Enquanto MB aguarda o NPa500 BR, o tempo passa para os atuais navios-patrulha
Navio-patrulha Bracuí está passando por período de docagem extraordinária devido a ‘gravosos indícios de degradação estrutural de ocorrência imprevisível’
Nesta quinta-feira, 3 de agosto, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) um Extrato de Dispensa de Licitação, contratando o Estaleiro Rio Amazonas para “reparo industrial emergencial por ocasião do Período de Docagem Extraordinária do Navio-Patrulha Bracuí”.
A contratação é justificada, segundo o extrato, para cumprir o Período de Docagem Extraordinária do navio e “recuperar a belonave afetada por gravosos indícios de degradação estrutural de ocorrência imprevisível”.
O Bracuí (P 60) é um navio-patrulha de 770 toneladas (deslocamento carregado), armado com um canhão de 40mm e duas metralhadoras, sendo o líder de uma classe de 4 navios.
Foi adquirido usado da Marinha Real Britânica (RN) num pacote que incluiu outros de sua classe, originariamente de navios-varredores, juntamente com 4 fragatas Type 22 (classe “Greenhalgh” na MB). Foi incorporado à RN em 1985 e na MB em 1998, sendo convertido em navio-patrulha. Serve atualmente no Grupamento Naval do Norte / 4º Distrito Naval, em Belém (PA).
Veja abaixo a íntegra da publicação no DOU, que pode ser acessada aqui.
Publicado em: 03/08/2023 | Edição: 147 | Seção: 3 | Página: 31
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Marinha/Comando de Operações Navais/4º Distrito Naval/Comando do Grupamento Naval do Norte
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 1/2023 – UASG:784110
Número do Processo: 63152.001842/2023-60; Objeto: contratação direta da empresa ERAM – ESTALEIRO RIO AMAZONAS LTDA. para execução de reparo industrial emergencial por ocasião do Período de Docagem Extraordinária do Navio-Patrulha “Bracuí”; Total de itens dispensados: 01; Fundamento Legal: Art. 24, inciso IV, da Lei n 8.666 de 21/06/1993. Justificativa: cumprimento do Período de Docagem Extraordinária, fim recuperar a belonave afetada por gravosos indícios de degradação estrutural de ocorrência imprevisível, conforme explicação trazida aos autos sobre o cenário deflagrado; Termo de Reconhecimento de Dispensa de Licitação em 27/07/2023. ONDIARA BARBOSA. Ordenador de Despesas. Ratificação em 01/08/2023. ANTÔNIO CAPISTRANO DE FREITAS FILHO. Comandante do 4º Distrito Naval; Valor Global: R$ 926.649,15 (novecentos e vinte e seis mil e seiscentos e quarenta e nove reais e quinze centavos); CNPJ CONTRATADA: 02.709.163/0001-73. ERAM ESTALEIRO RIO AMAZONAS LTDA.
E o NPa500-BR, a quantas anda o projeto?
O programa de um novo navio-patrulha de 500 toneladas para a MB está sob responsabilidade da Emgepron, e visa substituir navios-patrulha de classes como a “Grajaú” (12 unidades) e “Bracuí” (4 unidades), cujas vidas úteis já se aproximam do final.
Sobre o tema, alguns trechos do último Relatório de Gestão da Emgepron, referente ao ano de 2022, trazem algumas informações.
Na página 30, é destacada uma informação importante para o andamento do programa, no caso, “a definição, pela Marinha, da versão do NPa500-BR necessária para atender à sua missão institucional e a conclusão da elaboração do Projeto Básico de Engenharia para a sua construção”
Em páginas anteriores, o relatório informa alguns detalhes da já longa trajetória do programa, iniciado há cerca de 12 anos:
“O vínculo de cooperação entre a MARINHA e a EMGEPRON para a obtenção por construção de Navios Patrulha de 500 toneladas (NPa500) remonta o ano de 2011. Os elevados preços de construção dos navios, por conta dos royalties, despertaram o entendimento da necessidade estratégica da MARINHA ter uma classe de navios de 500 toneladas de deslocamento desenvolvida no país, agregando a visão estratégica de que o desenvolvimento do projeto geraria um estímulo à produção de conhecimento, sendo um fator indutor do desenvolvimento produtivo da Base Industrial de Defesa (BID).
As orientações do Comandante da Marinha em 2014 e 2015, as diretrizes para a nacionalização com ênfase no estímulo à indústria nacional e a possibilidade de incorporação de novos conhecimentos à MB, motivaram a decisão pelo desenvolvimento de um projeto de construção de um NPa de 500 toneladas brasileiro, com capacidades superiores às dos navios em operação. Assim, a fim de viabilizar essa visão estratégica e possibilitar o início das fases de concepção e o projeto preliminar do navio, a estrutura de governança da EMGEPRON autorizou o emprego de recursos próprios da empresa para custear as despesas decorrentes. Do ponto de vista técnico, para fazer frente às demandas de engenharia, em 2015, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a EMGEPRON e o CPN para o desenvolvimento do projeto básico de construção do NPa500 brasileiro certificado por sociedade classificadora. O produto final atendeu a todos os requisitos operativos para o cumprimento das tarefas atinentes aos navios da sua classe na MB.
Classificado, em JUL 2020, como Projeto Estratégico da Marinha pelo Estado-Maior da Armada (EMA) e, em DEZ2022, como Produtos Estratégicos de Defesa – PED pelo Ministério da Defesa, esse investimento da EMGEPRON apresenta uma solução para a necessidade da MB de substituir os atuais Navios-Patrulha que estão em estágios finais de seus ciclos de vida. Dentro das Oportunidades de Negócios estudadas e vislumbradas como viáveis, a construção do NPa500-BR foi avaliada como potencial geradora de valor, pois é aderente aos seus demais objetivos estratégicos e tem o potencial de geração de fluxo de caixa futuro para a Empresa, baseado na venda desses navios para a Marinha do Brasil (MB). Vislumbra-se, também, que esse projeto tem elevada possibilidade de proporcionar a Empresa um produto competitivo com potencial para constituir sua pauta de exportações e que permitiria a sua alavancagem com resultados operacionais sustentáveis.“
“Os elevados preços de construção dos navios, por conta dos royalties, despertaram o entendimento da necessidade estratégica da MARINHA ter uma classe de navios de 500 toneladas de deslocamento desenvolvida no país[…]”
Sinceramente acho louvável o desenvolvimento e produção local, mas se isso for se arrastar e levar o dobro ou triplo do tempo de conclusão de uma encomenda de um projeto pronto produzido fora do país, penso que já não valha à pena, visto que nossos escassos meios estão pedindo arrego e não é de hoje.
