Primeiro exercício do submarino Riachuelo com a ForMinVar
O 2º Distrito Naval divulgou nota sobre o primeiro exercício realizado entre navios da ForMinVar (Força de Minagem e Varredura) e o submarino Riachuelo (S40). Segundo a nota, os navios-varredores (NV) Atalaia e Araçatuba operaram no dia 5 de outubro com o Riachuelo (na foto acima, em caráter meramente ilustrativo) nas proximidades da cidade de Salvador (BA).
Os dois navios da ForMinVar realizaram a varredura do canal de acesso ao porto da cidade, demarcação do canal varrido e guiagem do submarino (foto abaixo, divulgada pelo 2º DN). O objetivo do exercício foi garantir um canal de águas seguras nesta ocasião que foi, ainda segundo a nota, a primeira visita a um porto diferente da Base de Submarinos da Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), sede da Força de Submarinos.
O 2º DN também destacou que este exercício de contramedidas de minagem “reforça a importância da realização deste tipo de operação por ocasião da entrada e saída de porto dos submarinos, em especial dos futuros submarinos de propulsão nuclear, além de contribuir para a crescente e necessária integração da Força de Minagem e Varredura com a Força de Submarinos.”
Visitação do público ao Riachuelo e à fragata Constituição no porto de Salvador
Em outra nota divulgada em seu site, o 2º DN informou que tanto o submarino Riachuelo quanto a fragata Constituição (F42) atracaram no final de semana de 6 a 8 de outubro. Na sexta (6) e no sábado (7), o submarino recebeu a visita de autoridades estaduais e municipais, membros da Sociedade Amigos da Marinha e escoteiros do mar.
Já no domingo (8) houve visitação pública entre 9h e 16h. Um total de 2 mil pessoas que visitaram a fragata puderam entrar no navio. Quanto ao Riachuelo, os visitantes tiveram que se contentar em ver o submarino a partir do cais. A Constituição também esteve aberta à visitação em Salvador no dia 24 de setembro, quando participou da Operação “Tropicalex”.
Sem chance de ter visitação ao Riachuelo, bons tempos dos Guppy e Oberon, bons tempos…
Tive a oportunidade de visitar um Oberon eu acho, aqui em recife, veio junto com o minas gerais e vários outros navios, foi uma festam uma das melhores tardes da minha infância.
A MB precisa urgentemente renovar a força de varredura…E a Suécia tem interesse no assunto!
Alguem sabe a “quantas anda” aquela conversa de que a MB queria aumentar o n° de Riachuelos, que tinha rolado numa matéria no PN a algum tempo atrás?
Olá Wilber. Creio que não tem nada decidido. Eu acredito que ficará em 4 Scorpenes
Vemos nesta reportagem os dois maiores extremos de capacidade da nossa MB: a moderninada dos S-BR Riachuelos, e a antiguidada dos MMV Aratu. Sobre esta segunda capacidade é importantissimo que se façam algums apontamentos. 1 – A antiguidade das embarcações urge que sejam substituidas. Existem possibilidades? Sim: a SAAB ja demonstrou grande interesse em modernizar essa área na Marinha, mas também teriamos possibilidade de adquirir meios da empresa Naval Group (adaptado do modelo que está sendo desenvolvido para as marinhas Belga e Holandesa); existe também a possibilidade do projeto LogSub, baseado nos navios caça-minas e multimissão da Abeking & Rasmussen;… Read more »
A MB está estudando a adaptação do NPa 500 BR para a função de navio-mãe de sistemas de contramedidas de minagem:
https://www.portosenavios.com.br/noticias/especial-navalshore/fortalecer-producao-nacional-e-premissa-de-projetos-da-mb-diz-diretor
A ideia é boa. Só falta la plata.
Tudo lindo e maravilhoso, mas sabendo das limitações orçamentárias, como leigo, me parece importante focar em meios para os problemas reais da nação: salvamento em alto mar e proteção da área costeira contra pesca ilegal e demais ações que ameacem a riqueza das nossas área de legislação.
Neste contexto, gastar dinheiro com minas e etc., me parece, brincar de jogos de guerra.
Jogos de guerra. Pois bem… . A MB coloca o seu SSN na água e parte para realizar os testes de aceitação. Neste evento, uma nação emprega UUVs dentro de nosso mar territorial com a missão de gravar o padrão sonoro do SSN. . Minas navais tendem a evoluir para algo extremamente sofisticado e inteligente, com o advento das tecnologias de meios autônomos. Um dispositivo em forma de AUV poderá ser empregado como uma mina naval no futuro, sendo alimentado com o padrão sonoro do SSN e implantado no canal de saída para o mar em Itaguaí. (Já existe sistema… Read more »
Ótima analise. Temos o exemplo da base de Alcântara e as FAs tem que tirar lições desse “acidente “
Excelente Bardini. Fica apenas uma dúvida, quais países (além dos EUA) teriam meios pra infringir esse dano a MB?
O governo Brasileiro deveria abrir os olhos quanto a isso. com a construção do SSN estamos entrando em uma área sensível, onde de fato não seremos tão bem vindos assim.
O fato de estarmos em uma área permissiva, onde não ha potências beligerantes faz com que não tenhamos meios capazes de nos defender de forma adequada. Nos resta apenas pequenos núcleos de excelência que em caso de ameaças, serão insuficientes para servir de dissuasão.
Nossos almirantes são um dos melhores exemplos da elite intelectual brasileira, creem fortemente que “somos abençoados por Deus e bonitos por natureza”, portanto, não há o que se preocupar.
Não são os almirantes, são os políticos e a maior parte da sociedade civil que não entende porque investir tanto em Defesa!
Eu sou contra a venda de um submarino mesmo que obsoleto para Argentina
1 ele pode estar desatualizado mas seu tubos de torpedos estão operacionais
Além de servirem para treinamento dos novos subimarinistas também pous Argentina dar calote no Brasil.