No dia 4 de outubro, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) realizará a Cerimônia do Corte da Primeira Chapa da Seção de Qualificação do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI).

O evento contará com a presença de autoridades militares e civis, representantes do setor nuclear, acadêmico e empresarial. O corte da primeira chapa, marco significativo do processo construtivo do SCPN, representa o início da confecção da estrutura que compõe a chamada “Seção de Qualificação”, etapa responsável por garantir que engenheiros, técnicos e operários possam realizar suas atividades em fase de testes, certificando que todos os processos atendem às especificações e possuem o nível de qualidade necessário para a homologação e autorização para o início da construção do casco do SCPN.

Para viabilizar a obtenção do primeiro SCPN brasileiro é necessário que o Estaleiro responsável demonstre capacidade de atender aos requisitos necessários para sua construção. Esta série de exigências envolve a prontificação da infraestrutura e a preparação do maquinário específico, além da fabricação de dispositivos de apoio à construção, como cabine acústica, mesa perfuradora, máquinas de corte e torre de soldagem. São realizadas, ainda, as validações de processos construtivos e de garantia de qualidade, envolvendo a qualificação de pessoal e de procedimentos de transporte entre estações de trabalho.

Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)

O cumprimento bem-sucedido de todas as etapas resultará na construção da “Seção de Qualificação”, que garantirá a qualificação da Itaguaí Construções Navais (ICN), de sua mão de obra especializada e a homologação do processo.

O PROSUB

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) faz parte de um amplo programa estratégico do Estado brasileiro. Ele contempla a construção de uma infraestrutura industrial e de apoio à operação e manutenção de submarinos, em Itaguaí (RJ), a construção de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel- elétrica, cujo objetivo principal é o projeto e a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear brasileiro.

Os submarinos representam uma grande vantagem para a defesa nacional e constituem instrumento essencial para a proteção da Amazônia Azul, área de grande extensão e com recursos de inestimável valor para o povo brasileiro.

O SCPN contribuirá com os diferentes desafios para o País, por se tratar de um meio naval que demanda alta tecnologia e congrega a complexidade inerente ao projeto de um submarino, além dos desafios inerentes ao desenvolvimento de tecnologia nuclear específica, incluindo a fabricação do seu reator e de toda a Planta Nuclear Embarcada (PNE), cujo protótipo em terra, o LABGENE, já está em fase avançada de construção, em Iperó (SP).

Em suas múltiplas etapas, o PROSUB tornou-se um dos maiores programas de capacitação industrial e tecnológica já observado pelo setor da indústria de defesa brasileira. Sob o ponto de vista social, promove uma série de benefícios, como geração de empregos e, principalmente, qualificação profissional. Ao todo, estima-se a geração de 24 mil empregos diretos e de 40 mil indiretos, além de possibilitar o intercâmbio com mais de 18 Universidades e Instituições de Pesquisa.

DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil

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Rodrigo

Me printem antes de 2040 não sai.

MARS

Uma pena não poder negativar mais de uma vez…

Rodrigo

Onde está inverdade da história?

leonidas

Deixa a galera ufanista (não confundir com otimista) desabafar…rs

Alexandre

Quantos Países tem essa capacidade?
Se ficar pronto até 2040, já será uma grande conquista. Afinal, estamos falando de um submarino de propulsão nuclear de 6000 t!
Ou seja, em termos de deslocamento, vale por 3 scorpenes convencionais. Se um submarino convencional diesel elétrico leva mais ou menos 4/5 anos para fabricar, poderíamos colocar 3 vezes mais, para o tempo de fabricação para o Alvaro Alberto.

Alex Barreto Cypriano

Só se você usar a mesma equipe de um no outro e ambos os vasos tiverem um outfit density igual. Nenhuma das duas hipóteses se verificará na realidade, então não dá pra fazer uma estimativa de prazo de construção por extrapolação linear baseada em peso ou deslocamento.

Alexandre

Em nenhum momento tentei fazer uma conta além de uma conta de padaria.
Por outro lado, não acho que o casco do Alvaro Alberto tenha alguma coisa igual ao scorpene convencional.
Começando pelo diâmetro do casco, o que já muda muita coisa.
Na verdade, eu creio que será um novo aprendizado.
Mas não sou Engenheiro Naval, e posso estar completamente equivocado.

Rodrigo

Ninguém nega que é vitória construir mas a que custo…

Alexandre

Amigo, o custo do projeto do Estaleiro, da Base de submarinos , dos 4 scorpenes convencionais e do Sub nuclear, está girando em torno de 10% do que a Australia vai gastar com seus submarinos, sem ter acesso a nenhuma tecnologia do reator!

Wilson

A compra Australiana é de prateleira com declarações de transferência de tecnologia para justificar a “bola nas costas” que deram na França.

Last edited 1 ano atrás by Wilson
Heli

Se os submarinos Collins da Austrália já foram pra lá de superfaturados, e põe superfaturados nisso, imagine agora os nucleares. O contribuinte australiano vai adorar. E olha que a China já é o maior mercado da Austrália.
Voltando ao Brasil, ou a MB, o SubNuc seria um ótimo projeto se dele saíssem reatores para futuras usinas nucleares. Se houvesse continuidade, coisa que não houve nem nos Tupi, nem nas Niterói, nem…..

Alex Barreto Cypriano

Reator pra usina nucleoelétrica é diferente de reator de propulsão.

Camargoer.

Olá Alex, Creio que não sejam muito diferentes, ainda que um reator montado em uma plataforma móvel como um submarino demande outros sistemas para garantir o resfriamento do reator mesmo quando ele estiver inclinado. Já o reator de uma usina é fixo e estabilizado, o que facilita bastante sua operação. Acho que os primeiros navios ou submarinos nucleares usavam o vapor gerado para mover uma turbina, que estava conectada ao eixo de propulsão. O SN10 usará o vapor para mover uma turbina que irá gerar eletricidade, a qual será usada para mover um motor elétrico de propulsão.

Fernando "Nunão" De Martini

“ Acho que os primeiros navios ou submarinos nucleares usavam o vapor gerado para mover uma turbina, que estava conectada ao eixo de propulsão. O SN10 usará o vapor para mover uma turbina que irá gerar eletricidade, a qual será usada para mover um motor elétrico de propulsão.” Exatamente, ou quase. Na verdade a turbina, que funciona em alta rotação, precisava ser conectada a uma engrenagem de redução, que então fazia girar o eixo na rotação adequada ao hélice. Essa engrenagem era uma das principais fontes de ruído (outras, por exemplo, são as bombas de circulação), e foi objeto de… Read more »

Camargoer.

