O ministro da Defesa Nacional, Javier García, anunciou na segunda-feira (17/7) a aquisição pelo governo uruguaio de dois navios-patrulha oceânicos para a Marinha Nacional que serão adquiridos ao estaleiro espanhol Cardama por um preço de 82,2 milhões de euros. Trata-se de dois navios “zero quilómetro, zero milhas” e a decisão adotada baseou-se “em razões técnicas apresentadas pela Marinha Nacional, razões de montante e razões de prazo”, sublinhou.

O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa na qual o ministro García estava acompanhado do subsecretário Rivera Elgue, do diretor-geral do Ministério, Fabián Martínez, do comandante em chefe da Marinha Nacional, almirante Jorge Wilson, do diretor de material naval, contra-almirante Héctor Magliocca e do diretor de Recursos financeiros do ministério, Cr. Damián Galó.

O ministro informou que “a comissão consultiva do Ministério da Defesa Nacional, com a assessoria da Marinha Nacional, e com base na resolução que tomamos, decidimos adquirir dois navios do tipo OPV para a Marinha Nacional”.

Acrescentou que “estes dois navios vão permitir à Marinha Nacional retomar a sua missão essencial, que consiste na tutela da nossa soberania nacional no mar, no cuidado dos nossos recursos naturais, evitar e reprimir, quando necessário, as actividades ilícitas, a pesca ilegal , crime organizado, e retomar o controle de tudo no nosso espaço marítimo, questão que, como sabem, está muito limitada devido à deterioração e idade dos navios que a Marinha Nacional tem hoje. Este é um longo anseio da Marinha Nacional, que já tem mais de 15 anos. Desde 2008, a Marinha Nacional e o Uruguai contam com o apoio de todo o sistema político, que em 2014 emitiu por unanimidade uma declaração solicitando a compra desses navios no Senado da época, podemos dizer que hoje enviamos ao Tribunal de Contas esta decisão de compra”, salientou o secretário de Estado.

Explicou que “a compra é a um estaleiro espanhol, o Cardama, e a operação dos dois navios OPV é pelo valor total dos dois navios de 82,2 milhões de euros. O que significa, como vocês podem ver, um valor significativamente inferior ao primeiro valor, a primeira convocação feita pelo Ministério da Defesa Nacional.

Questionado sobre quando chegarão ao nosso país, respondeu que “a decisão de compra da Comissão Consultiva do Ministério da Defesa com a assessoria da Marinha assenta em três pilares: O primeiro, razões técnicas. Estes navios são navios que reúnem todas as condições exclusivas que a Marinha Nacional lhes tinha declarado para o cumprimento da sua missão essencial. E, além disso, atendem a alguns requisitos, não exclusivos, mas acessórios que a Marinha Nacional também solicitou incluir, se necessário.

Como podem ver, trata-se de uma nave que possui um ponto de largada de helicópteros, um heliporto que possui um hangar para helicópteros, que possui as armas que ali podem ser vistas, e todas as condições necessárias para cumprir a missão. Portanto, a primeira condição foram as razões técnicas.”

Ele acrescentou que “o segundo foi, exatamente o que você estava pedindo, o prazo de entrega e o custo. Esta foi a oferta recebida, a de menor custo, das 8 recebidas de diferentes origens, e ao mesmo tempo foi a oferta que ofereceu a entrega mais rápida das duas embarcações. O primeiro navio, -você sabe que tem uma quantidade agora que está no Tribunal de Contas, tem assinaturas de contratos, etc.-, se tudo correr dentro desses prazos, seria entregue nos primeiros meses de 2025. Dentro do prazo primeiro trimestre de 2025 ».

«E o segundo navio no final do ano de 2025, no final da primavera, no final do ano de 2025 estaria lá, entregando os dois navios, ou seja, os dois navios em 2025, um no início e o outro no final, em frases simples. E foi justamente isso também que motivou a decisão que adotamos nestas horas”, destacou.

Questionado sobre a proveniência dos fundos para a compra, o ministro respondeu “do ponto de vista dos fundos, incluímos na Prestação de Contas os fundos que já estão reservados, parte deles, na Corporação Nacional de Fomento, são 40 milhões de dólares lá que foram depositados no final do ano passado, antecipando que a qualquer momento poderíamos avançar nessa decisão. Você sabe que, uma vez contratado, você precisa ter os fundos disponíveis. O restante dos recursos será via reforço da Receita Geral. Essa foi a primeira coisa.”

Acrescentou que “a segunda coisa, a manutenção saiu do orçamento da Marinha Nacional. Mas, foi justamente um dos temas que conversamos porque os navios da Marinha são navios muito antigos, têm em média 55 ou 60 anos, o que gera custos de manutenção muito altos. Isso, pelo fato de serem navios 0 km, 0 milha, vão exigir muito menos manutenção e além dessas compras, está planejado o que se chama de cadeia logística, ou seja, um pacote de peças de reposição… um pacote dentro na compra, um pacote de peças de reposição para 10.000 horas de navegação, então a manutenção está incluída no custo por um bom tempo e o restante será manutenção da Marinha Nacional”.

Zero km, zero milha

Questionado se são novos, ele respondeu que são embarcações “zero quilômetro, zero milha”.

Sobre se o pessoal está treinado para poder operar este navio, o ministro respondeu “totalmente, o que não quer dizer que, aproveito a pergunta, vamos, temos falado sobre isso nos últimos momentos, nos reunimos com a comissão, aqui é oficial da Marinha que vai participar de todo o processo de construção, verificando, estando por dentro de todos os procedimentos.”

