Maquete das instalações do Reator Multipropósito Brasileiro, em Iperó

A AMAZUL – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. assinou, com a Fundação PATRIA, contrato para prestação de serviços de apoio técnico às contratações de obras no terreno onde será construído o Reator Multipropósito Brasileiro. O empreendimento, entre outras finalidades, deverá tornar o Brasil autossuficiente em insumos para a produção de radiofármacos, usados no diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer.

O contrato permitirá a execução de algumas metas previstas no convênio firmado em dezembro de 2022 entre a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Fundação PATRIA, no valor de R$ 172 milhões, destinados às obras do RMB. Essas metas se referem à elaboração do projeto detalhado de engenharia do Laboratório de Processamento de Radioisótopos e à execução de serviços de terraplenagem, de construção de ponte e de planos e programas ambientais no terreno, localizado em Iperó.

Os serviços a serem prestados pela AMAZUL abrangem a elaboração de especificações técnicas e termos de referência para a contratação de obras; análise de documentos técnicos e propostas das empresas licitantes; verificação dos documentos emitidos pelas empresas contratadas; prospecção de mercado, visando a identificar empresas com capacidade de realização do serviço; realização de atividades de campo essenciais, relacionadas aos programas ambientais até a contratação de empresa especializada; e elaboração de relatório anual consolidado das atividades dos programas ambientais, a ser encaminhado pela CNEN ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA).

No fim de 2021, a AMAZUL entregou o projeto detalhado do RMB, elaborado junto com a CNEN e a empresa argentina INVAP. Também em parceria com a CNEN, a empresa atua no terreno onde será construído o RMB executando programas e ações socioambientais necessárias ao licenciamento do empreendimento.

DIVULGAÇÃO: Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL

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Claudio Moreno

Parab pela iniciativa! Nossa Grande Nação precisa desesperadamente deixar de ser refém das grandes farmacêuticas internacionais. Para mim, que sou militar e da área da saúde, entendo que isso também é uma questão de soberania nacional. Recordemos da pandemia do Covid19 em que até máscaras comuns necessitamos importar! E até hoje fabricamos sob liderança da 3M as N95.

Sgt Moreno

Rogerio

A proposta do Reator Multiproposito Brasileiro já tem mais de 15 anos. Sempre tem notícia aqui e ali, um contrato aqui e ali, um pinga-pinga de dinheiro aqui e ali, mas a coisa não anda.

Claudio Moreno

Olá Rogério Eu compartilho sua frustração, mas alerto que nosso país luta sozinho para alcançar a autonomia neste assunto estratégico e muitos outros. Vale lembrar dois eventos relevantes e até certo ponto, relacionados: 1) Durante a IIWW a Gran Bretanha compartilhava os conhecimentos que tinha na ciência com os EUA e este por último entrava com os recursos. Por essa razão são expoentes em muitos campos. 2) Recentemente a França destruiu nosso programa VLS para que não fossemos concorrentes deles no lançamento de satélites. Não podemos provar claramente isso mas todos os caminhos levam à eles. Isso também acontece na… Read more »

Jadson S. Cabral

Ainda isso? Ainda vai detalhar o projeto? Eu achei que o prédio já estava contundido, ou que as obras estivessem ao menos avançadas

Claudio Moreno

Realmente, essa lentidão é inaceitável. Posso estar enganado mas sempre que as obras públicas licitadas ou não, se arrastam por anos, o orçamento vai pro brejo e a corrupção vem à tona!

Sgt Moreno

Mauro Cambuquira

Daqui há 2 anos, eles vão soltar uma nota explicativa, informando que o projeto ainda carece de estudos, mais que as instituições estão buscando meios para que o projeto seja acelerado, na velocidade 1 do “créo”, até soltarem nova nota explicativa mais moderna, não mais em papel e fixada no quadro, e sim pela Internet 3G.

Rogerio

Mesmo com a previsão de falta de radioisótopos para uso médico no mercado em função da idade dos reatores da Bélgica, Holanda e Canada, que já tiveram problemas graves pela idade em 2009, o negócio não sai, e nem vai sair.