Japão revela orçamento de defesa recorde, buscando armas hipersônicas, fragatas e F-35
MELBOURNE, Austrália – O Ministério da Defesa do Japão solicitou outro orçamento de defesa recorde, com a agenda apresentando navios de guerra, caças F-35, desenvolvimento de armas hipersônicas e veículos blindados.
O ministério anunciou em 31 de agosto que apresentou um pedido de US$ 52,9 bilhões ao Ministério das Finanças para o próximo ano fiscal, que começa em 1º de abril de 2024. O valor em dólares dá continuidade a uma tendência de uma década de orçamentos de defesa recordes, à medida que o Japão continua seu esforço de modernização face à ameaça de mísseis da Coreia do Norte e ao crescente poderio militar da China.
O pedido, que foi publicado apenas em japonês, apresenta esforços de aquisição, programas de pesquisa e atualizações para as Forças de Aautodefesa do Japão em vários domínios da guerra. Cabe agora ao Ministério das Finanças aprovar o orçamento.
Poder Naval
As solicitações de equipamentos para a Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) se destacam na solicitação de orçamento deste ano. De acordo com o documento, o ministério quer US$ 2,6 bilhões para um par de embarcações equipadas com o sistema Aegis para reforçar as capacidades de defesa contra mísseis balísticos.
O pedido também traz mais informações sobre os dois navios, que terão 190 metros (623 pés) de comprimento e deslocarão 12 mil toneladas. Eles incluirão 128 células de sistema de lançamento vertical para interceptadores de mísseis balísticos, bem como lançadores para o míssil antinavio Type 12 de ataque terrestre nativo.
A construção do primeiro navio terá início em 2024, com comissionamento previsto para 2027. O segundo navio deverá ingressar no serviço marítimo no ano seguinte.
O Japão também iniciará a construção de uma nova classe de fragatas (Nova FFM) a partir de 2024, com um pedido de US$ 1,2 bilhão para dois navios. Os 12 novos navios serão baseados na atual classe de fragatas “Mogami”, de acordo com a Agência de Aquisição, Tecnologia e Logística, e incorporarão lições aprendidas com a classe “Mogami” existente.
Os planos incluem estender o comprimento dos navios de 133 metros para 142 metros, retrabalhar os espaços internos e equipar os navios com mísseis Type 12, elevando seu deslocamento para 4.900 toneladas.
Mísseis e armas hipersônicas
O Japão está adotando uma abordagem multifacetada para desenvolver as suas capacidades de ataque a longa distância (stand-off), com o orçamento solicitando fundos para a pesquisa contínua do míssil Type 12, baseado em terra e lançado de caminhão, visando aumentar o seu alcance para que possa atingir alvos a 1.500 quilômetros (932 milhas) de distância. O Japão também está trabalhando para expandir os métodos de lançamento da arma para incluir variantes lançadas de navios e aeronaves.
O aliado dos EUA também continua a investir no desenvolvimento de armas hipersônicas, com programas simultâneos para o desenvolvimento de um projétil planador de alta velocidade e de um míssil hipersônico.
Também está continuando os esforços para comprar armas stand-off do exterior, com o pedido de orçamento visando o Joint Strike Missile fabricado pela empresa norueguesa Kongsberg Defense and Aerospace, e o Joint Air-to-Surface Standoff Missile AGM-158 fabricado pela gigante de defesa dos EUA, a Lockheed Martin.
Poder Aéreo
Esses dois mísseis estrangeiros equiparão os caças Lockheed Martin F-35 e os interceptadores Mitsubishi F-15J Eagle atualizados da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF), respectivamente.
A solicitação de orçamento pedia US$ 739,3 milhões para adquirir oito variantes de decolagem e pouso convencionais do F-35A, bem como US$ 862,3 milhões para sete da versão F-35B de decolagem curta e pouso vertical (STOVL).
O Ministério da Defesa também quer fundos para atualizar as frotas existentes de F-15J e F-2 da JASDF, com um pedido para atualizar oito F-2 por US$ 83 milhões, o que os fará ganhar a capacidade de disparar o míssil Type 12 lançado do ar atualmente em desenvolvimento.
