Fotos: do Báltico ao Mediterrâneo, mais operações da Marinha Italiana em julho
No Mar Báltico, fragata Antonio Marceglia passa a realizar a operação Brilliant Shield em substituição ao destróier Caio Duilio, enquanto no Mediterrâneo o grupo de ataque centrado em porta-aviões da Itália participou do exercício Neptune Strike 23
Na última quarta-feira, 26 de julho, a Marinha Italiana divulgou nota e fotos informando sobre a continuidade de sua participação na operação “Brilliant Shield”, no Mar Báltico. Nessa operação, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) mantém presença e vigilância visando a segurança internacional e a proteção de infraestruturas críticas, especialmente na Polônia.
Para a continuidade da presença italiana, houve uma “troca de guarda”: a fragata Antonio Marceglia, a mais nova da classe “Bergamini” (FREMM) substituiu o destróier de defesa aérea Caio Duilio. A partida da fragata do Arsenal de La Spezia deu-se em 15 de julho, com o navio seguindo pelo Estreito de Gibraltar e Canal de Kiel para substituir o destróier, que participava da operação desde maio. A fragata emprega como helicóptero orgânico uma aeronave SH-90A.
Enquanto a fragata preparava-se para suspender rumo ao Báltico, terminava no Mediterrâneo o exercício Neptune Strike 23-2, de vigilância marítima avançada, do comando aliado STRIKFORNATO (Naval Striking and Support Forces Nato), centrada no porta-aviões americano USS Gerald R. Ford (CVN 78) e seu grupo de ataque (Carrier Strike Group 12).
Segundo nota divulgada pela Marinha Italiana, esta formou também um grupo de ataque centrado em porta-aviões para participar do exercício, no caso o Giuseppe Garibaldi. O grupo italiano incluiu o navio anfíbio San Marco, levando tropas, e a fragata Carabiniere.
Além dos navios italianos e dos que compunham o Carrier Strike Group 12, participaram também meios navais do chamado “Standing NATO Maritime Group 2” do Mediterrâneo, além de unidades navais da Albânia e Croácia. O componente aéreo italiano foi formado por jatos AV8 e F-35Bs da Marinha, capazes de decolagens curtas e pousos verticais. A Força Aérea Italiana também esteve presente ao exercício, no caso com dois caças Eurofighter.
Segundo a OTAN, desde o início do exercício no dia 10 até o dia 14, participaram do Neptune Strike 23-2 um total de 23 navios, mais de 100 aeronaves, e mais de 7.000 militares de 15 nações da OTAN, aliadas e parceiras.
FONTE / FOTOS: Marinha Italiana e OTAN (duas últimas)
Eu vejo essas fotos da marinha italiana e só consigo sentir inveja….
A marinha italiana é o que a MB deveria ser, mas não é.
Desculpem pelo off-topic.
Fique tranquilo. Como a inveja é dos navios mostrados na matéria, não é “off-topic”
Inveja principalmente ao comparar os navios das fotos com os navios na doca seca no RJ, do tópico anterior.
Mais alguém acha que os navios italianos são os mais belos? Podem até existir mais bem armados em outras marinhas. Mas em beleza não há comparação.
EDITADO:
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Justamente caro Willber, a Marinha brasileira, não merece nem ser chamada de Marinha, visto que, há algumas guardas costeiras com maior poder de fogo.
É inaceitável, inadmissível, a situação que se encontra esse instituição.
Ainda tenho raiva da oferta que a MB rejeitou das Fremss italianas. Oportunidade de ouro perdida
Embora eu seja do time que adoraria que a MB tivesse 2 FREEMS’s, temos que ser realistas aqui:
Tú acha mesmo que essa atual MB aí teria condições de manter/operar/armar/fazer a manutenção em dia de 2 navios desse porte?
Eu duvido….
Dinheiro tem caro colega, mas parece que existem outras prioridades né …. Infelizmente
concordo 2 fremm as mais novas construida a nona e decima unidade , o egito agradeceu . nao entendo o esercito tem o guarini construido pela iveco o lince agora o centauro 2 da italia a aeronautica com o mitico amx progeto italo/brasileiro ,querendo ampliar a coperacao com o mangusta e avioes de treinamento , e a marinha se coloca com a thissen krup empresa em decadencia , enquanto a fincantieri fui ate escolhida pelos americanos para construir suas novas classe de fragatas baseada no progeto da fremm. Boa tarde Jean Então ficaremos somente com o nome de usuário “Jean”?… Read more »
Uma parceria seria viável para mais meios navais para a MB
sem duvida a mais bela marinha do mundo
Resumo: sai o ‘destroyer’ classe Orizzonte e entra a fragata classe Bergamini (emprego geral, pelo canhão de proa).
Meia dúzia dessas e a MB resolveria seus problemas pelos próximos 30 anos.