Concordo, neste tempo todo poderiam ter sido construídos 03 pares de navios no estaleiro Inace, do projeto original francês, reaproveitando canhão 40 mm das Inhaúma baixadas e Gamb-01 das Greenhalgh.
Para as próximas já terão os Bofors Trinity MK III das Niterói que forem dando baixa.
O desenvolvimento local de NaPa de 500 ton é uma perda de tempo desnecessária.
O Brasil poderia contratar esses meios com estaleiros da região (ASMAR, ASENAV, SIMA, ASTINAV ou COTECMAR) e dedicar o seu esforço em navios de maior complexidade oferecendo eles como contrapartida.
É sério esse seu comentário?
O cachorro abana o rabo, não o contrário.
O Brasil tem que fabricar seus próprios meios, e o quintal do Brasil tem que fabricar ou comprar do Brasil.
É assim com os super tucanos e tem que ser assim com os navios de patrulha dec500 toneladas.
Então, fala isso pra MB que está sofrendo com NaPa de 500 há anos. E isso é fato.
Sofrendo? como assim?
A MB do Brasil está nesse momento fabricando e entregando 4 subamarinos scorpenes convencionais e mais 1 de propulsão nuclear, e ainda está fabricando 1 navio quebra gelos e 4 fragatas tamandares.
Tudo isso NOVO, ZERO BALA, onde está o sofrimento?
O chile está fabricando apenas 1 navio de apoio!
Onde está o sofrimento, no Brasil ou no chile que precisa com urgencia de 2 submarinos(está desde 2015 com esse projeto de aquisição) e não tem nada decidido sobre issso?
O que dizer dos navios de patrulha chilenas com mais de 50 anos de uso(misileiras)?
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COMENTÁRIO APAGADO.
GLASQUIS E ALEXANDRE, ESSA BRIGA DE VOCES JÁ VEM DE ANOS E PASSOU DE TODOS OS LIMITES.
ESTE ESPAÇO NÃO É PARA BRIGAS PESSOAIS.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
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COMENTÁRIO APAGADO.
ALEXANDRE E GLASQUIS, ESSA BRIGA DE VOCES JÁ VEM DE ANOS E PASSOU DE TODOS OS LIMITES.
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“essa briga de vocês já vem de aanos” Me surpreende a postura da moderação. O que vcs classificam como briga, não passa de um ATAQUE XENOFOBO contra o meu país. E os senhores, coniventes, só mascaram a situação chamando a de “briga” Mentiras, insultos e inverdades, vindas de um viralatas são aceitas passivamente neste espaço. Quando rebatidas com dados, os senhores consideram necessário intervir? Vergonhoso. Continuarei a defender o que considero justo. AVISO DOS EDITORES: AMBOS FORAM AVISADOS A LER E OBEDECER ÀS REGRAS DO BLOG. AMBOS TIVERAM COMENTÁRIOS INTEIROS DE TROCAS DE INSULTOS E XENOFOBIA APAGADOS. SE PROSSEGUIREM NESSA… Read more »
Falou de tudo mas dos 12 a os de construção da patrulha de 500 Ton não disse nada.
KKK
E eu não estou falando da classe Macaé, projeto francês que o Brasil já fabricou e entregou 3 unidades(1 em 2009), e a 4 unidade será entregue em 2024.
Quantos navios de patrulha de 500 t o chile já fabricou?
Precisamos saber sobre isso!
“(1 em 2009) e a quarta unidade em 2024”
Então, mente criticando que o Chile demorou 10 anos (falso, demorou 5 anos) em 4 OPV de 1750 Ton mas se orgulha em demorar mais de 15 anos para fabricar 4 patrulhas costeiras de 500 Ton. Quem me explica isso?
Deve ser por caras como vc que na caixa de ovos vêm escrito “contém ovos”.
Isso sem considerar que está comparando o Brasil (de 220 milhões de habitantes) com o Chile (de 18/19 milhões de habitantes).
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COMENTÁRIO APAGADO.
ALEXANDRE E GLASQUIS, ESSA BRIGA DE VOCES JÁ VEM DE ANOS E PASSOU DE TODOS OS LIMITES.
NOVAS TROCAS DE ATAQUES ENTRE AMBOS SERÃO APAGADAS SEM MAIS AVISOS E OS DOIS SERÃO BLOQUEADOS SE INSISTIREM.
