Marinha dos EUA concede contratos de cinco anos para nove destróieres ‘Arleigh Burke’
WASHINGTON — A Marinha dos EUA anunciou na terça-feira dois contratos de aquisição plurianuais para a classe de destróieres “Arleigh Burke”, concedendo seis à Ingalls Shipbuilding da HII e três à Bath Iron Works da General Dynamics.
O serviço comprará esses nove destróieres Flight III no ano fiscal de 2023 a 2027. Os contratos também incluem opções para navios adicionais, caso sejam financiados em orçamentos de defesa futuros. A Marinha não divulgou o valor dos contratos em seu anúncio de terça-feira.
No contrato de aquisição plurianual anterior, que cobria navios do FY18-22, a Marinha concedeu inicialmente US$ 3,9 bilhões à Bath Iron Works por quatro navios e US$ 5,1 bilhões à Ingalls Shipbuilding por seis navios.
O custo dos navios aumentou desde o último contrato, no entanto. De acordo com os documentos orçamentários do ano fiscal FY24, a Marinha planeja gastar US$ 7,87 bilhões no FY23 para três navios. Ela projeta gastar cerca de US$ 4,3 bilhões a US$ 4,7 bilhões por ano para comprar dois destróieres por ano durante o restante do período do contrato.
Na época, a Bath Iron Works estava atrasada em sua construção de destróieres da classe “Arleigh Burke” enquanto lutava para terminar de construir os destróieres da classe “Zumwalt”. A divisão refletiu a capacidade de Ingalls de entregar os navios mais rapidamente, em meio ao acúmulo no estaleiro da BIW no Maine.
Embora Bath tenha concluído o programa de Zumwalt, ainda está trabalhando para se livrar de seu acúmulo.
“Os destróieres da classe “Arleigh Burke” são a espinha dorsal da frota de superfície e um dos programas de construção naval mais bem-sucedidos da história da US Navy”, disse o secretário da Marinha, Carlos Del Toro, em comunicado. “Esses contratos fornecem um sinal de demanda estável de longo prazo para o construtor naval e a base de fornecimento industrial, incentivando o investimento da indústria na força de trabalho.”
O presidente da Ingalls Shipbuilding, Kari Wilkinson, repetiu esse ponto em um comunicado da empresa, dizendo: “estamos ansiosos pelos anos de estabilidade que este prêmio oferece”.
Essa abordagem de aquisição plurianual economizou US$ 830 milhões nos nove navios, disse o secretário assistente interino de pesquisa, desenvolvimento e aquisição, Frederick Stefany, no comunicado da Marinha.
“Agradecemos a oportunidade de construir nossa história de fornecimento desses navios altamente avançados para os EUA. frota da Marinha”, disse Chuck Krugh, presidente da Bath Iron Works, em um comunicado.
FONTE: Defense News
Uns tem Arleigh Burke, outros tem Tamandaré, dura realidade.
4 tamandare
Ninguém tem Tamandare. Nós temos Niterói há 47 anos.
Então a oportunidade de conseguir comprar 4 Fragatas Leves modernas, novas e construídas aqui tem que ser comemorado. Uma realidade longe da ideal mas melhor do que muitos anos anteriores.
Isso quando elas estivem prontas e funcionando, até lá a marinha americana já estará mais dois patamares acima, ou seja, estamos sempre muito atrás.
Gente, a Marinha Americana está na _________ Está aceitando recrutar gente com mais de 40 anos devido a falta de efetivo, uma parte importante dos navios está encostada em manutenção e por falta de tripulantes. Os USA não têm mais estaleiros nem em quantidade, nem com a eficiência necessárias para recuperar sua frota com novos ativos na quantidade e nos curto e médio prazos que precisa. Além disso como sucateou sua capacidade industrial e sua mão de obra especializada, terá muita dificuldade em equipar os novos meios com a tecnologia necessária, a tempo e com o volume demandado. Vide o… Read more »
Nem isso a gente tem e nem estamos perto de ter kkkk
Substituirão os Ticonderogas.
E também boa parte dos Arleigh Burkes Flight I. O primeiro deles o próprio USS Arleigh Burke (DDG 51) terá por conta de atualizações recebidas e boas condições gerais uma extensão de vida de 35 para 40 anos até 2031, mas, a maioria deverá cumprir 35 anos já tendo sido anunciada a baixa dos DDGs 52 e 53 para o ano fiscal de 2028. . Conforme anunciado os Arleigh Burkes IIA e III deverão servir por 40 anos, sendo assim o primeiro deles o USS Oscar Austin (DDG 79) comissionado em agosto de 2000 deverá ser retirado de serviço em… Read more »
Boa.
Tive a oportunidade de conhecer o DDG 51, em uma viajem ao oriente médio em 2014. É uma belonave e tanto.
O “51” não conheci, mas, está bem melhor do que era em 2014 com atualização do Aegis e um lançador de mísseis SeaRAM no lugar do “Phalanx” de ré e desde
início de 2021 trocou a base de Norfolk Virgínia pela base espanhola de Rota
tendo estado bastante ocupado desde então.
