Imagens Históricas: Fragatas Classe ‘Niterói’ (Vosper Mk.10) em fotos do construtor
Recebemos de Conrad Waters, editor do anuário Seaforth World Naval Review, estas fotos históricas das fragatas classe “Niterói” Vosper Mk 10 feitas pela Vosper Thornycroft, na Inglaterra, com os navios em construção, sendo lançados e em provas de mar, em meados dos anos 1970.
As Vosper Mk.10, projetadas e construídas especialmente para a Marinha do Brasil, são os maiores de uma série de navios construídos por aquele estaleiro tanto para compradores estrangeiros quanto para a Marinha Real.
O projeto Mk.10 foi baseado nas fragatas Type 21 (classe “Amazon”) construídas para a Royal Navy. A classe “Niterói” acabou ficando maior e mais pesada que as “Amazon”, por causa do armamento e sensores adicionais pedidos pela Marinha do Brasil.
Eram navios completamente novos, propulsados por turbinas a gás, dotados de sistemas de armas controlados por computadores digitais, mísseis antissubmarino, antinavio e antiaéreos, além de um helicóptero Westland Lynx embarcado.
A entrada em serviço das fragatas Vosper Mk.10 na Marinha do Brasil no final dos anos 70 atraiu a atenção da imprensa internacional. Os navios foram alvo de várias matérias elogiosas e tiveram destaque em livros especializados como o Modern Naval Combat, de 1986.
A revista Flight International de janeiro de 1977 publicou uma reportagem sobre as provas de mar da fragata Niterói na Inglaterra. Uma equipe da revista esteve a bordo durante os testes finais antes da incorporação e pode constatar as excelentes características do navio.
A reportagem diz que mesmo o navio desenvolvendo velocidade máxima de 30 nós com as turbinas Olympus, os níveis de ruído e vibração eram mínimos. Um funcionário da Vosper disse que o navio era o melhor projeto da companhia até aquela data.
As fragatas representaram um salto tecnológico de 30 anos em relação aos navios que possuíamos e colocaram a Marinha do Brasil entre as mais avançadas do mundo.
As duas últimas fragatas, Independência e União, foram construídas no Brasil, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), com transferência de tecnologia. Isto possibilitou anos depois, o projeto e construção do navio-escola Brasil e das corvetas classe “Inhaúma”.
NOTA DO EDITOR: A próxima edição do Seaforth World Naval Review, trará um artigo especial sobre a Marinha do Brasil, assinado por Felipes Salles, do canal Base Militar Video Magazine e por mim.
Quem diria !!!
Nos anos 70 foi considerada a evolução tecnológica e hoje, uma pode ser tornar ou não em um museu flutuante.
O tempo passou
Esteves é considerado uma evolução.
Esse porta aviões saiu caro para o contribuinte brasileiro !!!
https://sputniknewsbr.com.br/20231005/marinha-do-brasil-gastou-r-37-mi-para-afundar-porta-avioes-sao-paulo-3-vezes-o-valor-da-sua-venda-30676631.html
Nunca entendi porque a MB investiu tempo e dinheiro para desenvolver a classe Inhaúma. Por que não fabricar mais unidades da Niterói?
Uma Niterói era mais cara que uma corveta. Talvez, a MB pensou em aumentar o número de navios gastando menos. Os anos 80/90 foram complicados em termos econômicos. Olhando para trás, acho que o erro foi cancelar as “Barroso” adicionais. A MB passou por um momento de folga orçamentária entre 2005~2015. Poderia ter sido usado para construir uma ou duas corvetas da classe Barroso. Hoje, a situação estaria bem mais confortável. Talvez tenha faltado também o segundo submarino da classe Tikuna.
“A MB passou por um momento de folga orçamentária entre 2005~2015. Poderia ter sido usado para construir uma ou duas corvetas da classe Barroso. ”
Curiosamente ( ou não), os anos dessa “folga orçamentária” foram os anos em que a MB sonhava alto com PAEMB com 2 NaE’s, # esquadras, 6 subnuc’s, etc, etc…
O resto é história, e a atual situação da MB é reaultado desses devaneios durante a “folga orçamentária”.
Caro WR. A vantagem de ver o passado com algum critério é aprender. Nada teria impedido da MB lançar um programa ambicioso para a construção de navios modernos. De qualquer modo, isso teria levado 10 anos para ser lançado, avaliado e contratado, nas melhor das hipótese. Aquele período teria permitido a MB contratar uma ou duas corvetas Barroso. O maior problema da MB é sua incapacidade de manter continuidade. De modo geral, ela tem ímpetos de construção que são seguidos por longos intervalos de letargia. É preciso manter uma continuidade, suave, que garanta a entrada em serviço regular de novos… Read more »
Procurando por matérias, encontrei aqui mesmo uma relembrando esse programa, é mencionado que ele foi apresentado em 2011 a pedido do Ministério da Defesa. E relembrando algumas coisas, em 2006 a MB avaliava a construção de 1 submarino novo, do tipo IKL-2014(sem AIP)ou do tipo Tikuna(que chamavam de Tapúia nas matérias da época), em 2009 vem o PROSUB, nesse período tanto o Tikuna como a Barroso entraram em operação, o governo alardeou a venda de uma unidade da Barroso para um País Africano(nunca ocorreu). Do meu ponto de vista, o PAEMB, estava mais atrelado a visão do governo na época… Read more »
Retrospectivamente, o erro (apenas minha opinião do conforto do futuro do passado) foi não explorar a possibilidade de uma versão mais simples da própria Niterói, cuja possibilidade estava escancarada no projeto do NE Brasil: apenas modificar o projeto para ampliar o convoo até o espelho de popa (e se possível o hangar) para poder operar o Sea King ASW, aeronave que já existia no inventário, propulsão CODAG capaz de uns 27 nós, sonar de casco e lançadores de torpedos, reaproveitamento de canhão de 127mm da classe Fletcher, um par de 40mm e provisão para receber lançadores de mísseis antiaéreos e… Read more »
Retrospectivamente, teria sido uma boa solução anterior ás Inhaumas. Aliás, estes casos de Niterós-simplificadas poderiam ter recebido uma modernização e reforço das armas em um momento conveniente.
O diabo é inteligente porque é velho.
Será que isso vai acontecer com as FCT ou com a classe Riachuelo??
Caro demais para manter e dar sequência a novas aquisições?
A ver no futuro…
Caro. O que sabemos é que quarto FCT estão contratadas, que a primeira FCT está em construção com prazo para de conclusão para 2025. Sabemos que o corte da primeira chapa da FCT #1 (F200) ocorreu em setembro de 2022. Para que seja cumprida a cadência anual planejada, a chama da FCT #2 (F201) já deve ter sido realizada ou está para ser feita em breve. Sabemos que a MB tem a opção de outros dois navios neste mesmo contrato. Este é o cenário. Talvez a MB exerça a opção das FCT #5 e #6. Talvez a MB faça um… Read more »
Entendo esse processo de aquisição e seu planejamento mas a indagação foi direcionada ao tempo de uso e respectivos gastos de manutenção após as FCT entrarem em operação. Conjecturas apenas.. Foi baseado na conversa acima de que se as FCN não fossem caras, segundo diziam o almirantado na época, poderiam ter construído mais tanto nas versões previstas como em versões mais enxutas. Isso me fez pensar no caso dos submarinos scopenes chilenos pois adquiriram dois e não mais.. Será que são caros de manter e operar? Apenas conjecturas de como um novo almirantado lá pelos idos de 20xx vá pensar… Read more »
Tem que ocorrer pois só quatro fragatas são praticamente inúteis para vigiar a nossa imensa costa litorânea e as duas adicionais já renova legal mas mesmo assim precisa de mais fragatas então é necessário o segundo lote.
