Lista inicial de reparos do NT Almirante Gastão Motta, único navio-tanque da MB
Valor previsto é de 19,5 milhões de reais para a primeira de 3 fases de reparos, a ser realizada ao longo de 75 dias por estaleiro nacional que vencer a licitação lançada neste mês – divulgação do vencedor está prevista para novembro
A Emgepron comunicou que realizará uma licitação para contratar empresa que se responsabilizará por uma série de reparos no navio-tanque Almirante Gastão Motta (NTAlteGMotta), único navio do tipo para emprego oceânico na Marinha do Brasil (MB). A comunicação foi feita há duas semanas no site da Emgepron e no Diário Oficial da União.
Em maio, quando a MB e a Emgepron assinaram um contrato de gerenciamento do projeto executivo para a o Período de Manutenção do navio, foram divulgados alguns dos itens do projeto de revitalização, que será dividido em três fases. Foi informado que a primeira fase terá foco em serviços nas áreas de estruturas navais, máquinas e navegação, incluindo “docagem, substituição de chapas das obras vivas e mortas, tratamento e pintura dos tanques de lastro e reestruturação do tanque de colisão avante” e que seria contratado um estaleiro nacional para realizar os trabalhos.
No Aviso de Licitação publicado agora em agosto (clique aqui para acessar), foi informado que as empresas interessadas na licitação em modo de disputa fechado presencial deverão entregar seus envelopes no dia 17 de outubro. No aviso, a lista prevista de reparos foi apresentada com um pouco mais de detalhes em relação à nota divulgada em maio, incluindo:
- Serviços de engenharia referentes a docagem e desdocagem do navio
- Reparação naval com restabelecimento da integridade estrutural
- Reparação e/ou substituição dos tanques de colisão AV e AR, do sistema de proteção catódica
- Manutenção e/ou substituição das válvulas de fundo e válvulas dos sistemas da embarcação
- Substituição de trechos de redes de diversos sistemas do navio
- Preparação de superfícies
- Pintura e manutenção mecânica da linha de eixo, hélice, bosso, sistema da Hélice de Passo Controlado (HPC) e engrenagem redutora
Em busca de mais informações para os leitores do Poder Naval, acessamos o edital completo (um pesado arquivo com mais de 2.000 páginas) disponível no site da Emgepron, o qual informa que haverá prazo para visitas técnicas, reunião de esclarecimento de dúvidas, com previsão de divulgação da empresa escolhida em 14 de novembro.
Também está informado que “o valor máximo que Administração pretende pagar por este objeto, fruto de pesquisa mercadológica, é de R$ 19.500.000,00 (dezenove milhões e quinhentos mil reais).” Ainda segundo a Emgepron (conforme o edital) esses recursos financeiros já estão previstos no seu Programa de Dispêndio Global de 2023.
O edital traz as seguintes justificativas para esse período de manutenção, focando na primeira das três fases previstas, que é voltada à segurança / flutuabilidade do navio, deixando-o na condição de “pronto para operar”:
“Desde 2014, o NTAlteGMotta apresenta a necessidade de reparos estruturais mais extensos, com regiões/compartimentos em condições de conservação insatisfatórias. Assim, a fim de restabelecer a condição adequada de segurança operacional, de material e pessoal há uma significativa quantidade de reparos estruturais a serem realizados.
O relatório da Diretoria de Engenharia Naval (DEN) de 2021, que avaliou o estado do material visando subsidiar a postergação de baixa do meio, considerou a situação estrutural do meio como RUIM, devido à significativa quantidade de áreas comprometidas, destacando o Tanque de Colisão Avante (AV) e demais compartimentos de proa como os de maior risco.
Entende-se necessária a elaboração de processo licitatório para a contratação de um Estaleiro de Reparo Naval (main contractor), buscado em âmbito nacional, para a realização dos serviços que devolvam a prontidão do navio.
Atualmente, os principais sistemas do Navio, os Motores de Combustão Principal (MCP) e o Sistema de Reabastecimento no Mar (SRM), encontram-se operando, embora com restrições. Ademais, as boas condições estruturais dos tanques de óleo combustível (maiores de bordo) e a confiabilidade dos Motores de Combustão Auxiliar (MCA), instalados recentemente e com menos de 4.000h de funcionamento, são importantes fatores para a decisão de realização de um novo Período de Manutenção.
O Navio permanece efetuando testes com seus sistemas e equipamentos (basin trail),assim como suspender e fundeio, a fim de manter equipamentos e sistemas operando e toda a tripulação de bordo bem adestrada.
Devido aos elevados custos envolvidos em um projeto deste tipo, houve a necessidade de se estabelecer um faseamento do escopo geral. A premissa básica desse faseamento foi realizar, numa primeira fase, os serviços voltados à SEGURANÇA, permitindo ao Navio FLUTUAR (docagem e serviços estruturais).