Forças Terrestres
O pedido também busca financiamento para a Força Terrestre de Autodefesa do Japão (GSDF) adquirir mais veículos de combate e sistemas de artilharia autopropelida.
O ministério está pedindo US$ 561 milhões para comprar 24 veículos de combate de infantaria com rodas, oito morteiros autopropulsados, 19 veículos de combate de manobra Type 16, 10 tanques de batalha principais Type 10 e 16 obuseiros autopropelidos com rodas Type 19 de 155 mm.
Também está pedindo US$ 215,4 milhões para adquirir 28 veículos blindados de transporte de pessoal AMV da empresa finlandesa Patria, que ganhou uma licitação em dezembro de 2022.
FONTE: Defense News
VEJA TAMBÉM:
https://www.forte.jor.br/2023/08/30/japao-nao-pode-manter-a-seguranca-com-as-capacidades-atuais-chefe-das-forcas-de-autodefesa/
Destróieres de 12 mil toneladas e 190 m me parecem mais com um cruzador, mas obviamente o termo não pode ser utilizado né?
Caro. O Japão pode utilizar qualquer nome para os seus navios, fragatas, cruzadores, destróiers, contratorpedeiros, corvetas. Cada marinha tem uma tradição de usar diferentes nomes. O Japão classifica seus navios de combate em trẽs categorias. Destróuers de escolta (que na MB seriam corvetas). Fragatas de uso geral (equivalentes ás fragatas no Brasil) e Destroyers (que é uma classe acima das fragatas, que talvez a MB use fragatas pesadas… sei lá. A MB também não se entende com os nomes e classes)
A matéria naval news fala de 12 mil toneladas de deslocamento padrão, então totalmente carregado é bem provável que desloque quase quanto o Zumwalt. Claro, se o projeto não sofrer com alterações.
A JMSDF tem uma certa tradição em usar o termo Destroyer para a grande maioria de suas embarcações, vide a classe Izumo (que apesar da capacidade de levar F-35 e uma considerável capacidade aérea embarcada) e nomeado como destroyer porta helicópteros, a mesma classificação que os classe Hyuga.
A JMSDF praticamente não usa o termo fragata nem corveta para as suas embarcações, sendo a classe Mogami uma das únicas a usar o termo fragata, e mesmo embarcações pequenas como a classe Abukuma que tem um deslocamento de 2 mil toneladas apenas usa é nomeada como destroyer.
Bhaaaaaaaaaaaaa Tcheeeeeeee
Pode??
E o tratado assinado logo após o fim da Guerra???
Pode sim Fernando, lá não é um republica de bananas não, lá trabalham de verdade e correm atrás, não é igual ao Bananil aqui não.
Mais um país se rendendo à bravata russa de arma hipersônica? _______________
COMENTÁRIO EDITADO POR INSISTIR MAIS UMA VEZ EM PROVOCAÇÕES PESSOAIS, MESMO APÓS DIVERSAS ADVERTÊNCIAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Sim eu provoco, estou aqui para alimentar o caos, se tiver achando ruim ___________
COMENTÁRIO EDITADO.
AVISO DOS EDITORES:
VOCÊ CLARAMENTE DESRESPEITA AS REGRAS DO BLOG DE MANEIRA SISTEMÁTICA E JÁ FOI SUSPENSO MAIS DE UMA VEZ SEU BANIMENTO ESTÁ EM DISCUSSÃO.
ATUALIZAÇÃO: BANIDO
Agora não vai provocar mais.
Raramente banir um comentarista é uma decisão fácil, mas nesse caso os editores votaram e foi unânime. O cara ainda era mais do que reincidente. Reparamos, há algum tempo, que às sextas-feiras o pessoal fica mais agressivo nos comentários. Deve ser o efeito home office de sexta, que virou moda. Depois de alguns dias no presencial, o sujeito tá trabalhando em casa na sexta, impaciente, começa a encher a cara logo cedo, briga com o filho remelento, com a mulher que tá no home office também, o wifi tá devagar com todo mundo pendurado, aí tem o vizinho que já… Read more »
Meu home office jura dura 15 anos…kkkk Mas, realmente, as frustrações são depositadas em lugares que não convém.
