A tripulação do submarino da Marinha Indiana INS Vagir foi calorosamente recebida na Fleet Base West durante o primeiro desdobramento de um submarino indiano na Austrália. A fragata HMAS Perth escoltou o Vagir até o cais depois que ele chegou às proximidades em 20 de agosto.

O Comandante da Força Submarina Australiana, Comodoro Tom Phillips, disse que a visita dará continuidade ao sucesso do Exercício Malabar e do AusIndex e fortalecerá o relacionamento entre as marinhas australiana e indiana.

“Estamos extremamente entusiasmados por receber nossa primeira visita de um submarino indiano”, disse ele. Para as nossas respectivas forças submarinas este é um momento histórico que iremos recordar e espero que este seja o primeiro de muitos mais. Trabalharemos juntos para melhorar nossos procedimentos, compreender as capacidades uns dos outros e conversar sobre nossas táticas para que possamos ter um melhor entendimento mútuo à medida que avançamos.”

O gerente de certificação de submarinos, tenente Nicholas Scott-Dobbie, disse que gostou de conhecer a tripulação do Vagir durante eventos esportivos e sociais no HMAS Stirling. “O pessoal da Marinha Indiana foi muito amigável. Eles estavam ansiosos para estar na Austrália e mostrar o novo submarino”, disse ele. “Também discutimos algumas das semelhanças na operação submarina e nos modos de treinamento.”

O tenente Scott-Dobbie disse que existe um respeito mútuo significativo entre submarinistas de diferentes países. “Ter obtido um distintivo conquistado com dificuldade distingue e identifica os membros da comunidade submarina e é motivo de orgulho para o ‘silent service’”, disse ele. “Há um entendimento mútuo das condições árduas e do risco sempre presente associado à operação no fundo do mar.”

Vagir juntou-se a um submarino australiano, a fragata Perth e a uma aeronave de patrulha marítima da Austrália e da Índia para exercícios na costa oeste da Austrália.

FONTE: Departamento de Defesa Australiano

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Dalton

Além disso a Índia recém participou do exercício Malabar 2023, quando pela primeira vez à Austrália tornou-se à anfitriã, enviando um “destroyer” e uma “fragata” .
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Inicialmente o exercício compreendia apenas as marinhas dos EUA e Índia, mas, em 2007 Austrália e Japão foram incluídos o que não agradou à China e a Austrália deixou de participar.
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Com uma certa piora nas relações com a China, à Austrália foi convidada pela Índia a
retornar aos exercícios em 2020 enquanto o Japão tornou-se um membro permanente em 2015.

LucianoSR71

Mestre Dalton, é interessante observar que a ameaça do crescente poder chinês está criando uma aliança muito promissora naquela região, fazendo superar diferenças históricas como as entre o Japão e Coreia do Sul, que ainda tem um estímulo extra da ditadura norte coreana, que é ameaça direta aos dois.

Dalton

Verdade Luciano e como a Índia tem com a China “algumas diferenças” e não podendo contar com a Rússia como uma mediadora por conta da “parceria com a China não tem limites” – ao menos é o que foi divulgado – a Índia deve reforçar seus laços com outras nações que enxerguem à China como potencial ameaça.

Alecs

Os indianos sempre diversificaram suas compras de armas, o que deve complicar a logística. Por outro lado não ficam na mão de um único fornecedor em caso de conflito. Com a Rússia perdendo mercado por conta das sanções (atrasos e mesmo cancelamentos de pedidos, vide Su-35 para o Egito), a tendência é a Índia buscar diversificar seus fornecedores entre USA, França e Inglaterra, que já são fornecedores tradicionais. Além disso podem conseguir barganhar com os russos transferência de tecnologias que ainda não dominam e pode ser que consigam assim ampliar sua produção local. Também é possível, em futuro próximo, alguma… Read more »

BVR

Para quem acredita que o Brics pode evoluir para um acordo militar, tá aí uma sinalização que a coisa não é tão simples assim.
Se o caldo azedar com a China, Índia e Austrália tem potencial para negar as possíveis saídas da marinha chinesa em direção à Àfrica e Oriente Médio.
Mas isso partindo do princípio que os chineses queiram sair, né ?
Pior é se eles tiverem a intenção de não deixar ninguém mais entrar no mar do sul.