No período de 19 a 23 de junho, na hidrovia do Rio Paraguai, navios e embarcações subordinados ao Comando da Flotilha de Mato Grosso (ComFlotMT), realizaram a comissão de Adestramento de Fase (AdeFase) II e de Exercício de Tiro de Superfície com armamento fixo.

O Exercício de Tiro e o AdeFase têm como propósito incrementar o adestramento de pessoal, por equipes e entre unidades, em cumprimento aos Requisitos Mínimos de Adestramento (RMA) do ComFlotMT, na área compreendida entre o Complexo Naval de Ladário e a Ilha “Tira Catinga”.

Participaram da comissão os navios Monitor “Parnaíba”, Transporte Fluvial “Almirante Leverger”, Transporte Fluvial “Paraguassu”, Apoio Logístico Fluvial “Potengí”, Navios-Patrulha “Pirajá” e “Piratini”, Aviso de Apoio Fluvial “Barão de Melgaço” e uma Lancha de Operação Ribeirinha “Excalibur”.

FONTE / FOTOS: Comando do 6º Distrito Naval

NOTA 1 DO PODER NAVAL: na imagem de abertura divulgada pelo 6º DN é possível observar a proteção instalada no reparo do canhão de 76mm do monitor Parnaíba. Trata-se de uma adição relativamente recente, pois começou a aparecer em notícias sobre o navio em meados do ano passado, das quais extraímos as imagens abaixo, mostrando mais detalhes da proteção. Em março de 2022, por exemplo, imagem de desdocagem do monitor no Dique Getúlio Vargas, da Base Fluvial de Ladário (última da série abaixo), após um PMG que teve a duração de 271 dias, mostrava o navio ainda sem a proteção instalada.

NOTA 2 DO PODER NAVAL: há uma regra não escrita aqui no Poder Naval, a qual levamos muito a sério e vem desde o início do site em 1997. É uma regra muito simples: é proibido falar mal, sem o mínimo conhecimento de causa, do monitor Parnaíba. A regra não admite contestação, simplesmente porque os editores do site (todos, sem exceção) são fãs do “Caverna Mestra da Armada”, independentemente do reconhecimento não só de suas qualidades, mas também de seus defeitos, tudo atestado em visitas pessoais ao navio, onde conhecemos cada compartimento, o acervo sobre o mesmo,e também realizamos navegação e abicagem. Esse conhecimento rendeu várias matérias e até um livro, publicado aos 75 anos do “Jaú do Pantanal”. Caso o leitor queira fazer críticas ao Parnaíba e aos seus 85 anos de serviço, elas devem obrigatoriamente ser embasadas e muito bem fundamentadas, avisamos desde já.

Para saber mais sobre o monitor Parnaíba e sua história (e recomenda-se a consulta para comentários críticos sobre o mesmo), veja abaixo algumas das matérias já publicadas a respeito do navio:

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