Eu li há algum tempo que a turbina que será usada será do tipo Arabele, da Alston. Há alguns anos, a divisão de turbinas a vapor da Alston foi vendida para a GE. Soube que a MB estava com dificuldade para adquiri-la (são duas, uma para o Lagene e outra para o SN10, não sei dizer se cada um terá duas turbinas. Então, seriam quatro turbinas). Felizmente, para a MB, a Alston comprou de volta a divisão de turbinas. o que destravou um dos gargalos do programa.

Fernando "Nunão" De Martini

Só pra ajudar rapidamente (sem tempo pra buscar as matérias mais detalhadas) apresentações da MB sempre são mostrados “turbogeradores”, no plural, então no mínimo são duas trurbinas para a planta de geração de energia núcleo-elétrica do Labgene (e, por consequência, também pelo menos duas na futura planta do Álvaro Alberto)

comment image

PS: os turbogeradores, no chamado “bloco 30” do Labgene, já estão instalados e funcionando há algum tempo – apenas o vapor não é ainda gerado por um reator, e sim por uma caldeira que simula o fornecimento do vapor.

https://www.naval.com.br/blog/2018/06/08/lancamento-da-pedra-fundamental-do-rmb-e-inicio-dos-testes-de-integracao-dos-turbogeradores-do-labgene/

Camargoer.

Valeu.

Alex Barreto Cypriano

É pegadinha, mestre? É tudo diferente…

Camargoer.

Rapaz.. Sim é tudo diferente. Seria impossível pegar um reator projetado para uma usina e colocar em uma plataforma móvel, como um submarino ou um navio, ainda que seja possível fazer o inverso. O que achei importante pontuar é que ambos usam o mesmo princípio de gerar vapor que irá movimentar uma turbina acoplada a um gerador elétrico.

Alex Barreto Cypriano

Nisso, de que o princípio é o mesmo, estou plenamente de acordo, mestre. Os franceses chamam reatores nucleares de potência e propulsão de caldeiras nucleares. Sua função é produzir o inestimável vapor sem concurso de queima de combustível fóssil, como aconteceria numa caldeira a óleo.

Heinz

eu não to nem ai pra o custo, aqui no Brasil já gastamos muito em coisas que são inúteis, e que não trazem nenhum benefício a sociedade e a nação, por mais que seja caro um SUB nuclear, ainda sim é um investimento. Pense nisto.

Antonio Cançado

Qual capacidade?
De não construir submarinos atômicos? Vários…

Ou seria a de enrolar uma nação por mais de meio século, torrando bilhões do dinheiro público? Se for, talvez só nós mesmo…

Antonio Cançado

Acho que vc tá sendo muito otimista…rsrsrsrss

Wilson

Gostaria de ter seu otimismo.

leonidas

Se fosse em 2040 ainda acho bom.
Eu já tinha lido uma matéria em tom semelhante na finada revista Manchete no ano de 1989 onde se alegava que iriamos inciar o ano 2000 próximos de lançar nosso primeiro SSN.
Aliás neste ano li também na revista Tecnologia & Defesa uma matéria alentadora sobre os frutos que teríamos na parceria com a China onde em tese iriamos obter know how da família Long March Chinesa para viabilizar um lançador a partir do VLS que era um desenvolvimento do Sonda IV.
Enfim… rs

Last edited 1 ano atrás by leonidas
Camargoer.

Caro Leônidas. A construção do submarino nuclear só foi contratada em 2009. Ainda que sempre se falou na sua construção, o programa só foi mesmo lançado em 2009 no âmbito do ProSub.

Santamariense

Não relativiza! A ideia, os estudos, os projetos … e os gastos … vem há décadas!! O Prosub é parte do processo, mas não foi o início dele. Portanto, não venha dizer que os gastos com submarino nuclear começaram em 2009!!

Fabio Mayer

Concordo contigo. O Camargoer é uma sumidade sobre assuntos de defesa, ele sabe datas, prazos, valores e detalhes como nenhum outro forista daqui. Mas é fato: se fala e se gasta com submarino nuclear ao menos desde o fim da década de 70.

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que vocês estão confundindo o programa nuclear da Marinha, para dominar o ciclo completo do combustível nuclear (o qual era uma premissa tanto para viabilizar a propulsão do futuro submarino quanto para abastecer usinas nucleares) com o submarino em si. Para este último, de fato, houve o desenvolvimento de um reator de pesquisas (está no IPEN – USP) que alcançou a criticalidade em 1988, e foi mais ou menos nessa época em que se buscou a capacitação para projetar submarinos, dentro do programa da classe Tupi. Antes disso, o projeto do submarino, na prática, era mais estudos que levaram… Read more »

Camargoer.

Ola Nunão. Apenas uma observação. O reator da marinha (MB 01) é um reator de pesquisa. O reator do Labgene será um reator de potência. Os reatores de pesquisa permitem mudar a geometria dos combustíveis, a disposição, o tipo e a quantidade de combustível. Eles operam em baixa potência. Os reatores de potência tem um projeto otimizado e fixo. O objetivo é obter o máximo de energia. O reator MB 01 foi construído para testar configurações e testar o combustível.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, entendo a necessidade de observação para deixar ainda mais claro, porém foi exatamente o que escrevi: reator de pesquisas. Para complementar mais um pouco, seguem trechos do histórico do mesmo, conforme o próprio IPEN, de informando o objetivo de testar as formas de controle típicas de um reator de propulsão naval: “Trata-se de uma instalação nuclear que permite a simulação de todas as características nucleares de um reator de grande porte em escala reduzida, sem que haja a necessidade de construir-se um complexo sistema de remoção de calor. Esse tipo de reator é conhecido mundialmente como reator de potência… Read more »

leonidas

O projeto antecede isso Camargoer.
Tanto que a matéria esta na Manchete que não é exatamente ou melhor não era uma revista ligada a este tipo de matéria…

Camargoer.

