Helicópteros SH-16 Seahawk atingem marca de 10 mil horas de voo
Incorporados em 2012, esses modernos helicópteros têm capacidade de atuar em voos noturnos
A marca de 10 mil horas de voo pelas aeronaves SH-16 “Seahawk” da Marinha do Brasil (MB) foi atingida na noite da última terça-feira (31), durante um voo de adestramento com Óculos de Visão Noturna em São Pedro da Aldeia (RJ). O 1° Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) é uma das referências no uso deste equipamento em voo e vem ampliando sua capacidade de operação com a aeronave, qualificando pilotos e operadores de sensores.
Desde a incorporação no dia do Aviador Naval, em 2012, o “Seahawk” vem sendo empregado em diversas missões, como explica o Comandante do EsqdHS-1, Capitão de Fragata Fabiano Dias. “Uma das características do ‘SH-16’ é a capacidade de ser empregado em diversos cenários, como guerras acima e abaixo d’água, missões de reconhecimento eletrônico, acompanhamento de contatos de interesse com o uso de seus diversos sensores e operações logísticas. Tudo isso aliado a sua considerável capacidade de permanência e autonomia, afirmou.
Ao atingir o marco de 10 mil horas voadas pelo “Seahawk”, o Esquadrão ‘HS-1’ totaliza mais de 1900 pousos a bordo de navios da Esquadra brasileira, dos quais, mais de 200 foram noturnos, realizados com Óculos de Visão Noturna. Dentre as missões executadas, foram realizados nove lançamentos de armamento real com o uso do míssil ar-superfície “Penguin”, dois torpedos “MK-46” com cabeça de exercício, além de lançamento de “chaff” e “flare” e do uso da metralhadora lateral “7,62 mm – MAG”.
“Além da capacidade operativa da aeronave, destaco seu protagonismo em relevantes episódios recentes, como o derramamento de óleo na costa do Brasil, em 2019, quando o ‘SH-16’ foi empregado, valendo-se da sua grande autonomia, para identificar focos de poluição na Amazônia Azul”, pontuou o Comandante do Esquadrão.
A aeronave também foi utilizada no apoio às vítimas das chuvas em Petrópolis e em Angra dos Reis, ambas no Rio de Janeiro, em 2022, e no Litoral Norte do estado de São Paulo, em 2023.
“O ‘Seahawk’ vem sendo empregado em diversos resgates no mar, apoiando acionamentos do Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar). Destaco o caso do navio pesqueiro ‘Beira Mar XXV’, na noite do dia 12 de agosto de 2016, quando três náufragos foram resgatados com vida”, relembrou.
O episódio citado pelo Comandante Fabiano Dias foi reconhecido internacionalmente com o prêmio USCG – Captain William J. Kossler, entregue pela AHS International (“American Helicopter Society International”), pela maior realização na aplicação prática ou operação de aeronaves de voo vertical, cujo valor tenha sido demonstrado em serviço real.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Não é toa que são chamados de “Guerreiros” 💪⚓️🇧🇷
Os helis da MB são um dos poucos meios realmente modernos que a Força possui, e que tem real valor de combate no momento.
Como sempre, o problema são o baixo n° deles…
Eles são helis de guerra, não os bambis que tem nas outras forças, foram feitos pra combate real.
Com esse míssil, vai longe.
“Foi feito para combate real”
Pois, os outros que podem levar mísseis exocet e o Marte blq 2E, com mais de 100km alcance e também torpedos, foram feitos para guerras de mentira???
Parabéns aos Seahawks e seus operadores. Tão fazendo bonito.
Outro nível, nem se compara com a Kombi voadora.
As Kombis voadoras são voltadas para outras tarefas.Não é uma aeronave de combate.
Porém existe a capacidade de equipá-los para lançar o míssil AM-39 Exocet…
A versão de ataque sim (esqueci a nomeclatura confusa que a MB usa pra essa versão).. equipada com Exocet e radar de busca de superfície.
O que a kombi faz que os BH/SH não fazem, além de custarem mais caros?
O míssil que a Kombi dispara é maior e possui um alcance maior também.
Alcance não é só maior, é muito maior, bem como os estragos que faz, depois também têm maior capacidade de carga e alcance.
Várias coisas.
Armas empregues, bem superiores, capacidade de carga e alcance superiores .
https://i.makeagif.com/media/5-12-2017/PMmiSV.mp4
https://www.youtube.com/watch?v=geVH_86-Fj4
https://makeagif.com/i/PMmiSV
Como ja tem dez anos, por acaso necessita de alguma atualização?
A marinha tem nesse esquadrão 6 unidades e nenhum deles pode operar a bordo dos 8 “escoltas” o que irá mudar com a introdução das “Tamandarés”. . Na US Navy um esquadrão de “MH-60R”, que ao contrário do Seahawk brasileiro tem um lançador de sonoboias, é constituído por 11 unidades e um esquadrão é designado para cada NAe, sendo que normalmente 4 seguem a bordo juntamente com alguns “MH-60S” de outro esquadrão enquanto os demais são repartidos entre os demais navios do grupo. O NAe também é responsável por uma manutenção de maior envergadura durante os vários meses de missão… Read more »
Interessante como deve ser complexa a logística desse trabalho de reparo/manutenção à bordo.
Sou da época do Sea King…