A fragata classe Tamandaré segue uma premissa diferente do que você está aventando: ela foi concebida para ser mais barata para operar. Basta lembrar que os planos anteriores à crise de 2015-16 eram para fragatas de mais de 6000t.
Isso…custos de operar e manter vemos hoje.
Naqueles anos a preferência por navios de maior deslocamento ignorou tais custos. Ou sequer teriam pensado em operar navios de 6 mil toneladas.
Então provavelmente vão vir bastante fragatas Tamandaré principalmente por estarem sendo todas constituídas no Brasil.
“Naqueles anos a preferência por navios de maior deslocamento ignorou tais custos. ” De forma alguma. A escolha por propulsão CODOG é um exemplo disso. Frente às opções existentes à época, e capazes de garantir a autonomia e desempenho desejado em velocidade de cruzeiro e de pico (como turbinas a vapor ou combinações do tipo COGOG) privilegiou a então inovadora CODOG, bastante econômica em cruzeiro. Escolheram também motores diesel para os quais se previa haver comunalidade com versões semelhantes para outros usos, no Brasil, para facilidade de manutenção. Também houve investimento na capacidade local de manter os novos sistemas e… Read more »
Sim. Por isso incharam como um baiacú uma corveta de patrulha, a MeKo A-100, de 2500 toneladas pra 3500 da FCT Por fora parece navio de guerra, por dentro é um navio patrulha com muito espaço…
Alex,
A compartimentação e organização interna, na concorrência da classe Tamandaré, tinha requisitos bem específicos de navios de guerra para seguir (o que incluiu uma empresa certificadora). Não eram requisitos de navios-patrulha.
Os espaços disponíveis para ampliação de sensores e armas são típicos de várias outras classes de navios de guerra: internamente, sob o convoo e na parte externa a meia-nau.
Mais detalhes só vamos saber quando o primeiro navio ficar pronto e for apresentado à imprensa.
Vamos conversar sobre sobrevivencialidade, de novo? Pode ser a compartimentalização que quiser num bote de pequeno LoA: um torpedo e vai pro fundo, um míssil e está fora de combate. Nunca saberemos mais detalhes porque o projeto é todo digital, paperless, pra ser segredo e pra emular (!) a façanha da classe CVN Gerald G Ford.
Alex, não é assim. Depende de onde o míssil atinge, quantos mísseis, estilhaços, se o torpedo consegue explodir exatamente embaixo da quilha ou se as contramedidas o fazem explodir mais distante etc. Há inúmeros fatores.
Em todas essas situações um navio com melhor compartimentação, controle de avarias, capacidade de movimentação da tripulação de proa a popa acima dos compartimentos, separação de sistemas de controle, de geração de energia redundâncias em sistemas críticos e tudo o mais terá chances maiores que outro sem isso.
Nem todo ataque atinge o alvo em cheio.
Mestre Nunao, esta seria uma hipotese…a outra seria pegar o plano basico do U27 Brasil, incrementar e lancar 6 NapaOc….isto sim seria barato e resistente utilizando-se ate hoje….algo bemmais oco que a fragata, mas mais facil de atualizar e ate usar as traquitanas que estao por ai em termos de misseis, foguetes ou canhoes…este sim seria um projeto mais longevo, barato e flexivel de atualizacoes….obvio nao seria uma fragata…mas preencheria uma lacuna que esta aberta ate agora…
Olá Carvalho. Uma OPV custa algo entre US$ 70~90 milhões. o que ainda é mais barato que construir uma fragata “oca”. Nesta caso, se a ideia é construir um navio de patrulha simples, a ideia de usar um navio de apoio (tipo classe Maerin) faz mais sentido. Inclusive, estes navios podem ser de segunda mão (provavelmente existem muitos no mercado) ou podem ser comprados novos em um estaleiro brasileiro. Aliás, Itajaí tem esta tradição.
olhe o U-27 e vera que seria um excelente NapaOc….ele somente é igual as fragatas da linha dagua para baixo
Olá Carvalho. O U27 desloca mais de 3 mil ton, muito maior que qualquer OPV, o equivalente a duas ou tres OPV. Não faz sentido.
Faz muito sentido….os maiores paises oceanicos possuem NapaOc ate maiores
Mas estamos falando dos anos 80. Na época isso era exceção, como por exemplo os cutters da USCG. Se já não pensaram suficientemente fora da caixa na época, em relação a uma configuração de fragata mais simples no mesmo casco da Niterói (lembrando que isso é apenas um exercício de história contrafactual), que dirá para um navio patrulha oceânico. O mais perto que o Brasil chegou disso foi o uso, na década de 60, dos contratorpedeiros de escolta classe Beberibe dos anos 40 como avisos oceânicos. Acho implausível demais, até como exercício contradactual, a construção nos anos 80 de navios… Read more »
nao vejo por sustentar argumento assim, pois contrafactualmente o U-27 Brasil é a prova do contrario…
Fizeram ou não fizeram? acima ou abaixo do requisito? Mais simples ou mais complexo que um NapaOc?
O -27 ´w um downgrade muito maior das MK-21 do que um NapaOc,,,oras…fizeram um menor mais de 3 escala a abaixo fazer sentido…e um intermediario não teria???
Teriam sim….e seria muitissimo dificil imaginar que não estariam navegando ate hoje…
Projeto original do U-27
Quais as diferenças deste para um NapaOc??? nenhuma….o U-27 já era um navio a frente de seu tempo…
O grupo Gerador eletrico e a potencia de motorização são literalmente iguais com a classe amazonas…..então….mais caro no que…?
Obvio é maior…mas tem mais autonomia e mais espaço para varias coisas….
Carvalho: Na virada dos anos 70-80 fizeram o NE Brasil porque havia requerimento de um navio-escola. Mas não havia requerimento para um navio-patrulha oceânico do porte de uma fragata. A própria corveta classe Inhaúma partiu de uma necessidade de navio-patrulha oceânico com cerca de 1000 toneladas e que acabou crescendo para atender a uma necessidade de escoltas – tanto que mesmo na época havia controvérsia em manter a classificação como corveta, pois seriam fragatas leves. E o foco nna segunda metade dos anos 80 voltou-se para um programa de construção de navios-patrulha foi para navios bem menores, que levou à… Read more »
Interessante Nunão!
Será se dos navios que temos, e que darão baixa, existiria equipamentos que poderiam ser utilizados nas duas novas Tamandarés?
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Digo, partindo dessa premissa do projeto do navio Escola Brasil, poderiamos pensar em uma versão das tamandarés aproveitando equipamento “antigo”?
Se quisessem reaproveitar num novo lote da classe Tamandaré alguma coisa das atuais fragatas que darão baixa, seriam os canhões de 40mm e lançadores de torpedos leves, além das alças eletro-ópticas. Mas a opção das quatro primeiras – e que foi certa a meu ver – foi de armas e sensores novos. Veja que mesmo no meu exercício contra-factual a única coisa que reaproveitei de navios antigos nessa “Niterói batch 2 simplificada” foi o canhão principal de 127mm, pois o resto teria que ser novo (levando em conta os armamentos reaproveitáveis da época), mesmo que em pequena quantidade. Creio que… Read more »
Excelente. Muito obrigado.
