Parceria entre a Emgepron e a Diretoria Industrial da Marinha (DIM)
A EMGEPRON e a Diretoria Industrial da Marinha (DIM) divulgaram a intenção de formar uma parceria estratégica entre as instituições, por meio da formalização de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para viabilizar a estruturação de modelos de negócio voltados à condução de Programas e Projetos de Construção, Modernização, Revitalização, Manutenção, Reparação e Desfazimento dos navios e embarcações da Marinha do Brasil, bem como para explorar determinados ativos situados na área da Base Naval da Ilha das Cobras (BNIC), do Centro de Manutenção de Sistemas da Marinha (CMS) e do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).
A supracitada parceria tem o objetivo de criar um ambiente de negócios, dentro de uma política marítima nacional, que busca o fortalecimento e o desenvolvimento da Indústria Naval a partir do Rio de Janeiro (incluindo as cadeias produtivas decorrentes), permitindo a qualificação da mão de obra, a geração de empregos e a movimentação da economia dessa indústria no Brasil.
A Empresa e a DIM, vislumbram, ainda, atrair investimentos, tanto nacionais quanto internacionais, para potencializar atividades ligadas à construção e manutenção naval, ao transporte marítimo, a infraestrutura portuária e ao e-navigation, cujo conceito prevê maior produtividade nos serviços portuários, que permitirão a otimização do comércio marítimo. Além disso, estimular novos projetos e medidas para qualificar e elevar a capacidade dos estaleiros brasileiros nos serviços de desmantelamento de navios e plataformas, eólico offshore e petróleo e gás.
Assim, a EMGEPRON, por meio da parceria com a DIM, busca atender a sua visão estratégica, de agregar valor ao país por meio da Economia do Mar.
FONTE: Emgepron
Desculpe a ignorância mas o que essas empresas/OM fazem e como se relacionam:
AMRJ-MB
CPN-MB
DIN-MB
EMGENPRON
AMAZUL
ICN
Outras que não me lembro agora…
Parece-me que são várias entidades sobrepostas fazendo a mesma coisa ou sombreando umas as outras.
Isso porque a MB precisa ter mesas para dar serviço a 80k de militares
Pé de mamão macho , frutos que é bom NADA 👎
O Zorann disse tudo, a MB precisa de muita cadeira pra sentar tanto almirante (mais almirante que a US Navy).
E dá-lhe coquetel…rs.
MB é a Marinha do Coquetel.
Emgepron e Amazul não são organizações militares. Basicamente (resumindo muito) servem para gerenciar projetos e mão de obra não militar de forma mais flexível do que se fosse diretamente pela Marinha. ICN também não é OM, só no futuro poderá ser. É uma sociedade de propósito específico (Itaguaí Construções Navais). É onde estão sendo construídos os submarinos classe Riachuelo e, espera-se que em breve, o submarino nuclear. DIM é a Diretoria Industrial da Marinha. O AMRJ, Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, está subordinado a ela. O CPN (Centro de Projetos de Navios) até onde sei não existe mais… Read more »
Obrigado pela resposta “Nunão” se assim posso lhe chamar…
Mas mesmo pesquisando pelo Poder Naval nesses anos que o blog exista, ainda percebo essa situação de ter vários “entes” trabalhando para um objetivo comum que é a construção militar naval.
Acho, de uma lógica simplificada, que existe muita “empresa/OM” para obter os meios navais necessários a MB.
De qualquer forma, agradeço sua resposta.
Sim, ainda que exista lógica, tanto quanto explicações, históricos etc, é muita coisa pra pouco resultado.
Conheço os seus pragmáticos comentários e ensinamentos. Mas convenhamos, essa interminável burocracia da Marinha serve apenas para dar diretorias a almirantes sem navios. É empresa que cuida de empresa, que cuida de empresa…… e no fim não temos uma esquadra. Essa é a verdade.
Eu não sei das qualidades marítimas, mas essa classe Macaé é bem feinha.
Exista uma frase que diz “Se é bonito, navega bem”.
A Engeprom Têm que Devolver o Emprego de 800 Famílias Prejudicada Em 2016. Funcionários Concursados Profissionais Qualificados Jogados na Rua Sem Nenhum Motivo. Alegando falta de Verba e Mantendo Empreiteiros pagos pela Própria.
Falou muito bem Olavo,jogaram e descartaram não de obras de primeira categoria, altamente qualificadas.
E sempre a mesma coisa, agora querem voltar do zero.
Muitos críticam as questões apontadas em seu comentário. Sou uns dos que considerem o serviço público (incluo aí as organizações militares) inchadas e, em muitos casos, com benefícios que extrapolam, em muito, a moralidade (vide o judiciário). Mas é indispensável separa o joio do trigo. Todos os setores da nossa sociedade, carecem de mais investimento em áreas técnicas e de P&D (que no fim são próximas mas diferentes). A questão da Engeprom, mesmo com os funcionários (prefiro colaboradores) sendo de regime CLT, foi aplicada de bastante duvidosa. A alegação da entidade foi devido a questões financeiras. Foram mais de 100… Read more »
Parceria para mais reuniões, coffe breaks, comissões etc etc.