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abraços
Mais e mais bilhões de dólares pro buraco negro da corrupção do pentagono
Tá confiando o Pentágono com o ministério da defesa de um certo país sul-americano… não é que lá não tenha corrupção, mas pra fazer uma crítica dessas, meu amigo… olha… sei nem o que dizer daqui.
Relatório do Senado Americano de antes da pandemia revela que quase 1 em cada 5 dólares investidos em defesa por lá são perdidos pra corrupção nos seus mais diferentes níveis. Recentemente surgiu um escândalo sobre os contratos de compras de peças e serviços da USAF no qual peças de reposição custavam ate 500% mais caro. Não podemos ser vira-latas ou ingênuos de achar que lá é tão diferente. Sempre assisto canais de lá, oficias ou independentes, e já vi muitas reportagens de coronéis e generais com padrão de vida absurdamente incompatível com a renda, políticos (Democratas ou Republicanos) então nem… Read more »
Complicado… 20% é um desvio grande. Contudo nos cálculos da UFSC com a OCDE o nosso patamar já está em 47% de corrupção e sobrepreço. Não posso contar o santo do milagre, mas a “igreja” sim… Isso eu vi em um curso que participei no Ministério da Justiça algum tempo atrás.
Hum trilhão de dólares anuais! Pra onde vai isso tudo.
Corrupção tem em todo canto e de toda forma.
Mas como disse alguém aí que não lembro: “Rouba mas faz!”
Infelizmente, parece que é o que dá pra fazer.
Será que faz mesmo? Tente ver com olhos mais críticos alguns projetos “miraculosos” americanos.
Sim, vários projetos “miraculosos” devem ser dinheiro jogado fora, mas por outro lado, temos 72 Arleigh Burke navegando por aí, então que fazem alguma coisa, fazem…
Olhando de modo crítico se pode dizer que eles “roubam, mas fazem”, porque não existe lugar no mundo que não tenha corrupção em maior ou menor grau. Na China também tem corrupção, e também se pode dizer “roubam,mas fazem”. Na Europa, idem, etc…
“O custo dos navios aumentou desde o último contrato, no entanto. De acordo com os documentos orçamentários do ano fiscal FY24, a Marinha planeja gastar US$ 7,87 bilhões no FY23 para três navios. Ela projeta gastar cerca de US$ 4,3 bilhões a US$ 4,7 bilhões por ano para comprar dois destróieres por ano durante o restante do período do contrato.”
Acontece lá. Acontece em todo lugar.
Lá é estaleiro com lotado de serviço, aqui é estaleiro quase fechando as portas por falta de serviço. Lá o problema é falta de estaleiro para constituir navios na velocidade desejada, aqui a gente arde a cabeça tentando achar alguma coisa para um único estaleiro fazer, para que ele não feche e nós não perdemos os bilhões de euros que investimos quando já sabíamos que isso ia acontecer. É… cada um com seus problemas.
Calma meu amigo, cuidado com o coração, aqui é Brasil, país de paz e amor, estamos bem.
Lembre-se de uma coisa, somos o país do futuro, não passará muito tempo e estará faltando estaleiros, de tantos navios que vamos fabricar.
O PEM 2040 da marinha vai sair do papel, confie na sua nação meu amigo !
Se tivessem feito o contrato com os chineses, teriam 18 navios em 2 anos.
Mas aí com aquela garantia e qualidade Xing Ling, sem qualidade e nada confiável.
Se não fizer lobby “pros de casa” acontece isso mesmo, faz tudo na China, Índia, Turquia… mas não é só construir navios, é emprego e dinheiro pra economia!
Apenas esse contrato de 5 navios tem mais poder de fogo que toda MB rsrr..
E nós aqui com nossas 4 Tamandarés, espera, Niteróis rsrrr….
Eu tenho preocupação em dizer que se excluirmos os subs TALVEZ 1 seja suficiente!
Bem por ai…
Acho que 1 AB batch 3 é suficiente para isso.
Só para ficar em linha com a terminologia da US Navy, o termo “Flight” está sendo usado para variantes de navios. Além das 4 variantes para a classe “Arleigh Burke” se terá “San Antonios”, Flight I e II e “EPFs” Flight I e II. . O termo “Batch” me parece algo mais “Royal Navy” como por exemplo as fragatas T-22 Batch I adquiridas pela marinha brasileira na década de 1990. . Já quanto a submarinos da US Navy usou-se “Flight” para variantes da classe Los Angeles e agora usa-se o termo “Block” para a classe Virginia, com os Block IV… Read more »
Moleza, nove destróieres em cinco anos, quero ver fazerem 12 npa500 em 9 anos.
Sacanagem kkkk…
Como diria o filósofo Bruno Henrique: “oto patama”
Esses nove novos navios americanos, equivalem a duas ou três duzias de navios Xing ling….Isto não é fato é a dura realidade! Eu prefiro em caso de guerra estar em um navio americano do que em um Chinês. Cada um é livre pra embarcar onde quiser eu já fiz minha escolha