar algum dinheiro, de qualquer forma as
coisas ficarão mais equilibradas a medida que as T-23s derem baixa
substituídas por T-26s e T-31s.

Luís Henrique

Caro Dalton, os britânicos possuírem mais unidades em construção ou planejados também não faz diferença, pois eles possuem 10 T-23 que precisam ser substituídas.
Já os franceses receberam 8 FREMM recentemente e agora só precisam substituir as 5 La Fayette e com as 5 FDI encomendadas terão muito em breve 15 escoltas novos. (2 Horizon + 8 FREMM + 5 FDI).
Já os britânicos terão 6 t-45 + 8 t-26 + 5 t-31 totalizando 18 unidades relativamente novas, porém somente na próxima década.

Dalton

Faz diferença se você pensar a médio prazo, ou seja, as T-23s não serão substituídas na base de uma para uma e sim por 13 novas
unidades retornando ao patamar de 19, não 18, para então se tentar avançar para 24 com a classe T-32.
.
Não dá para comparar com China e EUA, que estão anos luz de distância, mas, dentro do segundo pelotão, não estão fazendo feio.

Luís Henrique

Nossa, errei mais uma conta. É a pressa, digitando pelo celular, etc. Isso é verdade, serão 19 navios de combate, mas somente na próxima década. É um médio prazo meio longo, rs. Os franceses terão 15 unidades, porém muito provavelmente até o final dessa década. Na próxima década, caso eles não incorporem mais navios de combate, serão ultrapassados pelo Reino Unido (19 x 15), mas acho difícil os franceses ficarem a década de 30 sem incorporar nenhuma unidade. Então bem provável que aumentem também a frota para algo equivalente à do Reino Unido. Acho que o mesmo ocorrerá com a… Read more »

Dalton

Luís, desde 2001, 22 anos atrás, a marinha francesa tem um requerimento de 15 principais combatentes de superfície incluindo as 5 La Fayette, a última das quais incorporada justamente em 2001 e um ambicioso plano de 17 FREMM, lembrando da parceria com a Itália, foi reduzido para apenas 8. . Houve casos em que um substituto levou anos para ser incorporado como aconteceu com os 2 classe Suffren que deram baixa com 34 e mesmo 38 anos, pouco comum, respectivamente em 2001 e 2008 substituídos pelos “Horizon” em 2008 e 2009. . Então, a menos que a marinha francesa planeje… Read more »

Luís Henrique

Entendo, mas da mesma maneira que a França cogitou construir 17 FREMM, eles podem cogitar aumentar o número de combatentes, acho provável, pois eles possuem o Naval Group e as FREMM e FDI serão ainda muito novas para serem substituídas na década de 30, e acho difícil ficarem 1 década sem produzir nada, contando apenas com exportações. Sobre os navios britânicos serem um pouco maiores, com maior deslocamento eu concordo, porém em termos de sensores e armamentos as T-26 (8.000T) não serão muito diferentes das FREMM (6.000T) francesas. Lembrando que algumas FREMM são equipadas com Aster-30 e mísseis de cruzeiro… Read more »

No one

Apenas curiosidade, mestre Dalton, qual foi a última T-23 retirada do serviço?
Sobre a capacidade da Flota do Atlântico americana, acredito que hoje nenhuma marinha no mundo pode dispor de 2 ou 3 CSG tão capazes quanto os deles . Nem mesmo a PLAN, que poderia tentar compensar com outros meios. Um único CSG americano seria mais capaz e eficiente de 50 ou 70 corvetas Type 56.

Luís Henrique

A marinha chinesa não possui apenas corvetas type 56.
O Type 055 que é praticamente um cruzador e entrou em serviço em 2020, a marinha chinesa já possui 8 em serviço. rs
O destroyer Type 052D que entrou em serviço em 2014, a China já tem 25 em operação.
E a type 054A que entrou em serviço em 2008 eles já possuem mais de 30 em operação.

Ainda que a marinha americana possa estar à frente, não acho que a marinha chinesa seja inferior à 2 ou 3 CSG.

No one

Em nenhum momento afirmei que a PLAN tem apenas corvetas. Acredito que até às paredes sabem disso. Apenas disse que um único CSG americano é mais capaz de 50 ou 70 Type 56. Talvez você discorda, mas um CSG, cujo eixo é um Liaoning ou Shandong , não é mesma coisa de um Nimitz ou de um Gerald R. Ford… Destroyers, vale lembrar que só de Arleigh Burke são 70 na USN. E, não custa lembrar, se fala de força tarefa, não de navio vs navio. É a capacidade agregada, a complementaridade, que torna um CSG tão capaz e letal.… Read more »

Luís Henrique

Sim, eu sei que você sabe dos outros meios da marinha chinesa. Mas entendi que questionava que nenhuma marinha era párea para 2 ou 3 cdg, talvez eu tenha entendido errado. De qualquer forma os 70 Arleigh Burke são muito poderosos, mas é importante lembrar que apenas 9 são de 2014 para cá. Enquanto que todos os 8 Type 055 são de 2020 à 2023. E todas as 25 Type 052D são de 2014 em diante. Portanto temos 34 Destroyers construídos para a marinha chinesa contra 11 da marinha americana, considerando 2 Zunwalt além dos 9 AB. Outra coisa, a… Read more »

Rsmith

putz… muitos números… me perdi na primeira comparação.. err.. você poderia explicar novamente?