Eu vejo muito disso na trilogia. O pessoal descarrega as frustrações da vida nos comentários. E acaba provocando ou atacando alguém.
(Desculpe pelo off topic. Espero que não apaguem o meu comentário)
Kkkkkkkkkkkkk….muito bom!
E parabéns pela decisão em relação ao comentarista banido.
Pelo que tenho entendido, o programa japonês visa obter um interceptor das ditas armas hipersonicas. È uma abordagem diferente, onde o míssil é apenas um elemento de uma arquitetura mais comlexa. Chineses e russos sabem que as defesas americanas e japoneses são difíceis de saturar e penetrar, então a solução encontrada foi combinar a saturação com vetores difíceis de interceptar, com uma trajetória menos previsível. Os “hipersonicos” possuem uma velocidade inferior aos clássicos mísseis balísticos . A defesa das unidades navais russas são muito mais simples de furar( comparadas as americanas), pois possuem menos elementos para auxiliar a detectar, rastrear… Read more »
“Para um tolo sua ignorância se torna uma arma” Há alguns anos eu comentei que a Rússia não precisava de armas hipersônicas estratégicas nucleares para atacar nuclearmente os EUA já que a quantidade de ogivas balísticas era mais que suficiente para penetrar nas defesas americanas num caso de ataque de saturação e que portanto, o Putin bravateava quando dizia que suas armas nucleares visavam penetrar no escudo antimíssil americano, como se já não fosse capaz. Pronto! Isso foi o suficiente para “alguns” divulgarem aos quatro cantos que eu havia dito que armas hipersônicas não serviam pra nada e que eram… Read more »
Correção: PAC-3 no lugar de SM-3.
Voltando ao tema, os japoneses querem armas hipersônicas de longo alcance não como se fossem armas definitivas como os russos alegavam mas sim do jeito que os americanos as veem. Ou seja, apenas mais uma ferramenta na caixa de ferramenta, para ser utilizado na situação apropriada. Além de hipersônicos os japoneses estão adquirindo mísseis Tomahawk (1800 km) lançados de navios e submarinos , mísseis JASSM-ER (1000 km) e JASSM-XR (2000 km) lançados de aviões e vão desenvolver seu próprio míssil de cruzeiro de longo alcance (1500 km) lançado de terra. Como os ocidentais, os japoneses não querem desenvolver mísseis balísticos… Read more »
Bom dia, Bosco. Grato pelos esclarecimentos, só para deixar claro eu me referia ao programa Glide Phase Interceptor ( GPI).
No One,
Eu sei! Só peguei o gancho do seu comentário. rsss
Essa fragata “Mogami” é o navio de guerra mais lisinho que eu já vi.
Esse ” lisinho ” e a Tecnologia Stheal, nao e ? Design estrutural e pintura furtiva . Ambos invisiveis ao radar inimigo. Pais na vanguarda da construcao de vasos de guerra. Monitorado e proibido de possuir armas atomicas.
Brasil ; olho nesse mercado. Uma possivel compra de oportunidade de prateleira pode se desenhar . Embarcacoes de 1° mundo bem conservadas . Docagens e manutencao periodicas ” a rodo “. Promissor mercado para exportacao.
Brasil tem de tomar vergonha e passar a projetar e construir seus próprios meios. O país torra todo o dinheiro com funcionalismo público e não sobra dinheiro para outra coisa.