Ao mesmo tempo, a aquisição inclui o que se chama de sociedade classificadora, que é uma empresa de outro país, e o que eles fazem é garantir que tudo o que estava previsto no contrato é realmente o que está sendo utilizado na construção desses navios.

“E, obviamente, vai haver um procedimento de adaptação dos nossos oficiais, como acontece com outros navios, por exemplo, quando agora tínhamos, no final do ano passado, os navios Protector, eram oficiais da Marinha para adaptar, fazer um teste de navegação e depois adaptar”, exemplificou.

Ele sustentou que “assim que finalizarmos esses dois navios, eles serão adicionados aos três navios da classe Protector que vieram em outubro, novembro do ano passado. Eles vieram em outubro-novembro do ano passado dos Estados Unidos.

E, além disso, será acrescentado, esperemos que não em muito tempo, estejamos a tratar da papelada, um navio que foi doado pelo governo coreano”, recordou.

“Portanto, estamos com certeza, sim com certeza, diante da maior renovação de capacidades de navios da Marinha Nacional em muito tempo. Isso vai permitir à Marinha Nacional cumprir todas as suas missões, todas as suas funções ao máximo, funções que aí estavam não por vontade da Marinha, mas porque não teve a possibilidade de navios capazes de a cumprir cabalmente”, ele enfatizou.

Preço

O ministro disse mais tarde quando questionado sobre o processo de decisão que “recordam que no procedimento que foi realizado pela primeira vez por volta de 2022, no ano passado, tínhamos chegado a uma oferta de 160 milhões de dólares, os dois navios. E dissemos que era um preço que superava, e vou usar exatamente os termos que usei na época, que superava significativamente as possibilidades que o Uruguai administrava do ponto de vista orçamentário.

«Estes dois navios têm um custo total de 82 e alguns milhões de euros, vejam a conta em dólares, verão que é significativamente diferente. A decisão baseou-se em razões técnicas apresentadas pela Marinha Nacional para decidir sobre esta oferta. Em segundo lugar, razões de montante, o que acabamos de dizer, e depois terceiro, razões de prazo”, apontou.

As capacidades

O comandante da Marinha, almirante Wilson, ao responder às capacidades destes navios, explicou que “tem a possibilidade de utilizar o helicóptero de bordo, que amplia o seu raio de detecção através da utilização do radar de busca de superfície que a aeronave possui”,  além do radar que a nave possui.

“Por sua vez, tem uma rampa na popa para lançar dois barcos de interceptação rápida que navegam acima dos 35 nós. Nesta plataforma, o navio navega a uma velocidade máxima de 24 nós, 23 sustentados, e tem a possibilidade de intercetar o helicóptero ou barcos de interceção rápida com o próprio navio”, disse.

O comandante disse que “a tripulação do navio tem capacidade para 80 pessoas, para acomodar 80 pessoas e a tripulação é entre 50 e 60 tripulantes para a operação da plataforma, incluindo o pessoal do barco de interceptação e o pessoal do helicóptero .”

“E sobre os custos, a tripulação de um OPV é aproximadamente menos da metade de uma das fragatas que tínhamos no passado”, disse ele.

Acrescentou que “é um navio de desenho simples, com sistemas de propulsão, geradores, que existe uma representação no local, pelo que, inicialmente os custos, presume-se, serão mais baratos do que a manutenção de material que já não existe representante no mundo, as fábricas fecharam, os sistemas não estão disponíveis”.

Acrescentou o ministro, referindo que “são dois navios absolutamente modernos do ponto de vista da tecnologia, das suas capacidades e dos contributos que a Marinha Nacional vai dar. E, como dissemos, retomar essas capacidades que são muito limitadas, o que nos permitirá tudo o que falamos nesta conferência”.

FONTE: www.gub.uy

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Leandro Costa

Eu acho meio vergonhoso isso, visto que o Brasil poderia estar desenvolvendo projetos nossos não apenas para a nossa Marinha, que precisa de meios de patrulha, bem como para Marinhas vizinhas que deveriam ser nosso mercado consumidor desse tipo de embarcação.

Willber Rodrigues

Desenvolvimento só acontece graças a encomendas.
Se a própria MB não encomenda esse tipo de embarcação, porque alguem aqui desenvolveria isso?

Leandro Costa

Esse é um dos grandes problemas. Aqueles industriais Brasileiros com grana suficiente para iniciarem uma empreitada nesse sentido, não tem a menor garantia de que seus produtos vão ser absorvidos pelo Estado Brasileiro. Mesmo que façam um baita produto, se o Brasil não compra, que dirá nossos vizinhos. Não existe consistência.

marku

leandro não sei se meu comentário será publicado mas vai. os industriais brasileiros a quem vc se refere não tem compromisso nenhum com o Brasil e mais eles odeiam o brasil e os brasileiros não é a toa que moram no exterior

Leandro Costa

Nem todos, marku. Tive a oportunidade de conhecer alguns. O problema deles é muito simples. Na cabeça deles, se eles investirem milhões e milhões, não há garantia de retorno dada a instabilidade política e econômica do Brasil. Então… pra quê investir? Para eles, o que eles querem é investimento para lucro rápido ou garantido e isso aqui no Brasil é muito difícil.

