Exercício consolida a participação da MB no Golfo da Guiné

Na última sexta-feira (08), a Fragata “Liberal”, da Marinha do Brasil (MB), realizou exercícios no mar na costa ocidental do continente africano com o Navio-patrulha “Ito” da Marinha do Togo, como parte da Operação GUINEX III.

Durante o exercício, a Fragata “Liberal” recebeu a visita do Embaixador brasileiro em Togo, Nei Futuro Bitencourt, acompanhado do Chefe do Estado-Maior da Marinha togolesa (Comandante daquela Marinha), Capitão de Fragata Babate Atatoum Florent, destacando a importância da Diplomacia Naval em proveito das relações bilaterais.

O treinamento consistiu na aproximação dos navios, para a realização de ações de visita e inspeção, com o emprego das equipes de operações especiais. O navio togolês foi abordado pelo destacamento de Mergulhadores de Combate da MB, que se encontra embarcado na Fragata brasileira. Da mesma forma, o grupo de operações especiais do Togo realizou abordagem na Fragata “Liberal”, proporcionando a capacitação das equipes e o intercâmbio de procedimentos operativos.

Após o exercício de abordagem entre os navios, a Fragata realizou o lançamento da aeronave UH-12 “Esquilo”, para o sobrevoo dos meios navais. Ao término, houve uma passagem entre os navios, cumprindo-se o cerimonial correspondente.

A condução dos exercícios entre as Marinhas amigas possibilita o compartilhamento de experiências e de procedimentos operativos, preservando a manutenção da capacidade operacional da MB, em parceria com os países situados na costa ocidental da África e gerando maior coesão entre os participantes.

A Operação GUINEX consolida a presença da MB no Golfo da Guiné, entorno estratégico brasileiro, estabelecendo canais de cooperação com as Marinhas e Guardas Costeiras dos países da região e incrementando a interoperabilidade dos meios navais brasileiros com os atores locais, com foco na segurança marítima da região.

Após mais de um mês da desatracação da Base Naval do Rio de Janeiro, o Grupo-Tarefa da Operação GUINEX III atracará no Porto de Abidjã (Costa do Marfim) no próximo domingo (10), dando continuidade às atividades previstas na operação.

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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Roberto Santos

Deve ser algum tipo de piada ! Exercício com a Marinha de quem ? Eu como contribuinte tô pagando essas diárias em dólar, alimentos, combustível, água, munição, pra nosso navio gastar no Togo ? Togo ? alguém pode me explicar isso, quem autorizou essa viagem cara ? por qual motivo ? O que o Brasil ganha ? Informaram ao Congresso ? O povo tá sabendo ? gastamos mal, muito mal.

Emmanuel

Comentário sem nexo.

Se fosse assim, a Marinha dos Estados Unidos pensaria a mesma coisa quando fosse fazer um exercício com a MB.

Fernando

Perfeito, Emmanuel!

Marcelo Andrade

kkkkkkk queria ver essa indignação quando você dá emprego para vários políticos de 2 em 2 anos!!!

Nativo

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.

Rafael

Pergunta de leigo: existe algum motivo especial para que exercícios navais sempre terminem com a letra X?
Acho isso curioso…Passex, Missilex, Cruzex, etc.

Alexandre Galante

O final EX é de EXercise.

Last edited 1 ano atrás by Alexandre Galante
Rafael

Obrigado pela resposta
O óbvio nem me passou pela mente antes de perguntar hehehe

Camargoer.

Perfex.

Fernando Vieira

Dois comentários aqui:

1) A Marinha mandou um “Grupo Tarefa” de um navio? Eu achava que GTs tinham pelo menos dois navios. Como funciona esse negócio de Grupo Tarefa?

2) Um capitão de fragata é o comandante da Marinha do Togo? Agora sabemos o que podemos exportar para eles que temos de sobra: Almirantes.

Dalton

Fernando pelo que entendo e gostaria de ser corrigido se não estiver, é que nesse caso além do navio, conta-se o helicóptero com todo o pessoal necessário para tripular e manter, mergulhadores de combate e qualquer pessoal extra embarcado.

Fernando Vieira

Eu pensei no caso dos mergulhadores que não fazem parte da tripulação da fragata mas estão embarcados nela para cumprir determinada missão. No caso do helicóptero e pessoal para ele eu achava que eram orgânicos da fragata.

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,

O helicóptero só é “orgânico” da fragata quando embarcado, no sentido de operar de forma integrada, como parte do sistema de armas e sensores dela.

O helicóptero, seus pilotos e mecânicos são de um esquadrão, baseado em terra. Quando a fragata sai em missão, a aeronave deixa sua base e pousa no navio. Ao final da missão, decola e volta à sua base.

Marcelo Andrade

É o DAE, Destacamento Aéreo Embarcado. Na Marinha dos EUA os aviões tb não pertencem mais aos Naes e sim a uma Ala Embarcada (CVW) , essa sim, pode ser designada para um Nae específico.

Dalton

O que o Nunão descreveu sobre o helicóptero é válido para outras marinhas também, como por exemplo quando um “Arleigh Burke” sai em uma missão independente, um destacamento de 2 MH-60R de um determinado esquadrão é designado para ele.
.
No caso do desdobramento de um NAe todo o esquadrão participa sendo dividido em destacamentos de duas unidades distribuídas entre o NAe e os demais navios do grupo e quando um helicóptero a bordo de um Arleigh Burke necessita maior manutenção ou reparo ele voa até o NAe e pode ser substituído
por outro a bordo do NAe.

Heinz

Esse é o navio mais capaz deles? Misericórdia!
Os grumecs são bem equipados e treinados, operadores de primeira qualidade! E nossas fragatas vão sendo usadas até o osso!

Marcelo Andrade

O litoral deles tem 50 km mais ou menos, pelo mapa, então eles devem focar mais em navios patrulha.

Nativo

Santa ignorância.