O meatre Vovozao sempre torceu por arrendar um lote nteiro das Abukumas….
https://www.youtube.com/watch?v=-PR-ol7oNdI
Só mais as Asagiri
https://www.naval.com.br/blog/2018/09/04/exclusivo-proximos-escoltas-da-mb-podem-vir-do-japao/
As Asagiri sao bem maiores de 4900 ton, mas o Japao nao deve se desfazer agora delas nao…ja as Abukuma eh bem provavel, patece que algumas estao ate encostafas por falta de tripulacao
Como já mencionei algumas vezes aqui, um país só almejará ser forte militarmente se houver uma ameaça que lhe sirva como “incentivo”. Esse é o maior problema do Brasil, nosso azar é que infelizmente estamos em uma área pacífica e possíveis adversários não têm condições estruturais de nós ameaçar.
Sim, e isso da margem de manobra pros militares BR “justificarem” qualquer velharia obsoleta ou atraso por aqui, com a desculpinha esdrúxula de que “pro nosso T.O tá bom” ou “se não nos invadiram até hoje, é porque temos dissuasão”.
Não aprenderam nada com a Guerra da Lagosta ou das Falkland’s, continuam empurrando isso com a barriga, botando a culpa em todo mundo, menos nas próprias instituições na qual eles comandam.
Po, mestre Allan Lemos ….”infelismente estamos numa area pacifica” nao neh….!???!! rRzr …nao deixa esta bola kicando….rzrzrz
O Brasil está em uma área pacífica e o Japão na área do Pacífico….
Nosso azar mesmo é a corrupção generalizada que infelizmente está arraigada na sociedade. Se o país fosse seriamente governado por adultos preocupados com a nação e não com ganhos pessoais, mesmo em uma região pacífica do mundo o país contaria com forças armadas melhores, assim como um sistema educacional de base e superior melhor.
Acho que o risco do colapso da Venezuela e da necessidade de uma intervenção militar no país como algo subestimado no Brasil, daqui 20 anos vão estar nível Haiti e vão ser americanos que terão que ir lá a pedido da ONU. O próprio ex vice presidente Mourão já alertou sobre esse risco no passado. E pra um país que vive com medo de tomarem a Amazônia ou da perda do controle no proposto corredor triplo A (fora o número de bases americanas na Colômbia), problemas com pesqueiros chineses na ZEE, existe mais que motivo suficiente pra não baixar a… Read more »
Mas, tu quer que sejamos ameaçados? Acho que tu está invertendo a ordem das coisas. Azar e infelicidade por estarmos em uma área pacífica e sem inimigos com capacidade de nos atacar?? Tu acha isso ruim?? Eu não entendo mais nada …
O risco de conflito na América do Sul não é nulo. Enquanto os neocons dominarem o Dep de Estado Americano, intervenção na Venezuela apesar de improvável nesse momento é plausível no futuro. Melhor não ser pego despreparado para um conflito na fronteira.
https://www.voanews.com/a/pompeo-us-prepared-for-military-intervention-in-venezuela/4899197.html
Eu sou um defensor intransigente de um Brasil com FFAA preparadas, bem equipadas, eficazes e dissuasórias. Isso é condição inegociável de um país que pretende ser respeitado. Mas, querer que tenhamos conflitos próximos ou ameaças à nossa integridade é algo fora de lógica.
Eu concordo, mas não acho que o risco de conflito ao redor do território brasileiro é nulo. Melhor estar preparado do que ser pego de surpresa. Os EUA querem recuperar terreno perdido para os chineses na África e América Latina. A Colombia cada vez mais ativa dentro da OTAN com 7 bases americanas. Existem problemas sérios na Venezuela. Já tivemos problemas com vizinhos no passado. Guerra na Falklands nos anos 80. Risco de problemas com pesqueiros chineses na ZEE. Acreditar que o risco é zero e que a América do Sul será para sempre um bastião livre de conflitos não… Read more »
Eu não disse que o Brasil não tem riscos ao redor. No meu comentário inicial, eu repilquei o que o Allan escreveu. Ele que disse isso.
Repliquei *
Japão vai ter que “rasgar” no mínimo uns USD 100 Bilhões ao ano para dar conta das ameaças que o cerca. E, além disso, inventar sabe-se lá o que para vencer a outra ameaça que tem, a baixissima taxa de natalidade e seu encolhimento populacional.