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Quantos navios de patrulha de 500 t o Chile já fabricou? KKK O cara escreve Chile com minúscula por que acha que me ofendo. KKK É a pequenez de caráter de alguém que saiu da quinta série mas não consegue se livrar dela. KKK No século passado, na década de 90 o Chile construiu pratulhas costeiras de 500 Ton. Conhecidas como Classe Taitao. Contramestre Ortiz, Piloto Sibbad, Corneta Cabrales, Cirujano Videla, Aspirante Isaza e Micalvi… 6 unidades construídas pela ARCh nos estaleiros ASMAR da sua propriedade, entre 1993 e 1996… 6 unidades em 3 anos. 4 unidades em 15 anos,… Read more »
As 4 unidades serão entregues ano que vem tem uns 10 anos. O projeto Macaé foi uma vergonha. Um mísero patrulha de 500 ton. e não conseguiram finalizar o programa. Produzir nacionalmente é importante, desde que isso não inviabilize outros programas ou o próprio programa. E, antes de pensarem em construir Corveta que virou fragata, deveriam ao menos garantir a capacidade de construção do NAPA e, depois, do NAPAOC. Qualquer país minimamente racional teria tomado esse tipo de decisão. Mas não, sempre querem queimar etapas. Se acham mais espertos que todos os modelos no mundo que deram certo. Aí saem… Read more »
“o projeto Macaé foi uma vergonha. Um mísero patrulha de 500 ton. e não conseguiram finalizar o programa” Concordo, embora tenha quem se mostre orgulhoso disso. “antes de pensarem em construir Corveta que virou fragata,” Concordo com a sua eloquência, Corveta que virou fragata. “deveriam ao menos garantir a capacidade de construção do NAPA e, depois, do NAPAOC.” Neste caso, já considero desnecessário devido ao caminho que o Brasil tomou e também, pelas características do seu parque industrial. Acho que o Brasil deveria se dedicar a construções mais complexas como Fragatas e submarinos para vender a seus vizinhos e permitir… Read more »
Classe Amazonas já prontas como as outras três pode ser uma boa solução junto a conclusão dos demais navios da classe Macaé além de construir essas NPAs de 500 toneladas.
Eu prefiro que a marinha desenvolva mais um pouco o projeto … no deslocamento mencionado daria para colocar uma pista de pouso e um hangar pequeno para uma VANT (veiculo aéreo não tripulado) ou talvez ate dois, que daria a embarcação uma capacidade de vigilância e combate de outra dimensão!
Respeitosamente discordo.
Isso iria apenas aumentar custos e complexidade de construção, e arrastar essa novela desses barcos por Deus sabe mais quantos anos.
Faz uns 15 barcos
arroz com feijão´´ o mais rápido possível, pra aposentar logo os Grajaú e Bracuí, e depois pensa em mais barcos com esses upgrades.
“Isso iria apenas aumentar custos e complexidade de construção”
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Iria coisa nenhuma…
Isso se resume de forma bastante rasteira, em aço e ar. Um mais barato que o outro.
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Os novos NPa deveriam ter como requisitos obrigatórios, um convoo para operar UAS como o ScanEagle, Nauru 1000C e afins, espaço para transporte de um container de 20ft de equipamentos, bem como uma rampa para operar um RHIB de grande porte.
Seria legal, mas como o colega Wilbert ali disse, isso vai arrastar o projeto por mais alguns bons anos. Você também tem razão, é só aço e ar, mas como disse o Vin Diesel, aqui é o Brasil. Lembre-se, para construir a Barroso foram 12 anos. O Maracanã ficou quanto tempo no AMRJ antes de ser terminado? Acho que o navio arroz com feijão para se fazer uns 12 e depois manter uma cadência de uma encomenda por ano, fazendo aperfeiçoamentos e modernizações seria ótimo, manteria estaleiros no Brasil ocupados (agora se mandarem para o ralo de dinheiro que é… Read more »
Concordo totalmente. Um país que pretende construir submarinos nucleares autócnes não consegue colocar um hangar num projeto vagabundo? Não creio q os problemas sejam de capacidade de projeto ou construção. Penso que o problema seja de resignificação das FFAA junto à sociedade e ao Estado. E, em vez de ficar estudando, nas academias e cursos avançados coisas como “contra insurgência” e “forças armadas e política”, ensinar os caras, sejam aspirantes, cadetes, CFs ou majores, a justificar a existência de FFAAs profissionais num mundo de alta complexidade geopolítica. Talvez assim um projeto indigente desses não se arraste por duas décadas para,… Read more »
Você tem o currículo das Academias? Pode postar pra gente conhecer?
Extatamente, mestre Bardini
Infelizmente o colega tem razão.
Eu que eu venho dizendo há tempos, desenvolvimento e produção local são coisas para países comprometidos com a defesa, não é o nosso caso. Por quê deveríamos desenvolver algo aqui? O planejamento das forças armadas é péssimo, os recursos são escassos por causa da má gestão do orçamento, não há demanda para a produção em uma escala razoável e ainda se corre o risco do projeto morrer pelo caminho. Seria muito mais vantajoso para nós comprar equipamentos de prateleira, não faz vergonha nenhuma, teríamos forças armadas bem melhores equipadas. Encomenda uns 20 barquinhos desse ai de quem estiver oferecendo pelo… Read more »
O problema nem é tanto o pessoal das FA´s sonharem com ToT e armas made in Brazil´´. O problema mesmo é a falta de foco. Exemplos: A MB bate no peito que as Tamandarés serão feitas no Brasil, que isso ajuda a indústria nacional, e blá,bla´, blá…mas se você pega o esquema das Tamandarés, você vê que dá pra contar nos desdos o que tem realmente de nacional alí. Sensores, radares, sonares, canhões, o que realmente importa num navio de guerra, tudo isso é importado. Nem o Sinconta será usado neles. Enquanto isso, Israel compra F-16 e F-35, subs alemães,… Read more »
Não inválida vosso comentário, mas há a preocupação na manutenção do (s) meio (s) no decorrer da vida útil e ter a maior parte dos conhecimentos dos componentes facilita.E não há, lamentavelmente, preocupação do desenvolvimento intelectual “no fazer” para possíveis replicações ao somente construir aqui.
Quando vai estrear a temporada 6 dessa série ?
Melhor comentário!
Doze anos para um OPC de 500 toneladas? Isso é barco para ser construído em estaleiro civil sem complexidade alguma. Abandoba é compra pronto. Colômbia e Chile constroem OPV de 1.850 toneladas em 1,5 ano(projeto da Fassmer, mas constroem.
OPC?
Offshore Patrol Cutter não tem só 500t não.
