Marinha Francesa testa com sucesso laser de alta energia
Arma de aplicações múltiplas foi testada na fragata Forbin – principal uso previsto é na defesa contra drones
Na última quinta-feira, 22 de junho de 2023, a Marinha Francesa divulgou nota e foto sobre campanha de testes bem-sucedida do sistema HELMA-P, arma laser de emprego anti-drones. A sigla significa “High Energy Laser for Multiple Applications – Power” (Laser de alta energia de aplicações múltiplas – potência).
Os testes foram realizados entre os dias 12 e 14 de junho a bordo da fragata de defesa aérea (FDA) Forbin, no Mediterrâneo, com a participação de pessoal da Direção Geral de Armamento (DGA) da Marinha Francesa (Marine nationale) e da sociedade CILAS.
O sistema HELMA-P é um demonstrador que já havia passado por testes bem-sucedidos em terra entre 2020 e 2021, e o objetivo da nova campanha era avaliar sua capacidade de neutralizar drones hostis no mar, assim como o desenvolvimento de um protótipo e sua integração, enfim, a navios da Marinha.
Os ensaios estão enquadrados no programa “Luta anti-drones” (LAD) dirigido pela DGA. Os drones têm representado uma grande evolução nos conflitos, especialmente nos combates navais, em missões de vigilância e de perturbação e ataque a navios e aeronaves. Ainda segundo a nota. A Marinha Francesa e as demais forças estão engajadas na luta anti-drones, juntamente com a DGA, visando serem dotadas de meios específicos.
Boa noite Galante/Nunão;
Não liberaram vídeo dos testes ?!👍
“Armas do futuro” 💪⚓️
https://twitter.com/MarineNationale/status/1671057913098686464?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1671057913098686464%7Ctwgr%5Edb62f09b731b18fb85bb59b933dabae3c68177c7%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.navalnews.com%2Fnaval-news%2F2023%2F06%2Ffrench-navy-tests-helma-p-laser-weapon-from-horizon-destroyer%2F
Marine Nationale. Twitter.
YouTube.
https://youtu.be/S2Ory1Kup44
Valeu Grande Istivis !!!👍
Forte abraço!!!
Continua o gatilho mais rápido do blog !!!👉
É que a Fofinha está recuperando o fôlego.
Ótimo domingo, uma semana vindoura espetacular, muita saúde para você e para todos os que andam contigo.
Tem vídeo, mas, salvo engano, faltou a informação importante: quantos kw tem o sistema?
Se estão pensando em operar na luta anti-drones, deve ser baixa potência.
https://www.janes.com/amp/helma-p-laser-weapon-completes-first-at-sea-tests/ZnlJK3dHVU9mZ28xajRJVkc5dVI5VFp1cVMwPQ2
Há notícia que fala em apenas 2 kw.
Adotaram como defesa de ponto contra drones para os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris. Aplicação naval, terrestre e existe demanda para o exército aplicar em blindados.
Um sucesso.
Eles estão em testes com o protótipo e você já definiu como sucesso para os Jogos Olímpicos do ano que vem. A ideia anti-drone é boa, mas ainda não dá pra dizer que é um sucesso.
Toda arma precisa de uma guerra para prevalecer.
Veremos.
Boa semana pra você.
Com laser de baixa potência (3kW) só dá mesmo pra abater drones de baixo desempenho. Seria virtualmente inútil contra drones protegidos ou distantes ou ainda em enxames. Segue o estelionato tecnomilitar.
Deve ser informação confidencial.
Groosp,
2 Kw segundo consta no link da notícia do Janes.
2kW, de fato. Alguém da empresa disse que o próximo passo seria aumentar a potência pra 5 kW e navalizar completamente a torreta. Lasers em show de luzes têm de meio a alguns Watts de potência. Um laser disruptivo precisa de mil vezes essa potência pra derreter mero termo-plástico e precisa multiplicar por cem vezes a potência anterior pra derreter ASM/ASBM. Todo mundo sabe disso, não é? O problema é: qual é a energia contida no combustível a bordo pra ser convertida e gasta no sistema laser? Virem dizer que cada disparo custa uns centavos ou dólares é pura propaganda… Read more »
Ora, o custo médio do kWh nos EUA é 23 centavos. Se um disparo laser de 30 kW durar dois segundos pra destruir o alvo, então o custo do disparo é de 38 centavos. O mesmo disparo com laser de 150 kW sai por 1,92 dólares e um disparo de 1MW, 12,77 dólares. Ora, pra derrubar aeronave e míssil de cruzeiro ou balístico, e fritar sensores e fast attack boats, tá bom demais. Mas lembre, é um cálculo bastante ficcional baseado no custo médio do kWh elétrico nos EUA. O problema, parece, é o custo do sistema, em função da… Read more »
Desconsiderem o cálculo que fiz do custo por disparo pois ele está errado. O mais correto seria usar o preço do combustível consumido pra gerar a potência elétrica necessária ao laser. Obrigado.