Será que a Itália, a exemplo do Reino Unido, pretende substituir os Aster 15 pelo CAMM? Isso, em tese, elevaria a capacidade das FREMM italiana dos atuais 16 mísseis para 64 (4 por silo do sistema Sylver).
Sim, vai substituir pelos CAMM-ER, só que o programa foi atrasado pois o governo resolveu usar recursos para o estado de bem estar social e os mísseis ficaram para depois, mas não foram cancelados
Pelo visto não só a Itália mas todos os membros da OTAN vem se mobilizando e se posicionando na apagar da luzes.
Isso não é bom 👀
Está claro também os exercícios constantes realizados por todos os membros da OTAN.
Parece que na mudança das luzes, não apenas a Itália, mas todas as nações da OTAN se mobilizaram e tomaram posição.
Essas FREMMs são um espetáculo de navio, pena que o Brasil perdeu essa oportunidade. Como eu tenho ódio deste país fuleiro.
Com a entrada em serviço do “Cavour” o “Garibaldi” foi designado para operações anfíbias operando apenas helicópteros, algumas vezes erroneamente se usando a classificação “LPD” já que ele não tem uma “Doca” para embarcações anfíbias, assim um termo mais neutro como “LHA” ou mesmo “LPH” sendo mais adequado. . Será em breve substituído pelo muito maior e mais capaz “Trieste” um “LHD” quase do tamanho de um classe Wasp da US Navy – maior que o próprio Cavour – capaz desde o início de operar com o F-35B. . Segundo já anunciado existem planos para converter o “Garibaldi” de quase… Read more »
Pois é Dalton.
Mas a própria Marinha Italiana chama o Garibaldi de “Incrociatore portaeromobili” (cruzador aeródromo, numa tradução possível).
Está lá na nota original. Enfim, cada marinha tem suas denominações.
Sim Nunão, o “problema” são alguns sites anglo americanos que fazem uma confusão
com as “letras”, não observando que a letra “D” é reservada para “Dock” daí a US Navy ter trazido de volta o “LHA” para a classe America, os 2 primeiros não tendo a “doca”, mas todos os subsequentes a terão, um “gênero neutro” 🙂
A Marinha italiana é o exemplo modelo para a Marinha brasileira. E olha que o PIB da Itália é menor que o do Brasil. Se a Marinha brasileira tivesse os meios navais da Marinha italiana atual já estaria muito bom. 25#5#15
A marinha italiana ao meu ver é a mais moderna da Europa,os navios deles são simplesmente sensacionais e bem modernos,onde eles renovaram os seus meios navais inteiros.
Observando essa foto do Garibaldi… …penso na conveniência de se planejar uma solução semelhante para finalmente instalar mísseis antiaéreos no NAM Atlântico, reaproveitando um dos lançadores de mísseis antiaéreos Aspide da classe Niterói (já tem um retirado da líder da classe, e caso já tenha sido canibalizado, haverá outros disponíveis com alguma próxima baixa). Com uma instalação relativamente simples de defletores semelhantes aos que se vê ao redor dos lançadores italianos e realocação de antenas etc, creio que há uma opção de local na superestrutura, à ré do mastro do radar: Creio que se pode pensar também na instalação de… Read more »
Nunão,
Excelente sugestão.
Sensata e aproveitando ativos existentes.
Mas você sabe que eles não farão nada parecido.
Infelizmente…
Forte abraço,
Ivan, o antigo.
Bastante provável que não, Ivan.
Mas pelo menos os canhões de 40mm L70 Mk3, de duplo emprego, deveriam substituir os de 30mm que são de emprego eminentemente de superfície.
Creio que dentro disto que você abordou, o que poderiam fazer é avaliar a vida útil dos mísseis e dependendo deste fator, conversar com os Argentinos, que repontencializaram os seus e agregaram a capacidade de bater alvos de supefície aos seus…
.
Mas francamente, se existisse algum punhado de dinheiro sobrando para abordar esta questão, eu iria estar mais interessado em ver a aquisição de uma bateria de Sky Sabre para o CFN e um sistema parrudo de EW, para se opor a operação de UAS de pequeno porte.
Pois é, Bardini. Mas ainda que não fosse possível esticar a vida dos mísseis, os lançadores estão aí e ainda haverá outros similares operando em vários navios pelos próximos 10 ou 15 anos, e outros mísseis mais novos poderiam ser adquiridos (por exemplo, ESSM: 20 unidades, 8 para o lançador, 8 recargas e 4 pra lançar em exercícios ao longo da vida útil, e pronto). Sobre outras prioridades, elas não vão deixar de existir. Mas acho inadmissível manter por mais 15 anos de serviço o capitania da Esquadra sem qualquer adição de defesa antiaérea. Se não desse pra reaproveitar os… Read more »
lindos navios os mais belos das marinhas do mundo inteiro