Olá Leônidas, Vou fazer um paralelo com a aquisição do F39 pela FAB. A decisão foi tomada em 2014 e o contrato foi assinado em 2015. Antes, pelo menos 15 anos antes, teve o programa Fx no qual o F39C concorreu, mas a concorrência foi cancelada. Durante este período, o Mirage2000 foi adquirido e operado. Antes do programa Fx, a FAB contratou o AMX, qual também tinha como objetivo a aquisição de tecnologia para a produção de aviões de combate. Pelo que lembro, foram adquiridos 56 aeronaves a um custo de cerca de US$ 16 milhões (algo em torno de… Read more »

ALEXANDRE

Vc está certo Camargo, essa conversa de 50 anos enche a paciência de qualquer pessoa minimamente informada.
50 anos atrás, nós não sabíamos construir nem submarino diesel elétrico, imagina um nuclear.
50 anos atrás, o Brasil não tinha tecnologia de enriquecimento de urânio totalmente desenvolvida, dizer que estávamos iniciando o submarino nuclear nessa época é uma grande asneira!
A data foi 2009, ponto!

Camargoer.

Olá Leônidas. São coisas diferentes. Se for falar em em submarino nuclear, a data é 2009 e o valor é o contrato do ProSub, descontados os gastos com a base, com os Scorpenes e com o estaleiro, mas incluindo o Labgene. Se for incluir tudo, então é preciso considerar que foi construida uma base de submarinos nova e moderna e estão sendo produzidos quatro submarinos convencionais modernos. Se for incluir o processo de enriquecimento de urânio no tempo e no valor, então é preciso incluir como resultados consolidados a fábrica de combustível de Resende e a tecnologia das ultracentrífugas. Se… Read more »

Glasquis7

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2023/03/23/a-saga-do-submarino-nuclear-brasileiro.htm

O desenvolvimento de um Sub Nuclear começa em 1979, o PROSUB é de 2008 mas, o projeto de desenvolvimento de um sub nuclear é de muito antes.

Nada que reste méritos, pois o desenvolvimento de novas tecnologias pode demorar muito.

Fernando "Nunão" De Martini

Glasquis, Dê uma olhada nos demais comentários desta matéria, incluindo links que coloquei de matérias anteriores. Tem muitos detalhes que não se resumem a “começou em 1979”. Esse trecho da matéria que você postou está fundamentalmente errado e até se contradiz com os parágrafos subsequentes: “Estrela do projeto, submarino nuclear começou a ser projetado pela Marinha em 1979” Já essa parte se aproxima mais da realidade dos fatos, embora também traga erros: “ A Marinha brasileira iniciou seu programa nuclear em 1979 com o objetivo de um dia construir um submarino movido por essa energia, cuja entrega chegou a ser… Read more »

Glasquis7

E por favor, não fique repetindo o mesmo link em várias respostas, basta uma. Isso polui o blog.”

Tentei postar links diferentes, devo ter errado ao copiar.

Glasquis7

Em tudo caso, não é só um médio que difunde esta informação.

Fernando "Nunão" De Martini

Por isso sugeri ler os links que postei aqui, de matérias do Poder Naval.

ALEXANDRE

Isso é uma coisa obvia Camargo, tentar fazer essa suposta linha do tempo, e dizer que o programa do sub nuclear Brasileiro tem 50 anos, é coisa de pessoas de má fé. Há que observar os passos dados ao longo do tempo e correlacionar com as capacidades adquiridas e o ganho financeiro realizado. Hoje o Brasil enriquece seu próprio combustível para as Usinas de Angra 1 e 2, mesmo não sendo a totalidade. Exportamos urânio enriquecido para a Argentina, temos tecnologias de cascatas e de reatores nucleares. Nenhum País chegou no submarino nuclear sem antes ter passado por essas etapas.… Read more »

Rafael Coimbra

2040 Vc está muito otimista… eu acredito que nunca vai “sair”…

francisco

O filho, advogado recém-formado, chega todo sorridente para contar a novidade para o pai, advogado titular do escritório:
– Papai! Papai! Em um dia, resolvi aquele processo em que você esteve
trabalhando por dez anos!
O pai aplica um safanão na orelha do filho e berra:
– Idiota! Este processo é que nos sustentou nos últimos dez anos!

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

O êxito ou fracasso desse empreendimento só depende do LABGENE/MARINHA e de mais ninguém.

Marcelo Andrade

Depende tb se a sociedade e a classe política encarem isto como Programa de Estado!!

Nilo

Certamente.
Deveria ser dado prioridade aos recursos necessários para cumprimento do cronograma.

Fernando XO

Prezado Francisco, o LABGENE é o caminho crítico, mas não diria “só depende”… abraço…

leonidas

Na verdade depende do nosso poder politico, por isso que dá para ver aquele monte de Urubus e Corvos pousados em cima do projeto…rs

Heli

Permita-me discordar, caro colega forista. O êxito depende também:
do Congresso aprovar orçamento adequado,
da administração da MB em gerir esse montante,
da corrupção nas FAs,
da segurança dos meios envolvidos, e aí entram Abin e PF, entre outros. Pois é obvio que os EUA farão de tudo para que esse projeto não dê certo
da França cumprir sua parte

AMX

Já cobrou algum político/parlamentar exigindo, como cidadão brasileiro, que esse programa seja concluído?

Bosco

Como não estarei vivo quando ficar pronto, eu passo.

Alexandre Galante

Deixa de ser pessimista, Bosco, você vai viver como Matusalém.

Bosco

Mas eu acho que vou viver muito , Galante. O subnuc é que vai demorar “um pouco” rsss

Jagderband#44

hahahahaha
excelente!

Bueno

kkkk
Valeu a leitura deste post

Burgos

Não !!! Não !!!
Highlander “Só pode haver um”🤣
Perco o amigo, mas não perco a piada 🤣

ECosta

Bosco, tens notícia se o design será parecido com o Barracuda ou um Scorpene alargado ?

Abraços.

Alexandre Galante

O SCPN é basicamente uma ampliação do Scorpene, como mostra a última imagem.

ECosta

Tower array parece ser um item tão importante. Porque os nossos sub não têm?
Há chance de comprarmos o Scalp Naval?

AMX

“towed”.

Mario José

Vi no desenho o que parece ser uma sala de misseis tipo vls, é isso mesmo??

Camargoer.

Olá Bosco. Não brinque com isso. Tem coisas que não tem graça. Saúde e sorte, meu velho. Pode ser que o projeto atrase, pode ser que seja cancelado, pode ser qualquer coisa. Só não faça piada com a sua vida. Faça piada com o submarino.

ECosta

Camargoer, você acredita que será um submarino de boa qualidade ?

Camargoer.

Olá EC. Os sistemas de armas do SN10 será similar ao dos Scorpenes. Os sensores e sistemas de processamento de informação também. Então, neste aspecto, são sistemas excelentes. O submarino será maior, mais confortável e com melhores condições para a tripulação. O que será novo é o sistema de produção de energia (porque a propulsão será similar á dos Scorpenes, usando um grande motor elétrico). O país domina o ciclo de enriquecimento e a operação de grandes usinas nucleares. Nada sugere problemas.