Aí quando resolverem construir algum navio, eles chegarão a consenso de que comprar com ágio via T.O.T é mais vantajoso.
Absurdo !
Essa nova classe de navios patrulha de 500 toneladas vai ser uma continuação da classe Macaé só que de outro modelo?
Mais ou menos isso, Augusto. Ao invés de continuar construindo a classe Macaé, decidiram há uns 12 anos desenvolver um navio de projeto nacional para não pagar royalties pelo projeto originariamente francês. É um projeto totalmente brasileiro com deslocamento um pouco maior que o da classe Macaé, partindo dos pontos positivos desta e buscando melhorar vários outros. Por exemplo, as dimensões maiores permitiram ampliar a autonomia e alcance (com maior capacidade dos tanques), aumentando também a área do convés à ré da superestrutura para lanchas maiores e guindaste melhor posicionado, além de mais espaço para abastecimento de helicópteros em voo… Read more »
Nunão, você sabe se já saiu uma previsão de quando vão começar a fabricar o primeiro Navio Patrulha dessa nova Classe NPa500?
Porque até agora eu vi muito papo e muita conversa fiada.
Um cronograma que é bom, não lembro de ter visto.
Não sei. O que apurei, já faz um tempo, é que esperavam resolver a questão das verbas do primeiro navio neste ano. Recentemente um jornalista de defesa disse que isso estava resolvido. Estou no aguardo de mais informações, não estou apurando isso diretamente.
O início e andamento desse programa sempre foi atrelado, pela MB, a uma emenda no FMM que destinaria parte do valor para compras e equipamentos militares da organização.
12 anos….
Direto do túnel do tempo….
rsrsrs
Hehehe
A decisão de projetar uma alternativa foi há 12 anos. Mas o projeto em si é um pouquinho mais recente.
Isso é muito bom pois finalmente estamos desenvolvendo navios patrulha totalmente nacionais e isso irá alavancar a nossa capacidade de construir navios próprios. E o projeto das Macaés aproveitando que são francesas podemos continuar com elas aproveitando o estaleiro em Itaguaí e assim termos dois modelos de navios patrulha de 500 toneladas para os distritos navais,inclusive o 9ºDN em Manaus onde esses navios também podem fazer emprego fluvial nos Rios Amazonas,Tapajó e no Pantanal com o 6º DN em Ladario.
“E o projeto das Macaés aproveitando que são francesas podemos continuar com elas aproveitando o estaleiro em Itaguaí e assim termos dois modelos de navios patrulha de 500 toneladas” Isso não vai acontecer. Não é porque a Macaé descende de um projeto francês de mais de 30 anos atrás e Itaguaí tenha participação francesa que uma coisa tenha algo a ver com outra. Esqueça a classe Macaé. Quando terminarem o Mangaratiba, essa classe ficará em 4 navios e só. Nada impede que o projeto NPa500BR seja construído em mais de um estaleiro. Incluindo Itaguaí, se fizerem um contrato adequado juridicamente,… Read more »
Olá Nunão. De fato, essa discussão referente à navios patrulha fluviais sempre vem a tona. Você que é mais informado, tem alguma ideia se a MB pretende olhar para essa área, também em estado de depreciação constante. Se falou, tempos atrás em parceria com a Colômbia, mas não vingou.
Talvez um 250t seja interessante aos nossos rios.
Abraço.
Anos atrás havia planos de um pequeno navio-patrulha fluvial de 200 toneladas projetado pelo CPN e divulgado, se não me engano, pela Emgepron. A ideia era fazer a retomada da construção naval no AMRJ por eles, que são menores (logo após a fase já cumprida de voltar a construir embarcações de desembarque – algumas delas são vistas na foto de abertura desta matéria) e depois passar para o NPA-500BR, mas acho que a necessidade de mobilizar equipes para o término da construção do Maracanã e do Mangaratiba, no AMRJ, mudou esses planos. Acho que era o mesmo dessa imagem que… Read more »
Que barco é aquele que só se vê a popa, na esquerda da imagem logo acima da proa do Maracanã? Tem toda a cara de barco civil.
Não faço a menor ideia.
Deve ser o iate de algum almirante passando por uma revisão.
Inclusive forçando a memória aqui eu acho que já vi esse barco na água fazendo justamente isso. Teve uma época que eu passava todo dia por ali entre a Praça Mauá e a Praça XV e algumas vezes os sentinelas do 1DN bloqueavam a nossa passagem para o almirante atravessar e embarcar no iate posicionado ali.
Espero que depois de concluir o Mangaratiba e o projeto do navio patrulha de 500 toneladas eles toquem esse projeto de meios fluviais porque também são muito importantes.
Tomara que espalhem por vários estaleiros esse projeto e a MB também olhe para os meios fluviais para renovar os navios do 6º DN e 9ºDN.
Feia “empreendedora” desses almirantes nunca termina. Só complicam as coisas que deveriam ser simples e eficientes. Haja vaga para aposentados e amigos.