Nessa primeira fase, incluem-se os serviços referentes a docagem (restabelecimento da integridade estrutural, substituição do tanque de colisão AV e do sistema de proteção catódica, bem como a manutenção de válvulas de fundo), substituição de trechos de redes e serviços na linha de eixo do Navio. O resultado esperado é a recuperação das partes estruturais das obras vivas e do convés principal, de forma que, ao final desta fase, o Navio esteja com a situação operativa “Pronto para operar”.
Por fim, a EMGEPRON foi CONTRATADA para Gerenciar o Projeto Executivo do Período de Manutenção do Navio, além de contratar o Estaleiro de Reparo Naval executor dos serviços pretendidos pela Marinha do Brasil.”
Sobre a lista de reparos e serviços previstos para o navio-tanque Almirante Gastão Motta, trazemos aqui alguns detalhamentos constantes da relação de serviços e obrigações da empresa que vencer a licitação:
- Docagem e desdocagem: com o apoio de, no mínimo, (03) três rebocadores com capacidade total de BP (bollard-pull) compatível com o deslocamento e dimensões do navio e estrutura de terra para apoio;
- Estrutura, acessórios do casco e compartimentos: obras vivas; caixas de mar; válvulas de fundo e válvulas intermediárias; amarras de bombordo (BB) e de boreste (BE); paiol de amarras; ferros; tanques; elipses dos tanques; tanque de colisão a vante e a ré; reparos estruturais diversos; balaustradas entre outros;
- Máquinas de convés: Máquina de suspender e fundear – Reparo estrutural da base do molinete e coroa de Barbotin.
- Proteção e prevenção: Sistema de Proteção Catódica – Substituição do sistema de proteção catódica (corrente impressa – de acordo com os parâmetros constantes em manual), contemplando a inspeção, limpeza e substituição dos elementos do sistema com a emissão de laudo técnico e o fornecimento de tintas, chapas, sobressalentes, insumos e equipamentos necessários a execução dos serviços.
- Navegação: Ecobatímetro – Implementação estrutural para instalação de novo Ecobatímetro no casco, a ser fornecido pelo Navio, conforme estabelecido pela Modificação Técnica (MODTEC) realizada pela MB.
- Redes e válvulas: retirada, confecção, testes em bancada, pintura e instalação dos trechos de redes conforme descrito no Apêndice I, contemplando a substituição de flanges, com a emissão de laudo técnico e o fornecimento de novas válvulas de mesmas características, sobressalentes, tintas e todos os insumos (estojos – parafusos, porcas e arruelas -, e juntas) de diversos sistemas a bordo do navio;
- Linha de eixo: manutenção mecânica dos itens que compõem o sistema da linha de eixo, hélice, bosso, sistema do Hélice de Passo Controlado (HPC) e engrenagem redutora contemplando a desmontagem, retirada, inspeção, manutenção corretiva e/ou substituição, remontagem, instalação e fornecimento de todos os insumos e sobressalentes, conforme descritos no Apêndice I;
- Facilidades de apoio: todas as facilidades de apoio administrativo e/ou industrial a serem disponibilizadas pelo Estaleiro durante o período de estadia do navio, entre elas a disponibilidade para estadia de trinta (30) militares no estaleiro e/ou nas proximidades do mesmo;
- Atracação: prover todas as facilidades de apoio durante o período de permanência do navio no estaleiro, assim como as execuções e conclusões dos serviços previstos no caderno de obras; e
- Armazenamento: Armazenamento de materiais inservíveis (sucatas – ferrosas e não ferrosas) retiradas de bordo do navio, referentes aos serviços estruturais, redes, válvulas, entre outros, e demais componentes metálicos, que serão de propriedade da EMGEPRON (CONTRATANTE), cabendo ao estaleiro/empresa executora, armazená-los em local seguro e sob sua integral responsabilidade, por um período de até 180 dias corridos, a contar a partir da data de término dos serviços contratados e saída do navio do local de execução dos mesmos (desatração).
O prazo previsto para realizar os serviços, segundo o edital, será de 75 dias corridos, divididos entre 45 dias com o navio docado e 30 dias com o navio atracado. Vale acrescentar que a lista reproduzida acima é apenas um resumo de centenas de páginas detalhando cada compartimento e equipamento incluídos na lista de reparos, assim como as instruções e especificações para realizar os mesmos.