Maurício.

Tá aí uma novela mexicana, ainda maior que a novela mexicana de novos caças para a Argentina, ainda maior que a novela mexicana chamada de F-X e F-X2 da FAB. Só acredito nesse submarino o dia que eu ver o lançamento dele aqui no naval, até lá, a novela continua.

Ivan herrera

Se tudo correr bem e eu puxar a genética do meu finado avô que viveu 103 anos, verei este sub sendo lançado ao mar, bom faltam 53 anos pra mim chegar lá 🤣🤣🤣

Bruno Vinícius

Isso aí é o equivalente ao batimento de quilha? O HMS Astute levou treze anos entre o início da construção e o fim das provas de mar. Honestamente, não tenho muitas expectativas de sermos mais rápidos do que isso (mas espero estar errado).

Last edited 1 ano atrás by Bruno Vinícius
Underground

Não.
Vai certificar que os diversos processos e serviços executado estão em conformidade.

Fernando "Nunão" De Martini

Não, Bruno.

Digite “qualificação” no campo busca e verá mais matérias a respeito e mais explicações também nos comentários.

Camargoer.

Olá Bruno. È uma fase anterior. Quando é formada uma equipe para a construção de um equipamento complexo como um submarino ou mesmo de um navio de combate, é preciso homologar a equipe, certificando que ela adquiriu a competência e a habilidade. A equipe que está construíndo os Scorpenes passou por uma fase de homologação, a equipe que está construíndo as FCT também. A equipe que está produzindo as peças estruturais do F39 também teve que ser qualificada. Isso é um procedimento padrão. Serve tanto para qualificar a equipe quanto a infraestrutura industrial. A equipe constrói uma peça exata do… Read more »

sub urbano

Maior programa tecnológico da história do Brasil. Nem todo herói veste capa.

Alexandre

Exatamente sub urbano, desde que começamos a fabricar o prótótipo do reator em Iperó, que percebi que esse submarino pode se tornar uma realidade. Já avançamos muito nisso, e tenho muita esperança que vai dar tudo certo.
Falta maturidade para se entender a grandeza desse projeto. todos que fizeram isso antes, tiveram muitos problemas, e não seria diferente com o Brasil. Acho mesmo, que esse primeiro submarino, vai ter que passar por muitos testes de mar, muitos problemas vão surgir, e só teremos um submarino em condições razoáveis no segundo ou terceiro exemplar.

Glasquis7

Bom, até que em fim vai.

Agora sai. Demorou mas vai.

Esteves

Tá no modo irônico?

BK117

É isso aí, Betão! Cada dia se tornando mais real. A gente reclama da demora, mas, do jeito que o tempo tá passando rápido, logo logo estaremos vendo o lançamento do bicho. Já consigo imaginar! Sucesso!

Bardini

O que será feito, é uma seção de qualificação, para as devidas certificações, assim como fizeram no tocante a classe Riachuelo.
.
O SSN em si, não começou a ser construído…
Só daqui 33 meses, é que a coisa poderá começar de fato.

Esteves

Falta atualizar o Labgene. Na última matéria pareceu estar com 50%. Ainda faltará aprender como assentar o reator no submarino…outro passo crítico. Labgene certificado, ele continuará sendo um protótipo em terra enquanto o submarino receberá um irmão do Labgene ou o próprio Labgene será levado até Itaguaí? Essa etapa de qualificação do submarino mostraram aqui. Agora mostram o evento e a cerimônia. Tá certo. Precisa comemorar. Chamam a turma do verão de 57 e abrem as champanhes. Fizeram um corte em 2008. O convênio da Marinha com o IPEN começou no final dos anos 1970 mas dizem que não valeu.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Labgene certificado, ele continuará sendo um protótipo em terra enquanto o submarino receberá um irmão do Labgene ou o próprio Labgene será levado até Itaguaí?”

O submarino receberá um “irmão do Labgene”.

Aquele comandante que guarda as peças do MANSUP na garagem manda dizer que lotou…não cabe mais nada.”

Aproveite a oportunidade! Você não reclamou dias atrás que queria ver as novas peças? Aproveite que o cara te mandou passar esse recado e combine uma visita!

Esteves

Boa tarde Nunão,

Esteves gosta de novidade. Abraço, boa semana, fortuna para todos e vez ou outra bota um like pro Esteves.

Alexandre

“Olhando para o AUKUS + o esforço envolvido para entregar a Austrália a mesma arma…ok, a deles é moderninha enquanto a nossa é dramática, tá na roda. Lá na década de 40 será incorporado e aí começaremos de fato a compreender se foi uma decisões sensata.” Olá Esteves, não entendi essa parte do seu comentário. Vc está dizendo que com o tempo, no caso 2040, quando a Austrália supostamente receberá seu sub nuclear, poderemos saber qual a decisão correta. A dos Australianos, que comprou de prateleira, pagando centenas de bilhões de dolares, ou a decisão Brasileira que optou por desenvolvimento… Read more »

Esteves

Olha, boa tarde pra você porque aqui tô com fama de azedo. Sem motivo.

A Austrália receberá um submarino modernissimo. Será construído como evolução das classes atuais inglesas. Tem matéria recente. O nosso submarino vem desde os anos 1970 (reator de varetas explicado pelo Professor Camargo) e casco Scorpene, projeto conjunto da DCN e Navantia dos anos 1990.

A Austrália receberá um submarino certificado. O Álvaro Alberto será um aprendizado prototipado…sendo o primeiro.

Decisão possível seria gastar esses mais de 50 bilhões com a modernização da frota incluindo desenvolver projetos de navios indígenas.

Mas a Guerra das Malvinas…

Alexandre

Esteves, a comparação foi com a decisão da Austrália de comprar submarinos prontos e sem acesso a nada de tecnologia nuclear.
Eles estão pagando mais de 300 bilhões de dólares para ter isso!
Cara, nós estamos gastando 3,5% desse valor e estamos desenvolvendo tecnologia nuclear, fora os 4 subs convencionais e a estrutura em Itaguaí.
Se quisermos desenvolver navios indígenas e/ou comprar de prateleira navios de superfície e fazer até mesmo uma segunda esquadra, não gastaríamos 10 bilhões de dólares.
Ou seja, sobre qualquer ponto de vista, a Austrália foi entubada!