Por isso estão formando um bloco: Japão, Austrália, Coreia, entre outros, além de meios dos EUA e Inglaterra.
Eu me pergunto o porquê de ainda os EUA não terem formalizado uma “NATO” do Pacífico, estruturalmente não seria preciso investir muito mais.
Viria muito a calhar do ponto de vista legal. Ou os países não estão tão dispostos assim a entrarem em guerra uns pelos outros em caso de agressão chinesa ou acham que a proteção do mar já lhes dão uma vantagem contra uma agressão.
Penso ser diferente. Havia então pós segunda guerra uma divisão muito mais nítida, entre países capitaneados pelos EUA e países capitaneados pela URSS e os europeus, relativamente “fracos” mais a mercê do enorme poderio soviético só poderiam sobreviver unidos com forte presença militar e econômica dos EUA daí o surgimento da OTAN que não incluía – ainda – os países do chamado leste europeu que vieram a fazer parte do Pacto de Varsóvia. . Não existe essa mesma “divisão” hoje, praticamente todo mundo faz comércio com a China e esta faz com todo mundo também, há uma interdependência então, mesmo… Read more »
Mogami, tá aí a resposta. Um nível sempre maior de automação que permita valorizar ainda mais os recursos humanos das próprias forças armadas. Compare quanto tripulantes são necessários para gerenciar uma navio do mesmo porte das marinhas, sei lá…um exemplo aleatório, uma Steregushchiy de 2.200 toneladas ( 100 tripulantes) … Uma mogami de 5.500 toneladas? Apenas 90 .
Querendo comparar com uma fragata do mesmo porte, um exemplo ( sempre casual),
as Gorshkov, mais de 200 homens…
No one,
O navido de 12 mil toneladas dos japoneses terá apenas 240 tripulantes.
Há uma vantagem em se ter grandes tripulações quando o navio/submarino vai para manutenção pois a tripulação complementa os operários do estaleiro em maior ou menor grau, ainda mais quando há certa escassez de operários e também em caso de danos, seja em tempo de paz ou guerra, ter um número maior de pessoas a bordo é um fator a considerar especialmente se havendo mortos e feridos, diminuindo ainda mais a disponibilidade da tripulação. . No fim das contas manter grandes tripulações é caro e difícil dado um certo desinteresse de pessoas aptas a ingressar nas forças armadas e nem… Read more »
Bosco, acho Interessante mencionar o esquema adoptado pela Marinha nipônica a: 4 tripulações serão de facto atribuída a 3 fragatas, a fim de ter sempre uma em descanso, aumentando assim o nível de eficiência e disponibilidade operacional das unidades.
enquanto alguns se preparam para um futuro incerto e possivelmente sombrio, outros vivem sempre no mundo da alegria, onde sonham que o mundo será doce e não haverá ameaças a espreita…
Não da para Brincar com os Japoneses. Foram ameaçar, agora eles vão se armar até os dentes. Camaradas de palavra é coragem, diferente da Alemanha que só ficou no papo
Vdd, os USA já deu carta branca, o Japão e a Coreia do Sul querendo ou não terão que deixar o seus ranços de lado e se fortalecerem, aliás são as presas mais fáceis para Rússia, C.Norte e China
Ranços????
A Coreia do Sul e o Japão, são grandes potências militares e económicas, e podem continuar essa ladaínha, de os EUA já deu carta branca, pode ter aconselhado, agora o Japão e a Coreia para investir no que querem, basta terem apoio do seu povo, não o do Norte-Americano, podem combinar estratégias por serem democracias aliadas e com ditaduras como inimigos, agora quem decide é o seu povo, nem que precisem de mudar a sua constituição, mas claro, como quem apoia ditaduras, não tem nada mais para dizer, inventam essa de estarem sob ordens.