As principais características do navio-tanque Almirante Gastão Motta, divulgadas no edital, são:
- Comprimento total (metros): 135,00
- Boca moldada (metros): 19,00
- Pontal moldado (metros): 10,40
- Calado de projeto (metros): 7,50
- Porte Bruto no calado de projeto (ton): 6.110,00
- Deslocamento leve (ton): 4.520,00
- Deslocamento máximo docagem (ton): 8.000,00
- Ano de lançamento: 1990
- Construtor: Ishikawajima do Brasil S.A. “Ishibras”
- Classe: ABS “+A1 OIL CARRIER SPECIAL
As fotos que ilustram esta matéria foram feitas em voo pela equipe do Poder Naval em 2012, durante exercício realizado entre navios da MB e da Marinha Francesa, no momento em que o NT Almirante Gastão Motta e a fragata francesa Georges Leygues realizavam exercício de transferência de combustível.
Eu vi ela na BNRJ mês passado e por fora estava ótimo,tomara que volte a operar 100% e a marinha nesse período adquira a classe Hawk britânica como seu substituto quando for aposentado.
Entrevistá do almirante com muitas novidades sobre subnuclear e napa500 vale a pena assistir o video.
https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa-aerea-naval/navalshore-2023-vice-almirante-koga-fala-sobre-os-programas-e-projetos-estrategicos-da-marinha
Ê Justo !!!
Esse navio desde que entrou no ciclo só vem fazendo paradas programadas (PDR), nada como um bom PMG para estender a vida útil da embarcação, mesmo vindo um “Wave” para o Brasil ainda é pouco.
Entrou no ciclo operativo *
Sem querer ser chato mas já sendo, acho pouco provável que venha um Wave e, se viessem acho-o grande demais para os navios que deverá apoiar, isso, já considerando as Tamandaré quando existirem e sem esquecer do Atlântico.
Elas tem múltiplas funções além de reabastecimento de navios,elas também transportam aeronaves,marinheiros e equipamentos para missões internacionais. São muito úteis e tem bastante espaço nas bases navais da MB para elas docarem.
Dinheiro no lixo.
Só espero que a MB contrate estaleiro com capacidade técnico/financeiro para realizar o serviço, para não acontecer um classe Macaé 2.23. Isso não inválida uma oportunidade de compra do classe Wave.
Na verdade quem vai contratar é a Emgepron. Também espero que façam uma boa escolha, o critério de seleção é tanto de preço quanto técnico. No edital tem uma lista com várias exigências e provas de capacidade que o estaleiro tem que cumprir. Eu preferia que construíssem um navio- tanque novo e mais moderno num estaleiro daqui, ao invés de revitalizar um navio com mais de 30 anos de serviço, e até já comentei isso meses atrás – mas achava que os custos dos reparos do Gastão Motta seriam muito maiores que esses 19,5 milhões de reais. Ainda há outras… Read more »
Olá Nunão. O custo deste reparo será da ordem de US$ 4 milhões. Uma fração do custo de um navio de 10 mil ton novo, que deve ficar entre US$ 50 e 100 milhões, dependendo do que for colocado. Uma vez pesquisei os valores de navios petroleiros comerciais desta ordem de deslocamento. Ainda assim, a MB demandará um novo navio tanque para daqui 10 anos. Considernado que um navio destes leva algo como 2 anos para ficar pronto, então já dá para ter um panorama.
Não sei como funciona o processo de licitação na área de Defesa, Nunão. Mas em órgãos públicos, uma licitação é facilmente atrasada com a quantidade de recursos devido as exigências relacionadas à capacitação, que muitas vezes são apontadas como item irregular para redirecionamento. Com isso, muitas empresas que. originalmente, não atenderiam os requisitos de projetos, são contratadas com valores mais baixos. O impacto? Aumento no prazo de entregas de obras ou serviços, alto risco de contratação de empresas sem experiências e, consequentemente, provável entrega de baixa qualidade. Isso quando entregam. Mal as pessoas sabem que facilmente um termo de referência… Read more »
Pois é.
Mas aí tem que ler o edital na parte relacionada que mencionei, assim como as normas mencionadas e referenciadas em que se apoia o edital, para comparar o que seria igual ou diferente em relação a outras licitações.
Coisa pra várias horas e dias… enfim, o link está na matéria pra quem quiser ler as mais de 2000 páginas, sem falar na pesquisa das leis e normas ali mencionadas.
Olá MM. Existem dois tipos de licitação. Aquela na qual o bem ou serviço será fornecido para uma empresa pública (tipo Petrobras, Correios ou Emgepron) e a licitação para oferta de bem/serviço para setor público (Ministério, Governo, Tribunal, prefeitura, tribunal, etc). Além disso, alguns editais podem dispensar os editais quanto justificado, qualquer que seja a área (não apenas na área de defesa). Existem os editais eletrônicos, para o fornecimento de bens/serviços de ampla concorrência, como para a aquisição de computadores, materiais de escritório, etc. Os editais são descrevem com precisão o bem/serviço e vence o menor preço. Ainda assim, existe… Read more »
“Desde 2014, o NTAlteGMotta apresenta a necessidade de reparos estruturais mais extensos, com regiões/compartimentos em condições de conservação insatisfatórias. Assim, a fim de restabelecer a condição adequada de segurança operacional, de material e pessoal há uma significativa quantidade de reparos estruturais a serem realizados”. Se não conseguem dar conta($$$) da manutenção de UM navio tanque, deus do céu, melhor fecharem as portas… Nossa defesa é risível ! Navio de socorro submarino : Tinhamos somente o Felinto Perry ,empregado em tarefas de resgate a submarinos para cobrir o nosso grande litoral em caso de algum desastre. Navio tanque temos somente o… Read more »
Adriano.