De onde vc tirou essa informação? Os OPV Colombianos e os chilenos foram realmente projetos comprados no exterior por Colombia e Chile. Os Colombianos até tiveram um prazo razoável na construção dos OPVs deles. Mas no caso do chile, apesar do amplo apoio do estaleiro que vendeu o projeto, levou 12 anos para o chile fabricar apenas 4 OPVs. Estamos falando de 3 ANOS em media por cada unidade, e com baixa participação da indústria local! O chile também fabricou um quebra gelo, um projeto comprado fora e com baixo conteudo local, levou cerca de 5 anos para concluir o… Read more »
OPV 80 Piloto Pardo Posto em Grada em 2006 e botado em 2007 OPV 80 Cdte. Toro Posto em Grada em 2006 (Junto com o Piloto Pardo) e botado em 2008. Em 2008 O Projeto DANUVIO (Nome do projeto de construção dos OPV Chilenos) foi paralisado para dar espaço à construção de outros navios, entre eles o OPV THOR da Islândia, posto em Grada em 2007, botado em Abril de 2009 (1 ano e meio), A modernização das Fragatas Type 22, M Class, Modernização e Up Grade dos Submarinos Siry e Huancavilca da Marinha do Equador e uma serie de… Read more »
Vc pode enganar os tolos que aqui leem os comentários sem fazer uma busca simples no google.
Mas o projeto Danubio , conforme essa matéria do site defensa que mostra que começou em 2004 e em 2016 o quarto OPV foi colocado no mar.
https://www.defensa.com/chile/lanzamiento-asmar-opv-84-cabo-odger
Então está bem claro na materia de um site espanhol que tem muita credibilidade, projeto danubio iniciou em 2004 e finalizou em 2016, DOZE ANOS para fazer 4 OPV no chile!
O Projeto Danúbio começou em 2004, até concretizar o projeto ( realizar osnestudo do que se precisa, lançar as licitações, escolher o projeto e fechar o contrato, demora um par de anos. Vc, meio alienado da realidade por cegueira xenofoba contra o Chile, não sabe disso mas, as pessoas comuns sabem que entre o projeto e o início da construção vai um tempinho. A posta em grada, que é o início da construção, foi em 2.006 e cada OPV demorou no máximo, um ano e meio em ser construído no total temos 2 anos de construção nas duas primeiras unidades… Read more »
Não interressa quando iniciou a fabricação ou se teve terremoto, são apenas desculpas, no caso, vc está julgando o projeto dos navios de apoio oceãnico de 500 t da emgepron, que sequer foram contratados pela MB. Então a regua tem que ser a mesma, 12 ANOS para fazer 4 OPVs no chile, 5 ANOS para fazer 1 quebra gelo e desde 2015 para fazer 2 submarinos e que não foi feito sequer o RFP! Essa é a realidade do chile maravilha, NUNCA fabricou uma FRAGATA, ou uma CORVETA e muito menos 1 SUBMARINO , e quando faz projetos mediocres, leva… Read more »
“Mas, muito obrigado por me dar a oportunidade de demonstrar com FATOS as capacidades da ARCh na parte de Construção naval. Pra mim é um HORGULHO poder chamar esses caras de COMPATRIOTAS.” Aguardando vc me demonstrar a capacidade chilena de fabricar navios de guerra! Chile já fabricou submarinos? NÃO Chile já fabricou fragatas? NÃO Chile fabricou ao menos corvetas? NÃO Então, onde está essa grande capacidade chilena? porque no Brasil, fabricamos fragatas, corvetas, submarinos desde a décda de 70! O Perú, que é inferior ao Brasil, já fabricou corvetas tempos atrás! E o Chile? NADA! Tem que rir com esse… Read more »
Mas eu nunca disse que o Chile fabricou submarinos, fragatas nem corvetas.
De onde vc tirou isso?
Eu apenas confirmei e demonstrei com FATOS, as datas de construção de cada OPV 80 construído por ASMAR.
“Aguardando vc demostrar a capacidade chilena de fabricar navios de guerra”
Por que que eu teria que demonstrar a vc alguma coisa sobre algo que eu não afirmei mas, que como sempre, vc tenta colocar como se o tivesse feito?
Me mostra aonde eu disse que Chile fabricou navios de guerra.
“Então, onde está essa grande capacidade chilena?”
Na verdade, eu não lembro de ter dito que o Chile tem uma “grande capacidade” Apenas disse que o Chile tem capacidades pra construir NAPAOC que o Brasil não tem na sua frota mas que precisa. O restante é xenofobia sua.
“Por que no Brasil fabricamos fragatas, corvetas, submarinos desde a década de 70!” Fabricaram, já não fabricam mais. Pra renovar a sua frota de subs, teve que contratar una empresa Francesa, pra renovar sua frota de Fragatas (que estão no osso e algumas delas já deveriam ter dado baixa por idade e obsolescência) teve que contratar uma empresa alemã e um projeto que seria corveta mas passou a ser fragata. Esse é um ponto a favor de ASMAR. Construia patrulhas de 500 Ton, no final século passado e agora logo no início deste século já Construiu 4 patrulheiros oceânicos de… Read more »
“Mas no caso do chile, apesar do amplo apoio do estaleiro que vendeu o projeto…”
Me fale mais sobre isso.
Não foi assim? ASMAR fabricou esses OPV com apoio da alemanha ou não?
Por enquanto, chile só compra de fora, inclusive do Brasil. NADA de feito por empresas locais.
É só ver de onde o chile comprou super tucanos, helicópteros, modernização de aviões da marinha, etc, etc, etc…
“O chile também fabricou um quebra gelo, um projeto comprado fora e com baixo conteudo local, levou cerca de 5 anos para concluir o mesmo!” Projeto em conjunto entre VARD Marine e ASMAR Chile A etapa de co-desenho demorou 22 meses e contemplou uma transferência de conhecimento entre ambas partes https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/3165991/construccion-rompehielos-viel-armada-chile-registra-50-avance 50% do custo do navio ficará no país (isso por que tem baixo conteúdo local) “No caso das tamandares, levarão cerca de 6 anos para se fabricar 4 unidades, um navio muito mais complexo.” Por que a construção de uma fragata leve seria mais complexa que a construção de… Read more »
“Por que a construção de uma fragata leve seria mais complexa que a construção de um Quebra Gelos com capacidades científicas?”
É serio essa pergunta?