No one

Ninguém subestima nada, e não, não disse que a marinha chinesa na sua totalidade é inferior a 2 ou 3 CSG. Mencionei esses números de 50 ou 70 Type 056, pois muita gente acredita que o número de unidades é relevante, quando na realidade não é bem assim. É necessário ver que tipo de unidades e quais as capacidades desses combatentes. Você está com dificuldade de entender ou aceitar a realidade atual. Só isso. De fato, hoje, a PLAN não tem um CVBG equiparavel a USN, nem nos números nem na qualidade. A ala área é maior e mais capaz.… Read more »

Luís Henrique

Você pode não subestimar, mas ainda tem muita gente que subestima, acha que tudo que é chinês não presta. Concordo em muitas coisas que você escreveu, entendo que números de unidades não é tudo, mas também entendo que a quantidade tem sim um peso importante. Reconheço sim a superioridade do poder aérea da US Navy, inclusive já deixei claro que reconheço a Us Navy como a mais poderosa do mundo. Mas os chineses já demonstraram que podem construir Destroyers em um ritmo muito alto. Não sei se após as incorporações serão forçados a reduzir o ritmo, como você sugeriu, mas… Read more »

L G

Que comparação sem sentido CSG com corvetas pequenas type 56. São funções totalmente diferentes. Vamos estudar pessoal.

No one

Rsrsrs você é um daqueles que precisa mesmo… Mas por favor, nós ilumine. Seguindo os seus comentários aprendi que a PLAN é a maior marinha do mundo. Obrigado

No one

Sobre as Type 054, mal conseguem se equiparar com as Bergamini, imagina com as Constellation.

Luís Henrique

Pode ser, mas os EUA estão construindo 1 fragata Constellation e a previsão é que fique pronta em 2026.
Já a PLA Navy possui 30 Type 054A com mais 3 saindo do forno para 2023 ainda.

No one

Precisam focar mesmo é nos Type 055, 052D e na sua próxima geração de NAe… Atualmente ainda necessita, muito, do apóio das forças baseadas no continente.

Luís Henrique

Já estão fazendo isso. Reduziram a produção de corvetas e fragatas e aumentaram nos Destroyers.
Parece que nos próximos anos a PLA navy vai se aproximar cada vez mais da Us navy em combatentes maiores e mais poderosos.

Nonato

Morar na China bixim não quer…
Mas defender o partido comunista chinês…

Luís Henrique

Aí é que está, eu não estou defendendo o partido chinês, nem torcendo a favor da China. Acho mais produtivo os debates sem torcida. É inegável que a China avançou absurdamente em poder militar, é inegável que o ritmo de construção deles superou o americano, não é questão de torcida.
E eu acredito que um csg americano seja superior ao chinês, reconheço os anos e décadas de experiência dos americanos, mas não sou cego para deixar de ver que a China está se aproximando e muito rápido.

RPiletti

O problema chinês é Taiwan, se acertarem o tempo para uma invasão ou aguentarem pacientemente para absorver a ilha através de sua influência, adeus Tio Sam.

Rsmith

… ainda bem que a china tem tantos alvos pra USN praticar :o)

Dalton

A “Montrose” dois meses atrás, mas, a “Westminster” encontra-se inativa e sua revitalização foi suspensa, então provavelmente, é questão de tempo para oficializar
sua retirada.
.
Meu ponto quanto a comparação com metade da Frota do Atlântico da US Navy que tem 4 grandes NAes e 4 grandes Navios de Assalto Anfíbio, portanto metade seria 2 de cada tipo é que esta é a realidade europeia, não apenas da Royal Navy e não ajuda
nada o “Lorde do Mar” ficar reclamando e relembrando o passado “glorioso”.

No one

Obrigado pelo esclarecimento, nobre Dalton.

Então, meu ponto é que não é uma realidade apenas européia. Nem a segunda maior economia do mundo, com a segunda maior marinha do mundo, tem 2 supercarriers e dois navios de assalto anfíbio- tão grandes quanto um CdG, podendo operar aeronaves de asas fixas como o F-35B-, não é surpreendente que países com economias 7/8/9 menores não consigam essa façanha.