Wellington R. Soares

Marku, o principal objetivo de qualquer empresa é lucrar, o que passa disso é enganação para leigos. Se o histórico do Brasil é praticamente nulo na aquisição de produtos como esse, por qual razão uma empresa Brasileira iria torrar milhões de reais para desenvolver algo que a MB não vai comprar ? Melhor pegar esse dinheiro e investir em outros projetos, seja no Brasil ou fora. Os últimos OPVs adquiridos pela nossa MB foram os da classe Amazonas, isso que foi uma oportunidade de compra pela desistência de outro comprador. Fomos incapazes de manter a produção dos patrulhas Macaé de… Read more »

Luterano

o véio da a havan mora aqui!!!

glasquis7

O Brasil não deveria desenvolver Patrulheiros. Deveria desenvolver navios de maior complexidade e deixar que outras nações desenvolvessem esses patrulheiros como contrapartida em negociações.

Wilson

Não consegue nem concluir a classe Macaé vai fazer navio complexo? Volta pra realidade.

Diego Tarses Cardoso

A MB encomendou mais de 50 Napaocs, que é um OPV.

Não encomendou nada disso. De onde vem essa informação?

Diego Tarses Cardoso

Navalshore 2022 – EMGEPRON irá construir 12 Navios Patrulha de 500 toneladas – Defesa Aérea & Naval (defesaaereanaval.com.br)

Marinha estuda encomenda de 32 navios – Poder Naval

A ideia eram 32, desculpe pelo número, mas Brasil é Brasil.

De qualquer forma, temos o produto para ofertar, só falta alguém querer vender.

Last edited 1 ano atrás by Diego Tarses Cardoso

Ainda não tem contrato assinado, nem de 12, nem de 32, nem de 50.

Tenho alguma esperança que saia um contrato para construir um primeiro navio em breve.

Diego Tarses Cardoso

Do jeito que parece que vamos ir, é mais fácil comprarem sucata da China em troca de soja.

Se está chamando navio-patrulha usado chinês de sucata, desconheço qualquer iniciativa pra comprar navio-patrulha chinês usado…

Aliás, compra de navio-patrulha usado pela MB nunca foi regra, pelo contrário, são poucas compras do tipo. São exceções. A grande maioria dos meios distritais sempre foi comprada nova.

Humilde Brasileiro

Poderia, mas, dependendo do caso, não significa que eles estariam comprando, está cheio de vizinho sul-americano comprando de outros países, mesmo quando o Brasil tem opções.

Leandro Costa

Pois é, um dos problemas, como listei acima, é que nossos produtos acabam se tornando caros, mesmo com vantagens oferecidas dentro do âmbito do MERCOSUL. Ao mesmo tempo, nossa própria diplomacia poderia tentar facilitar as coisas, estreitar laços de outras formas para adoçar acordos comerciais. Uma influência Brasileira é importante, mas para isso nós precisamos ter como competir com China e EUA em diversas áreas aqui dentro da América do Sul. Mas como não conseguimos fazer as coisas nem para consumo interno, como vamos competir com os produtos desses países que são melhores e mais baratos?

Esteves

Nós compramos carros montados no Uruguai.

Leandro Costa

Acho que nem seria tanto uma resistência aos nossos produtos, mas sim uma resistência aos preços dos produtos Brasileiros. Afinal de contas, o MERCOSUL serve para quê? Mesmo que ele faça seu trabalho direitinho, nós mesmo ainda pagamos caros pelos nossos produtos graças ao nosso maravilhoso modal logístico, que torna tudo ainda mais caro. O tal do custo Brasil.

Nelson Junior

___________

COMENTÁRIO APAGADO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jonathan Pôrto

Depois da defesa intransigente de Lula a ditadura socialista da Venezuela, né atoa que nossos vizinhos nada encomendem nos estaleiros do Brasil!

AVISO DOS EDITORES:

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

glasquis7

né atoa que nossos vizinhos nada encomendem nos estaleiros do Brasil!”

Mas, o que os estaleiros brasileiros tem a oferecer às marinhas vizinhas neste momento?

Juarez Martinez de Castro

Militar, nada, além de incompetência, gambiarras mal feitas e custos estratosféricos.

Diego Tarses Cardoso

Nossos vizinhos estão quebrados, a Argentina não consegue comprar Guaranis, muito menos navios.

Marcelo

O certo era o Governo e a marinha chegar em um acordo e contratar pelo menos 2 navios patrulha por ano pelos próximos 20 anos para incentivar a industria nacional e para renovar a frota da marinha que está obsoleta e cara $$ para operar por ser muito antiga !!!

Gerson Carvalho

Essa era a ideia com a classe Macaé. Mas não conseguimos fazer nem os 10 previstos para a MB. Estes OPV pelo preço no cambio oficial de hoje cada um sairia por cerca de 219 milhões de Reais, um preço ótimo e ainda possuem hangar.
No nosso caso deveria ser melhor equipado no quesito armamento para a MB.

Já no caso destes OPVs para o Uruguai, espero que coloquem um canhão de 76mm, apesar da limitação orçamentaria.

Last edited 1 ano atrás by Gerson Carvalho
Moriah

Boa Uruguai, mas nunca ouvi falar nesse Cardama…

Esteves

Existem há 100 anos.

Alejandro Perez

É um estaleiro de Vigo, tradicional, mas com dificuldades pela falta de pedidos, ja que todos os pedidos da Marinha Española e da OTAN sao da Navantia.

Esteves

Esse estaleiro espanhol não tem navios OTAN no portfólio.

glasquis7

Esperamos que assim seja. O Uruguai precisa muito desses meios.

Esteves

E então amigo? Como vai? Li sobre temperaturas de – 22 no lado de lá…aquele país.

Vocês estão com esse frio?

glasquis7

Estamos sim. A região da Araucania tem lugares onde já tem mais de 2 metros de neve… Se vê lindo!