“Qual o indice de conteúdo local nas tamandarés que serão construídas por uma empresa estrangeira num estaleiro da sua propriedade?”
É sério que vc não sabe disso, nossas fragatas não tem 40% de conteudo local?
Percebe-se que sua inveja é quase infantil!
Mas a realidade é que o chile não fabrica nada, e compra do Brasil aviões, helicópteros, munições , etc, etc, etc…
Aceite cara, chile não é NADA perante a industria militar Brasileira!
Mas podemos usar como parametro a construção de um navio de apoio antartico com capacidade de quebrar gelo.
No chile foi construido em 5 anos, aqui no Brasil será feito em 3 anos!
Essa é a verdade , nenhum país sul americano entrega meios navais mais rapidos que o Brasil.
É só ver a construção das fragatas niteroi ainda na décade de 70, ou dos submarinos classe tupi, ou das fragtas tamandare nesse momento.
Chile nunca fabricou uma fragata ou submarino, colombia também não, tem que ter seriedade ao fazer comentários num site de defesa sério como esse aqui!
Fabricado no. Rasil não é o mesmo que fabricado pelo Brasil. Os OPV 80 foram fabricados no Chile, pelo Chile no estaleiro da ARCh.
Não contratou construtor Francês, Alemão, etc.
Sem uma fonte de renda perene, que seja pelo BNDES, parte do fundo da marinha mercante, parte dos royalties dos lucros da Petrobrás ou algo assim não vai haverá como se construir projetos de patrulhas de 500 tons ou OPV’S maiores. Não entrando na seara da má gestão dos fundos das FA’s é necessário pelo menos no caso dos Patrulhas e segurança de fronteiras (exército) ter algo certo e contínuo, sem contingências de verbas ou de governo nada vai mudar, sempre compraremos abaixo da nossa necessidade e atrasados.
Levaram dois anos e meio entre classificar o projeto como Projeto Estratégico da Marinha pelo Estado-Maior da Armada (EMA) e como Produto Estratégico de Defesa – PED pelo Ministério da Defesa.
Cágado é um guepardo perto disso.
Dá a impressão que esses projetos da MB (PROSUPER, PROSUB, NaPaCo, C2 Trader, etc) servem para preencher um vazio existencial na Força. O dia que forem encerrados não vai restar nada, a não ser fechar as portas.
Além dos novos navios patrulha li no portal infodefensa que a MB está planejando construir mais 2 submarinos convencionais, no que seria uma versão aperfeiçoada da classe Riachuelo.
Seriam muito bem vindos, mas 2 Scorpene BR idênticos aos 4 atuais, sem reinventar a roda para custar o dobro do preço ao final.
Felipe,
Tem matéria publicada aqui também sobre o interesse da MB em continuar construindo submarinos convencionais em Itaguaí:
https://www.naval.com.br/blog/2023/07/30/estadao-marinha-negocia-novo-contrato-bilionario-para-concluir-programa-do-submarino-nuclear/
Me tira uma dúvida, por favor. Existe um número considerado ideal de submarinos? Levando o tamanho da nossa costa.
Não.
Há um “desejo” no planejamento da Marinha (o velho PAEMB / PEAMB) de 15 submarinos convencionais e 6 nucleares, o que é absolutamente improvável.
O número ideal de submarinos é o que se consiga pagar a construção e operação, o que no caso do Brasil desta década é uma fração disso, algo como meia dúzia.
21 Deles seria um numero muito bom, ainda mais nesta configuracao ai de cima…. mas acho que teria de ser uma proporcao de 4 a 5 convencionais para cada subnuke… a proporcao acima de 2,5 somente daria para ser alcancada com muita maturidade de emprego e evolucao da Forsub… uns 40 anos e sei la se submarino ate la sera o que eh hoje… eu faria a proporcao mais ao estilo iraniano implementando um 3o modelo muito menor para fazer volume e usar de laboratorio de novas armas que hoje ja sao compactadas e pequenas o suficiente para ssks de… Read more »
1 Subnuke custa 4 a 5 skorpenes
1 skorpene custa 2 a 3 andrasta/ IKL 210
Eu criaria uma categoria de minisub de 500-1000 ton focada na defesa costeira de bateria, com capa idade secundaria de torpedo e missil cruzeiro exocet/ mansup
Eles deveriam atuar como baterias astros submersas para defesa e ataque costeiro, foco secundario de autonomia e capacidade de patrulha
daria:
01 a 02 Subnukes
08 a 10 Riachuelos
09 a 15 ssks de bateria costeira (4 tubos sem recarga + 120 GLSDBs) ou similar
Entendi. Obrigado pela esclarecimento. Imagino que se a nossa marinha tivesse recursos para essa quantidade de submarinos, seria uma força de grande capacidade.
Vez em quando vejo o P60 navegando, ele é lento, vc olha pensa logo que navio velho, o Brasil deveria negociar com o Peru a venda dos sub Tupi, pegava de troca 1 BAP PISCO e alguns daqueles patrulhas que eles fabricam que são similares as NaPa500br
Aqui mesmo foi noticiado poucos anos atrás sobre a vontade de vender o “Timbira” e o “Tapajó” que se encontravam na reserva e que o Peru teria se interessado, mas, não deu em nada e o “Timbira” foi oficialmente retirado do inventário em fevereiro passado e o mesmo deverá ocorrer com o “Tapajó” em breve então talvez nem mesmo estejam em tão boas condições como estavam poucos anos atrás que justificasse a compra hoje. . O “Tupi” irá completar 35 anos ano que vem então não valeria a pena e o “Tamoio” especula-se não terá seu “PMG” terminado. . O… Read more »
Tenho uma preguiça de ler textos da marinha se justificando por demorar 12 anos para sequer ter um projeto de navio de patrulha.
Concordo contigo em qualquer instituição privada já tinha fumado tudo, por ser funça tá na paz
Pois é, tanto almirante e ninguém decide nada…
As 3 FFAA são uma piada,gastam muito e não conseguem sequer substituir a sucata com 40 anos de uso flutuante.