Dalton

Só agora vi sua réplica nobre No one, mas, temos que admitir que a marinha chinesa não está apenas substituindo navios antigos por novos isso quando possível em outras marinhas, mas, está expandindo-se sabe-se lá qual será o limite, apesar de acreditar que a medida que navios e submarinos mais complexos e caros sejam incorporados e também uma maior necessidade de modernizar unidades, se diminuirá o ritmo. . O ideal seria que as marinhas britânica e francesa pudessem entregar mais da metade do que a Frota do Atlântico da US Navy, como, por exemplo os franceses mantendo 2 NAes, como… Read more »

Rsmith

apelido das corvetas type 56 = Alvo de treinamento!

Willber Rodrigues

Se tá ruim pra eles que, mesmo longe do ideal receberam 2 NaE’s com F-35B e estão recebendo subnuc’s de última geração, imagine pra uma certa marinha do Atlântico Sul, nos Trópicos….

Fernando Vieira

Eu acho que o grande erro deles foi justamente projetar e construir dois NAes tendo como base uma única aeronave que nem são eles que produzem e ainda tem perna curta.
Se de repente os EUA cancelarem o programa F-35 o que eles fazer com os dois NAes?

Eu não teria pensado na minha aviação naval baseada nesse avião. Se ele fosse um complementar, ainda que fosse ao F-35C, como os EUA mesmo fizeram beleza, mas ser minha espinha dorsal de aviação naval? Acho que foi um erro.

Nonato

Um erro depender dos F 35 que todo mundo está comprando?
Os Estados Unidos até hoje dependiam de um único avião, o F 18.
Mas você sabe que a marinha inglesa já planeja modificar os naes para receber seus futuros caças de 6a geração?
Planejam.

Willber Rodrigues

Vendo pelo lado “meio cheio” do copo, graças a grande quantidade de compradores do F-35, não será difícil a RN fazer a manutenção de seus F-35 a médio e longo prazo.
Mas concordo que ter que contar apenas com F-35B perna curta pra essa função talvez tenha sido equivocado. O fato de eles estudarem gastar deus sabe quantos bilhões pra equipar seus dois NaE’s catapultas mostra isso.
Experto mesmo foram os franceses com o CDG e seus Rafales.

Dalton

O “CDG” é considerado pequeno com duas catapultas C-13 mais curtas que as dos NAes americanos daí a necessidade do próximo ser bem maior e o Rafale M também é a única alternativa da França, maior alcance, porém menor discrição e menor capacidade de adquirir e repassar dados e a atualização para Block IV deixará o F-35B ainda melhor. . O F-35B é por enquanto exclusividade da RAF não da Royal Navy e isso também tem a ver com uma diferente visão de como os britânicos poderão utilizar os seus a partir também de bases terrestres como também o faz… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mas, Fernando, o Reino Unido é parceiro Tier 1 no programa JSF (um programa de desenvolvimento e aquisição multinacional, global), abaixo apenas dos EUA, principal cliente e apoiador. Inclusive foram assinados acordos pra garantir acesso às tecnologias e desenvolvimento dos softwares de controle da aeronave pra garantir a ‘soberania operacional’ do UK sobre os seus F-35, coisa que outros parceiros menores, Tier 2 pra baixo, não teriam (eu acho que Israel tenha seu esqueminha próprio pra ‘soberania operacional’). Apesar disso, o RU ainda reduziu suas compras de 138 pra 80 a 90 unidades, entre RAF e RN. Se forem instaladas… Read more »

Dalton

O F-35 que os britânicos são parceiros de primeira linha não será cancelado e apesar dos atrasos a ideia ainda é atualizar para o padrão Block IV que tornará mesmo um “perna curta” como a versão “B” muito mais relevante. . Quando da incorporação do “Queen Elizabeth” em 2017 os EUA ainda não tinham exata ideia das dores de cabeça que viriam a ter com as novas catapultas além do novo maquinário de retenção de aviões e não havia então muitas opções, o Super Hornet Block III e o F- 35C ainda não estavam operacionais, na verdade o primeiro ainda… Read more »

Wellington R. Soares

Pateticamente fraca para alguns, Sonho para outros !

Vendo essa reportagem percebemos que literalmente não temos qualquer poder de combate na superfície.

Um desteoyer type 45 já tem poder igual ou superior a todas nossas cansadas e ultrapassadas fragatas.

Que não fique apenas em 4 Tamandaré, desejo no mínimo o dobro !

737-800RJ

Eu sinceramente penso que será assim mesmo: 8 Tamandarés serão a espinha dorsal de nossa força de superfície. Acho que o sonho de todos seria que estas belonaves fossem complementadas por algumas fragatas pesadas, mas é muito improvável porque a MB estará na próxima década muito apertada pagando o projeto do submarino nuclear…

Wellington R. Soares

Esse sonho do submarino nuclear já custou caro e vai continuar custando por um bom tempo e nem sei se um dia veremos ele navegando.
Com o valor gasto dava pra comprar alguns convencionais, além de algumas fragatas também.
Submarino nuclear são para países grandes e isso nós não somos. Acordem pra vida !