Americanos,israelense e franceses na vanguarda no uso do laser em seus navios !!!
Aparece uma arma. Surge a contra arma. Primeiro fazem a ameaça, criam mercado, lançam produtos, fazem negócios.
Depois lançam a contra ameaça, criam mercado, lançam produtos, fazem negócios.
Em breve em uma Feira de Negócios de Defesa.
Esqueceu do “mais próximo de vc”👍🤣
Quando Jesus mandar a grana do Esteves…vou criar feira de inovadores. Jovens. Escolares.
Faço evento. Convido gente da Defesa. Militares e indústrias. Boto em um hotel com palestrante convicto. O público será jovens inovadores, jovens inventores.
Depois vou nas escolas. Estabeleço metas com prêmios para os jovens vencedores + a família dos jovens inovadores vencedores. O desafio final será…
Aos vencedores, tudo. Patrocínio e grana. Aos burros, a oportunidade de aprenderem sobre o mundo onde vivem e, tornarem-se ao menos espertos.
Só depende de Jesus.
Sempre falo isso, mas é bom lembrar: países do norte já estão na era do laser como arma antiaérea e só agora estamos iniciando a dos mísseis com a MB e, se tivermos sorte, até o final da década com o EB. Estamos com uns 60 anos de atraso. O americano Nike Ajax e o Dvina soviético são da década de 50! Se a tendência for essa, só teremos sistemas laser a partir de 2070… Gente boa não falta no Brasil pra desenvolver coisas do tipo, mas falta estímulo ($$$) e, como não há muita demanda por parte das nossas… Read more »
Qualquer entrante paga pedágios. Essa história que ofereceremos o Mansup pra quem contar com velhos lançadores é risível. Quem quer saber de míssil velho lançado de velhos lançadores? Não importa se o alcance do míssil com turbojet for maior. Continua sendo produto ultrapassado porque qualquer produto de Defesa idealizado nos anos 1960 assim é. Na hipótese hipotética que tenhamos o Mansup ou qualquer produto semelhante para introduzir teríamos que mostrar o que a Embraer mostra a seus clientes: advantages. Linhas de financiamento, pré venda, pós venda, garantias, margens, preço bom, bom produto. Pacotão, ou não vende. O custo Brasil é… Read more »
Bom dia a todos….amigos tenho uma dúvida que sempre tive, porque alguns navios (usados) que são vendidos a MB são retirados os sistemas CIWS? não é para MB ter acesso a essa tecnologia ou a MB não tem interesse em ter esses armamentos?
Rafael no caso do “Mattoso Maia” o “Phalanx” não foi retirado, mas, a marinha brasileira
considerou não valer a pena pagar pela manutenção de uma única arma em um único navio e no “Atlântico” eles foram removidos e inicialmente guardados para uso posterior em navios da Royal Navy, segundo consta, no “Queen Elizabeth” e isso tem sido a norma
inclusive modernizando os de modelo antigo retirados para posterior uso.
Há outra resposta além das alternativas que você colocou, Rafael: no caso mais recente, do HMS Ocean britânico que agora é o NAM Atlântico da MB, a Marinha Real britânica retirou os Phalanx para instalar em outros navios da sua frota que estavam sem CIWS, como já respondeu o Dalton. Fora esse caso, só me lembro do NAe São Paulo, ex-Foch da Marinha Francesa, que teve seu sistema de mísseis de curto alcance Crotale retirado. Isso foi há 20 e poucos anos, não sei se ainda havia navio francês em finalização (por exemplo, os últimos da classe La Fayette) nos… Read more »
Essa tecnologia é um canhão rotativo. Não temos porque não pagamos para ter.
Polemicas existiram sobre esse assunto que incluíram o canhão do AMX citado como responsável pelo fracasso do produto ítalo-brasileiro e um suposto projeto nativo.
Grana. Ou falta de grana.
“Polemicas existiram sobre esse assunto que incluíram o canhão do AMX citado como responsável pelo fracasso do produto ítalo-brasileiro e um suposto projeto nativo.”
Não entendi essa suposta explicação.
Os jatos AMX italianos tinham canhão americano Vulcan, os brasileiros tinham um par de canhões franceses DEFA, ambos empregados por dezenas de forças aéreas pelo mundo.
Você menciona fracasso no sentido de vendas externas?
Se for, o fato é que um eventual cliente de exportação (que nunca houve) poderia escolhar uma ou outra opção. Não faz sentido colocar essa questão do canhão como responsável por fracasso de vendas externas.