Esteves

Alexandre, Calma. Assim você acorda o Comandante. A Austrália está em uma situação geopolítica idêntica à Darvaza que não entendem porque queima. A Austrália não decide. Não sabemos quanta grana botamos nessa aventura. Tem o contrato de 2008 com os franceses colaborando na parte não nuclear. Tem as cascatas do Almirante Othon. Tem a CNEN. Tem a federalização do IPEN. Tem a quadra de salão que a Marinha fez no IPEN. Quanto? No site do IPEN disseram 50 ou 57. A Marinha quando confessa…não muda sobre muito esse número do IPEN e talvez terminem passando de 60…para um protótipo. Esses… Read more »

ALEXANDRE

Entendi Esteves, a Austrália acertou quando resolveu gastar 360 bilhões de dólares, sem receber nada de tecnologia nuclear.
Mas deu um olé na propulsão diesel dos alemães!
Que conquista maravilhosa dos australianos!

Fernando "Nunão" De Martini

O que propulsão alemã de submarinos tem a ver com Austrália?

ALEXANDRE

Foi o Esteves que usou esse argumento no comentário imediatamente acima do meu.

A vantagem do AA que vejo não é o fato óbvio das advantages nucleares. A vantagem que vejo é dar um olé na propulsão diesel dos alemães.”

Fui irônico concordando com ele Nunão.

Fernando "Nunão" De Martini

Ok!

É que ficou confuso ao misturar com Austrália, que deu olé nos franceses.

Bardini

A Austrália vai receber três (podem ser cinco) submarinos da classe Virginia, na próxima década, que serão meios superiores a tudo o que poderemos ter, sendo totalmente funcionais e aptos ao combate, com tripulações já treinadas e experiêntes. Tudo isto ocorre praticamente uma década antes do Brasil ter um único e solitário protótipo funcionando como meio ativo da Esquadra. Capacidade deste tipo, a curto prazo, tem custo considerável, rsrsrs… . Além disto, sabe-se que os submarinos que vão ser projetados, com o auxílio de australianos, em parte serão construídos na Austrália, por australianos. Não é uma mera compra de prateleira.… Read more »

Glasquis7

Sempre tem quem traga a nos um pouco de realidade e pragmatismo.

Estava demorando.

Obrigado.

ALEXANDRE

Bardine, fico feliz por sua empolgação, mas , sinceramente, tenho que lhe dizer algumas coisas: 1) Nada garante que esse programa Australiano vá a frente, pois já está recebendo muitas críticas no Congresso americano. 2) Gastar 360 bilhões de dólares, por alguns submarinos classe Virginia não é minimamente razoável, principalmente para um País como o Brasil que tem grandes demandas em outras áreas. 3) Mas tem que pense diferente. Se vc nasceu num País que não aspira nada para o futuro, que não consegue sequer processar seus recursos naturais, e passa a entregar aos gringos por preço de banana, então… Read more »

Camargoer.

Caro Alex. Pois é. O seu comentário se aplica aos submarinos nucleares da MB e também para os F35 para a FAB. SE a LM tivesse oferecido o F35 no Fx2, talvez a FAB o tivesse escolhido. SE os EUA tivessem oferecido apoio para o ProSub, talvez o Brasil não teria buscado a colaboração da França.

Então, como já escrevi antes, SE o quadrado fosse redondo, o cubo mágico seria uma esfera.

ALEXANDRE

kkkkkkkkkkkk

Santamariense

Quem fez em primeiro lugar a comparação entre os programas brasileiro e australiano, foi o Esteves.

Makarov

Obrigado Almirante Othon!! A CIA e os lavajatistas tentaram contra você, mas o tempo te absolveu!

Dito isto, SN-11 Admiral Othon!!

Esteves

Como disse aquele que foi cassado…o tempo não falha.

Alexandre

Concordo !

Santamariense

Barbaridade…melhor ler isso do que ser cego….principalmente a parte do “lavajatistas” …

Esteves

Responda rapidamente. Os superfaturamentos foram denunciados no governo FHC. Doleiros, supercontratos, remessas, transferências, comissões, Suíça. Por que guardaram? O mesadão…o mesadão continua. Certo? E? Pode mudar o nome…mas continua. Certo? E? Qual a diferença entre as empreiteiras de cá e as empreiteiras de lá? As de lá são santas? As petroleiras de lá são multadas na Bolsa de NY? Rapidamente. Não é pra pensar. Quanto perdemos com a diminuição das empreiteiras nossas incluindo as atividades da Marinha? E por que um fato de Belo Horizonte foi julgado em Curitiba? Se tu pensar não come mais costela de 12 horas. AVISO… Read more »

Santamariense

Peço aos editores que publiquem minha resposta, para que fique igual para ambos. Não darei outras respostas sobre o tema. Acabei de ler seu comentário e vou responder rapidamente, atendendo teu pedido, e somente darei essa resposta, atendendo ao pedido dos editores: A lava-jato permitiu o repatriamento de bilhões de dólares enviados ilicitamente ao exterior por se tratar de fruto de propina. O Odebrecht deu inoformações ricas e detalhadass de como o esquema funcionava, com nomes e tudo mais. Se não fizeram antes ou depois nao é por culpa da lava-jato. Aliás, a operacao foi extinta porque teve a “ousadia”… Read more »

ChinEs

kkkkkkk

Esteves

O evento será? Quando? Data?

Isso tá parecendo ego motivado por notícias alvissareiras de outras Marinhas enquanto aqui pouco acontece. Marcam rabo de galo já que…

Quando?

Wilson Look

4 de outubro de 2023, pelo que encontrei na internet.

Fernando "Nunão" De Martini

Amanhã.

Primeira linha do texto.

(O texto foi alterado, atualizado com release da Marinha, mas antes já trazia a informação no subtítulo e no meio do primeiro parágrafo).

ChinEs

Parece que agora vai, 2023 a 2033 , 10 anos de muito trabalho, mas logo a seguir a MB vai precisar de mais 2 unidades dessa classe.

Santamariense

O seu otimismo é emocionante…

Fabio Araujo

Que bom que esta avançando, a pressão contra interna e externa é grande, mas temos a capacidade de fazer e devemos fazer!

Antonio Cançado

Por quê Álvaro Alberto?

E onde estão os silos verticais para lançamento de mísseis de cruzeiro e de defesa aérea?

Camargoer.