Luís Henrique

O que lembro é que a MB desejava aumentar para 6 unidades e não 8. Também foi dito que as 2 unidades adicionais poderiam ser de outro modelo (talvez meko 200??). E também foi divulgado que a MB desejava 5 navios maiores (fragatas pesadas ou destroyers) para defesa de área. Foi demonstrado a Meko A400 e a MB gostou. Então no futuro poderemos ter 6 meko a100 e 5 meko a400. Ou 4 meko A100, 2 meko A200 e 5 Meko A400. Mas tudo isso é desejo e sonho. Sem um aumento do orçamento acho quase impossível isso sair do… Read more »

Esteves

“O número de navios que temos é pateticamente baixo. Não temos navios suficientes nas nossas águas territoriais, zona econômica exclusiva ou para garantir, com os nossos aliados, a segurança das rotas marítimas e isso é algo crucial para este país. O perigo é que esquecemos que somos uma nação marítima que depende do mar.”

Acrescentando que mais de 90% dos negócios vem pelo mar poderíamos adotar o mesmo discurso. Com as devidas proporções.

Os ingleses precisam construir porta-aviões e submarinos SSBN e isso custa muito caro então…esse seria o momento oportuno para uma guerra marítima.

Allan Lemos

Não é novidade para ninguém que o poder bélico britânico vem diminuindo ano após ano. Há críticas crescentes sobre o fato de não serem mais uma potência militar de primeira grandeza e serem obrigados a depender muito dos EUA. Algumas decisões da Royal Navy também são questionáveis, como a de construir dois porta-aviões mesmo com o Parlamento não lhe dando tanto orçamento quanto os almirantes pedem, o que já vem acontecendo há algum tempo. A regra do “quem tem um não tem nenhum” não se aplica aqui já que na grande maioria dos cenários, a Royal Navy vai operar com… Read more »

Dalton

Os britânicos e muitos outros, sabem perfeitamente que não podem ir a uma guerra sozinhos, mesmo na Líbia, quintal europeu, os europeus contaram com ajuda dos EUA, essa é a realidade e os EUA também contam com seus aliados, não há nenhum desmerecimento nisso, nem necessidade de se evocar um passado glorioso. . Quanto às Falklands, os argentinos enfrentaram apenas algumas dezenas de militares britânicos mal equipados naquele distante abril de 1982, hoje, o número de defensores é muito mais formidável e se tivesse havido a percepção que os argentinos iriam rearmar-se é bem provável que o Parlamento autorizasse uma… Read more »

Jagdverband#44

Imagine um comentário deste ex-First Sea Lord a respeito da marinha do Brasil…

Fernando Botelho

“… O Brasil tem Marinha?”
– ex-First Sea Lord

naval762

A Royal Navy, mesmo patética, ainda faz inveja a Marinha do Brasil.

Marcelo

O que falar agora da nossa atual equipe de canoagem….( antiga esquadra da MB….)…

Fish

Essa é a marinha que tenta peitar a PLAN? rsrs

Jagdverband#44

Não peixe.
São as marinhas do Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão, Coréia do Sul, India e Estados Unidos.

Dalton

Não sozinha e sim fazendo parte de uma coalizão que poderá beneficiar-se do profissionalismo da Royal Navy.

Rodrigo

Isso pq não viu a marinha terrestre brasileira,

Macgaren

E a aeronautica marinhestre

Romão

Ou o exército policialesco.

Alex Barreto Cypriano

Bom, os DDGs Type-45 (Daring class) tiveram aquele problema infeliz nas turbinas e poucos geradores diesel que em conjunto produzem eletricidade pra alimentar a carga hotel, sensores e armas mais os motores elétricos. O PIP (Power/Propulsion Improvement Project) trocou dois geradores de 2MW por três de 3MW e ajeitou às turbinas. A HMS Daring completou seu melhoramento no início de 2023 e a HMS Dragon (salvo engano) já entrou na doca. Mais aqui:
https://www.navylookout.com/in-focus-the-power-improvement-project-for-the-royal-navys-type-45-destroyers/

Rodrigo Maçolla

É não ta fácil para ninguém , Imagina para a MB

Ricardo Pinto

Se a Royal Navy esta assim , imagina se ele analisa nossos Numeros…

Mirão

A parte mais engraçada disso é que mesmo neste estado, a Royal Navy ainda daria uma surra limpa na marinha e força aérea argentina kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Pablo

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COMENTÁRIO APAGADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Ciro

Olá o número de navios é insuficiente imagina o tamanho do Brasil a porcaria que é