Sobre as EDCG, há outras, só não são listadas na página dos meios navais da MB. Foram revitalizadas recentemente:
https://www.marinha.mil.br/noticias/cerimonia-marca-reincorporacao-das-edcg-classe-guarapari
Apesar de serem bem menores que a “Marambaia” transportam também carga geral e o Adriano não mencionou o “Bahia” e quanto a ter um único NSS ele é o único da América do Sul, o Chile por exemplo nunca teve um navio de salvamento específico
para submarinos e nos últimos anos a disponibilidade de submarinos chilenos foi até maior que a da marinha brasileira.
Então, cobra o seu parlamentar, nem lembra em quem votou para Deputado Federal ou Senador!!!
AVISO DOS EDITORES: LEIA AS REGRAS DO BLOG.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Precisaríamos de 05 Navios de Apoio Logístico.
É…
Quem tem dois, na verdade, tem um.
Quem tem um, não tem nenhum.
Nota-se a necessidade do Wave.
Também não tem navio para ele abastecer, acaba que fica no zero á zero mesmo !
Empresas amigas do rei esfregando as mãos….
Enquanto isso, os congressistas querem a volta do imposto sindical, mas o Presidente da Câmara disse que não vai pa$$ar, ou seja… O dinheiro que DEVERIA estar sendo usado para a saúde, educação, segurança e FFAA, vai ficando no bolso de pessoas que estão se lixando para a pátria. Mas tudo bem, o amor venceu! Parabéns aos envolvidos!
Não seria mais produtivo e eficaz, adaptar um navio petroleiro para essa função?
Basta a MB ir na Bahia da Guanabara e escolher um casco desativado que está lá “apodrecendo ” há anos.
Ou solicitar a Petrobrás um, ele tem mais navios que a Marinha !
Dragonov
O próprio Gastão Motta e seu antecessor, o Marajó, são projetos de petroleiros que já eram construídos em suas épocas por estaleiros nacionais. Só não foram compras de usados, foram encomendados.
As adaptações principais foram as instalações dos equipamentos de transferência de combustível.
Eu sou favorável à mesma solução para o sucessor do Gastão Motta.
Porém, querer recuperar um navio abandonado na Baía de Guanabara para esse fim, eu acho má ideia. A necessidade de reparos seria, no mínimo, a mesma lista do Gastão Motta, e os riscos muito maiores.
Certamente o almirantado prefere comprar um navio tanque lá fora do que comprar um novo por essas bandas… Duvido que seja tão complexo construir um navio tanque com especificações de acordo com o gosto da MB…
O atlântico sul poderia bem construir um,se eles ainda estiverem”vivos” lógico…
Exatamente. Dei o exemplo da conversão de cascos desativados, como solução rápida, prática e eficaz.
Mas fazer isso aqui no Brasil, não rende viagens internacionais para “averiguações, análises, comissões de compra, acompanhamento dos serviços de modernização “, T.O.T etc etc etc.
Cascos de petroleiros desativados temos aos montes aqui, seja na Baia da Guanabara, Transpetro etc.
Mas !!!!!
“Certamente o almirantado prefere comprar um navio tanque lá fora do que comprar um novo por essas bandas…” Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O histórico da compra de navios-tanque pela MB nos últimos 50 e poucos anos, e de navios correlatos, é de encomendas a estaleiros no Brasil, assim como de outros navios recentes (classe Tamandaré e navio polar) indicam preferência por comprar aqui. Quanto a compras de oportunidade, de fato houve algumas importantes feitas lá fora, como o Bahia e o Atlântico, mas houve também aqui mesmo, como três AHTS convertidos para navios de apoio oceânicos,… Read more »
Me tire uma dúvida quanto as três AHTS Fernando: Por acaso houve algum tipo de alteração na motorização, algo com aumento de potência a embarcação?
Desconheço qualquer mudança na motorização. As alterações nos navios foram relativamente poucas.
huum,legal… perguntei porque como eram navios civis que foram militarizados, poderiam ter sido repotencializados para aguentar as exigências da nova atribuição, pois acredito eu que certamente, um meio militarizado, seja na terra,mar ou ar, recebam algum tipo de upgrade,especialmente na motorização.
As atribuições anteriores já eram exigentes o bastante.
navio tanque que não pode sair do mar territorial do Brazil, que piada heim