O USS Canberra chegando ao porto de Sydney antes de seu comissionamento em 22 de julho de 23

O navio da Marinha dos Estados Unidos (EUA), o USS Canberra, foi comissionado em Sydney no dia 22 de julho, tornando-se o primeiro navio dos EUA a ser comissionado na Austrália.

A Austrália recebeu representantes da frota ativa da Marinha dos EUA no HMAS Kuttabul em Sydney para este evento histórico.

O USS Canberra é um navio de combate litorâneo da classe “Independence”, com orgulhosos vínculos com a indústria australiana, tendo sido projetado pelo construtor naval australiano Austal Limited em Fremantle, Austrália Ocidental.

O comissionamento reflete a amizade e aliança de longa data entre a Austrália e os EUA e o compromisso compartilhado de manter a ordem baseada em regras.

Um comissionamento é uma cerimônia oficial quando um navio entra em serviço ativo. É um dos marcos mais significativos na vida de um navio e é uma tradição da Marinha dos EUA desde 1775.

O primeiro USS Canberra foi um cruzador pesado da classe Baltimore e o primeiro navio da Marinha dos EUA a receber o nome de uma capital estrangeira. Foi nomeado a pedido do presidente Franklin D. Roosevelt em homenagem ao navio australiano HMAS Canberra, por suas ações corajosas durante a Batalha da Ilha Savo em agosto de 1942.

Durante a Batalha da Ilha Savo, o HMAS Canberra foi atingido por bombardeios 24 vezes em menos de dois minutos e 84 de sua tripulação foram mortos defendendo as operações de desembarque dos fuzileiros navais dos EUA em Guadalcanal.

Os membros da companhia do navio visitaram Canberra em 23 de julho de 2023, quando o Território da Capital Australiana concedeu Liberdade de Entrada. É o maior prêmio que uma cidade pode conceder e reforça os fortes laços que unem a Austrália e os Estados Unidos.

FONTE: Ministério da Defesa da Austrália

Subscribe
Notify of
guest

10 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Leandro Costa

O incrível é que o Canberra já tem seu descomissionamento autorizado. Isso é ridículo.

Dalton

Leandro a US Navy quer descomissionar apenas mais 2 LCSs da versão Independence
os de indicativos 6 e 8 e manter todos os demais, um total de 15.
.
A versão Freedom é que corre ou correu o risco de ter um grande número de unidades retiradas de serviço precocemente; a princípio a US Navy gostaria de ficar apenas com os 6 últimos ,4 dos quais ainda não foram entregues.

André Macedo

Na época era até compreensível, os americanos estavam procurando formas de atualizar sua doutrina, mas os EUA tem um exército de lobistas por trás e muita dificuldade em parar de enfiar dinheiro num projeto sem sentido, depois ainda iludem com uma reuniãozinha no Congresso pra fingir que eles tem controle das verbas kkkkkk

Não é a primeira vez nem vai ser a última.

António Rodrigues

Hoje em dia uma das maiores indústrias dos estados unidos é de armas, os bilionários negócios que fomentam a riqueza desse país é assombroso.
Mas o que acho curioso é que um dos fabricantes, a Lockheed, que esteve envolvida em casos de corrupção tem agora o quase monopólio das armas mais sofisticadas dos americanos.
O fazedor de viúvas manda lembranças.
Os preços praticados por alguns dos seus produtos chega, para mim a ser obscuro.

Dalton

A “Fremm americana” deverá ser mais capaz que a italiana ainda mais quando atuando
com os meios navais e aéreos da US Navy.
.
Os “LCSs” foram pensados para um tipo de ameaça que deixou de existir então se tentou
adapta-los, seja como for, ainda serão muito úteis, na forma de 21 unidades, 15 da versão Independence de mais sucesso, entre os quais o “Camberra” e 6 da versão Freedom ao menos que o Congresso de fato não impeça a retirada de outros 8/9 da versão Freedom.

deadeye

Os da classe Independence vão operar como caça minas e os da Freedom em defesa costeira e ASW. Para isso, serão mais que suficientes

Dalton

Só como curiosidade caso não saiba o USS Charleston (LCS 18) retornou a San Diego mês passado depois de 26 meses empregado no Pacífico Oriental com trocas de tripulações a cada 3 meses, testando justamente sua capacidade contra minas, mas também armado com 8 mísseis “NSM”.
.
Fica a dúvida se quando assumirem de fato a função de “caça minas” ainda serão armados com os “NSMs”.

Fabio Jeffer

Mais uma Wonderwaffe de bilhões de dólares

L Grande

Os nossos submarinos classe Riachuelo são melhores. Mas os submarinos alemães 212 e 214 são muito bons . Em tempo parece que o ministério da defesa do Brasil anunciou que serão construídos mais 3 novos submarinos classe Riachuelo. Alguém tem mais informações?

Wellington R. Soares

O Brasil também pensa em um segundo lote de Gripens, segundo lote de corvetas Tamandaré….Agora se vai sair de mera intenção já é outra coisa, espero que sim.