Explico. A suposta explicação vem das leituras. Algo ou alguém tem que levar a culpa. O canhão + a munição do canhão rotativo foram postos como motivos para o insucesso do AMX que já naquela época Teve essa abordagem de exportação, mais por vontade que por outros motivos. Custos que não foram devidamente valorados. Manutenções que não receberam o devido peso nos custos. Munições “caras”. “Quanto ao Vulcan para o AMX, na revista Aero número 29, especial sobre a FAB de 1981, saiu a primeira matéria detalhada do AMX. Nela o texto diz: “Certos ítens de natureza secreta da NATO… Read more »
“Reprojetar o AMX saiu caro para o Brasil, por causa do canhão diferente.” Isso está longe de ser o problema da aeronave e do seu custo final menos competitivo, além do timing errado no mercado externo. E não tem qualquer lógica conectar isso ao fracasso de exportações, como já escrevi. Não houve nenhum cliente de exportação e, se houvesse um e o mesmo exigisse o canhão Vulcan, bastava utilizar a fuselagem dianteira com o dito-cujo e o contrato de venda ser feito via Itália. Isso não mudava em nada o que era produzido no Brasil: De resto, acho que essa… Read more »
Grato. “Essa tecnologia é um canhão rotativo. Não temos porque não pagamos para ter. Polemicas existiram sobre esse assunto que incluíram o canhão do AMX citado como responsável pelo fracasso do produto ítalo-brasileiro e um suposto projeto nativo.” Esteves. “Não faz sentido colocar essa questão do canhão como responsável por fracasso de vendas externas.” Eu não coloquei dessa forma…fracasso de vendas externas. Fracasso do produto tem com sua descontinuidade e falta de evolução. “E não tem qualquer lógica conectar isso ao fracasso de exportações, como já escrevi. Não houve nenhum cliente de exportação e, se houvesse um e o mesmo… Read more »
Custo de operar? O custo em época de paz é fazer a manutenção e alguns disparos de avaliação e outros tantos de treinamento contra granadas iluminativas ou outros alvos mais sofisticados. Aliás, o custo do alvo aéreo, no caso de destruição do mesmo, é um fator dos mais importantes, e é o mesmo para treinos com sistemas de canhões rotativos ou não. Munição de 20mm é gasta mais rapidamente devido à cadência maior, porém a de 30mm (ou de 40mm quando se fala dos canhões antiaéreos da época e atuais da MB) é mais cara individualmente, ainda mais no caso… Read more »
Existem duas opções. Fracasso ou sucesso. Aonde o Nunão coloca o AMX?
Sobre o CIWS não é somente o custo de aquisição ou aquele que veio no MM Estaria operacional ainda que defasado.
A literatura aponta vários acidentes com o Phalanx e isso também conta como o Nunão conta: não é somente um canhão e não é pro nosso bico.
“Existem duas opções. Fracasso ou sucesso. Aonde o Nunão coloca o AMX?” Para responder, preciso saber de que categoria de fracasso você está falando. Já tinha te perguntado. Mas vamos lá de novo: Fracasso em ser desenvolvido? Fracasso em ser produzido? Fracasso em ser operado? Fracasso em ser exportado? Fracasso em ser modernizado? Fracasso em gerar o desenvolvimento de um canhão rotativo nacional que poderia virar um CIWS e satisfazer o critério de Esteves quanto a sucesso relacionado ao assunto desta matéria? Mas como é você que está misturando os assuntos, fique à vontade para responder cada uma dessas perguntas… Read more »
“Essa tecnologia é um canhão rotativo. Não temos porque não pagamos para ter. Polemicas existiram sobre esse assunto que incluíram o canhão do AMX citado como responsável pelo fracasso do produto ítalo-brasileiro e um suposto projeto nativo. Grana. Ou falta de grana.” Eu não citei exportação. Você doutorou os surtos construtivos como um dos fatores que serviram para descontinuidade ao mesmo tempo que foram alentos. Na ausência dos surtos e evoluindo teríamos, talvez, classes de navios que hoje não temos. Esteves, já que você embaralhou o assunto, colocou o AMX no mesmo patamar (descontinuidade e obsolescência) ou estaríamos tratando de… Read more »
“Essa postagem é sobre lasers. Quem colocou picolé na farofa foi o Nunão.”
Definitivamente não fui eu quem desviou o assunto pra canhões de aviões.
Rafael,
Outro que odeia o Esteves.
🎶 Everybody haaaaates Esteves 🎵
(Brincadeira!)
“não é para MB ter acesso a essa tecnologia ou a MB não tem interesse em ter esses armamentos?”
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A MB não tem “acesso” a essa tecnológia (Phalanx), pq não tem dinheiro!
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A MB adquiriu 4 Navios Escolta que tem tanto Close-In Air Defence System quanto Close-In Weapon System.
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CIADS: CAMM
CIWS: Sea Snake 30 mm + Super Rapid 76mm
Prezados….obrigado pelos esclarecimentos
Resumindo, tudo é falta de grana. Qualquer resposta para qualquer pergunta será sempre falta de grana. Navio, avião, blindado, o que temos está ultrapassado (exceção do Gripen e dos Scorpenes) e vencido. E não temos dinheiro pra nada.
Da próxima vez…olha…da muito trabalho enfrentar o Nunão porque ele tá sempre certo e pra dar nó nele precisa de muita magia.
Você conhece Magia do Caos?
Vive la France et vive la republique !
Já podem fazer creppe susette em alto mar.