Caro. O SN10 será equipado com torpedos F21 e com mísseis lançados pelos tubos de torpedo. Inicialmente, serão misseis antinavio SM39, igual aos Scorpenes. Estes tubos também poderão lançar minas, assim como os Scorpenes. É preciso lembrar que o projeto do SN10 é para atuar na negação do mar.

Allan Lemos

Primeiro você engatinha, depois aprende a andar. Esse submarino será mais para aprimorar tecnologia e desenvolver doutrina do que arma de guerra propriamente dita. Se do jeito que está o projeto já é complexo o suficiente e encara muitos desafios orçamentários, imagine se inventassem de colocar um silo. Tem ideia do quão difícil é desenvolver tecnologia de cold launch?

Camargoer.

Caro Allan. Acho que submarinos levam tr}es tipos de mísseis. 1. cruzeiro, 2. balísticos, 3. anti-navio. Os silos seriam para mísseis balísticos. os quais só fazem sentido se forem equipados com ogivas nucleares. Neste caso, os submarinos são plataformas de mísseis nucleares. Submarinos de ataque, como será o SN10, levam mísseis antinavio para atacar navios de uma força tarefa agressora. Os mísseis de cruzeiro podem ser equipados com ogivas nucleares ou ogivas convencionais. Podem ser importantes para atacar alvos, como instalações militares. No caso do SN10, ele usará mísseis franceses SM39. Talvez o ManSup possa evoluir no futuro para uma… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Há submarinos que lançam mísseis de cruzeiro pelos tubos de torpedo e também os que lançam esses mísseis por silos.

Camargoer.

Olá Nunão. Obrigado. Tem os silinhos e os silões.

Jadson S. Cabral

Míssil de defesa aérea num submarino? Me conte mais sobre isso

Esteves

Também achei estranho. Mas fiquei em silêncio.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não vou ficar em silêncio!

Ca-dê-o-Phalanx?!?!!!

Esteves

Pedem Phalanx no Atlântico, IRST no Gripen e, agora querem mísseis antiaéreos nos submarinos.

Logo chega Mestre Carvalho…com seus navios voadores.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu exijo nada menos do que uma rampa ski jump na proa do Álvaro Alberto pra lançar Su-33 com Brahmos!

Leandro Costa

Su-33? Pfffff…. porcaria Russa. Se pegar até um Harrier Gr.3 velhinho é mais negócio. Além do mais, seria bem menor e caberia numa vela levemente aumentada no submarino. Leeeeeevemente.

Melhor pegar o fantasma do Hallibut logo.

Rodrigo Maçolla

Pois é Harrier daqueles “Pepsi” cade o meu caça?” É melhor mesmo, será que os Marines ainda tem uns lá pra vender ? operariam de boa no Atlântico ?

carvalho2008

mas existe…mestre Esteves…existe….coloquei acima….um da DCN´s e outro alemão usando um missil FOG….na realidade gosto mais do IDAS System alemão….onde num cartucho de 533 mm que cabe em um tubo de torpedo, carrega 4 misseis filoguiados com alcance de 25 km…como é filoguiado, este missil é de emprego geral, podendo destruir alvos em terra, navios , helicopteros e aviões de baixa velocidade….

carvalho2008

humm…

A3SM system Mica System

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carvalho2008

IDAS System….utiliza missil FOG

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Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, você entendeu o ponto da discussão e das brincadeiras, né?
Aqui já temos diversas matérias e debates sobre esses sistemas.
O que o comentarista lá em cima reclamou com “cadê” foi coisa bem mais complicada que isso, ele quer silos verticais pra mísseis de cruzeiro e de defesa aérea no Álvaro Alberto (e até desconhece o motivo do nome do mesmo, coisa que se resolve em 10 segundos de google). O buraco é mais embaixo…

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
carvalho2008

rzrzrzrz….num deixa o Mestre Estevez provocá….rzrzrz…senão posto….kkkk

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Olha… Você terá que publicar nada menos do que um conteiner com Phalanx, Astros e Brahmos para instalação no submarino!

Camargoer.

O Alm. Álvaro Alberto foi quem implantou o programa nuclear brasileiro em 1947. Inclusive, ele dá nome ás usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 “ Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto“. Já deixei o link para você pesquisar.

ChinEs

Se o nosso programa começou em 1947, vai ser o programa mais longo da historia, de 1947 até 2027 , faz 80 anos… é bem longo, parabens a MB.

Fernando "Nunão" De Martini

O programa nuclear brasileiro começou nos anos 40, não o do submarino nuclear.

Camargoer.

Olá Nunão. Pois é. O SBN começou em 2009 com a assinatura do ProSub. Antes disso se falou muito, se pensou muito.

Fernando "Nunão" De Martini

Na verdade, antes disso também se projetou muito (além de apenas falar e pensar), no caso do submarino, com os projetos SNAC-I / SMB-10 e SNAC-II / SNA, entre meados dos anos 1980 e final dos anos 1990, como parte do treinamento em projetos contratado às empresas alemãs HDW/IKL. Mas tudo foi brecado porque o governo não liberou recursos para continuar. Ao mesmo tempo (a partir dos anos 80), também se projetou a planta nuclear (além dos avanços no programa do ciclo do combustível, sobre os quais já comentei aqui) e conseguiram avançar com a criação e construção do CTMSP… Read more »

Aproveitando, os desenhos básicos dos projetos que mencionei, elaborados a partir da metade dos anos 80, e que se esperava avançar até o submarino nuclear:
comment image

Camargoer.

Álvaro Alberto era professor de química na Escola Naval e foi responsável pela introdução da disciplina de física nuclear no currículo. Foi o representante brasileiro na Comissão de Energia Nuclear da ONU, tendo-a presidido. Foi responsável pela primeira política de energia nuclear brasileira e pela criação do CNPq. Seria um erro dizer que o programa nuclear brasileiro é o mais longo da história, porque os EUA, Alemanha, França, Inglaterra têm programas mais antigos. Você está errado em supor que o programa irá ser concluído em 2027, mas concordo que seria sensacional a MB fazer um grande evento comemorativo 2031, quando… Read more »

Fabio Araujo

Álvaro Alberto foi um vice-almirante da MB e um cientista e um dos responsáveis do programa nuclear brasileiro. Um bom nome para o nosso primeiro submarino nuclear!

Antonio Cançado

_________

Sério??

COMENTÁRIO EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jadson S. Cabral

Antes tarde do que nunca.

Fagundes

O submarino nuclear brasileiro, ao lado de Itaipu, Brasília, o novo acelerador Sirius,e o novo reator multipropósito serão o top 5 das maiores realizações da engenharia brasileira em nível de dificuldade. Espero que seja tudo bem documentado para as futuras gerações.