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De fato reequipar o Atlântico ou ofertar equipamento mais robusto para alguns doas NaPA500 é melhor mesmo.
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Entretanto, na falta do $$ para tudo, vale a pena ter mais 4 Tamandaré com 2 aproveitando parte do equipamento antigo.
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Agora bem que poderia expandir a classe Barroso com novas corvetas atualizadas.
Olá A. As estimativas são que uma FCT custe alto em torno de US$ 450 milhões. Creio que uma Barroso fique em torno de US$ 300 milhões. Talvez seja mais apropriado fazer uma FCT e deixar o silo dos mísseis vazio para futura instalação, o que deve reduzir o valor do navio em uns US$ 25 milhões, e fazer uma FCT-patrulha, do que iniciar uma nova classe de corvetas.
O custo estimado da corveta Barroso, é de 263 milhões de dólares.
O projeto do CPN para o programa da classe Tamandaré, que a grosso modo era uma Barroso atualizada(no início usariam o mesmo casco da Barroso, depois o alargaram) tinha um custo estimado entre 450 a 500 milhões de dólares.
Wilson, Só uma observação (mais para complementar do que para corrigir ou discordar) quanto ao tempo verbal que você usou: esse custo estimado não “é”, e sim “foi”. Certamente a construção de uma Barroso hoje seria mais cara do que os cerca de 263 milhões de dólares aferidos em 2008, 15 anos atrás. Mesmo porque, como você mesmo mencionou, o projeto da Barroso precisou ser atualizado e incorporou evoluções (algumas para custar menos, como a propulsão, outras para custar mais, como a capacidade superior de armamentos) que deixariam o navio mais caro que os 300 milhões de dólares estimados pelo… Read more »
Olá WIlson. US$ 263 milhões em 2009 vale hoje US$ 380 milhões. Outro modo de avaliar o custo de uma Barroso hoje é pegar o valor da tonelagem de uma FCT. Um FCT custa cerca de US$ 450 milhões e pesa 3,4 mil ton. Considerando o peso da V34 de 2,3 mil ton, seu preço equivalente seria de US$ 304 milhões. São duas estimativas diferentes que chegam a valores parecidos.
“Considerando o peso da V34 de 2,3 mil ton, seu preço equivalente seria de US$ 304 milhões.” Camargo, entendo as contas, mas elas partem de uma premissa que só faz sentido num exercício de cálculo, não de capacidades necessárias de um navio. Uma corveta do porte da Barroso deixou de atender às necessidades vislumbradas para a Marinha, na década de 2010 e pensando em 30 anos de serviço, em comparação às necessidades que ela vislumbrou na década de 1990, quando o projeto da Barroso foi finalizado e começaram sua construção. Assim, não faz muito sentido pensar que a Marinha voltará… Read more »
Olá Nunão. Concordo com vocẽ. Foi o que eu escrevi mais acima. Uma Barroso custaria hoje cerca de US$ 300 milhões, praticamente 2/3 do valor de um FCT. Nesta conta, não há ganho de desempenho, nem financeiro. É melhor continuar focando nas FCT.
Sim, creio que na “régua” da MB, o porte da classe Tamandaré passou a ser o mínimo para um navio escolta planejado para entrar em serviço nesta década e servir por outras três, atendendo às necessidades brasileiras e com capacidade / espaço disponíveis para receber aprimoramentos ao longo desse tempo.
Olhando retrospectivamente, fico com a impressão que a janela de oportunidade para duas “Barroso” adicionais foi entre 2008 e 2015. Se a gente voltasse no tempo, poderíamos ter alertado a MB para construir a V35 Nunoso e a V36 Camargoso.
Será Camargo ? As corvetas classe Inhaúma deveriam ter sido revitalizadas, a “Julio de Noronha” entrou em um PMG em 2008 que deveria durar 2 anos e acabou levando 8 anos enquanto as demais
foram encostadas, a “Frontin” indo para reserva em 2014.
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Será também que teria havido sobra de dinheiro para adquirir os 3 “Amazonas” em 2012 e o “Bahia” em 2015 ?
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Olá Dalton. Seria o mesmo que perguntar se os Beatles teriam feito o melhor de todos os álbuns se tivessem ficado mais 3 anos junto (gosto de pensar que sim).
Não dá para saber.
Dalton, A chave para esse problema era conseguirem uma solução de financiamento dos novos navios. Os PMGs e verbas para compras de oportunidades saem do orçamento anual, mas as aquisições de navios como corvetas e fragatas saem de financiamentos específicos. Na época, tentavam um megafinanciamento no exterior para o programa Prosuper de fragatas de mais de 6000 toneladas. O que alertávamos aqui, na época, era que o momento pra isso tinha passado (o momento foi aproveitado no Prosub) e a hora era de baixar a bola. Baixada de bola que a MB acabou fazendo de qualquer jeito, porém com 10… Read more »
Entendo a questão do “financiamento” Nunão que foi tema durante décadas para se ter meios novos, só ponho em dúvida se as condições econômicas do país por volta de 2008 mesmo com um financiamento garantido permitiriam uma expansão de meios com a construção de mais uma ou duas “Barroso” e/ou que impacto poderiam ter na aquisição dos 3 classe Amazonas e outros.
Hahaha Eu abdico do navio em minha homenagem em prol da corveta “Augustoso”, já que o Augusto gostaria dela ainda mais do que eu. Quanto a aviso, não precisa voltar no tempo. A gente avisou na época mesmo: https://www.naval.com.br/blog/2009/03/16/no-fremm-more-barrosos/ PS: justiça seja feita, na época apuramos que a MB estudava isso. Mas ao invés de uma solução mais rápida de uma Barroso apenas ligeiramente aprimorada (por exemplo, canhão principal menor para abrir um espaço para silos, ou mesmo um reprojeto do hangar para silos na região administrativa do mesmo) esses estudos se aprofundaram e acabaram resultando no programa da corveta… Read more »
A novidade veio dar à praia na qualidade rara de sereia, metade o busto d’uma deusa Maia, metade um grande rabo de baleia… A novidade é que OPV se tornou combatente (e vice-versa), ornitorrincou-se. E sei que a MB sabe disso, desse bom humor infernal de Deus. Portanto, as classificações do passado estão obsoletas e levam e enganos.
Seria uma boa a Barroso virar navio patrulha distrital no Nordeste e os novos NPAS serem inspiradas nela e uma nova classe corvetas MEKO,da naval group ou da SAAB seria excelente junto com mais fragatas Tamandaré e submarinos Riachuelo.
Creio que a Barroso seja um navio de combate dos meios de esquadra. Ela ainda é relativamente nova e é bem armada, inclusive com mísseis anti-navio. Suponho que seja mais adequado que os distritos operem navios projetados e otimizados para as atividades de patrulha e guarda-costeira, como as novas NaPa 500Br e até uma classe na OPV de 1,2~1,5 ton.
O que falta à Barroso é um mínimo do mínimo de defesa antiaérea com mísseis. Sem partir para soluções mirabolantes e que demandariam grandes reformas, creio que um Simbad RC no lugar da alça óptica do tijupá (não confundir com a eletro-óptica sobre o hangar) já ajudaria bastante. Outra solução envolveria alargar a passarela que contorna a chaminé, na altura do mastro do radar, para a instalação de dois Simbad RC, um em cada bordo do mastro. Nesse caso, eu também instalaria o que já mencionei no Tijupá. Com isso, seriam três lançadores independentes (que podem ser recarregados rapidamente e… Read more »
Segue imagem dessa modernização mínima que sugiro para a Barroso, com a indicação dos locais para instalação de três reparos leves do tipo Simbad RC:
PS: no rabisco em vermelho, um dos pilares de sustentação da plataforma ao lado do mastro do radar ficou no caminho do reparo triplo de torpedos – isso foi só falta de capricho de minha parte.