F-35, Typhoons novos, A400M, C-130J, novos aviões sigint Global 6000 Pegasus, A-330MRTT, A-350, A-321, Global 5000, novos helis Chinnoks, Leopardo 2A7 e Leopardo 2A8, VCI Puma, Boxer 8×8, Patriot PAC3, novo sam Arrow 3, novas fragatas F-126, novos navios reabastecedores, nova class de submarinos, mais corvetas, desenvolvimento de caça de 6 Geração e muito mais, para lá do financiamento á Ucrânia.
Outros países na Europa estão também a investir e muito, com muitos programas em andamento e encomendas feitas.
Sei que aqui não se fala muito de muitos programas da Europa, mas compra revistas militares e verás.
Em uma hipotética guerra China versus o resto da porra toda, com certeza o Japão seria o primeiro alvo.
Até porque a presença militar dos EUA no Japão é bastante expressiva e sempre se procura enviar para lá o que há de “novidade”, como exemplos o recém saído de extensa modernização o NAe USS George Washington e um esquadrão de F-35C para substituir o “Ronald Reagan” necessitando de urgente manutenção nos EUA e Arleigh Burkes com sistemas Aegis mais atualizados.
.
O outro lado da moeda é que essa presença pode funcionar também como dissuasão
pois não apenas aliados japoneses sofreriam perdas materiais e humanas em um ataque mas, também americanos.
Passou da hora do Japão enfiar a mão no bolso e investir em defesa. O pais não pode largar pro contribuinte norte americano o fardo de ser o financiador da defesa daquelas bandas.
Japão é uma ilha tem que investir em navios e porta aeronaves etc….. não pode deixar o inimigo se aproximar
Soldado,
O Japão investe em defesa há muito tempo.
Passada uma fase de recuperação das capacidades industriais nos anos 1950, desde pelo menos a década de 1960 que sua marinha e sua força aérea passaram a se modernizar com equipamentos de ponta e em boa quantidade. E, pelo menos no caso da Marinha, tudo construído localmente e equipado com sistemas, armas e sensores japoneses ou em boa parte fabricados sob licença.
Sinceramente não sei muito sobre o Exército do Japão, mas quanto à Força Aérea e a Marinha, desde os anos 70-80 já figuravam entre as maiores do Pacífico.
Nunão, acho que somos eternamente gratos ao Exército Japonês após a Segunda Guerra Mundial. Lá por meados ou fins dos anos cinquenta resolveram que precisavam de veículos leves. Eis que assim nasce o que se tornou a Toyota Bandeirante.
Também sei relativamente pouco, mas seu desenvolvimento foi bem parecido com o que ocorreu na Marinha e Força Aérea.
Complementando o Nunão, até 10 anos atrás o Japão vinha mantendo 16 submarinos
convencionais e outros 2 usados exclusivamente para treinamento (16 + 2), mas, com
a ascensão chinesa evidenciada na época pela iminente incorporação do NAe Liaoning
tomou a decisão de aumentar de 16 para 22 o número de submarinos além de manter 2
para treinamento (22 + 2) o que foi conseguido anos atrás.
Na verdade, são vinte e três submarinos ativos, além dos dois de treinamento.
12 da classe Soryu;
9 da classe Oyashiro;
2 da classe Taigei;
No total são 23 submarinos, porque os japoneses estão usado um submarino Taigei (o primeiro desta classe), como um navio dedicado exclusivamente pra realizar todos os futuros testes de tecnologia em submarinos da JMSDF.
Um dos 2 de treinamento o “Oyashio” foi retirado de serviço conforme li pouco tempo atrás, então não seria estranho que outro da classe venha à ocupar seu lugar e/ou já esteja sendo convertido, voltando a se ter 22 + 2 como meta.
Acordaram o Samurai, agora é Banzai Banzai Banzai, lembrando que o Japão é parceiro do Reino Unido e da Italia no novo caça de 6ª Geração Tempest. Tudo indica que a proxima grande Guerra será nos mares do pacífico envolvendo a China, a Coreia do Norte, e a Rússia contra os EUA, Austrália , Japão, Coreia do Sul, os lados já estão definidos, o único neutro é a India. A China já têm a Maior Marinha do Mundo, mas ainda não é a mais poderosa.