Deviam reduzir o quadro de militares da ativa em 70% para ver se é possível modenizr.
Aliás era melhor comprar uma esquadra inteira da China que ficar esperando construir alguma coisa no Brasil .
Caro T. Lá vamos nós…. nenhum país com capacidade industrial para produção naval abre mão da possibilidade de se construir equipamentos navais, principalmente se são navios mais simples como patrulhas de 500 ton, ainda mais quando é um lote maior que 2 unidades. Uma coisa é uma importação de um bem de capital, uma máquina de produção nova, que irá aumentar a produtividade. Outra coisa é um bem durável que demandará custeio, como um navio de patrulha. Quando se faz uma importação, isso consome divisas, gera empregos e impostos no exterior e impacta positivamente no PIB do exportador. No caso… Read more »
Caro. O tempo de ser construir um navio novo no Brasil, na Suécia ou na China é praticamente o mesmo. Talvez um navio de 500 ton demande 1,5 ano de construção e mais uns 6 meses para ajustar e entrar em operação. O que demora é o processo de licitação, que é o mesmo para contratar um estaleiro brasileiro ou estrangeiro. Outro aspecto é a cadência de fabricação. Pode-se fabricar um, dois ou trẽs ao mesmo tempo, ou começar um novo apenas quando o anterior foi concluído ou começar um novo quanto o anterior está avançado. Os Scorpenes e as… Read more »
“O tempo de ser construir um navio novo no Brasil, na Suécia ou na China é praticamente o mesmo.” Não é não …
Caro. Construir um navio demanda um determinado número de horas de trabalho. Se a equipe for pequena, demora mais. Se a equipe for grande demora menos. Além do número de horas, é preciso considerar a produtividade, ou o tempo que a equipe gasta para executar uma determinada tarefa. A produtividade depende de pelos dois fatores: treinamento/experiência da equipe e disponibilidade de ferramentas adequadas. O treinamento/experiência segue uma curva de aprendizado. Quando são produzidos um lote de navios, o primeiro demora mais e serve para treinamento e homologação da equipe. Os demais são produzidos em menor tempo porque a equipe ganha… Read more »
As condições de produção, neste caso ,são dramaticamente nacionais! Na Coreia , Cingapura ou China um navio de 500 T sai do papel em 1 ano .
Caro Gabriel. Além do deslocamento é preciso avaliar a complexidade do sistema. Um navio de transporte leva menos tempo para ser construído que um navio de apoio, sendo que um navio militar é o que demanda mais tempo. Além disso, é preciso avaliar o tamanho da equipe envolvida no processo de fabricação, inclusive do cronograma exigido pelo contratante. Quando se pensa em um navio para emprego comercial, é razoável imaginar que o contratante requeira o menor tempo de fabricação já pensando obter o máximo retorno do capital investido. Por outro lado, a contratação de um navio militar pode envolver outras… Read more »
Acharia melhor terceirizar essa que chamam de marinha, os navios estão se desmanchando no mar, é muito perigoso para os marinheiros , melhor ficar em terra na parte administrativa.
Mas já fazem ou acho que 80 mil estão no mat
Com a carência de meios ativos e operacionais, e o elevado nº de pessoal para os mesmos, de certa forma isso já acontece…
Além desse navio patrulha de 500 toneladas a classe Macaé também deve ter os demais navios construídos para assim reforçar adequadamente os meios de patrulha regionais,espalhar para estaleiros diferentes junto ao próprio arsenal de marinha a construção desses navios é a forma mais rápida para eles serem entregues. Guarujá tem estaleiros adequados para construir navios da classe Macaé e os novos de 500 toneladas podem ser construídos no Paraná ou Nordeste e coloca alguns para serem construídos no Rio de Janeiro.
Augusto,
O projeto da classe NPa 500-BR nasceu justamente de uma intenção da MB deixar de pagar royalties na construção de navios da classe Macaé.
Não faz sentido, nesse contexto, construir ambas as classes.
Os últimos classe Macaé deverão ser os dois que ficaram inacabados após a falência do EISA e foram para o AMRJ, o Maracanã (já entregue) e o Mangaratiba (em construção).
Olá Nunão, apenas complementando… com a falência do estaleiro, os cascos seriam leiloados como sucata para o pagamento das dividas trabalhistas e dos impostos. A MB entrou com um pedido judicial sustentando que a transferência dos cascos para o AMRJ seria de maior interesse público que o leilão como sucata, algo que o juiz concedeu. O transporte dos 3 cascos (em estágios diferentes de construção) custou cerca de R$ 1 milhão. No AMRJ, os cascos foram avaliados e a MB decidiu concluir os dois mais avançados, até porque uma parte dos equipamentos já tinha sido adquirido e estava estocado no… Read more »
Professor, favor colocar o link com a petição da MB “sustentando que a transferência dos cascos seria de maior interesse público…”. Entendo que, se a MB era credora do EISA, tanto pelo pagamento de uma embarcação que não recebeu ou pela multa imposta por atraso na produção, então os “cascos” seriam a garantia natural de seu crédito (garantia real). Além disso, bens públicos são impenhoráveis nos termos da CF. Por isso existem os precatórios. Entendo, por analogia, que as embarcações da MB, ou seus protótipos, entram na categoria de bens públicos. Agora, como o Sr. afirma, e não é a… Read more »
Caro Jorge… eu não li a petição, mas acompanhei muitas notícias. Teria que procurar na internet em umas duas ou trẽs dezenas de reportagens em diferentes sites de notícias e de assuntos de defesa, inclusive aqui no PN. Talvez buscar nos bancos de dados dos tribunais… talvez demandasse muitos dias de pesquisa.