Pois é.
Essa mudança mais complicada a gente já discutiu e até concordou em vários aspectos.
Na real, no meu comentário de hoje estou propondo uma atualização bem mais simples, com mexidas mínimas no casco ou na superestrutura do navio.
Se não me engano, o projeto inicial da Engepron, era de construir 12 Corvetas Classe Inhaúma.
O plano era da Marinha, não era da Emgepron.
A Emgepron não planeja quantidades nem projeta navios, ela gerencia programas.
E futuramente será a feliz rentista proprietária de navios de guerra de aluguel…
Acredito que essa discussão já tenha sido feita nos mais de 180 comentários da matéria abaixo, para a qual eu mesmo pesquisei e trouxe informações justamente para o debate, assim como em diversas outras subsequentes: https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/ Não sei o que minha resposta sobre o engano do colega mais acima (relacionado a Emgepron e classe Inhaúma) tem a ver com o assunto que você tem insistido em trazer para a discussão em mais de uma matéria, nos últimos dias. Mas fique à vontade pra retomar a discussão na matéria do ano passado ou em outras que tenham alguma coisa a ver… Read more »
Se acontecer como você descreveu, no que eu elogiei como uma revelação, a MB e a EnGeProN não vão escapar de consequências. Então, talvez, até pecadilhos venais lhe sejam cobrados com decuplicada fúria. Começo a conectar os pontos, a capitalização, o uso do NAM pra apoio logístico de operações policiais militares violentas… começo a achar que a MB é uma instituição nefasta.
Alex, Acho que você está viajando na maionese e antecipando acusações sem qualquer fato existente, misturando todas as bolas possíveis e imagináveis. Bastará analisar os relatórios anuais da Emgepron, da Marinha e análises do TCU sobre os mesmos. Se houver algo errado, fará totalmente sentido acusar (e até será obrigação de qualquer um, que tenha certeza disso, fazer). Até lá, o que estou vendo é muita teoria da conspiração de sua parte (se não for o caso, já adianto minhas desculpas). O processo de “leasing” ou assemelhado é adotado, por exemplo, no Reino Unido com a BAe Systems para a… Read more »
As mais modernas do mundo na sua classe…na sua época de lançamento…
Orgulho para a marinha na época.
Pena que não vieram as 9 como eram programadas….
Infelizmente não houve continuidade nos trabalhos de novas unidades que já seriam necessárias para substituir elas na década de 90…. seria um programa do tipo de uma FREMM… ou no mesmo formato….
Da mesma maneira que foi jogado fora todo o ToT dos IKL’s.
A aguardar o futuro das FCT’s, e se falaremos a mesma coisa daqui a algumas décadas…
Tomara que vá para frente com mais lotes dessa classe Tamandaré.
Olá WR. Lembre que a capacitação do AMRJ para construir os submarinos permitiu que toda a manutenção dos submarinos fosse feita aqui. Eu não sei como foram feitas as manutenções dos velhos GUPPY e dos Oberons. Agora fiquei curioso.
“Eu não sei como foram feitas as manutenções dos velhos GUPPY e dos Oberons.” Foram feitas aqui também. A construção do atual AMRJ ao longo das décadas de 1920-30-40 tinha como principal motivo a realização de toda a manutenção dos navios do Brasil aqui, com muito mais qualidade que no passado (no velho e pequeno arsenal existente desde antes do Império). A diferença é que não era realizado o corte completo do casco resistente (a qual era uma necessidade dos IKL). Era retirada uma parte do casco especialmente rebitada para esse fim, e que permitia a passagem dos equipamentos de… Read more »
Que curioso. Fiz uma busca (rápida). A profundidade máxima do submarinos da classe Tech (e Balao também) era da ordem de 120 metros. Praticamente 1/3 da profundidade máxima dos IKL. Já os Oberons podiam ir até 200 m.
Como curiosidade Camargo como um dos próximos submarinos da classe “Virginia” será chamado “Tang” li sobre a carreira do primeiro da classe Balao, que você mencionou , uns dois anos atrás, que durante a II Guerra ao evadir-se de cargas de profundidade perdeu-se o controle e a profundidade alcançada superou a leitura do marcador de 612 pés ou 186 metros provavelmente chegando a 750 pés ou 230 metros ! . Quanto a “classe Tech” provavelmente um erro de digitação, o correto é classe Tench, outro peixe, já que era padrão chamar submarinos com nomes de peixes ou outras criaturas marinhas,… Read more »
Olá Dalton. Divertido que nestes tempos de contraposição entre EUA e China, um dos seus submarinos vá se chamar “Tang”. Talvez a China possa batizar um dos seus novos submarinos de “Star and Stripes”. Riso.
Não havia pensado nisso Camargo, até encontrei uma dinastia Tang
ao pesquisar , mas, há um similar chinês ao “Star and Stripes” ?
星条旗
Além do *Barb”, “Wahoo” e “Silversides”…
O que não gostei foi esse:
SSN 810 USS San Francisco…. 🙁
Já que querem homenagear cidades, que o façam então com cidades que nunca ou há muito tempo atrás receberam essa homenagem…
Por exemplo, seria legal:
USS Dover, USS Las Vegas, USS Dayton ou USS Orlando
O nome “San Francisco” é “forte”, além da grande cidade, sua grande população e conexões com a US Navy, há um altamente condecorado cruzador na II Guerra e um submarino classe Los Angeles que como você sabe foi convertido após sua inativação em 2017 em submarino imóvel/atracado para treinamento. . O que mais me chamou atenção em matéria de nomes para futuros submarinos foi a escolha dos 3 maiores navios destruídos em Pearl Harbor, Idaho, Oklahoma e Arizona, este último muitos acreditavam jamais voltaria a ser usado por ainda constar em sinal de respeito como “ainda comissionado” o que não… Read more »
Além do SS-306 USS Tang da WWII (quando a China era aliada do esforço contra o Japão imperial), aqui: https://www.history.navy.mil/browse-by-topic/ships/submarines/tang-ss-306.html mais tarde, lá na década de 1950, houve a classe Tang (seis subs) cujo líder foi justamente o SS-563 USS Tang, aqui: https://www.navsource.org/archives/08/08563.htm Antes o site da HNSA (Historic Naval Ships Association) era aberto e havia, dentre inúmeros tesouros, a seção Booklet Of General Plans, onde se podia consultar desenhos técnicos de vários navios ‘históricos’, inclusive o SS 563. Mas o site foi reorganizado e agora demanda inscrição pra acessar. Mas o Booklet está presente (talvez cedido pela HNSA) também… Read more »
Excelente “escavação” Alex, apesar de muito técnico para minhas limitações, recordou-me minha visita ao “Pampanito”.
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abraços !
Que legal. Também visitei o “Pampanito”… caramba, essa visita já fez mais de 25 anos.
Ótimo link, Alex. Obrigado por compartilhar.
Imagina as Niterói com o Type 967 e o GWS 25 com Seawolf em dois lançadores sobre o hangar… mas naturalmente, elas foram pensadas para a geopolítica brasileira da época e era o equipamento padrão.
