Navios italianos no Atlântico e Índico: fragata finaliza operação com USN e destroier inicia missão de segurança marítima

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Na primeira quinzena de  julho, enquanto a fragata Virginio Fasan finalizava seu período de integração com grupo nucleado no porta-aviões americano Dwight D. Eisenhower, no Atlântico o destroier de defesa aérea Luigi Durand de la Penne iniciava no Índico sua comissão de quase cinco meses no ‘chifre da África’

A Marinha Italiana tem cumprido missões longe do seu teatro de operações habitual, o Mediterrâneo. Nesta primeira quinzena de julho, noticiou e publicou fotos sobre duas comissões, uma no Atlântico e outra no Índico, envolvendo dois de seus navios escolta.

Uma delas foi sobre a finalização da participação italiana num exercício que começou no dia 15 do mês passado, de integração progressiva da fragata antissubmarino FREMM Virginio Fasan, junto ao grupo 2 de ataque nucleado em porta-aviões  (Carrier Strike Group 2) do navio-aeródromo Dwight D. Eisenhower, da Marinha dos Estados Unidos (USN). Segundo o informe, a Virginio Fasan contribuiu na escolta do grupo com suas capacidades antiaéreas, antissubmarino e de guerra de superfície, garantindo uma vigilância tridimensional no exercício realizado no Oceano Atlântico, o qual terminou no dia 9 de julho.

Ainda segundo a Marinha Italiana, a participação da fragata no exercício denominado, em inglês, Composite Training Unit Exercise (C2X) representou o reforço da relação entre Itália e Estados Unidos e da sinergia entre suas marinhas, tanto no âmbito da Aliança Atlântica (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte)  quanto da parceria bilateral.

 

Após uma breve escala em Boston, a fragata Virginio Fasan  deverá  voltar à Itália, cumprindo uma comissão de 100 dias.

a operação no Oceano Índico está a cargo do destroier de defesa aérea Luigi Durand de la Penne, que desde o dia 11 de julho está participando da Operação Atalanta, no papel de navio-capitânia.

A Operação Atalanta é focada em segurança marítima e foi estabelecida pela União Europeia na região do “chifre da África”, com o objetivo de combater a pirataria e garantir a liberdade de navegação, realizando também ações de ajuda humanitária.

 

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