Joao

Me desculpem, mas esse nome, Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear, é o cúmulo… parece o Batalhão de operações de Apoio a informação, pq Batalhão de operações psicológicas poderia magoar alguém….
Fora isso, vamos lá.
Um dia chega.
O pouco $$ alocado impede saltos tecnológicos, que outros dao.
Quando avançamos, outros recursos já avançaram a um ponto, q nosso avanço fica inócuo, demandando mais e mais tempo pra termos nosso Submarino de Ataque Nuclear.

Allan Lemos

Já falei aqui o quanto esse nomenclatura é estúpida e até mesmo embaraçosa. Só revela a (falta de) coragem e subserviência dos militares.

Com gente assim no comando das forças armadas, assinar o NPT foi redundante.

Joao

Depende se foi ordem ou não. Se foi ordem, não há subserviência. Se partiu da MB, pra agradar, ou nao magoar, ou nao deixar duvida pra mané, ai já acho dispensável.

O BOAI foi ordem do Celso Amorim, entao MD, pq, na cabeça dele, Op Psico era muito agressivo….

Marcelo

E as corvetas classe tamandare??? O que foi feito delas….
Ninguém sabe se estão sendo construídas mais…. nem aqui ….nem em Marte???
Ou é segredo de alta tecnologia???
Avisa os homens dos botões dourados… que a esquadra não aguenta mais…

Camargoer.

Caro. As fragatas Tamandaré estão sendo construídas a partir da primeira (F200). Pelo que lembro, a primeira será estará operacional em 2026, Depois disso, cada novo navio será entregue anualmente

Felipe

Não era para ser entregue em 2025 a primeira das 4? O que dá agonia é saber que são apenas 4 contratadas até o momento, no mínimo deviam fazer o aditivo previsto para mais dois navios.

Camargoer.

Caro. Felipe. Foi o que eu escrevi. Sendo entregue em 2025, estará operacional em 2026. Se escrevo que estará operacional em 2025, o sujeito vai dizer que leva um tempo entre entregar e estar operacional.. riso..

Então vamos lá, segundo o publicado aqui na trilogia, a F200 será entregue para a MB em setembro de 2025. Provavelmente estará operacional em 2026.

https://www.naval.com.br/blog/2023/03/13/cerimonia-do-batimento-de-quilha-da-fragata-tamandare-sera-realizada-no-dia-24-de-marco/

Fernando "Nunão" De Martini

Tem matérias aqui. É só procurar no campo busca. A matéria mais recente (uns 2 meses) informou que, dos 55 blocos que compõem a primeira fragata, 30 estavam em construção. Deve ter mais agora.

Orivaldo

Vamos ver futuramente em mais quantos bilhões vai ficar a conta

Ten Murphy

Agora só falta fazer o míssil balístico intercontinental convencionalmente armado, rs.

Esteves

— Comandante, comandante…chegou o convite para o evento. — Finalmente. Pensei que tinham esquecido. Eu já ia acompanhar pelo Poder Naval. — Comandante, qual farda? Vai de gala? — Sim, sim. Evento sempre em traje de gala. Com as medalhas. Você lavou a May? Tá brilhante? — Comandante…não tem MB mais lustrosa na MB que a Maybach do Comandante. — Vai ter alemão. Quero passar uma boa impressão. Temos fama de não fazer as manutenções devidas. — Dos navios Comandante. Dos navios. As MB estão sempre novas. Da orgulho de ver. As manutenções dos navios que… — Deixa isso pra… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Santamariense

Aí tu tá querendo saber demais. Aceita como verdade e pronto … hehehehe

Esteves

Abraço.

Saúde e fortuna para ti também.

Tuxedo

Que fique pronto em 2032

Esteves

Aquela matéria ou aquelas matérias do MANSUP mostraram o que? Negócios ou empresas incipientes assinando contratos com a Defesa por conta de competências e lobby. Negócios sem carteira. Com a Nuclep, contam, é diferente apesar dos resultados não Estarem disponíveis. A empresa faturou R$ 37,8 milhões em 2021. O ano de 2022 dizem que foi bom. Dizem. Opera nos segmentos Nuclear, Defesa, Energia e Óleo e Gás. Esse ano tem faturamento previsto de R$ 95 milhões e para 2024, de R$ 105 milhões. O que interessa isso? Sem carteira de pedidos, sem negócios prospectados ainda que vindos do GF que… Read more »

Miguel Felicio

O evento contará com a presença de autoridades militares e civis, representantes do setor nuclear, acadêmico e empresarial.”, e haja wiskhy , outra “festinha” que maravilha, e assim o contribuinte vai vendo seus sagrados impostos evaporarem-se e nesse caso o almirantado engordando e enchendo o peito de medalhas “gloriosas”…………pobre Brasil, até quando?

Guizmo

O nome correto é “SCASIMNCPN” : Submarino Convencionalmente Armado Sem Intenção de Machucar Ninguem com Propulsão Nuclear

carvalho2008

Vida complicada….a “Escolha de Sofia”….

e aí…??? o que voces escolhem?

a) Reformar os Tupis e mante-los em operação junto com os Skorpenes
b) Juntar a raspa do tacho e dar inicio ao Alvaro Alberto, cortando a primeira chapa?

Esteves

C) submarino Scorpene dos anos 1990 + reator nuclear dos anos 1970, no way

Nós nos atrasamos em demasia. Muito mesmo.

Fabio Mayer

Fico feliz com o marco, mas tenho fundadas dúvidas sobre o quando será entregue.

Rafa

4 de outubro de qual ano?

Fernando "Nunão" De Martini

Hoje. Já foi, aliás. Em breve matéria aqui.

Abner

Uma pergunta qual o valor de um SBN capaz de lançar ICBM ?

Alex Barreto Cypriano

SBN (que eu entendi como submarino balístico nuclear) só lança SLBM (submarine launched ballistic missile). Quem lança ICBM (intercontinental ballistic missile) são os silos em terra (Intercontinental, sacou? entre dois continentes, américa e eurásia…). Curiosidade: é mais fácil construir um SSBN (um Ohio ou um Columbia) que um SSN (um Los Angeles ou um Virgínia).

Dalton

Um “SLBM” é um “ICBM” lançado por submarino, mas, você está correto Alex ao
precisar essa diferença, mas, achei curioso, ser mais fácil construir um SSBN que um SSN já que o primeiro é muito maior e mais caro, e a razão de existirem implica os “SLBMs” igualmente caros e complexos.