Considerando-se que essas Niteróis ainda são os “carros de batalha” principais da MB ( para o bem e para o mal ), pode-se dizer que o projeto delas é excelente, ainda empurrando água com essa idade…
Off topic:
Fragata Tamandaré tomando forma:
https://www.linkedin.com/posts/emgepron1_emgepron-marinha-economiadomar-activity-7116117304152629248-elv6?utm_source=share&utm_medium=member_android
Precisamos (a MB) dessas imagens materializadas para hoje e nem me importo se fossem na Inglaterra.
Uma Niterói de volta para o futuro: Volcano 127 no lugar do Mk8, Sovraponte 76 no lugar dos Seacat, VLS elevado (2) para 16 células (míssil a escolher) na popa, TRS-4D no lugar do AWS-2, 8 mansup, Sea Snake no lugar do Boroc e por aí vai…
Servi na F43(liberal). Nunca vou esquecer a primeira vez que a vi. Chegamos em uma tarde quente vindos do prédio da força de fragatas ( na base naval) era janeiro de 1988. Ela estava no dique seco, no arsenal de Marinha, ilha das cobras. Estava passando por uma manutenção geral, toda desmontada. Muito trabalho duro . Depois fomos para o mar fazer testes de máquinas e alinhamento de armamentos. A tripulação foi inspecionada por uma equipe e fomos aprovados. Eu era da divisão Oscar 1. Operações. O cheop(chefe de operações) era o então capitão de corveta Gamboa). Empurramos muita água(… Read more »
Obrigado Jacques. Eu tive oportunidade de visitar a Liberal no AMRJ durante um congresso na EN, enquanto ela terminava o ModFrag. O Cmte. da época havia nos ciceroneado durante uma visita ao A-12, e quando mencionou que era o Cmte. da Liberal, mostramos interesse e ele nos levou até ela. Foi uma visita e tanto. Os navios da Classe Niterói realmente estão entre os mais belos dos navios modernos. Obrigado à você e seus colegas. Bravo Zulu!
Só algumas dúvidas, o Brasil não comprou essas fragatas com transferência de tecnologia? E fez alguma depois de pagar pelo aprendizado? Ou essa de transferência de tecnologia é só pra encher o bolso de políticos, e pode-se esperar o mesmo com as corvetas, submarinos e gripens?
As duas últimas fragatas a Independência e a União foram construídos no Arsenal de marinha do Rio de Janeiro.
O aprendizado perdeu-se por falta de continuidade. Evolução de navios tem fatores limitantes…veja as opções de hoje como mísseis antiaéreos dispostos em silos, guerra eletrônica, materiais utilizados na construção (hoje utilizam mais aços leves e menos alumínio), furtividade dos cascos, economia dos motores diesel…muita coisa vai avançando como cooperação e compartilhamento com outros meios aéreos e terrestres…fatores que obrigam as Marinhas e os estaleiros a investirem em pesquisa e desenvolvimento. Ainda tem custos locais, câmbio, preço das armas em tempos de guerra. Transferência de tecnologia é um tema muito debatido aqui. Nas Tamandarés optaram por fazer nas plataformas de combate… Read more »
Fabiano, Você está fazendo uma análise anacrônica (não é palavrão nem ofensa isso, é comum muita gente analisar o passado com a cabeça do presente). Nem se usava exatamente esse termo (transferência de tecnologia) em 1970, quando se assinou o contrato. Era do interesse do Brasil voltar a construir navios de guerra no Arsenal, tanto que no fim dos anos 60 começou uma retomada com navios patrulha costeiros e fluviais. O conhecimento obtido com a classe Niterói foi um processo e uma necessidade, vinculado à construção de duas delas no Brasil, pois o estaleiro britânico não podia ficar tanto tempo… Read more »
Mas a pergunta continua: porquê parou por aí, 2 apenas no AMRJ? Porquê se inventou as Inhaúmas, Niteróis de bolso, classe com 4 endógenas exatamente ao contrário da anterior (4 exógenas +2 endógenas)? E se não era ToT, o quê era? Bom, essa estória está mal contada. O Brasil tinha o financiamento estrangeiro pra adquirir 6 fragatas, conforme o plano dos graúdos de se afastar da dependência de meios de segunda mão da America por se aproximar das ‘democracias européias’. A Vosper/Thornycroft ganhou mas não queria fazer mais de quatro navios pra um cliente. Dividiu-se as opiniões dos militares brasileiros:… Read more »
“Quanto teriam custado as produzidas aqui? O custo delas entrou no financiamento internacional em moeda britânica? ” O financiamento cobriu todas as 6. “porquê parou por aí, 2 apenas no AMRJ? ” Porque a decisão do final da década de 1970 foi continuar o reequipamento com navios menores, as corvetas (que na época também diziam que estavam mais para fragatas leves) classe Inhaúma. Já no início da década de 1980 havia um planejamento para mais duas fragatas, que seriam desenvolvimentos da classe Niterói, especializadas em defesa aérea. Mas o governo só financiou as 4 Inhaúmas, não houve dinheiro para novos… Read more »
E os ingleses descobriram que o estaleiro havia superfaturado em 500 mil libras os custos. Avisaram os brasileiros. Estes (os responsáveis, digo), proverbialmente tão bonzinhos, deixaram pra lá. É que o dinheiro (a dívida, digo) não era deles, fizeram festa…
E o que isso tem a ver com o que eu lhe respondi?
Percebo que você tem muitas perguntas a respeito da classe Niterói, o que é ótimo. É a partir do conhecimento de quem pesquisou antes que se parte para novas pesquisas e se aprofunda o conhecimento.
Um pesquisador com bastante experiência em temas do tipo é o João Roberto Martins Filho. Você pode partir do que ele escreveu sobre a relação da MB com a Vosper e o governo britânico, ir aos arquivos que ele pesquisou e avançar mais ainda nesse conhecimento.
Pode partir daqui, por exemplo:
https://seer.ufrgs.br/austral/article/download/56851/35244
Já li, obrigado, Nunão. Suponho mesmo que você saiba que eu li justamente pelo teor do meu comentário em que cito quase textualmente o arrazoado de Martins Filho mas me abstive de dar fonte. Talvez um erro meu em desprezar o decoro intelectual. De toda forma não tenho gabarito de ‘rigueur’ nem vontade pra isso, mas apenas pra partilhar algumas inquietações advindas das leituras e pras quais não tenho muita esperança de resposta cabal (o tempo tem o condão de tornar assunto encerrado em mera curiosidade neutra e sem consequência justamente pela impossibilidade de reconstituir o processo sem resultar em… Read more »
A primeira vez que avistei essas fragatas na atracadas na base naval na ilha do mocanque
Fiquei abismado pensando que ia embarcar numa dessas, mas valeu acabei indo destacado para o bruxo contradorpedeiro Mariz e Barros,mas valeu.
Valeu 1986.
Bons tempos quando o Brasil comprava os navios por encomenda….Hoje estamos tentando fazer 1 (um) navio….suado!!!!! O Brasil deveria comprar e modernizar pois temos tecnologia para isso!. QQ falta de recurso o CORTE é certeiro!
Ah, mas vai dar tudo certo: capitalizou, esquemou e alugou. A MB e sua estatal dando chapéu no contribuinte, que vai pagar duas vezes. Admirável.
Não acende o pavio..l
História muito legal. Meu pai foi um dos militares da Marinha do Brasil que foi comissionar a Fragata Liberal (F-43) em 1978. Essas fragatas tem história!
Se o que aconteceu deu-se por preço dos navios como fator limitante à qualquer continuidade, isso poderia estar acontecendo com as Tamandarés?