Meu caro, uma pergunta simples para alguém que parece entender do assunto. Aliás, duas: 1. Historicamente a MB (e qse todas as outras marinhas mundo afora) constroem belonaves. Essa história de construir os projetos em estaleiros privados parece espuma da onda da”terceirização” tão ao gosto de políticos e economistas. Diante do quadro atual (reversão dessa onda) penso que talvez seja o caso de manter certa capacidade de construção pela MB. Ou não? 2. Deixaram o estaleiro encarregado de construir navios patrulha para um país com quase 4 milhões de km2 de ZEE? Isso não equivale a deixar e Eletric Boat… Read more »
“1. Historicamente a MB (e qse todas as outras marinhas mundo afora) constroem belonaves.”
No caso da MB, mais ou menos. Parte construída no AMRJ, parte em estaleiros privados (nacionais ou estrangeiros), e isso desde meados do século XIX.
Já marinhas como a americana, britânica, francesa, japonesa, entre outras, até possuíram / possuem estaleiros estatais em determinadas épocas, mas a grande maioria dos navios são construídos em estaleiros privados, ou no máximo com participação estatal.
Obrigado pela resposta. Não lembro de navios de esquadra, por aqui, construídos em estaleiros privados antes dos anos 1970. Me passam pela cabeça os CTs da classe A e os Mariz e Barros e os S da classe Tupi. Tmb lembro de uns barcos de escolta q no início da 2ª GM (acho q eram traineiras armadas) q estavam sendo construídas num estaleiro da ilha do Governador. Os NP da classe Pirajá tmb foram construídos (se não estou enganado) em estaleiros da MB.
Não são muitos exemplos mas eles existem. O estaleiro Ponta da Areia começou a construir navios de guerra a vapor para a Marinha Imperial na década de 1850. Diversos navios da Marinha Imperial e depois, na República, foram construídos em estaleiros privados no exterior. Como a Esquadra de 1910 inteira, por exemplo, ou 2/3 da classe Niterói. O primeiro submarino Tupi foi construído em estaleiro privado alemão. Dos navios mais “recentes”, parte dos NPa classe Grajaú foi construída em estaleiros privados do Brasil e exterior, assim como NpaFlu classe Roraima. Duas corvetas da classe Inhaúma foram construídas no estaleiro Verolme.… Read more »
Entendi,espero que saia do papel o quanto antes esse projeto do NPA de 500 toneladas e além disso mais navios oceânicos da classe Amazonas seria o ideal para reforçar os meios de patrulha junto a esses novos navios.
E os outros cascos ? (2?)
Só dois estavam avançados o suficiente na construção.
Caro. A MB fez duas licitações. A primeira era para 2 barcos e foi vencida pela Inace do CE. Estes dois navios (P70 P71) foram construídos no prazo e entregue para a MB. O segundo lote de trẽs navios foi vencido pelo EISA do RJ que faliu. A MB conseguiu resgatar com autorização judicial os trẽs cascos, que foram levados para o AMRJ. A MB decidiu concluir os dois cascos mais avançados e estocar o terceiro casco, que estava em uma fase bem inicial. O P72 já foi entregue e está operacional. O P75 será entregue ano que vem. A… Read more »
“O segundo lote de trẽs navios foi vencido pelo EISA do RJ que faliu.”
Na verdade foram mais navios contratados ao EISA, pois a encomenda foi ampliada para cinco. Além do Maracanã, Mangaratiba e Miramar, haveria o Magé e o Maragogipe.
Mas só foram efetivamente batidas as quilhas dos três primeiros, e o Miramar avançou pouco até a parada total no EISA. Restaram o Maracanã e o Mangaratiba para finalizar no AMRJ.
Obrigado Nunão. È interessante notar que os dois primeiros navios construídos pelo Inace foram a P70 e a P71, enquanto que os navios inciados no Eisa que foram concluídos no AMRJ foram as P72 e P75. Os intermediários P73 e P74, assim como a P76, foram cancelados.
Patética essa MB! Viaja em projetos mirabolantes , onde se gastam fortunas e não investem para ter o minimo necessário. Deve ser para ter a desculpa pronta para não trabalharem.
80 mil marinheiros de terra e dezenas de almirantes, mas a MB não consegue nem dar andamento em um projeto de navio patrulha costeiro. Agora, coquetel e concurso não atrasa…
Alguém sabe quantos NaPa 500 daria para a MB comprar com o dinheiro que ela jogou fora com os aviões KC-2 Turbo Trader?
E com o NDD Ceará?
E com o Nae São Paulo?
Não falta dinheiro para a MB e para as Forças Armadas em geral. O que falta é inteligência e retidão mesmo.
Caro Rafael. Um valor de referência das Macaé era de US$ 40 milhões, com cerca de 50% de índice de nacionalização, mais ou menos. Pode usar este critério para fazer estimativas;
O ministério da Defesa tem assuntos muito mais importantes para lidar. A modernização dos Cascaveis e a logística/transporte para Ministros e políticos descansarem o fim de semana em casa demandam muito tempo/material humano/recursos.
Compra no naval group uns 16 classe L´Adroit , bom bonito e barato!
A Argentina comprou 3 destes ao custo unitário de cerca de US$ 90 milhões. Praticamente 2,5 vezes mais caro que um navio de patrulha de 500 ton
Pesa o triplo , estaríamos extremamente bem servidos …material de primeira linha ! Se os hermanos podem nós também podemos.
Em um universo paralelo, estaríamos produzindo esses NaPa 500t como pãezinhos em padaria e ofertando para os países vizinhos à preços convidativos.
Mas esse universo aqui tá brabo.
“E ofertando para países vizinhos”… Os países vizinhos tem capacidade de se auto abastecer deste tipo de.navios e ainda, abastecer o Brasil. O Brasil deve ofertar aquilo que os vizinhos não podem construir. Imagina, o Brasil servindo o Uruguai com duas corvetas em 5 anos, mais 4 Fragatas pra Argentina em 10 anos, mais 2 subs pro Chile em 7 anos mais 4 Fragatas pro Peru em 10 anos 2 Fragatas pro Equador em 5 anos e 2 Subs pra Colômbia em 7 anos. Teria a produção naval garantida pelos próximos 20 anos. Em contrapartida, como parte de pagamento, receberia… Read more »
Interessante saber que pretendem também substituir o Bracuí mas esse não possui alcance e tonelagem maior (4500mn 770t) que o npa500br (3000mn 540t) ?