Esteves

Abraço.

Rui Mendes

Parabéns Uruguai.

Dimas Santana de Souza

Parabens Uruguai , tambem , uma Marinha de Guerra que entrou no Seculo 21 renovando seus meios flutuantes. Uma nacao com muita Historia naval _militar.

Tomcat4,5

É isso ai, dois navios 0 km por um bom preço e com entrega rápida, que corra tudo dentro do planejado.

Esteves

Isso é pilar de gestão nos negócios espanhóis. Esteves concluiu especialização no IESE em Madri. “a decisão de compra da Comissão Consultiva do Ministério da Defesa com a assessoria da Marinha assenta em três pilares”. Historia. Negócios são feitos porque existem históricos e aprendizado. Grana. Negócios acontecem porque existe sustentação financeira. Necessidade/Incômodo, feeling. Negócios acontecem na hora certa e devem ser sustentados. Todo dia repetiam isso. Casos e casos…acho que alguém deveria encaminhar nossos surtos construtivos ao IESE para incluírem nas aulas. Não é possível reclamar e criticar a MB toda vez que outra Marinha faz um negócio. Um OPV… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ Estávamos falando em construirmos OPV de 500 toneladas”

Não.

O projeto de 500 toneladas não é OPV / NaPaOc. É um NaPa.

O projeto de OPV da Marinha / Emgepron é outro, de cerca de 1.800t.

comment image

Esteves

Ok.

Projeto frio. Essa caixa de fumaça enorme…deveriam aprender com os alemães e colocar na linha d’água.

Filipe Prestes

Olá, Esteves

O Báltico é um lago comparado em profundidade ao Atlântico Sul. Tenho sérias dúvidas se um navio com linhas mais baixas seria adequado para nosso mar, especialmente nas marés de Março a Maio quando fica mais agitado entre o sudeste e nordeste

Fernando "Nunão" De Martini

Filipe,

Acho que o Esteves se referiu à classe Tamandaré, cuja exaustão de gases se dá na linha d’água, sem chaminé, e não de navio com linhas baixas / costado baixo.

O sistema funciona não apenas no Báltico, mas em outros oceanos pelo mundo. As fragatas Meko A200 da África do Sul, por exemplo, também não possuem chaminé, a exaustão se dá na linha d’água, e operam normalmente no Atlântico Sul e Índico, incluindo o afamado Cabo da Boa Esperança, outrora chamado Cabo das Tormentas.

Adriano madureira

Se os alemães tiverem algum produto para oferecer a MB nessa faixa de tonelagem, seria ótimo…

Caso não, poderíamos conversar com a DAMEN ou Austal.

Fernando "Nunão" De Martini

Adriano, Se está se referindo à Thyssenkrupp, do consórcio que venceu a concorrência da classe Tamandaré, sim. Eles têm a prima menor da família, mas eu acho que é um pouco maior e mais cara que o necessário: MEKO® A-100 Patrol Corvette The MEKO® A-100 Patrol Corvette is the smallest version of the A-100 family, with a displacement in the 2,200 ton class. The MEKO® A-100 Patrol Corvette is a combination of a compact and very affordable platform with powerful and flexibly scalable performance options for platform and combat suite. The ship retains the aviation support and mission modularity features… Read more »

Esteves

Qualquer ou a maioria dos grandes tem. Como esse espanhol de 100 anos que não tem mas ofereceu.

Como paga?

Esteves
Humilde Brasileiro

Então, algum dinheiro eles têm.

Esteves

Algum dinheiro todos tem. A arte é saber aonde guardam.

adriano Madureira

Será mesmo que o Uruguai não tem riquezas?!

De acordo com o USGS(United States Geological Survey), que sempre está mundo a fora( Síria,Líbia, afeganistão,Iraque…) pesquisando e chafurdando o território alheio pelo bem da humanidade, o uruguai tem Ouro, petróleo, ferro, aço e gás natural…

E de acordo com o Mineral commodity summaries 2020, feito pela USGS, há materiais como a monazita, sem esquecer as pedras semipreciosas como : Ágatas, Ametistas e Citrinos. 



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Alejandro Perez

Grana tem…e um escorpiao no bolso.

A6MZero

A FAU que deve estar com inveja, afinal faz tempo que quer substituir os Drangonfly.

Mas quem sabe como essa novela a da FAU logo chega ao fim.

Humilde Brasileiro

Boa notícia para o Uruguai e por extensão para a região. Coíbe um pouco a presença de alheios na região e alivia também o fardo de outras marinhas.

Henrique A

Qual a tonelagem? Que tipos de armamento receberá?

Esteves

Está na imagem.

Alejandro Perez

1800 ton, 1 canhao 30mm com capacidade de ser mudado a 40mm e duas montagens de 12.7mm.

Bardini

Só consigo ver isso aí e pensar que anos atrás, se falava em NPa 500t BR custando mais de U$ 40 milhões de dólares…

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Esteves

Provável tenha sido um negócio de governo a governo. Laços históricos.

É melhor alguém compreender que ou os países sul-americanos compreendem-se e tratam os negócios com maior dinamismo ou gente de fora, fará.

Ok. Não é porque somos vizinhos que devemos dormir juntos. Ok. Mas há estaleiros com capacidade e ociosidade no continente.