Por que?
Como dizia Abelardo Barbosa…quem quer abacaxi?
Abacaxi não com relação à configuração e à construção. Abacaxi porque o problema de orçamento curto gera uma solução que não se engata…navio ideal tem valor elevado e isso impede a continuidade que cobra preço dobrado junto com a obsolescência.
Tivéssemos continuidade ou tentado seguir com uma Niterói mais adequada depois de mostrar outra configuração mais capaz e mais onerosa…aonde os Almirantes colocariam o ego?
Esteves provoca: ele sabe que o esquema de financiamento das Tamandaré incluiu além da capitalização total da aquisição cobrar aluguel pelos navios que serão propriedade de uma estatal. O segredo é a cobrança vir sob rubricas diferentes na esperança que o contribuinte desatento não perceba que está levando balão.
É um jeito de garantir receitas para uma estatal que dizem ser não dependente do Tesouro.
Até o Comandante choca-se.
Esteves, A classe Tamandaré foi pensada para custos menores de aquisição e de operação. Basta ver a configuração de sua propulsão, entre outros fatores. Os comentários estão entrando num modo viagem na maionese, fazendo análise rasteira do passado. História nunca se repete, apesar da frase clichê. Os contextos são sempre diferentes. Isso não impede (muito pelo contrário) de se aprender com erros e acertos do passado, mas ficar nessa coisa de “a história vai se repetir” é balela. Análise de fatos passados não é algo tão simplório assim. Sobre o que você comenta, do preço como fator limitante para a… Read more »
As Tamandarés estão custando o valor do contrato mais as atualizações previstas. Estamos construindo a primeira. Quanto custarão as 4 Tamandarés será respondido após a última. Isso não é análise rasteira. É o contrato acima das capacidades financeiras da MB que ocorreu na assinatura e à partir do agora (em construção) feito de uma capitalização tipo leasing. Você afirmou lá atrás que se der certo pode ser repetido. Uma estatal assume os custos da construção. A MB pagará pelo uso. Existindo sucessivas capitalizações, bora fazer navios. Não foi somente a crise do petróleo. Foi o dólar, o aço, juros, a… Read more »
“Somente um breque. Quando foi que esse país entrou em guerra para desejar 30 fragatas em guerra anti-submarino como principal função?” Segunda Guerra Mundial. Tão próxima dos anos 60 quanto o 11 de setembro de 2001 e a crise econômica de 2008, para citar só dois exemplos, são eventos próximos dos dias de hoje. As lições sobre as vulnerabilidades mostradas pela Marinha naquele conflito (que ainda assim adaptou uma dúzia de navios existentes, vários deles recem-construídos, e recebeu duas dúzias de navios americanos para realizar as escoltas dos nossos comboios) foram tomadas como base para analisar a ameaça submarina representada… Read more »
A URSS foi aliada. Deixou de ser na Guerra Fria. A motivação histórica para planejarmos 30 Niteróis veio disso e de um modelo de Potência repetido durante o Pré-sal. Nem um nem outro transformaram a realidade.
Lidamos com o gigantismo desejado nos anos 1960/70.
PAEMB, PEAMB, Livro Branco…esses pensamentos recentes vieram da nossa insistência em construir um país antes de existir uma nação e aí…o que vivemos hoje não é nem lá nem cá dependentes das gentilezas das capitalizações.
https://www.senado.gov.br/comissoes/cre/ap/AP20111107_Luiz_Mendonca.pdf
Viagem? Estávamos às portas de uma guerra nos anos 1970?
“Estávamos às portas de uma guerra nos anos 1970?” Esteves, A Guerra Fria chegou muito perto de descambar para guerra quente em pelo menos três ocasiões, 1962, 1968 e 1983. Nos anos 70 também não faltaram tensões e guerras no Oriente Médio que poderiam escalar se as potências deixassem a cautela de lado, e as próprias crises do petróleo têm a ver com elas. A avaliação sobre as chances de haver um conflito entre o bloco Ocidental e os Soviéticos não estava errada e era preciso estar minimamente preparado para as ameaças disso para o Brasil. Acho curioso como se… Read more »
Eu não estou negando a Guerra Fria. Eu não nego a eminência. Mas a guerra não aconteceu. Distanciar-se dos fatos históricos dos anos 1960/70 e 80 é tolice. O mundo rachou na Alemanha e por pouco não precipitou-se em outra guerra por Cuba mais adiante. Mas não aconteceu. O planejamento para contarmos com a Força que o Galante brilhantemente recorda foi feito à partir de ameaças externas e oportunidades internas como construir um país Potência emergindo da Guerra Fria, aproveitando a aliança do tratado com os norte-americanos rompido em 1977, dominando a arrecadação e o Tesouro, lembrando que o caixa… Read more »
https://www.naval.com.br/blog/2015/03/16/mb-na-guerra-fria-submarino-sovietico-na-unitas-xxi/
https://www.naval.com.br/blog/2012/07/03/mb-na-guerra-fria-submarino-russo-na-unitas-xxiv/
https://www.naval.com.br/blog/2016/03/25/marinha-do-brasil-durante-a-guerra-fria-1947-1991/
Grato.
Esse tema, a contrução nacional, vem desde os anos 30, ao menos. Deu com os burros n’água por motivo de força maior, mas foi brilhante enquanto existiu. Restrospectivamente, estávamos melhores quando estávamos piores.
Preciso pesquisar sobre isso.
Resumidamente havia a esperança de formar uma nação que não existia no período colonial, extrativa e de degredo, escravista, brutal, e que ainda se manteve um desastre após a Independência, a Abolição e a Proclamação da República. No século XX se tentou, à esquerda e à direita tornar a nação periférica, meia boca, dual (mistura de moderno e passado, civilização e barbárie), num lugar melhor. As artes e ciências efetuaram e registraram os esforços. Mas o primeiro mundo, consolado na sua autoimagem civilizada e progressista, não quis saber da nossa matéria/problema e continuou girando, e girou pra pior: IGM, Fordismo,… Read more »
Eu…eu…sempre vivi com a informação que a segunda guerra acabou em 1945.
A Guerra Fria abriu polaridade seccionando o mundo entre Leste e Oeste. Diferente da segunda guerra que pra variar começou na Europa e, Teve, pra variar, entre outros motivos disputas fronteiriças.
Hoje começou outra em Gaza.
“Eu…eu…sempre vivi com a informação que a segunda guerra acabou em 1945.”
Noooooooossssssa!!!!!
E por acaso eu escrevi algo diferente disso?
Você como grande historiador e comunicador deveria ir buscar assunto com o Temer. O golpe começou lá…há o que contar.
Bota conspiração nessas tuas histórias.
Mudando de assunto, né?
Esteves, eu pesquiso o que eu bem entender.
Já lhe incentivei várias vezes a pesquisar o que você tem curiosidade, mas pesquisar direito, não de qualquer jeito.
Teoria da conspiração é muito fácil, qualquer Zé Ruela consegue inventar meia dúzia por dia. Você é capaz de muito mais do que isso, não se subestime.
Estou procurando…
Procurando o Temer? Até onde me lembro, ele mora num bairro nobre de São Paulo. Sei que por algum tempo, depois de deixar a presidência, ele teve que morar na superintendência da PF no Rio. E por algum tempo morou, também a contragosto, num quartel da região da Luz, em São Paulo. Eu testemunhei do lado de fora (felizmente do lado de fora…) quando ele deixou esse último endereço provisório que mencionei e voltou pra casa dele no bairro nobre. Para montar campana perto da casa dele eu não sei se tem algum atrativo próximo. Mas no caso do endereço… Read more »
Prefiro a esfiha.