Abner

Valeu pela resposta e correção do meu erro em relação aos tipos.

Não sabia que construir um Ohio é mais fácil que um Virgínia sabe informar o motivo ?

Fernando "Nunão" De Martini

Também estou muito curioso pra saber.

Franz A. Neeracher

Eu também!!!

Alex Barreto Cypriano

É mais fácil porque o vaso é menos denso internamente, o que facilita o acesso de soldadores e montadores, consequência parcial do diâmetro maior (42 pés do Ohio contra 33 do los Angeles e Virgínia) que bem serviu pra adaptabilidade às atualizações nos silos e mísseis. Um Ohio tem 450 kg/m3, um Los Angeles, 575 kg/m3 (um Virgínia, 560 kg/m3). E os Ohio usavam mais de modularidade no outfitting anterior ao fechamento do casco de pressão que os Los Angeles (48% contra 33%). Resultava que um Ohio se construía com algo menos h-h/tonelada que um Los Angeles e muitas a… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Complementando minha última frase antes do ponto: não importa; o que importa é a facilidade em erigir cada tonelada do bote. Evidentemente o bote mais pesado demandaria mais quantidade de trabalho, mas seria um trabalho relativamente mais fácil.

Dalton

Estranho Alex. É mais fácil de construir porque o soldador tem mais espaço para trabalhar em um casco maior ? Se demanda mais quantidade de trabalho, custa muito mais e leva mais tempo para ficar pronto então essa “facilidade de acesso” acaba muito diluída.
.
Um “SSBN” é mais complexo, mais caro de construir e manter, tem duas tripulações, infraestrutura própria, no caso do “Columbia” um novo tipo de reator, e acima de tudo mísseis com ogivas nucleares isso tudo empalidece essa suposta maior facilidade para construir ao menos como compreendo..

Alex Barreto Cypriano

Parece maluquice, né mestre Dalton? Mas é isso mesmo: pra construir é mais fácil (demanda menos h-h/tonelada leve) porque é menos denso internamente. E descobriram isso no estaleiro que estava construindo concomitantemente Ohios e Los Angeles. Esqueci o nome do engenheiro naval descobridor dessa peculiaridade. Ele estabeleceu, estudando os compartimentos de operação e máquinas dos dois subs, o mass dispersion factor que está relacionado com a densidade interna. Pra construir rapidamente vasos densamente equipados eles deram um jeito; só não tem jeito quando das manutenções. Então a dificuldade em acessar equipamentos é máxima, tornando a troca de um dispositivo uma… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Quando da decisão sobre o diâmetro dos Virgínia optaram por 33 pés mas depois se convenceram que deviam ter feito com mais um pé no diametro, 34, apenas pra facilitar mais a construção modular. Ainda, um Ohios tem mais área de deque (uns 15 a 20% a mais) por unidade de volume interno que um Virginia e Los Angeles. Maior é melhor… vou partilhar aqui abaixo as teses que consultei pra obter essas informações, caso alguém queira compulsar também. Abraço, mestre Dalton.

Alex Barreto Cypriano

Com licença dos professores, eu que não sou professor de nada, cito 3 boas teses sobre o assunto:
https://apps.dtic.mil/sti/tr/pdf/ADA494281.pdf
Grant, ele fala sobre o engenheiro naval em Quonset Point que descobriu o mass dispersion rate
https://apps.dtic.mil/sti/pdfs/AD1009334.pdf
Terwilliger, ela tem plotagens dos desvios da média horária de construção de vários subs
https://apps.dtic.mil/sti/tr/pdf/ADA609380.pdf
Lee, ele tem dados de densidade interna comparados.
Tem outras fontes, mais antigas, com outros dados decisivos (como a comparação dos tempos de produção de destroyers e fragatas de várias marinha), mas essas já iluminam bem.

Alex Barreto Cypriano

O nome do engenheiro é Todd Sedler.

Carvalho2008

Muito bom!! Tem sentido!!

Alex Barreto Cypriano

Legal, né mestre Carvalho2008? Aproveito a oportunidade pra fazer um reparo à idéia, ventilada nas teses acima, de aplicar o conceito de CGT (compensated gross tonnage) a estaleiros militares. É que, a rigor, em navio militar o gross tonnage não se aplica, pois é uma medida de volume pra transporte. Que se use o CGT em estaleiro de navios comerciais, tudo bem, e é até útil. Essa idéia descabelada só pode ter vindo da China já que lá o mesmo estaleiro faz vaso comercial e militar. Abraço, mestre Carvalho2008.

Nonato

O poder naval poderia fazer uma matéria mostrando as etapas de construção desse “modulo”. Começa contando chapas? Essas chapas são feitas sob medida? Quais as dimensões? Como é feito corte? Depois do corte, o que se faz? Cada corte segue o projeto? Quem vai controlando o trabalho? Tipo há um líder que faz uma reunião com 10 funcionários e diz: “amanhã vamos cortar a chapa da seção tal. De acordo com o projeto, a seção tem 3 m de comprimento. Precisa ter algumas aberturas na chapa por onde passarão tubulações “? Depois do corte existe uma moldagem da chapa para… Read more »

Carlos gallvao

Pra que serve? Gasto.imenso inutil pra absolutamente nada

Carlos gallvao

Com o que se gasta nesta inutilidade seria o suficiente para se oferecer saneamento básico pra toda a população brasileira

Alex Barreto Cypriano

Pra toda, não, porque infraestrutura urbana é caro e tem muita gente sem, ao menos 40% sem água tratada e 70% sem esgoto tratado. Eu mesmo moro em rua não asfaltada e sem esgoto. O problema é que precisa de tudo (de infraestrutura urbana/rural universal e força armada crível), pra ontem.

Renato

Até concordo em parte.
Pena que no Brasil só se olha para o seu próprio umbigo.
E com os militares não são diferentes.

Camargoer.

Caro Carlos. A sua crítica é válida, principalmente quando se pensa no tamanho do orçamento do MinDef e no estado precário das forças armadas brasileiras. Mal treinadas, mal equipadas, perdulárias e anacrônicas. O Programa Nuclear como um todo é extremamente caro, contudo é um dos poucos programas militares que tem um amplo aspecto tecnológico com ganhos reais para a sociedade, como por exemplo a capacidade de enriquecer combustível para as usinas de Angra 1 e 2. Os programas Fx2 e Kc390 também tem um grande impacto para a sociedade, seja na produção como um todo de aviões para exportação, assim… Read more »