Bardini

É plenamente possível ter um bom NPa, com poucas dezenas de milhões de dólares. Outros países os fazem, sem nenhum segredo: é só não enfeitar, dentro de desejos de ir a Guerra. . Dos próprios espanhóis: Mais de 2.100t por pouco mais de 15 milhões de Euros em 2009. Não tem nada de mais ali… . O novo NPa da Guardia Civil, maior que este aí da foto, que teve construção contratada no começo do ano, custou menos de 35 milhões de Euros. https://ghenova.com/patrullera-oceanica/ . O que tem de relevante nesta imagem? Nada. É a mesma receita. Um sistema de… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Esteves

Totalmente possível. Deve haver um preço acima quando fazem negócios com Navantia, Ficantieri, Bae, ThyssenKrupp. Alemães têm perdido negócios internos.

E outro patamar de preço praticado por estaleiros menos chiques. Gostamos de rótulos. Pagamos mais caro.

Lembro de matérias passadas quando os Almirantes defendiam encomendar somente navios no “estado da arte”.

Que raios é navio “no estado da arte”?

Cansado

Deve ser uma referência àqueles desenhos dos navios que a MB fala que quer comprar, que vai comprar, mas que ficam…só no desenho.
E são belos desenhos, belas artes, realmente.
O editor postou uma delas acima.
Nossa MB tem a maior frota do mundo dessas artes.
Deve ser isso: navios no estado da arte, começam como arte (antes era desenho mesmo, agora é tudo feito no fotoxopi) que depois viram quadros e enfeitam paredes.

Esteves

Acho que isso deve ser pensamento isotônico. Vai pensando, vai hidratando, vai confiando…pra ver se vira realidade.

Como essas meditações que repetem 5 mil vezes um belo mantra.

Eu deixo tocando a noite toda. Qualquer dia o vizinho pergunta de onde vem…eu digo o que pra ele?

Se a Marinha pode delirar…Esteves pode meditar.

Henrique A

Queriam meter um Bofors 40mm Mk4 que sozinho deve custar vários milhões de dólares… esses OPV do Uruguai são mais de duas vezes mais pesados ainda assim deram por satisfeito um singelo canhão de 30mm.

Esteves
glasquis7

Acho que é justamente por isso esse preço. Os espanhois estão pensando em vendas pro Brasil.

Esteves

Alemão. Italiano. Inglês (usado). Francês. Sueco/Dinamarquês. Chinês (encrenca)…espanhol não aparece na fila.

glasquis7

Mas pode aparecer. Com a indústria de defesa preocupada no rearmamento da OTAN, esses estaleiros de menor importância tentam abocanhar contratos menores.

Diego Tarses Cardoso

Hoje isso vai para comprar um voto.

Jagder#44

Que ótima notícia.
Tem muito pesqueiro chinês no través de rio grande.

Camargoer.

Olá Colegas. Eu estou realmente surpreso com o valor deste contrato. Talvez seja preciso avaliar quais sistemas de armas e quais sensores foram escolhidos. È praticamente o calor de um NaPa 500ton. O casco de um navio destes é relativamente barato e representa apenas uma parcela do valor. O mais caro e que chega a representar metade do valor são os sistemas de armas e sensores. A Argentina, por exemplo, pagou cerca de US$ 90 milhões por cada NaPaOc. O Brasil pagou cerca de US$ 60 milhões por cada Amazonas. O preço de US$ 40 milhões por uma NaPaOc de… Read more »

Esteves

Sim. A Argentina comprou dos franceses em um momento que não havia quem vendesse por qualquer condição. Era pegar pelo preço ou não teriam, naquele momento, navio algum. As Amazonas…Estavam por conveniência. Quem contratou não pagou. Não foram licitadas. O Uruguai é citado como país confiável com quadro institucional seguro. A Espanha colocou suas organizações para fomentar os negócios com o Uruguai, de forma mais objetiva, desde 2019. Interesses. Basta ver como e quanto os investimentos espanhóis rarearam no Brasil. Para algum lugar o dinheiro tem que ir. Não. Não parece que nossos negócios, comparando com outros, são extraordinários. Vamos… Read more »

Leandro Costa

Concordo. Talvez existam uma série de compensações e transações de background que tenham baixado o valor. Como sempre, existe um sem número de possibilidades dentro de negociações se ambas as partes estiverem realmente à fim de fazer negócio.

Esteves

Isso.

Camargoer.

Olá Leandro. Geralmente, offset e outra compensações garantem o ingresso de divisas na mesma proporção que são usadas pelo país importador. Isso pode mesmo envolver cotas de commodities ou investimento em algum setor econômico. O preço do equipamento é resultado do tipo de embarcação e da sofisticação dos sistemas embarcados. A minha impressão é que serão navios “pelados” de baixa sofisticação, tanto em termos de sensores, armas ou propulsão. Serão essencialmente navios de apoio AHTS com algum armamento. É uma estratégia diferente da adotada pela Argentina, por exemplo, que adquiriam uma NaPaOc mais sofisticados.

Foxtrot

Em 2300 a MB e o CPN devem apresentar o projeto do OPV-1800 BR. Aí eles mostram uma bela maquete, abrem consulta internacional e decidem por comprar um projeto via NAIPP.
O Uruguai deve construir localmente essas unidades, já que ele e Colômbia estão com uma indústria naval cada vez mais crescente.
Se nossas FAAs não fossem o “primo rico” metido do continente, a MB poderia ter ou ter construído em conjunto a classe Amazonas ou o OPV-1800 BR.
Más.

Esteves

O Uruguai não tem indústria. Tem moagens e alguma coisa petrolífera ambos incipientes.

20% das exportações vem pra cá e 20% vão para a China.

Os navios virão da Espanha.