Rua dom Antônio de Melo, quase no meio do quarteirão. É uma rua de um quarteirão só, não tem como errar.
https://www.effendi.com.br/
Levaram o Esteves em Santana. Forno à carvão muito antigo…acho que era uma padaria. Ótima. Lembro do Paco no Itaim.
Uma vez embalei-me na Victoria…salvo pelo cartão de crédito.
Assim que a Lulu recuperar-se da castração vou nessa da Antônio de Melo.
Grato.
“Levaram o Esteves em Santana. Forno à carvão muito antigo”
Se está falando de de outra esfiharia, deve ter sido o Garabed. São armênios também e parentes do pessoal do Effendi.
Eu conheci um armênio. Por incrível, era sapateiro. Não sei porque armênios tem essa ligação com sapatos.
Aqui tem refugiados sírios. Fazem esfiha. Pela esfiha que fazem digo que parecem não saber fazer esfiha.
Ta rolando vídeos no TikTok juntando tudo…da Armênia ao Deserto do Sinai.
Tinha o Jaber. Ainda tem?
Vamos encerrar esse offtopic gastronômico, por favor.
Se os sírios que estão aí em Sorocaba não fazem boas esfihas, pode ser um caso pontual. Aqui em São Paulo tem diversos que fazem excelentes esfihas, e há algum tempo me surpreendi com uma casa do tipo (porém mais especializada em Shawarma) no centro de São Caetano do Sul.
É longe. Mas se o Shawarma é bom…
O que recordo de SCS…era uma cidade rica.
ManTeve?
Sim. Sao Caetano continua ótima. Acho que todo o ABC melhorou. O interior melhorou mais.
A classe Niterói fez história na marinha do Brasil e quando forem substituídas pela classe Tamandaré ambas tem que virar museu em diferentes partes do Brasil. A fragata Niterói deveria ter o casco restaurado e ir para o acervo.
Não da mais !!!
Boa noite;
A esse altura o casco que já foi vendido pro ferro velho já deve tar toda desmantelada.
Lamentável !!!
A F-44 Independência ou a F-45 União é que podia virar museu já que foram feitas no Arsenal da Marinha.
A questão é: Quem vai cuidar do navio? tem demanda pra isso? A Marinhas ou o Estado se importa com a historia da Marinha?
Os meios para fazer as 7 virarem museu tem, é só o Estado/FA parar de enrolar e fazer
Eu não sei de onde vem esse apego. As Niterói vêm de uma época que como expliquei ao Nunão, desejávamos. A psiquiatra ainda existe para atender à solução dos desejos. A terapia cuida das vontades. Lembro da Vanuza cantando Veemmmm. Isso é saudoso? Qual foi o papel que as Niterói cumpriram? Missões no Líbano. Guerra nenhuma. Testadas nunca foram. Superfaturadas, não fomos buscar o saldo. Aprendizado não serviram. Realmente são navios bonitos como centenas de outros pelo mundo afora. Vamos guardar todos no acervo do Dalton? Museu pra que? O que há para ensinar com esses navios? Tem história? Não… Read more »
“Qual foi o papel que as Niterói cumpriram? Missões no Líbano. Guerra nenhuma. ”
Que bom, né?
Como elas, dezenas de outras fragatas pelo mundo afora, concebidas durante a Guerra Fria e para os desafios de suas épocas, também não participaram de guerra nenhuma.
Como disse o Alex…toda faca tem dois lados.
Esteves, acesse as páginas do NGB para conhecer o histórico operacional das fragatas:
https://www.naval.com.br/ngb/N/N009/N009.htm
https://www.naval.com.br/ngb/D/D003/D003.htm
https://www.naval.com.br/ngb/C/C101/C101.htm
https://www.naval.com.br/ngb/L/L026/L026.htm
https://www.naval.com.br/ngb/I/I027/I027.htm
https://www.naval.com.br/ngb/U/U010/U010.htm
Galante,
Obrigado, novamente. Eu tenho inveja de vocês que serviram. Coragem e perseverança. Eu não pretendo sombrear o esforço de todos os brasileiros metidos no meio militar. Parabéns.
Mas admitir que o Brasil teria algum sucesso em uma guerra por conta de navios mandados fazer fora ou pelo recebimento de sobras dos norte-americanos, fez parte de um sonho que primeiro construiu uma ameaça que não existiu exceto, talvez, nos livros.
Sonho ou pesadelo, enquanto o recurso público foi dominado pelos militares houveram navios. Hoje, a preocupação é quanto vamos gastar com o diesel das Tamandarés.
Culpa dos historiadores.
Concordo parcialmente, Esteves. Nostalgia mata porque faz olhar pra trás e virar sal. Não adianta por uma pitada de sal no assunto: já tem toneladas de sal e muita bile. Só a graça redime e traz vida nova. Mais Dante…
Eu jogo é pimenta mas a turma bebe muita água.
https://tenor.com/pt-BR/view/palpatine-do-it-star-wars-dark-side-gif-5599869
Por incrível que pareça, a Classe Niterói foi um grande fator contribuinte para o desenvolvimento e até mesmo difusão do uso de computadores no Brasil.
Sem dúvida.
Vou parar de ler o que vocês escrevem. É muita coisa que aparece depois de outra coisa…não acaba!
https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/17149/Marco%20Vieira-dissert.pdf;jsessionid=135BB83959FAEE7755DBAB1F3130A388?sequence=1
Modo nostálgico ligado. A primeira vez que vi uma classe Niterói foi no informativo No Mar, uma jornal institucional que um vizinho (que mais tarde – já em idade de alistamento – descobri que pertencia ao Comanf) passou a levar para mim toda vez que saía um número novo. Por causa desse vizinho eu tinha muitos números desse informativo. Lembro que meu irmão precisou fazer uma pesquisa escolar e, na época, negociei com ele a permissão para mexer na coleção de revistas em quadrinhos dele (inclusive as do Zéfiro) em troca dele picotar algumas No Mar para usar as imagens… Read more »
O estaleiro inglês que as construiu, a Vosper, ainda existe?
Acho que sim. Parece que agora é da BAE.
https://www.baesystems.com/en/heritage/vosper-thorneycroft
Ótimo link.
A resposta sobre as instalações específicas (em Woolston) da Vosper onde foram construídas as 4 primeiras fragatas classe Niterói está nesse trecho:
“The Woolston Yard was sadly closed in 2004 whilst Portchester was later sold to Trafalgar Wharf Ltd and still accommodates a wide variety of marine activities.”
“O Estaleiro de Portchester foi amplamente modernizado sob um esquema de desenvolvimento de £6 milhões, tornando-o um dos estaleiros mais modernos do país para a construção de navios de até cerca de 800 toneladas. Esses pátios de Portsmouth se especializam na construção de grandes barcos de patrulha e corvetas rápidos, bem como na conclusão de cascos de plástico reforçados com vidro, moldados em outros lugares antes da conclusão como embarcações de patrulha.”
E por que entregamos o contrato a um estaleiro com esse nível de capacitação?
As fragatas foram construídas na unidade de Woolston…
Pesquise um pouco mais sobre o histórico da Vosper, suas associações e capacitações ao longo do tempo.
Sem pressa, Esteves.
Woolston…Thornycroft!