Ola Fabio. Os navios da classe Bracuí jé estão com cera de 35 anos. Não me parece que estas 200 ton façam uma grande diferença entre as duas classe. As Amazonas já é outra história, deslocando 1700 ton
Obrigado pelo esclarecimento Camargoer, me referia aos rios da Amazônia, se esse projeto nacional também serviria para substituir embarcações antigas que patrulham nossos rios
Olá Fabio. Uma boa pergunta. Suponho que sim, mas é uma pergunta muito boa e que demanda uma resposta qualificada.
Para a bacia amazônica projetaram um navio-patrulha de menor porte e calado. Mas faz tempo que não ouço mais falar dele.
Uma dúvida, o npa500br também servirá para patrulha em águas marrons na Amazônia?
Até onde sei, não.
Eu não aguento mais ver o Brasil gastando uma fortuna de dinheiro público comprando navios sucatas de outros países. Por que não desenvolvemos nossa própria tecnologia para construir uma esquadra de guerra respeitável? Cadê nossos estaleiros?
Esses navios patrulha de 500 t tem que ser feito pela Emgepron, e em estaleiros locais, não precisamos de ajuda externa para isso! E também não precisamos de um navio de 500t para fazer patrulha na antartica, portanto, a configuração dita pela engepron é mais que suficiente! “Do ponto de vista técnico, para fazer frente às demandas de engenharia, em 2015, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a EMGEPRON e o CPN para o desenvolvimento do projeto básico de construção do NPa500 brasileiro certificado por sociedade classificadora. O produto final atendeu a todos os requisitos operativos para o… Read more »
Queria entender por que andam chamando esse navio-patrulha de 500t de “OPV”, Offshore Patrol Vessel, ou seja, oceânico, para missões bem longas e bem distantes (o que não é o foco de um navio de apenas 500 toneladas).
OPV digno desse nome desloca pelo menos o dobro disso.
Outro dia chamaram esse projeto de 500t até de “OPC”, fiquei em dúvida se a pessoa errou na digitação ou queria mesmo dizer “Offshore Patrol Cutter”, que são ainda maiores que OPVs.
Olá Nunão, na verdade, as vezes são muitas siglas para designar esses meios, e isso leva a confusão na hora da postagem.
Mas creio que no fim de tudo, todos sabem do que se trata.
Um grande abraço e obrigado pela intervenção!
Passando por aqui apenas pra lembrar que a EMGEORON não constrói navios.
Obrigado pela visita e pela lembrança, mas o que isso tem a ver com o meu comentário que vc está respondendo?
Uma questão de entendimento.
Vc quer entender por que tem quem chame os NaPa de 500 t de OPV eu queria entender por que tem quem insista em achar que a EMGEORON constrói.
Apenas isso.
Pergunte para a pessoa.
Quem sabe, se perguntar com educação, a resposta venha no mesmo tom.
Quem sabe.
Normalmente om educação faço as minhas perguntas.
Responder com firmeza não é uma falta de educação.
Acusar infundadamente sim.
Quem sabe.
Quero a todos pedir as mais sinceras e sentidas desculpas por me desviar do tópico e fazer algumas críticas com extremada ironia mas, o Orgulho de ter nascido na minha terra, não me permite deixar passar inverdades xenofovas cheias de ódio e ressentimento contra o meu país. Por isso, quando mentem pra desmerecer o lugar de onde vem as minhas origens me vejo compelido a retrucar. Não desmereço o Brasil e nunca o faria mas, às vezes me vejo obrigado a “tocar na ferida” pra colocar em seu devido lugar aos que mentem contra o Chile. Sou grato ao Brasil… Read more »
Eles são uns invejosos! Sinto vergonha alheia desses “Ufanistas” mequetrefes da Industria “Nasionau”…gente que não sabe botar um prego numa barra de sabão ! Gente ineficiente que vive pendurada nos subsídios do governo e em regra não entregam nada de qualidade para a população.
Gabriel, sem entrar nos méritos do debate em si, mas eu fiquei curioso. De onde veio a expressão ‘botar prego numa barra de sabão’ e para que serve? Me parece algo totalmente inútil e eu realmente não pesquei o motivo disso. É algum regionalismo?
É sério, eu realmente fiquei curioso.
Nunão, desculpe pela finta no assunto, mas eu fiquei alguns minutos tentando entender isso.
Tudo bem, mas não implique com o Nunão, a moderação é feita por várias pessoas!
É uma expressão regional do nordeste e norte do país
Usada inclusive por políticos como José Sarney para criticar a incapacidade dos adversários…colocar “prego numa barra de sabão” é o trabalho mais mole do mundo.
Obrigado, Gabriel
Todo dia aprendemos algo.
Hehehe
Não é implicância. É que ele parecia estar ‘online’ no momento. Vou usar ‘Modernação’ de agora em diante. 🙂
Caro Alexandre. O fato de uma pessoa viver em outro país nada tem a ver com o seu sentimento e valore Pode-se morar em um país sem nunca ter a oportunidade de visitar ou morar em outro país. Algumas pessoas têm a oportunidade de viver em outros países por diferentes razões… família, carreira, dinheiro, estudos, cultura… tanto faz. Também é importante ser suficientemente crítico para entender o que é bom em sua própria cultura que deve ser preservado e o que é ruim e deve ser superado. Aliás, ser educado, gentil e acolhedor costumava ser uma característica da cultura brasileira… Read more »
MB está dormindo no ponto demais, focando as atenções às vezes para projetos secundários e com um comprometimento de despesas de pessoal muito grande…
A contratação é justificada, segundo o extrato, para cumprir o Período de Docagem Extraordinária do navio e “recuperar a belonave afetada por gravosos indícios de degradação estrutural de ocorrência imprevisível”.
Sempre ficamos um pouco ressabiados quando o argumento parece pouco crível.
Esse tipo de degradação não é totalmente previsível?
Ainda mais em sendo “gravosos”…