“Questionado sobre quando chegarão ao nosso país, respondeu que “a decisão de compra da Comissão Consultiva do Ministério da Defesa…”

Nestor

Le hago una aclaración, Uruguay no tiene petróleo, hay estudios al respecto que dicen que nuestra plataforma marítima podría tenrlo, pero no se ha sacado ni una gota aún. Nuestra principal moneda de cambio es la carne. Nuestra principal industri es agrícola ganadera. Vivimos de espaldas al mar. Nuestra riqueza marítima la explotan otros mucha veces ilegalmente. Le recuerdo que tenemos más territorio maritmo que terrestre y aún asi , y soy reiteriati o en esto vivimos de espaldas al mar

Esteves

Nestor,

Gracias, de nuevo, por aclarar. Creo que todos en Sudamérica tenemos el mar en nuestra puerta pero aún no lo conocemos como deberíamos.

Abrazos.

Foxtrot

Não foi o Uruguai que fabricou localmente sua versão da Makasar Sul coreana ?
Ou estou enganado ?
Não foi o Uruguai que fabricou localmente um OPV de projeto Europeu ?

Fernando "Nunão" De Martini

Peru

Foxtrot

Obrigado pela correção Nunão!

Foxtrot

Corrigindo, me confundi. Foi o Perú.
Mas se houvesse uma maior comunicação de nossa diplomacia e militares com os vizinhos, teríamos ótimos produtos a oferecer.
Como exemplos citados, a classe “Amazonas”, OPV- 1800 BR.

Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

Na minha opinião, tanto o projeto da classe Amazonas (do qual certamente a MB teria que pagar royalties para construir), quanto o do Centro de Projetos de Navios (CPN), derivado da Tamandaré original do CPN (a qual derivava da Barroso) precisariam de algumas mudanças pra atender o que se espera hoje e no futuro de um OPV.

Creio que características como rampa traseira para lançar e recolher lanchas rapidamente, assim como convoo e hangar maiores (a Amazonas nem hangar tem) para operar e abrigar drones com mais facilidade, sejam características desejáveis. E não são coisas caras.

Esteves

Acho que a discussão é exatamente essa. Qual? Que navio seria esse OPV? A classe Clyde derivaram para OPV combatentes. Reproduzir os Amazonas seria retornar ao passado. Talvez um meio termo. Espaço. Tem o ScanEagle para acomodar. Tem outros drones como aquele XMobots que despenca. Tem o que daqui 10/15 anos quando os OPV estariam operando? O que haverá? Estaleiros indianos como o GOA e aquele outro dos Scorpenes poderiam balizar preços para países no Brics…eu sei que o objetivo do banco não é esse, mas financiar projetos de infraestrutura como navios off shore e aí arruma crédito no banco… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, são diversas questões para responder e o ideal é olhar para o futuro. Classe Amazonas (que foi uma compra de oportunidade) não é atualmente o projeto mais moderno para dar continuidade. E isso não quer dizer que um projeto mais moderno seja mais caro, basta ver esse exemplo do Uruguai, barato e com características que a classe Amazonas não tem. O NPaOc do Centro de Projetos de Navios, do jeito que foi apresentado dez anos atrás, também não tem essas características que se tornaram mais comuns na última década. Enfim, descrevi algumas características que considero desejáveis, como rampa na… Read more »

carvalho2008

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Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Camargoer.

Olá Carvalho. São excelentes navios que custariam o equivalente a um NaPa500. Contudo, devem ser mais caros de operar e pouco armados. Será que valeria a pena um navio destes ou um NaPa500 novo?

carvalho2008

Este são mais baratos……dentro de sua tonelagem, inclusive pois existem centenas inclusive a venda de 2a. mão…..para eventual conversão (exemplo o Mearim)…

Para zero km, poderia-se pedir um versionamento com instalações organicas desde a primeira chapa no estaleiro….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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Bardini

Esse navio que você postou, além de ser baseado em um projeto muito caro, é MUITO grande. . Estes navios tem que ser pensados para operar dentro de um Distrito Naval. Funções majoritáriamente de Guarda Costeira. Patrulha e fiscalização pesqueira, SAR, reboque e assim por diante. Se fugir muito disso para se criar um monstrengo destes, com mais de 7.000t, é melhor partir para um LPD de um vez… . Complementando: um projeto deste tipo, para a MB, não necessitaria de um caro sistema de posicionamento dinâmico. . A capacidade de operar como RoRo não é lá muito necessária, já… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Camargoer.

Olá Nunão. Um AHTS novo para operar no apoio de plataformas de petróleo custa cerca de US$ 30 milhões. Então, um navio destes com alguma modificação para operar como um NaPaOc deve realmente custar algo em torno de US$ 40 milhões, praticamente o valor de um NaPa 500ton. Existem estaleiros brasileiros capazes de produzir este navio. Por este valor, creio que seria mais adequado comprar navios novos feitos em um estaleiro brasileiro que adquirir navios usados. O atual cenário de capacidade ociosa requer gastos públicos para sustentar a economica.

Esteves

Isso tudo foi consenso aqui. Em matérias passadas comentaristas bola cheia defenderam esses AHTS. Tenho visto esses cascos/rebocadores oceânicos atuando como patrulheiros nos sites.

O se não seria a velocidade. Navios lentos são. Mas robustos.

Alguma coisa. Qualquer coisa. O que não dá é c* pra não ter e não fazer algo.

Pra não falar que acho, penso que é proposital. Os Almirantes querem ver até aonde a corda sobe. Enquanto não espremer as t*, vão pagando pra ver.

Tem uma Ferrari apreendida no porto. Carro de 1,5 milhões lá, 4,5 milhões aqui.