A Istivis Gems orgulhosamente apresenta…mais um grande sucesso do PN. O Comandante e os russos — Comandante, comandante, comandannnnte! — Sim. Já abro…sussurrando-se por perder o momento de ver Jane Fonda na Playboy. — Que coisa, já vou…não deu tempo de virar a página. — O que foi? O que é tão urgente? — Comandante, o russo! — Russo? Finalmente. Alerta, alerta. — Quero o contato. Chama o operador. É dos grandes? — Comandante, não. — Pequeno não quero. Qual a classe? É atômico? — Comandante, não! — Mas que tormento. Todos os Comandantes aguardam por esse momento. Enfrentar um… Read more »
Istivis no modo ironic full🤣
Bom dia old friend
Chuvas de bençãos para você e para todos os Burgos.
Excelente fotos! Parabéns a todos os envolvido neste belo trabalho!!!
Sgtº Moreno
Alguém com história de quase combate para contar? Alguém participou de quase engajamentos? Alguém sabe dizer se o navio manobrava rápido? Alguém sabe informar se o navio atirava certo? Alguém?
Ou essa Classe Niterói com essa superestrutura/ponte e essa caixa de fumaça, ambas grandes demais, só deixaram viúvos saudosistas?
Se o navio Tivesse sido engajado…ele sobreviveria? Realmente teria sido eficaz contra submarinos russos?
Alguém atesta se essa classe prestou?
“Alguém com história de quase combate para contar? Alguém participou de quase engajamentos? Alguém sabe dizer se o navio manobrava rápido? Alguém sabe informar se o navio atirava certo? Alguém? Ou essa Classe Niterói com essa superestrutura/ponte e essa caixa de fumaça, ambas grandes demais, só deixaram viúvos saudosistas?” Esteves, uma dica para obter respostas que se prestem a alguma coisa: Perguntas razoavelmente objetivas semelhantes às do primeiro parágrafo podem trazer respostas úteis para alguma coisa. Já o segundo parágrafo apenas trai uma possível visão pré-concebida de quem faz as perguntas e trai, também, aquilo que você provavelmente quer provar… Read more »
Esteves tem curiosidade sobre todo esse contentamento que nasceu em Woolston (relatos expressivos sobre a qualidade da construção e o empenho para atender as exigências da MB estão registrados) e alongou-se aqui, incluindo as matérias jornalísticas que o Galante reviveu.
É um navio de guerra. Pra guerra anti-submarino. Como era a rotina nos navios? Chegamos a uma pré tensão?
Esteves foi ao terapeuta. Preciso tratar essa caçoada. Tratar sem extirpar.
“visão pré-concebida de quem faz as perguntas e trai, também, aquilo que você provavelmente quer provar a qualquer custo, dados seus comentários aqui mesmo sobre os navios.” Eu não tenho nenhuma tecnicidade para tentar provar nada sobre navios. Quanto as Niterói ainda, compadecido por serem projeto dos anos 1970, tenho dúvidas sobre a proporção da caixa de fumaça (precisava ser tão grande?) e essa ponte que parece carente de visibilidade. “Isso só vai servir para inibir eventuais respostas, ou mesmo gerar respostas defensivas ou atacando suas ideias pré-concebidas.” Esteves não foi e não é preconcebido. Esteves Combat! preconceitos todo dia.… Read more »
Esteves, Apenas alertei para seu engano no método. Aceite se quiser. Minha intenção é contribuir com alguém visivelmente curioso e interessado no assunto. Fazer perguntas da forma errada dificilmente vai levar a respostas úteis. Seu segundo parágrafo (aceite ou não) denota ideia pré-concebida. Sobre chaminé, essa era a solução típica e necessária para navios com turbinas aeroderivadas da época, devido ao diâmetro das tubulações. Diversos navios contemporâneos com turbinas aeroderivadas tinham chaminés tão volumosas quanto ou ainda maiores: Mais recentemente, os projetos buscam dividir em mais de uma chaminé ou mesmo abolir a chaminé. Quanto ao passadiço, de onde tirou… Read more »
Respondeu. Doeu? Acontece que você antecipa-se em razão de motivos que desnecessários são comentar. Você é profundo conhecedor e isso também inibe respostas. Ou sabem que você irá responder; calando-se, retraindo-se e, temendo por julgamentos e ironias ficam amoitados. Por que turbinas aeroderivadas requeriam tubulações e caixas de fumaça de dimensões maiores? Na história da Thornycroft explicam que foram especialistas na construção de tubulações desde o tempo dos navios vapor. Pensei na pressão…pensei no exagero na/da construção para aumentar o peso da superestrutura. Eu aprendo com você, aprendo com o site, aprendo com os comentários. Esteves comportamento é Esteves abusado.… Read more »
Esteves, sem tempo pra tantas perguntas.
Boa sorte em pesquisar ou pra encontrar quem esteja a fim de te responder.
Pois é. Uma das minhas fontes de pesquisa é aqui. Mas você poderia dar oportunidade a outros. Vai que tem outro Nunão escondido.
Boa semana.
Estou sempre dando oportunidades aos outros participarem e responderem. É exatamente para isso que comento aqui, pra elevar o nível do debate. Boa semana pra você também.
Da uma passadinha no Forte.
Ta triste lá.
Viajei na União em 1987 destacado, quando ela ainda era “nova” e depois na Independência também destacado em 2004.
Como foi a vida à bordo?
Havia espaço? Comida boa? A habitabilidade era condizente? Rolava estresse? A tripulação esperava por uma guerra? Os submarinos russos metiam medo? Os Comandantes eram capazes? Os exercícios foram frequentes?
https://www.usni.org/magazines/proceedings/1981/march/brazilian-mk-10-frigates
Grato.
É bom saber que existem pessoas que não ficam magoadas em responder e ajudar um comentarista amigo…postando fontes com respostas às dúvidas que podem representar a incerteza de muitos.
Porque a moda agora é ter cuidado com as perguntas.
Mestre Estevez, como pode ver no link e antes de mais nada, correlacionar outros desenvolvimentos, pois o projeto MK-10 das niterois adquirido pelo Brasil, é uma evolução da Type 21. A MK-10 niteroi é 25 metros maior que as Type 21 empregadas pelos britanicos nas malvinas. O que se pode fazer é guardar em memória, citações entre um e outro. A primeira é que a MK-10 é relatada a sua época, como a Porche dos mares…..não grande, mas muito moderna, extremamente agil e coerente com os projetos da Vosper MK-5, Mk-7 e outros, que buscavam um navio bem equacionado e… Read more »
https://www.ambuscade.org.uk/AmbFalk1-1.htm
Ficha de serviço da Ambuscade nas falklands…deu tiro pacas….
https://www.ambuscade.org.uk/Amb_fl_diary.htm
Grato.
Foram 7 destes navios Type 21, primos cerca de 600 ton menores que a classe Niteroi….07 delas participaram da guerra….
O total foi de 8 navios, provavelmente, você digitou 7 ao invés de 8 dos quais, corretamente, 7 participaram “da guerra”.
Veja aqui o artigo em PDF:
https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/10/258844956-Pesce-Eduardo-Italo-1981-107-3-937-pdf.pdf
Grato.
Deus abençoe todos vocês.
Pena que o texto foi reconstituído por OCR (Optical Character Recognition) estando truncado e sem a prometida referência ao link pdf do original. O comentário do Galante mais abaixo traz o link pro pdf do texto na página da Proceedings. Excelente, senhores. Obrigado.
Ainda um navio belíssimo!
Lindas!