Demitam todos.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

“Pra não falar que acho, penso que é proposital. Os Almirantes querem ver até aonde a corda sobe. Enquanto não espremer as t*, vão pagando pra ver.” Esteves, se a lógica fosse essa, de maneira estrita, nem teriam comprado a classe Mearim há poucos anos. A prioridade é classe Tamandaré para combatentes de superfície e viabilizar o NPa 500BR para a patrulha, mesmo porque os 12 NPa classe Grajaú não vão durar pra sempre. A prioridade de adquirir NPaOc foi em parte amenizada há cerca de 10 anos com a compra de oportunidade da classe Amazonas. Ainda dá pra esperar.… Read more »

Foxtrot

Que deu autorização a MB para construir novas unidades.

Camargoer.

Caro. A MB comprou as NaPaOc da BAe que haviam sido construidas para outro país, mas cujo comprador desistiu do contrato. Foi apenas uma compra de oportunidade (excelente, por sinal). Não houve nenhum contrato para construir navios adicionais nem no Brasil nem em um estaleiro inglês.

Esteves

Corrigindo minha informação, tira óleo e bota carne.

Carne boa. Parrilla.

Foxtrot

Falou besteira né !

Esteves

Nestor fue muy simpático.

Fernando XO

ASMAR, COTECMAR… não faltam parceiros qualificados para colocar na água meios navais que atendam a requisitos comuns deste e do outro lado do Atlântico…

Esteves

Fernando,

Como diz o Nunão é somente achismo.

Não rola com o Chile. Eles estão do outro lado. Colômbia a mesma coisa. Esses dois estão olhando para o Pacífico e para acordos no Pacífico.

Tem o ego dos Almirantes. Tenho certeza que avaliam como inferiores esses estaleiros sul-americanos. Querem europeus.

A reforma deveria começar, sem ideologia, de baixo. Marinhada nova indo até esses estaleiros, visitando, trazendo outros ventos.

Gente velha é resistente.

Fernando XO

Prezado Esteves, penso que o Chile tem uma baita ZEE e a Colômbia tem problemas não muito diferentes dos nossos… não acho complicado chegar a uma configuração de OPV bi ou tri nacional… veja, não são escoltas ou anfíbios… são meios que todos precisam, navio pra empurrar água… teria demanda até para o outro bordo do Atlântico… isso seria medida prática de integração com uma bem vinda derivada geopolítica… é isso ou aceitar chineses “crescendo” na ZOPACAS, dando cadência.. não existe vácuo de poder, bola quitando… abraço…

Esteves

Abraço.

Grato.

glasquis7

A anos que venho postando com a mesma ideia. Os OPV de COTECMAR navegam com alguma tecnologia chilena. Sinal de que existe alguma parceria entre Chile e Colômbia.

Não rola com o Chile.”

O Chile já participou da concorrência pra construção do navio polar da MB.



Foxtrot

Pois é.
É exatamente o que estou falando. Temos os projetos, soma-se 1+1 e pronto !

Esteves

Eu não sei dizer o tamanho da coisa dos espanhóis na Europa. Mas o Uruguai tem mostrado uma posição isolada no continente sul-americano dando pouca bola para o Mercosul, dizendo que é capaz de fazer negócios isolados com a Europa e condenando a aproximação com a gente lá de cima.

O gato quer deixar a caixa?

DanielJr

Se a caixa começar a aprisionar o gato, ele vai querer pular fora. O Uruguai parece ser um país mais sério que a média do continente em relação a contratos, economia, planejamento, pelo menos é o que me parece. Se o Mercosul nunca andar de fato, só ficar em papagaiada política e nada de decisões técnicas e práticas, não vai ter outra saída para o Uruguai, que quer colher resultados com suas investidas, eles não têm muito caixa e tempo para perder, vivem com orçamento justo. Vão ficar no Mercosul pelo que ele já é: trânsito de pessoas e mercadorias,… Read more »

Esteves

É isso.

Mas…adotando uma posição isolada além do próprio isolamento pode ser difícil alcançar um patamar que permita fazer negócios de volume. E aí está uma vantagem. O Uruguai não precisa ser grande.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Esteves

No site deles não tem OPV. Talvez o projeto venha de outro.

https://www.astilleroscardama.com/proyectos/nuevas-construcciones/

Nestor

Buenas noches estimado. Cardama no ha construido ese tipo de barcos. Solo existe en la tabla de dibujo. Cómo OPV, aparentemente, es un diseño ideal y digo aparentemente porque hasta no ver su sempeño en el mar no podemos sacar conclusiones. Si es no lo necesita nuestra Armada, ese es otro tema. Comenzamos pidiendo buques con capaciddes parecido a las de un corbeta y por diferentes motivosse fue degradando el proyecto hasta llegar a lo que tenemos ahora. Personalmente, no soy experto en el tema, no es lo que nuestra Armada necesita. Siempre hemos tenido buques que cumplen una doble… Read more »

Esteves

Nestor,

Muchas gracias por la interacción. Esperemos más información. Tal vez los editores puedan aclarar.

Moriah

Foi isso que observei lá. Nada de plataformas de uso militar.

Esteves

Se for esse o estaleiro, eles precisariam evoluir nas plataformas passando de um navio multimissao (policial/militar) para um navio OPV ou, acho que não é o caso, partir para um projeto novo.

Você observou muito bem.

Fernando "Nunão" De Martini
Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Isso. Pensei nesse apesar das dimensões serem diferentes. Mas foi achismo.

Fernando "Nunão" De Martini

Não é tão diferente assim. As linhas do casco parecem semelhantes, a diferença no comprimento e no deslocamento são relativamente poucas, cerca de 10m e 300t a menos. A princípio, demonstra que o estaleiro tem experiência em navios semelhantes, embora seja de 10 anos atrás.

Esteves

Olha…o certo mesmo é tomar tudo antes. Checar. Compreender. Pesquisar. Depois opinar.

Mas a ansiedade….pensei…um OPV de 1700 toneladas é quase um combatente, tem que ver os reforços de construção como fizeram nos Clyde pra virar de navio polícia marítima pra navio militar. Coisa que não fariam pra cotar e ganhar no preço.

Mas tinta e um canhão de proa resolvem isso.

Nemo

Transformando para dólares, mais ou menos 50 milhões por um OPV de 1.700t novinho. Mais uns 30 para equipar. Total U$ 80, parabéns Uruguai.

Esteves

É…mas o Moriah mandou bem. Esse projeto não consta no portfólio do estaleiro. Devem ter elaborado um edital. O Cardama ganhou no preço e no Tinder.

Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, a fonte e o conteúdo desse link que você colocou são os mesmos da matéria, só que em espanhol. Qual a novidade?

Esteves

Nenhuma. Esteves não é o pai das novidades. Escrevendo tem gente que não compreende, pensei em ilustrar.

Fernando "Nunão" De Martini

A ilustração também está na matéria.

Esteves

Sim. Está sim. Da próxima vez que uma ilustração Estiver na matéria não repetirei o link.

Da a impressão que quero fazer melhor que o que está feito. Vou falar com o Esteves também.

Grato.

Fernando "Nunão" De Martini

Isso. Se ele estiver em Saturno, manda um abraço.

Esteves

Muita saúde para todos vocês. A tia. A tia da Fofinha mandou um áudio para a mãe da Fofinha. São irmãs. Áudio e vídeo de um lugar que parece uma igreja…aquelas capelas altas em pedra, não sei onde é. A mulher começou a explicar aonde Estava e o que era o lugar. De repente a voz da tia, irmã da mãe da Fofinha, ficou tipo Tubular Bells do Mike Oldfield…gutural…como um vinil tocado em rotação menor…parecia que tinha um demônio grudado na tia. Um troço muito estranho. Eu disse que a tia deve ter derrubado o smartphone e pifou…ou acabou… Read more »

rommelqe

Mais kakakakakakakak … as fofinhas deviam estar preparando churrasco !!!!!!! Talvez em Saturno isso seja meio difícil…lá não tem sal…

rommelqe

kakakakakakakakak….

Esteves

Lembrei porque botei.

O link que colei vai direto na página. Como foi que vocês chegaram na notícia se ela está dentro do site?

FERNANDO

Bah Tche, melhor custo benefício.
País pequeno, embarcações adequadas.

Esteves

Pra encerrar, Achismo. Nosso jeito de fazer negócios é arcaico. Antes de encomendar as Tamandarés enviaram marinheiros nossos para visitar a ThyssenKrupp. Não tínhamos certeza sobre a veracidade das notícias que mostravam estaleiros ociosos e envelhecidos na Alemanha. Falta de azeite. Quem gosta reconhece o valor do azeite. Como é que pretendiam (e fizeram) negócio euro bilionário desse jeito? Olhando para os canhões da Krupp…passado. “Questionado sobre quando chegarão ao nosso país, respondeu que “a decisão de compra da Comissão Consultiva do Ministério da Defesa com a assessoria da Marinha assenta em três pilares”. Negócios contínuos precisam de azeite. Não… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Alejandro Perez

Fim da novela!!!!

Esteves

Licença ao Leandro. Fazia tempo que eu não lia isso. “Nem todos, marku. Tive a oportunidade de conhecer alguns. O problema deles é muito simples. Na cabeça deles, se eles investirem milhões e milhões, não há garantia de retorno dada a instabilidade política e econômica do Brasil. Então… pra quê investir? Para eles, o que eles querem é investimento para lucro rápido ou garantido e isso aqui no Brasil é muito difícil.” Se o produto está no portfólio, se basta atender o pedido, não há nenhum problema com a indústria. Havendo encomenda, se apuram lucro ou prejuízo isso é com… Read more »

Carvalho2008

Farei uma peegunta muito, muito, a muito simples mesmo e aesmo tempo comoum desafio para sairdo discurso da mesmice….

Porque um industrial precisa investir, oi deveria imvestir, se a capacidade de producao instalada esta a a media de 60%???

Ele nao tem pedido para ocupar aomenos 90% da capacidade de producao.

Isto eh dado economico.

Alguemquer listar asplantas produtivas que eatao proximo da capacidade maxima?

Eh um convite….

carvalho2008

cri…cri…cri…

Ruberval

Matéria explicando tudo com áudio e video a MB mostrado tudo sobre o navio patrulha br .
https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/navalshore-2022-emgepron-ira-construir-12-navios-patrulha-de-500-toneladas

Carlos Gallani

Preço impressionante!

cipinha

Qual foi a última vez que o Uruguai comprou algo novo?

Alejandro Perez

Anos 80, 3 lanchas Vigilante francesas.

Diego Tarses Cardoso

Cadê o Itamaraty para oferecer OPVs brasileiros ? Essa porcaria de instituição bloqueia comentários em redes sociais para não ser cobrada pelos cidadãos e nem se dignifica a tentar derrubar o veto alemão à venda de Guaranis às Filipinas, tem que o comandante do EB ir à Alemanha fazer esse trabalho.